Eram CINCO vezes uma Colecionadora de Defeitos que ganhou dos Espíritos Primitivos da Natureza uma missão muito importante: garantir que os segredos que regem o mundo fossem protegidos.

Ela – justo ela – fora chamada por ser capaz de consertar qualquer coisa. Não, mais do que isso, por acreditar que qualquer coisa poderia ser consertada. Não, ainda mais; por amar coisas estragadas.

Na manhã após abrir o livro que os Espíritos Primitivos haviam enviado para ela, foi visitada por uma borboleta.
A Colecionadora abriu os olhos e imediatamente a viu. Sem demora ela voou e pousou em seu dedão do pé.

A menina levantou-se devagar para não assustá-la, mas mesmo assim ela voou a uma distância de dois passos e tornou a pousar. A Colecionadora entendeu que devia seguí-la e assim o fez.

A borboleta pousou na maçaneta da porta, e ao abrí-la, o que a garota encontrou não foi a costumeira varanda, mas um tipo estranho de parque de diversões. Era como se estivesse dentro de uma casa dos espelhos, ou de um caleidoscópio...

Ela nem tinha certeza de estar caminhando comumente, de ponta cabeça, ou em uma das paredes... Nem sabia qual das imagens à sua frente era a verdadeira. Até quando olhava para si mesma via partes difusas de um corpo.

De repente, assim, de uma hora para a outra mesmo, topou um carrossel. Não tinha certeza se os cavalos eram vivos ou não, pois pareciam muito plastificados para um cavalo real, mas extremamente verossímeis para um cavalo de plástico.

- Quem vem aí? – perguntou um cavalo azul.

- É a Colecionadora de Defeitos! – disse o cavalo que tomou seu lugar.

- Chegou em boa hora! – disse o terceiro cavalo.

- Quer dar uma volta? – perguntou a ela o cavalo número quatro.

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- Agradeça a quem leu o capítulo até aqui - disse o cavalo número cinco, se dirigindo ao sexto atrás de si.

- Obrigado pela presença nesse capítulo! - O cavalo seis prontamente enunciou.

- E se puder, clique na estrelinha ali embaixo! - O primeiro cavalo falou.

- E não se esqueça de deixar um comentário - o segundo pediu.

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