24: Lar, doce lar
Na VIGÉSIMA QUARTA vez a Colecionadora entrou pelo portal que os Espíritos abriram, e foi parar em casa, onde essa história começou.
Tudo estava exatamente como ela tinha deixado, exceto pelo baú onde guardava sua coleção de relógios, esta havia desaparecido. “Iaé”, ela pensou.
A menina tomou um banho quente e demorado, vestiu seu pijama, e esvaziou os bolsos da sua capa de flores. Lá encontrou as ferramentas de sempre e o embrulho de papel pardo que ganhou do Bobo.
As ferramentas, limpou e guardou de volta nos seus lugares. Guardou também a capa, com todo carinho. Fez uma xícara de chá de camomila adoçado com mel e foi abrir seu presente.
Rasgou o papel, e descobriu o que tinha dentro.
Vários cilindros de plástico, um dentro do outro, que se abriam formando uma luneta.
- O que ele quer que eu veja? – indagou.
Então, olhou através dela e o que apareceu do outro lado, ao invés de seu quarto, foi um castelo feito de travesseiros.
Nos dias que se seguiram, a Colecionadora se divertiu transformando lugares comuns nos mais fantásticos que conseguia imaginar.
Às vezes via pela luneta coisas com que havia sonhado, outras vezes, coisas que nem conseguia conceber; mas sempre coisas encantadoras apareciam.
O que é realmente importante contar, entretanto, é que um dia ela estava na praça observando as muitas pessoas que por lá passeavam, quando viu entre elas um chapéu de guizos.
A história está quase chegando ao fim, e eu quero que vocês me contem:
O que acharam?
Quem vai deixar mais saudade?
Qual foi o gostinho que ficou?
Obrigada por cjegarem até aqui ✨🌈
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