Não consigo pensar em uma característica que defina vocês três para colocar no título.
Ambos são tão iguais,
Mas tão diferentes ao mesmo tempo.
Talvez a semelhança seja que eu dei um grande pedaço de mim para cada um,
Agora não me sobrou nada.
Então, não valeria a pena fazer uma poesia para cada,
Quando as histórias possuem os mesmos finais.
Você eu te conheci, Número 1,
Você foi minha primeira esperança.
Você me mostrou amor pela primeira vez,
E a única coisa que me fez perceber,
Foi que ninguém se importara comigo anteriormente.
Eu me apeguei ao seu amor falso,
Me alimentei da sua adulterada amizade.
Eu me banhei em você em busca de forças.
Você me deixou viciado,
Entorpecido,
Louco,
Embevecido,
E então você me encheu de promessas,
Para resolver ir.
Eu era imaturo demais para saber que você não era confiável,
Então eu fui estúpido e te entreguei tudo.
Meu querido Número 2,
Talvez você tenha sido o mais cruel.
Você me torturou.
Sabia que eu estava próximo a um buraco,
E então me chutou.
Eu passei tantos dias chorando por você,
Eu acreditei que fosse morrer.
Você é uma das piores que eu já conheci.
Cínico,
Doente,
Inescrupuloso.
Eu nunca me esforcei tanto por você,
E eu nunca te pedi nada de volta senão sinceridade.
Meu doce Número 3,
Você foi a minha última esperança.
Nunca alguém me levou a tão alto,
E agora eu me sinto num Inferno particular.
O demônio passa o dia inteiro ao meu lado,
Lembrando-me de suas palavras.
Lembrando-me que não importe o quanto eu dê o meu melhor,
Nunca será o suficiente,
Nunca deixará de ser insignificante.
Você me ensinou que meus sentimentos devem ser mantidos com minhas músicas.
Eu sei que você deu seu melhor também,
Mas talvez eu seja mais complicado do que você imaginou.
Eu vou apenas me aguentar sozinho agora,
E eu estou melhor assim.
Eu não posso me destruir mais do que eu faço todos os dias,
No fim das contas.