Matar, Lamentar e Insensatez

Já no primeiro andar e estacionamento, o sangue rolava solto.

Elton havia conseguido um lugar bom e estratégico, para sua sorte, no segundo andar várias pequenas arquibancadas rodeavam o local, como se fosse assentos de um pequeno anfiteatro. Escolhendo um local no breu, Elton se posiciona com seu rifle e então procura Chantal, pensando na lógica de que encontrando sua esposa, ele encontrará Isabel junto ao marido. Após então achar, Chantal, segue seu olhar e vê as vítimas dançando livremente por todo o salão.

Diablo! — Frustado por não conseguir o êxtase de imediato, Elton xinga em espanhol, um tique que ele possuí a muito tempo.

Após esperar longos minutos, ele vê Isabel finalmente se afastar de Matheus e vê a chance brilhar diante de seus olhos. Matheus caminha arrumando seu terno exorbitante até o banheiro, que para a sorte do Hensley, fica em um corredor afastado e na mira de seu rifle.

Novamente Elton se posiciona, e então quando Matheus para em frente a porta, ele atira três vezes na cabeça do médico o levando a um óbito imediato.

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Chantal, tão bela quanto mortal, seguia pelo salão a procura de sua vítima da noite, e a encontrando minutos depois dançando com seu marido.

Aquilo não seria fácil, pensou a Hensley.

Porém, a sorte sorriu pra ela momentos depois e ela gargalhou internamente por ver Isabel se afastar da multidão com o celular no ouvido.
Chantal a segue até uma sala naquele mesmo andar, tentando o seu melhor para não chamar atenção.

— Aí Jack, você sabe que não deveria me ligar... — Chantal escuta Isabel murmurar toda melosa assim que adentra a sala, agora identificando ser uma biblioteca. — George está muito bem, nosso menino é saudável querido.

Impressionada e surpresa, Chantal balança a cabeça e encostada na porta ela bate palmas de forma teatral para chamar a atenção da mulher. Assustada, Isabel se vira e encara Chantal confusa, então se despede e desliga o telefone.

— Chantal? O que faz aqui? Você sumiu do mapa, já faz tanto tempo...  — Após o breve reconhecimento, Isabel pergunta confusa e ainda assustada.

— Eu mesma, parece que você ainda se lembra de mim, amada. — Chantal murmura sombriamente pegando sua arma e se aproximando da ruiva ainda confusa e agora também com medo. — Não acredito que você se tornou tão baixa assim...

— Como assim? Do que está falando? — Isabel assustada, dá alguns passos pra trás mas bate as costas na estante de livros; acuada olha em volta quando Chantal lhe aponta a arma, e pega um vaso tacando contra a Hensley que desvia e acaba com o serviço atirando duas vezes contra a mulher.

Por fim, Chantal pisa com seu salto na mão da mulher, uma marca que ela sempre deixa em sua vítima.

— Estou falando, de acabar com você. — Chantal murmura sombriamente e encara Isabel morta ao seus pés. — Sua naja!

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Do outro lado do salão, Keid acaba de ser jogado no chão. Sua parte até agora está sendo de igual para igual. Faz alguns minutos que Keid entrou em uma luta de corpo a corpo com o juiz, Pedro Escobar. Aparentemente, Escobar já lutou judô e isso complica um pouco as coisas, mas nem tanto já que o Hensley é faixa preta em Muay Thay.

— Vamos lá, é só isso que sabe? — Keid zomba se levantando e apertando o maxilar escorado em um dos muitos carros estacionados ali.

— O que você quer? — Pedro pergunta tentando estancar o sangue de seu nariz. — Posso mandar te prender.

— E eu posso te matar! — Keid zomba novamente encarando sua arma jogada em baixo do carro que Pedro está na frente. — Na verdade, é isso que vim fazer. Parece que você anda aprontando por aí, Pedro. A única coisa que falta é você matar alguém, pois até roubo já está em sua ficha.

— Você não pode falar assim comigo, imbecil! — Pedro parte novamente para cima de Keid, mas antes de conseguir acertar-lo leva um soco no estômago e em seguida uma rasteira, assim que o homem despenca no chão, Keid corre, pega sua arma com silenciador e se vira rapidamente atirando contra Pedro, que tentava se levantar.

— Eu falo como bem entendo com você! — Keid murmura e atira mais três vezes contra o peito de Pedro Escobar, terminando de matá-lo.

💣

Saiuni se vira e atira contra a mulher. O baque é triplo, a babá cai por cima da mesa de centro no meio da sala causando um enorme barulho fazendo George o bebê, se assustar e começar a chorar compulsivamente, deixando Saiuni estática por alguns segundos, sem saber o que fazer.

— Meu Deus! Não era pra isso acontecer! — Entrando em desespero, Saiuni encara a janela e começa a respirar profundamente. Sons de coisas se quebrando, é o que chama a atenção da garota, que segue o barulho e se depara com a babá se debatendo, tendo uma nítida convulsão. — O que foi que eu fiz? Eu ia fazer isso com um bebê? — Saiuni se pergunta e puxa os cabelos quando a mulher para de se debater e também de respirar.

Uma lágrima desce por sua bochecha e outras se acumulam em seus olhos mas que não dá tempo de escorrerem, já que George dá um pequeno grito chamando a atenção da loira.

Saiuni? — Keid chama no ponto e como não tem resposta, já que a irmã está no momento ocupada tentando acalmar a criança, volta a chamar. — Saiuni? Tudo bem por aí?

— Eu matei, Keid! Matei. — Saiuni diz após alguns segundos com dificuldade e choque, tentando acalmar a criança. — Matei ela...

Matou? Ela? Como assim? Não era um menino? — Pergunta Keid claramente confuso.

— Matei uma mulher, a babá. — Explica ela, procurando ao redor as coisas de George pois acaba de tomar uma decisão.

Assim que consegue acalmar o bebê, ela o coloca no berço novamente, tira a mochila das costas, retira o ponto do ouvido colocando-o no sutiã.

— É agora ou nunca. — Saiuni então pega todas as coisas do bebê e tira de novo os saltos e guarda dentro da mochila. Volta para perto do berço, tentando não manter contato visual com o corpo estirado no chão e pega George no colo.

Com a mochila nas costas, a bolsa de George, e o próprio George nos braços, Saiuni abre a porta do quarto e depois de ter certeza que não há ninguém no grande corredor escuro, ela sai e caminha rapidamente para as escadas.

Alguns minutos depois, Saiuni atravessa a avenida e entra no prédio onde se localiza o helicóptero. Chegando na recepção, praticamente abandonada, ela se senta em uma poltrona afastada da porta e volta a pegar o ponto e reposiciona no ouvido, levando um susto com todas as vozes falando junto.

Saiuni! — A voz de Elton é a primeira que ela escuta, justamente pelo tom de voz não ser nada amável.

Filha responda, por favor! — A segunda voz é a da mãe, que é um misto de aflição e severidade.

Mãe, ela sumiu. Não tem ninguém aqui no andar de cima. — E por último é a do irmão, preocupado.

Respirando fundo, ela balança George que acaba de despertar e responde:

— Já sai do salão!

Como assim? — Keid é o primeiro a falar. — Você está bem?

Está ferida filha? — Chantal murmura preocupada.

O combinado não era esse! — Elton esbraveja por último. — Qual é o seu problema, garota?

— Eu estou bem, só andem logo. — Saiuni murmura pensativa e receosa.—  Por favor...

A loira retira o ponto de novo, e joga no chão pisando em cima logo em seguida. George se mexe em seu colo e ela o encara, ergue a mão trêmula e acaricia as bochechas do bebê.

— Seus pais não tiveram criatividade em lhe dar este nome. George... — Saiuni murmura o nome e o bebê nem se quer chega a se mexer. — Eu não gosto deste nome e parece que nem você. — O bebê continua imóvel, encarando Saiuni com os lindos olhos claros penetrantes. — E se eu mudar seu nome? Posso te chamar de... Tales? Tales é bom, você gosta? — A mulher pergunta ao bebê que em resposta lhe abre um sorriso banguela. — Sim, você gosta. A partir de hoje, eu te batizo, Tales Hensley! — Saiuni apoia a criança em suas coxas que sorri pra ela.

— Você não fez isso...

🤜💣💣💣🤛
Boaa tarde flores do diaa!
Tudo bom? 😙🌞

Gente esse foi o capítulo de hoje e Saiuni fez uma escolha e essa decisão causará muitas emoções, vocês chutam quais são? Kkkk me digam aí!😉

O que acharam do capítulo em si?
O que acham que irá acontecer?
Contém me tudooo! 🙃

Por hoje é só, beijocas! 💋

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