Capítulo 13
Bom dia, amores e amoras! Obrigada por tantas mensagens carinhosas que tenho recebido no Instagram.
A primeira coisa que pensei quando retomei a consciência é que eu estava cego, eu só enxergava com um olho, me sentia tonto e um peso incômodo sobre meu ombro.
Olhei para o lado e vi a vadia caída em uma poça de sangue, fiquei apavorado e tentei me levantar, mas descobri para minha infelicidade que Diana estava deitada com parte da cabeça em meu peito. Ela se levantou imediatamente e me ajudou a ficar em pé. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo.
E ela como se tivesse lendo a confusão em meu rosto disse que fez um curativo em meu olho, assim como havia colocado gelo em meu rosto, isso explicava a sensação gelada e dormente que comecei a sentir, cambaleei e Diana me amparou e foi quando meus olhos pararam em minha máscara que estava caída no chão. Me soltei dela com um gesto brusco, fazendo com que ela se assustasse.
Tentei cobrir meu rosto e me dei conta e quanto estúpida era aquela ação, sabe se lá quanto tempo eu passei desacordado, ela deveria ter decorado meu rosto por completo. Ela tentou se aproximar de mim e a empurrei com raiva, eu não queria que ela visse minha cicatriz, não deveria ter visto nunca!
— Saia de perto de mim! — Gritei.
Ela tentou se aproximar novamente, ela iniciou meu nome de forma carinhosa, mas eu me sentia de certa forma traído, invadido, desolado. Não pensei duas vezes para empurrá-la de novo.
— Cretino idiota! — Ela gritou.
Embora eu deveria me sentir abismado por vê-la pela primeira vez aumentando o tom, tudo que fiz foi berrar ainda mais,
— Você é cega? — Cuspi as palavras apontando para a cicatriz.
— Imbecil, prepotente! Você quer o que por essa cicatriz idiota? Uma medalha? Não falo mais com você até se desculpar!
Ela saiu marchando da sala e eu atrás, embora eu nem sabia exatamente por que estava indo ou mesmo o que estava fazendo, ela subiu as escadas correndo e por incrível que pareça bateu a porta do quarto dela na minha cara. Eu como fodão que sou fiquei do lado de fora olhando a porta fechada me sentindo um verdadeiro idiota. Me assustava mais que ela não se assustasse comigo do que qualquer coisa que viesse acontecer.
Tirei o curativo do olho, estava embaçada minha visão, mas sim eu continuava enxergando, cambaleei em direção ao banheiro e meu rosto estava deplorável, aquela vadia tinha conseguido me atingir de várias maneiras e no fim teria me matado se Diana não tivesse aparecido. Então me dei conta que a garota estava morta, e se eu estava desacordado a única pessoa que poderia tê-la matado foi Diana.
Voltei ao porão, e encontrei um taco de beisebol no chão cheio de sangue, não tive dúvidas que aquela foi a arma do crime. O que aconteceu com minha vida? Essa pergunta eu não conseguiria responder. Decidi tirar o lixo dali. Tudo que aconteceu me fez perder toda a vontade de montar o corpo ideal, ensaquei a desgraçada e toquei fogo atrás da casa. Diana tinha acabado com meu maior prazer, nem mesmo satisfação dela ter matado a garota eu conseguia sentir, minha única preocupação era como fazer a maluca a voltar a falar comigo. Pensei em colocar a máscara e tentar ir novamente ao seu quarto, mas isso seria extremamente estúpido. Sem máscara eu me sentia nu, desprotegido, vulnerável e o pior de tudo, como se ela pudesse entrar de mim, embora duvido que pela situação que estávamos vivendo isso já não tivesse acontecido.
O ódio e a mágoa que vi no rosto de Diana eu não pretendia ver nunca mais, pensei em fazer um bolo de chocolate para ela, afinal ela salvou minha vida, mesmo que eu quisesse matá-la por agora conhecer meu rosto.
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