Essa Maria é esquisita de mais
Pov: Sabrina.
20:40h
A chuva caia sem parar lá fora. Estou deitada com uma coberta bem quentinha, pois é um dia frio.
Minha mãe foi dormir na casa da minha avó e eu vou passar essa noite sozinha.
Não estava esperando visitas mas a campanhia tocou. Levantei-me da cama e estou indo até a porta, então abri. São os meninos da pista de skate.
Eu: O que vocês vieram fazer aqui a essas horas?.
Bruno: Viemos ver como você está e também dormir aqui.
Eu: O que?.
Jonatas: Podemos entrar?.
Eu: Entra aí vai.
Leandro: Cadê sua mãe?.
Eu: Ela foi dormi na casa da minha avó.
Bruno: Melhor ainda.
Eu: Melhor nada, se minha mãe pegar vocês aqui já sabem.
Jonatas: Relaxa a gente vai embora amanhã cedo, antes dela chegar e não vai pegar nada.
Isso não vai dar certo. Tomare que eles consigam mesmo ir embora antes de ela chegar.
Eu: Tabom, mas não façam bagunça.
Jonatas: Vlw Sabri, sabia que você ia deixar.
Eu: É melhor do que dormir sozinha nessa casarona.
Bruno: Coloca casa grande nisso.
Pedro: É bem grande mesmo.
Eles subiram as escadas sem minha permissão e estou indo atrás.
Eu: Por acaso deixei vocês subir?.
Pedro: Sem cerimônias você é nossa amiga.
Ele acha que só porque sou amiga deles, eles podem fazer o que bem entenderem na minha casa, não é bem assim.
Jonatas: Olha que cama gostosa essa.
Jonatas se jogou na cama da minha mãe.
Eu: Levanta daí seu doido você tá bagunçando todo o lençol.
Jonatas: Tá eu levanto.
Eles estão indo até meu quarto.
Eu: Ei não entra no meu quarto.
Bruno: Nossa que quarto grande.
Jonatas: Você é bem bagunceira em.
Quem ele pensa que é para falar assim comigo.
Eu: Você deve ser bem mais organizado.
Pedro: Aonde a gente vai dormir?.
Eu: Na sala vou colocar uns caixões para vocês lá.
Jonatas: Amanhã cedo temos de sair antes que a mãe da Sabrina volte.
Muito arriscado eles dormirem aqui, espero que consigam vazar daqui a tempo. Não quero nem ver se minha mãe encontrar eles aqui.
Eles estam saindo do meu quarto e descendo as escadas, estou indo também. Chegamos de novo na sala e Jonatas foi o primeiro a sentar no sofá, tirou os sapatos e colocou o pé em uma mesa que temos no meio da sala.
Eu: Tira o pé daí Jonatas seu folgado.
Jonatas: Calma Sabri.
Eu: Calma nada, tá vendo ficou a marca dos seus dedos, agora você vai ter de limpar.
Jonatas: Eu não.
Eu: Você vai sim.
Peguei um pano e um pouco de veja e dei a ele para limpar. Ele não queria mas acabou limpando se ele sujou tem que limpar, aqui é assim.
Bruno: Pega um pouco de água para mim Sabrina?.
Eu: Vai lá você.
Bruno: Mas a casa é sua.
Eu: A casa é minha mas não sou sua escrava querido.
Tô vendo coisa, ele tá achando que aqui é a casa da mãe Joana a vá.
Pedro: Hoje você tá bem arrogante em Sabrina.
Eu: Estou naqueles dias, mas isso não é da sua conta.
Bruno: Perce-bi você sempre faz o que eu posso.
Eu: Faço é?. Vou parar de fazer a partir de agora.
Acho que eu acabo fazendo as coisas para ele porque confesso que tenho uma quedinha pelo Bruno, mas ele é muito folgado.
Ele foi em direção à cozinha para pegar um copo de água já que eu obviamente não vou.
Bruno: Ahh socorro tem uma aranha aqui.
Nunca vi homem com medo de aranha.
Jonatas: Ah não gente o Bruno tá virando florzinha.
Pedro: Essa é boa um macho com medo de aranha.
Eu: É só matar a aranha Bruno.
Jonatas: É mano larga de dar chilique feito moça haha.
Bruno: Você vai ver quem é moça.
Estamos indo até a cozinha aonde o Bruno está.
Eu: Sai de cima dessa cadeira Bruno.
Leandro: Você é homem ou é um projeto.
Bruno: Não tenho medo de aranha, só nojo delas.
Leandro: Desculpa mais esfarrapada essa.
Jonatas: Tá na cara que ele tem medinho.
Eu: Parem de enxer o menino gente.
Jonatas: Vai defender o seu amorzinho agora é.
Eu: Que coisa mais infantil isso Jonatas.
Bruno saiu de cima da cadeira e eu matei a aranha, ele pegou o copo de água e estamos voltando para sala. Vejo minha mãe sentada no sofá e tomei um baita susto.
Eu: Mãe, o que você tá fazendo aqui?.
Mãe: O que eles estão fazendo aqui?.
Eu: Você não ia dormir na casa da vó?.
Mãe: Sim, mas resolvi voltar.
Bruno: Nois só viemos visitar a Sabrina e já estávamos de saída.
Mãe: E o que são esses colchonetes no chão?.
Eu: Vou falar a verdade, eles iriam dormir aqui.
Mãe: Disse bem eles iriam, não vão mais, podem ir embora agora mesmo.
Eu: Não precisa ficar brava mãe.
Mãe: Claro que precisa, eu sai por meia hora e tavendo o que acontece.
Jonatas: Já estamos de saída.
Mãe: Já demorou muito.
Eu: Me desculpem meninos.
Mãe: Desculpem nada, vocês já sabem a porta de saída aonde fica podem ir.
Eu: Vou acompanhar vocês.
Estou indo até a saída com eles. Abri a porta e me despidi com um beijo na bochecha de cada um e depois voltei na sala.
Mãe: Bonito dona Sabrina.
Eu: Desculpa mãe.
Mãe: Uma moça com um monte de homens em casa.
Eu: Eles são meus amigos.
Mãe: Ouça bem, nunca mais eu quero presenciar isso de novo.
Eu: Não vai mais acontecer.
Mãe: Acho bom mesmo.
Estou indo direto ao meu quarto. Coloquei meu pijama e desliguei a luz, já estava pronta para dormir, mas minha mãe me interrompeu novamente entrando em meu quarto.
Mãe: Sabrina, amanhã você precisa acordar cedo.
Eu: Por que?.
Mãe: Vamos comprar um celular novo para você.
Eu: Ahh que boa notícia.
Apesar de minha mãe não ter gostado que os meninos estavam aqui e que iriam dormir aqui. Ela não desistiu de comprar um celular novo para mim e estou muito feliz.
Depois que ela me comunicou sobre isso saiu do quarto e então eu apaguei a luz me jogando na cama e acabei dormindo.
No outro dia
6:00h
Mãe: Bom dia Sabrina.
Ela abriu a janela e aquela luz forte do sol bateu em meus olhos.
Eu: Mas já?.
Mãe: Sim arrume-se e desça para o café da manhã.
Ela saiu do quarto.
Então levantei da cama. Hoje é sábado e estou muito contente que vou comprar um celular novo. Estou indo até o banheiro para fazer minhas higienesses matinais, após peguei o pente e comecei a pentear meus cabelos.
Voltei novamente ao quarto e estou pegando uma roupa. Vou usar uma saia branca, blusa vermelha sem detalhes e uma sandália rosa.
Desci as escadas e entrei na cozinha, sento-me em uma cadeira perto de minha mãe. Peguei um copo e coloquei um pouco de suco e fiz um pão com manteiga.
Mãe: Já pegou tudo?.
Eu: Peguei sim.
Mãe: Então vamos.
Estamos saindo de casa. Minha mãe apagou todas as luzes e saímos. Chegamos ao ponto de ônibus, pois infelizmente não temos carro.
Esperamos um pouco e o ônibus chegou. Entramos nele e estamos no caminho do centro aonde vamos comprar o celular.
Mãe: Vamos Sabrina. O nosso ponto é o próximo.
Descemos e entramos na loja que está em frente ao ponto de ônibus.
Atendente da loja: Posso ajudar em alguma coisa?.
Mãe: Estou procurando um celular digital da Samsung com um preço mais em conta?.
Atendente da loja: Temos o Galaxy j4, ele é muito bom.
Mãe: Quanto tá o valor dele?.
Atendente: O valor é 1.300.
Mãe: Vou levar esse mesmo.
Eu: Mas mãe eu queria um iPhone.
Mãe: Claro que não, é muito caro.
Que pena, mas espero que esse celular seja bom pelomenos.
Compramos o celular e estamos voltando. No caminho por conhecidencia encontrei meu pai no ônibus.
Pai: Filha que saudade.
Ele me deu um abraço.
Eu: Estou com muitas saudades também.
Pai: Sua mãe comprou um celular novo para você foi?.
Eu: Sim.
Pai: Te falei que ela tinha bem mais condições para cuidar de você.
A conversa tava indo bem até ele falar isso.
Eu: Ainda sinto falta da minha antiga cidade, meus amigos, minha escola, tudo.
Pai: Com o tempo você acostuma.
Eu: Acho que não.
Mãe: Precisamos ir Sabrina.
Eu: Tchau pai.
Me despedi dele e caminhamos até chegar em casa, quando finalmente chegamos.
Abri a caixa do meu celular, veio com o fone e o carregador, como de costume. Liguei ele e vi a tela inicial mas ainda vou personalizar ele do meu jeito.
Mãe: Você gostou?.
Eu: Sim, foi o melhor presente que você poderia me dar.
Mãe: Fico feliz que você tenha gostado.
Minha mãe não costumava me dar presentes mas também não morávamos juntas, porém nunca deixou faltar nada, em questão de alimentação e roupas.
Pov: Lisa
Domingo. 8:30h
Mãe: Lisa, acorda você tá atrasada.
Eu: Só mais 5minutinhos.
Mãe: Acorda menina.
Peguei o celular e vi que hoje é domingo, minha mãe deve ter endoidado.
Eu: Mas hoje é domingo.
Mãe: Sério.
Eu: Sim.
Mãe: Eu pensava que fosse sábado.
Eu: Tá agora me deixa dormir.
Mãe: Já tá na hora de levantar.
Ela puxou a coberta. Peguei a coberta de novo e ela puxou meus pés.
Eu: Levantei satisfeita.
Mãe: Vai escovar os dentes e tomar café.
Eu: Não precisa mandar já sei das minhas obrigações.
Mãe: Cadê aquele colar da minha tia?.
Eu: Tá guardado, mas por que?.
Mãe: Preciso dele.
Eu: Pra que?.
Estranho por que ela precisa do colar não faz sentido.
Mãe: Não posso dizer.
Eu: Se não pode dizer, também não posso te dar.
Mãe: É sério Lisa me dá.
Eu: Mas eu ganhei ele.
Mãe: Vou te devolver depois.
Eu: Só dou se você me falar o por que quer ele.
Mãe: Já disse que não posso.
Eu: Então nada feito.
Claro que não vou dar o colar para ela sem saber o motivo.
Mãe: Você não vai mesmo me emprestar ele né.
Eu: E você não vai dizer o motivo de querer ele justo agora?.
Mãe: Tabom eu falo, primeiro me dá ele, depois eu conto.
Eu: Você vai contar mesmo né?.
Mãe: Sim te dou minha palavra.
Abri a gaveta e entreguei o colar nas mãos dela.
Eu: Agora me fala?.
Mãe: Não vou falar nada.
Eu: Mas você deu a sua palavra.
Como eu sou ingênua de acreditar nela. Ela correu com o colar, eu tentei alcança-la mas não consegui, foi então que ela conseguiu sair com o colar e não faço a mínima ideia da onde possa ter ido.
Espero que ela não faça nada com esse colar, pois não me responsabilizo por nada, mas a curiosidade me mata, para o que ela quer esse colar afinal e o que está me escondendo, porque é fato de que esconde algu de mim e eu vou descobrir.
Notas da autora: Espero que tenha gostado do capítulo. Se você gostou deixe sua estrelinha bem brilhante e comente o que achou, lembre-se que a interação de vocês é o que me motiva a continuar escrevendo o livro. Um grande beijo e eu te vejo no próximo capítulo.
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