Dá-me as rosas

Dá-me as rosas

No campo em que eu repousar

Solitária e tenebrosa

Eu vos peço para adornar

O meu jazigo com as rosas

As flores são formosas

Aos olhos de um poeta

Dentre todas são as rosas

A minha flor predileta

Se a afeiçoares aos versos inocentes

Que deixo escritos aqui

E quiseres ofertar-me um presente

Dá-me as rosas que pedi.

Agradeço-lhe com fervor

Desde já o meu obrigado

Se me levares esta flor

No dia dos finados.

Por Carolina Maria de Jesus. Poema retirado do seu livro Antologia Pessoal (Editora UFRJ, 1996)

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top