》Ao Cientista《

Quando eu te vi pela primeira vez,
Eu estava perdido.
Eu não sabia onde estava,
Nem lembrava de onde eu vinha.
Eu era apenas um rato sem vida,
Eu era um rato sem expectativa nenhuma.
E, então eu, eu te vi pela primeira vez,
Vestido em branco,
Com um sorriso na face.
Você curou todas as minhas doenças,
Você me banhou,
Me alimentou,
Me prendeu na sua jaula que eu jurava ser feita de amor.
Eu te dei o meu tudo.
Eu te entreguei a minha alma.
Eu corri naquela roda repetitivas vezes,
Ainda que fosse cansativo,
Ainda que eu não me divertisse.
Eu aceitei cada pedaço medíocre de ração,
Eu aceitei cada pedaço medíocre de amor.
Eu deixei que você fizesse comigo o que bem entendesse.
Deixei que injetasse em mim tudo o que você tinha,
Deixei que me cortasse para ver o meu sangue,
Deixei que testasse em mim a sua pílula da felicidade.
E céus!
Você tinha muita esperança em relação à pílula da felicidade.
Foi então que eu falhei.
A pílula da felicidade não funcionou em mim,
E você sentiu seu ego se ferir.
Graças a minha falha, você me jogou fora.
E não adianta dizer para si mesmo que não fez isso,
Ao me deixar abandonado na rua,
Porque um rato de laboratório não conseguiria viver muito tempo lá.
Eu fui só mais um experimento,
Eu fui só mais um experimento falho.
E por mais que negue para si mesmo,
Você sacrificou seu rato de laboratório.

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