Pânico Repentino

Já era quase seis horas da tarde, anoitecendo em Gindren e os Hensley se organizavam para sair.

Elton, escolhia as armas que usaria. O ex-militar sempre preferil os Rifles de Sniper. Por ter passado um bom tempo como atirador de elite. Porém não ligava de usar uma metralhadora.

Chantal, ficava junto com Saiuni para distrair, ou seja Saiuni ficava responsável por achar o alvo e fechar todos as saídas dele. Então era aí que Chantal entrava, ela distraía seja lá quem que estivesse ao redor, com suas experiências, muitas vezes gostava das fumaças tóxicas, e no final sempre saiam todos sem vidas.

Keid entrava por último no local, por instruções de Saiuni ele sempre limpava os vestígios, onde ficavam os corpos. Segundo Elton, o trabalho de Keid era limpar o lixo. Portanto, se caso ele achasse alguém ainda vivo, ele executava ou se visse testemunhas ainda sobreviventes, executava! Seja qual for o local, a execução sempre acontecia!

Saiuni era até então, a que nunca se envolveu de corpo a corpo, ficava sempre por de trás das câmeras e computadores. Mas não mudava o fato de ela também ser cúmplice, e ser uma das mais fantásticas atiradoras de facas e lâminas.

No final das contas, toda vez que os Hensley, saiam da cidade. Uma chacina sempre acontecia, sejam elas pessoas boas ou ruins, Elton queria ser como um poderoso ceifador!

— Lugar da noite, jantar beneficente de médicos aposentados e corruptos.— Elton retrata calmamente, abrindo a planta do salão na mesa da cozinha, e abrindo um sorriso amplo. — Alvos da noite, o anfitrião Matheus Alfonso, é meu. Isabel Alfonso a esposa, é sua querida. Keid fica com o Juiz Pedro Escobar. — Contudo, finalmente Elton ergue a cabeça e encara Saiuni reorganizando suas coisas pela sétima vez. — E por fim, para a minha filhota. Eu escolhi o mais fácil. George Alfonso, filho de três meses de Isabel e Matheus Alfonso.

— O que? Você está ficando maluco? Vai matar uma criança agora? Um bebê inocente?! Que pecado um recém nascido pode ter feito, seu doente?! — Saiuni que até então estava se segurando, exclama quase chorando de desespero.

Elton por sua vez, sorri, ergue a sobrancelha e estrala a língua segurando o riso.

— Não minha flor, eu não vou matar nenhum bebê, — Pega a faca em cima da mesa e crava na madeira firme do objeto. — você é que vai!

— Não, não vou!

— Quer apostar?

— Elton! Que escolha maravilhosa! — Chantal sorri, o poder e vingança cobrindo seus olhos brevemente.

— Pai, pensa melhor, é a primeira vez dela. — Keid tenta a sorte, segurando e contendo Saiuni pelo braço.

— Vai ser fácil, uma tacada só e já era! — Elton termina o assunto. — Nem vai sentir. Assunto encerrado!

Inconformada, Saiuni começa a rearquitetar seus planos e resolve usar um veneno de cobra, cobra da morte, seu veneno é uma neurotóxina que causa paralisia e morte dentro de seis horas. Só que com uns ajustes e testes feito num coelho, ela tentou fazer com que o veneno fosse temporário e sem causar dor alguma.

— Então está resolvido, vamos todos nós infiltrar dentro do salão. Quero que retornem, em exato três horas para o ponto de encontro, bem aqui. — Explica mostrando no mapa. — Todos muito bem arrumados, impecáveis e prontos para o show da noite?

Após relutar, Keid e Saiuni acenam, bem no momento em que o helicóptero sobrevoa e pousa no heliporto um pouco mais distante da casa.

— Vamos indo então. — Chantal fala e segue com suas coisas, para fora de casa.

Deixando o pai para fechar a casa, e seguindo a mãe um pouco mais distante, Saiuni pergunta ao irmão:

— Por que as mortes dessa noite?

— Matheus e a esposa são médicos clínicos e pediátricos, que vendem os filhos de suas pacientes. — Keid começa a explicar o que tinha lido no relatório. — Uma paciente denunciou eles, só que o Juiz Pedro Escobar, é cúmplice e passou o pano.

— Ele está tentando vingar as mães e filhos? — Saiuni pergunta confusa.

— Acho que sim, não vejo outro motivo.

— Mas não faz sentido, ele me mandou matar a pobre criança, Keid!

— Isso que eu não entendi, se ele quisesse se vingar. Deixaria os pais da criança viva, mas mata-los não terá sofrimento algum! — Keid murmura quando estão quase chegando perto do heliporto. — O que você vai fazer?

— Não sei ainda... Vou saber na hora.

— Anda logo vocês dois, não temos a noite toda. — Elton exclama empurrando os dois.

Assim que estão todos acomodados, o helicóptero decola e uma hora depois, Menck o piloto, pousa em um prédio um pouco distante do salão e em seguida a família desce no prédio comercial, seguindo a pé até o local.

— Cadê os convites, Saiuni? — Elton pede grosseiramente, como sempre.

Saiuni abre a bolsa e entrega um convite para cada.

— Obrigada querida. — Chantal agradece com um sorriso sombril, arrumando o cabelo bem arrumado.

Os Hensley continuam caminhando e quando enfim chegam ao local do evento, um homem alto, negro e elegante os recebe, e em seguida os recepciona até a mesa reservada, no nome de família Figueroa.

— Daqui a cinco minutos, eu começo. — Saiuni murmura, mexendo no celular, digitando rapidamente. Durante praticamente quatro minutos, ela presta atenção somente no aparelho em sua mão, e então quando se completa exato cinco minutos, as luzes do local piscam e ela ergue a cabeça sorrindo. — Pronto.

— O que você fez? — Chantal pergunta num sussurro, olhando em volta e encara a filha que começa a se preparar para levantar.

— Causei a pequena falta de energia, o que significa que os computadores e todas as outras coisas ligadas a uma tomada, estão se reiniciando agora. — Os três encaram a mulher que se levanta e caminha para o meio da multidão de pessoas na pista de dança.

Saiuni caminha calmamente em seus saltos, seguindo o mapa que gravou em sua cabeça até a pequena sala no oeste do salão. Assim que chega, ela tira de dentro da bolsa uma arma de choque, retira os sapatos e fazendo o máximo de silêncio possível, abre a porta e vê dois homens sentados na frente de várias telas, ainda se reiniciando. Sorrindo internamente, Saiuni ergue o braço e atinge um dos homens com a arma de choque e outro com o salto de seu loubotin. Sem nem ter chance de reagir, os dois homens caem desacordados, e para prevenir, ela atinge o outro homem também com o choque.

— Muito bem, parece que eu não perdi o pique... — A mulher sussurra pra si própria e então coloca o seu pen drive na CPU e o vírus é transferido, danificando todas as câmeras e computadores do local. — Perfeito, — Em seguida, Saiuni aperta o ponto em seu ouvido. — etapa um, pronto.

Finalmente! E faça a sua parte direito e com discrição! — Logo a voz de Elton, passa pelo ponto e Saiuni revira os olhos. — Me ouviu Saiuni Hensley?

— Me poupe, pai.

Deixe ela, pai! — Saiuni escuta Keid brigar com o pai e logo não se escuta mais nada.

Vendo que a situação está calma, e que nada caótico chegou ao seus ouvidos, Saiuni sai da sala dos seguranças e segue o caminho que lhe foi ordenado, segundo o seu pai, George estaria no segundo andar com a babá. E ao chegar em frente a porta, ela teve que parar para respirar com mais calma, o nervosismo bateu e Saiuni não conseguia arranjar forças para seguir em frente.

Respirando fundo mais uma vez, Saiuni abriu a porta e adentrou o quarto, de início ela não avista ninguém, mas então, ela olha para o sofá e vê a babá dormindo. Ainda nervosa, Saiuni segue em frente e então logo se depara com um berço.

— Parece que cheguei ao meu destino. — A garota sussurra pra si mesma. Encara o bebê de olhos verdes claros, quase azuis chocantes e com a mão trêmula, Saiuni retira a arma com a bala experimental de dentro da bolsa, e segura firme. — Você é um belo garotinho, George. Seus pais devem estar orgulhosos...

— Quem é você? — Arregalando os olhos, com medo pela primeira vez, sem nem muito pensar, Saiuni se vira e atira contra a mulher.

🤜💣💣💣🤛
Olá gente, tudo bem?
Estão gostando?
Espero que sim. 🤗

Esse foi o capítulo de hoje, não esqueçam de curtir e se quiserem comente também!😉

Beijocas e até a próxima💋

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top