capítulo 33
Brooke
Era possível ouvir um pouco da conversa no andar de baixo, se houvesse silêncio, mas isso era claramente impossível quando se tem 6 pessoas em um único lugar, ninguém comentou ou pareceu se importar com o que aconteceu a segundos atrás.
Depois de uns minutos, Jason apareceu na ponta da escada.
— Brooke. — A chama e inclina a cabeça em direção ao seu quarto.
Sem questionar se levanta e o segue, sabendo do qeu pode se tratar.
— Você é filha de Hector Beaufort? — Logo é recebida com a pergunta vinda da mãe dele.
Brooke apenas assente, sabendo que tem que tentar ser o minimo educada possível, não entende o real motivo mas sabe que precisa.
— E quer fazer um emprestimo para a gente, sem nenhum contrato, clausula, nada? — sooa desconfiada, e ela entende.
— Sim, se quiserem.
— Ok... — Franze o cenho e se vira para o marido.
— Você tem certeza disso? Não quer nenhum papel falando e descrevendo esse empréstimo?
— Não vejo necessidade.
— Isso tem alguma coisa haver com seu pai?
— Não, todo o dinheiro é meu, não quero que se envolvam com ele.
Diz por fim.
Eles assentem, sem fazerem mais perguntas.
— Já temos que ir — Brooke murmura para Jason.
— Onde vão?
— Na faculdade, temos que resolver umas coisas. — Se apressa para dizer antes eu Brooke tenha a chance de dizer algo. — Já voltamos, vocês podem ficar aqui e bater papo com o Adam. — Revira os olhos sorrindo e sua mão o empurra no ombro, saindo do quarto junto com seu pai.
(...)
No carro, o silêncio poderia ser perturbador, mas estava calmo dessa vez, a música tocava baixo e de canto de olho Brooke observava Jason dirigindo com calma, como se depois do encontro tudo em suas vidas poderiam ou não estar resolvidas.
A mão dele permanecia onde estava, estranhamente em sua coxa, foi estranho quando ele simplesmente colocou ali e teve que fingir não surtar por dentro por uma reação que não veio. Brooke o deixou tocá-la porque precisava disso para se acalmar um pouco, era uma boa distração, mais do que isso apenas queria o seu toque.
As veias transpareciam e por algum motivo aquilo chamou sua atenção mais do que deveria, queria encostar ali, mas se conteve. A forma dos seus dedos e a estrutura da sua mão era incrivelmente bonita, por algum motivo. Ela gostou.
Resistiu, mas não foi muito mais forte que a vontade crescendo em seu peito. Finalmente o tocou, seus dedos finos encostando aos poucos sobre a parte de cima e deslizando ali pela protuberância, até chegar no seu indicador e descendo por dentro, aproveitando da sensação que se estendia pelo braço, quase lhe dando um frio na barriga.
Jason virou a mão, e sem parar ela continuou o toque com suavês, pela sua palma, e quando terminou pareceu ter se tornado um pequeno jogo entre os dois. Ambos começaram a se acariciar, sem ultrapassar aquele pequeno espaço, parecendo tentarem se conhecer de certa forma. Os dedos desenhavam uns aos outros sem pressa. Brooke e Jason não se olhavam, agiam como se aquilo fosse completamente normal e não tivesse tantas sensações que se chocavam por aquele pequeno contato.
Era gostoso sentir.
Quando chegaram no estacionamento, não se soltaram até o carro desligar e abrirem as portas, assim que sairam não se tocaram da mesma forma, apenas esperaram o tal jornalista aparecer em silêncio, apenas com os olhos concentrados um no outro. Uma troca que dizia muito mais do que poderia sequer expressar.
Brooke não desviou das irises claras, não conseguiria mesmo se quisesse, era tentador encará-las, tão bonitas e expressivas. Sorriu minimamente quando o tocou com seu pé, passou a ponta da sua bota na lateral da sua panturrilha lentamente, sem pressa, subindo e descendo, os olhos dele se arragalaram minimamente com o toque e Brooke gostou muito disso. Continuou até os interromperem.
— É um grande prazer ter a presença de Faith Brooke Beaufort nessa mesa. — O homem mais jovem do que aparentava nas fotos se sentou ao lado de Jason, sorrindo abertamente, quase de modo assustador. — Além de herdeira de bilhões, uma grande e habilidosa assassina.
Sua única reação foi um estalar de língua.
Jason se endireitou, acho que querendo estar preparado para o mais pudesse vir, além de uma simples reação.
Beaufort ergueu o queixo e o olhou nos olhos, ainda com seu pé encostado em Jason, não tirou dali porque queria algo para a lembrar de não se levantar, pegar a faca em cima da mesa e cravar no pescoço do idiota, precisava se controlar, escapou uma vez e não escaparia pela segunda. Hart como se soubesse, pegou a faca mais perto dela e a colocou ao seu lado discretamente.
— Não vou falar sobre Héctor aqui. Vamos para o meu apartamento. — Brooke quase riu.
— O quão idiota você é de pensar que iriamos para o seu apartamento, sei exatamente com o que Héctor trabalha e não confio em você.
— Isso é bom, bom mesmo, não se deve confiar em ninguém, Beaufort. Mas já que sabe no que ele está envolvido, tenho certeza que não quer que pessoas alheias escutem. — Olhou ao redor, era claro que qualquer um que passasse em frente a mesa escutaria a conversa.
— Ok. — Jason responde por ela.
(...)
A casa toda era repleta de revistas, armarios empanturrados de milhares de folhas e foi impossível não notar uma delas designada à Héctor Beaufort.
— Para o que exatamente vocês querem coisas sobre Héctor? — Nenhum dos dois responde.
— Eu vou te pagar por essas coisas, então sem perguntas. — Jason diz, pena que ele não soa tão ameassador quanto sua estrutura fisica, sendo o dobro do tal homem que ninguém sabe o nome.
Era isso, ele não falaria para protegê-lo, o que não faz sentido sendo que seria fácil reconhecê-lo.
— Como podem ver, toda essa gaveta é sobre ele, agora quero o pagamento. — diz, como se estivesse pedindo pão, sua expressão ao mesmo tempo que séria também era debochada.
— Não, quero ver tudo primeiro.
— Não tenho tempo pra isso, Beaufort, pode não estar acostumada em receber um não, mas esse é o momento. — Sorri, parecendo querer que ela avançasse.
Ele retira a gaveta de onde está e literalmente a entrega toda para ela.
— Se faltar alguma coisa aqui, qualquer dúvida que seja, eu venho atrás de você. Aí sim, você será um "sem nome". — sooa ameaçadora, ao ponto de ele quase sentir suas pernas bambearem.
(...)
"Héctor Beaufort é preso por suspeita de homicidios."
"Héctor Beaufort é solto por confusão, após a suspeita."
"Héctor Beaufort, suspeito de lavagem de dinheiro."
"Héctor Beaufort, tem suspeita revogada após investigação se aprofundar."
Além dessas muito mais outras, todas vindo de jornais pequenos, que não tinham muita força publica e apenas um de cada, nenhuma noticia repetida.
Brooke joga tudo sobre a cama e cai pra trás, depois de um tempo lendo e relendo tudo, percebeu que tinha o necessário, logicamente não tinha apenas os papeis velhos e antigos que o poderiam entregar, além disso aquele homem tinha feito um trabalho em tanto descobrindo o porque de cada uma dessas prisões de menos de algumas horas terem acontecido e tudo o que ele foi acusado era verdade.
Gráfico, fotos, videos em um pendrive escondido no fundo continham tudo o que era necessário para levar até alguém maior que a delegacia corrupta daqui.
— Pode descer se quiser. — Comenta, Jason lendo um pequeno artigo.
— Não acha estranho que ele tenha aceito só 20 mil se poderia ter pedido muito mais? — Foge do assunto. No andar debaixo uma pequena festinha está acontecendo, só entre os moradores daqui e os pai de Jason.
— Acho, mas precisavamos disso, ter dado mais dinheiro não o faria manter a boca fechada, isso só não pode chegar até Héctor antes de irmos para onde temos que ir.
— E onde seria?
— Uma conhecida tem contatos muito bons que podem fazer Héctor ser preso, nem um bilhão faria ele ficar solto mais uma única vez.
— Você conhece muita gente. — Bufa uma risada.
— É preciso quando não se sabe o que pode acontecer no dia seguinte. — Diz sem pensar muito.
— Você imaginava que isso poderia acontecer? Ou que seu pai teria algo a havercom coisas assim?
— Não, mas Max me ensinou estar preparada. — murmura, se perguntando só agora onde estaria Maxine.
— Max?
— A mulher que entrou atrasada naquele jantar.
Ele assente, se lembrando agora.
— Desce, que eu já vou, antes que alguém suba para te chamar. — Se levanta, pegando o pendrive e enfiando no sutiã, o lugar mais seguro por enquanto, e organizando os papéis do jeito que pode.
— Nos chamar. — Jason fala, chamando a atenção de Brooke, que o olha sem entender. — Se alguém viesse, viria nos chamar, nós dois. — Enfatiza.
Brooke sem entender ou compreender muito apenas assente, como se acreditasse nisso.
Ela chega a dar uma brecha rápida, ele então pegando em sua mão em cima da cama e a virando, os olhos se encarando.
— Pode ficar aqui o quanto quiser, ok? — Sussurra, seus dedos desenhando circulos e outros formatos na palma dela, lentamente.
Beaufort não assente e nem diz nada, apenas o deixa tocar, então sente falta do toque quando ele se levanta.
— Vou te esperar lá embaixo, se demorar muito eu venho atrás. — Brinca, nesse momento ela quase sentiu um nervoso só de pensar.
Saiu e fechou a porta atrás de si, naquele instante o cansaço a tomou, sua cabeça pesando e caindo para trás, permitiu que deitasse e só queria umas horas longas de sono profundo, mas o seu remédio já havia acabado, o único que tinha era o analgésico, e não tinha mais saída mais rápida.
Uma bebida...
Álcool em quantidade certa pode a fazer adormecer depois de um pequeno período de tempo.
Se levantou sem vontade alguma, foi no banheiro e lavou seu rosto com água quase congelante, mas precisava dela para "acordar". Era normal para ela sentir sono, mas quando tivesse que dormir não conseguia por nada ou demorava muito ou não durava nada.
Saiu do quarto e desceu as escadas, amarrando o cabelo antes de chegar no primeiro andar em um coque apertado perto da nuca. Tinha o costume de fazer quando treinava, o que também não fazia com frequência, ou até mesmo andar com Neit.
Sentiu falta da cadela, e esperava que estivesse tudo bem com ela, se encostassem um dedo nel não sobreviveriam para contar a história.
— Brooke! — Abigail aparece em seu campo de visão, antes que ela pudesse raciocinar pegou em sua mão e a arrastou para um canto mais afastado. — Preciso te contar uma coisa. Ia te contar mais cedo, mas não consegui, é muita coisa e eu estou nervosa.
— O quê aconteceu? — Esperou ser um probleminha besta de garotas da sua idade, nada importante e não conseguiria fingir que era se não fosse.
— Eu estou grávida.
Foi inesperado, e Brooke arregalou os olhos, realmente surpresa, mas que porra?
A pegou e entraram no banheiro do andar debaixo.
— Como assim? — Não era a pergunta que queria ter feito, mas não sabia mais o que dizer, pela primeira vez.
— Eu... eu descobri ontem, tive um enjoo, achei estranho porque é muito dificil eu ter, mas ai lembrei a menstruação atrasada e eu surtei, então fui comprar um teste, três de marcas diferentes e todos deram positivos — fala com pressa, quase sem ar. — Puta que Pariu! Puta que pariu! Falar isso em voz alta é mais real do que eu imaginava.
Era possivel ver seu desespero estampado em sua cara, o medo e o pavor. Juntamente com os olhos marejando.
— Como que... como que eu vou contar pra ele... Eu... Eu, meu Deus, eu fodi com tudo — tampa a boca, parecendo só agora a ficha cair da situação.
Brooke ficou parada, não sabia o que fazer, que porra deveria fazer naquela situação? Abraçá-la, falar alguma coisa? Não fazia sentido tamanho desespero, mas ao mesmo tempo também fazia. Ambos estavam iniciando suas vidas agora, e um filho não é exatamente o que alguém que está terminado a faculdade espera.
Não pensou demais, apenas agiu como achava que deveria.
Fez Abigail se sentar na tampa da privada e se agachou, segurando seu rosto com as duas mãos e mantendo os olhos conectados aos dela que já se encontravam molhados pelas lágrimas, uma e outra caindo.
— Olha... Não conheço, Brian. — Era assim que começaria? Que se foda. — Mas quando te vi a primeira vez e ele estava junto consegui ver o que ele sentia por você, e não sei se essa é a coisa certa a ser dita, mas Brian gosta muito de você, muito mais do que imagina, é tão notável... E sei que por mais que isso não estivesse no plano dos dois, vocês vão conseguir passar por essa, ok? Você tem que se lembrar de quem é, Abi, uma mulher foda, independente, e se ele não querer, eu o mato por você e te ajudo.
Não planejava dizer tanto, mas como vem acontecendo com muita frequencia com Jason, as palavras apenas saíram da sua boca.
— É sério? — Funga, sorrindo um pouco.
— Com certeza.
Também não esperava pelo abraço forte que recebeu, seu corpo tensionou na hora, ficou tão dura quanto uma pedra e não retribuiu, enquanto Abi a apertava com os braços na cintura, os seus não sabiam o que fazer.
— Obrigada, Broo. — Franziu o cenho. — Vou te chamar assim agora, acostume-se. — Abi avisa já com um sorriso estampado em seu lindo rosto, apesar de vermelho.
Deve ser os hormonios da gravidez já a afetando.
A mudança de humor tão rápida quase a fez sorrir, mas se limitou a um repuxar de lábios.
Depois de se recompor totalmente, as duas saíram do banheiro.
— Vai contar quando?
— Quando estivermos sozinhos. — Assentem juntamente.
O tempo passou, rápido, a escuridão já tomava o céu e as conversas pareciam nunca acabar. Brian falando vez e outra com Brooke, a provocando, não imaginando que ela queria mesmo aquilo por mais que não demonstrasse.
Lee e Brooke estavam sentados um ao lado do outro, ambas as almas em estados misteriosos e frios poderiam, juntas, ter um efeito sobre toda aquela alegria que inundava a casa, mas não. Os dois nunca estiveram tão bem.
Era engraçado para ela, entrar em uma casa e não ser recebida pelo silêncio sufocante, e sim por conversas em todos os lugares, ou até mesmo o silêncio uma vez, mas esse era calmo, com uma certa paz que não sentiu em outra casa. Ainda mais uma que dizia se repudiar tanto, as pessoas dentro dela na verdade foram as que mais a acolheram, mesmo sem a intenção, era claro que a respeitavam e pouco se fudiam pelo seu sobrenome, a respeitavam como Faith Brooke, uma mulher que apesar de seus contras era mais que óbvio ter pegado uma grande parte do coração de um dos seus, aprenderam a não ultrapassar linhas que ela não gostaria sem nem dizer uma única palavras; eles apenas sabiam.
Jason depois de uma longa conversa com risadas com Adam e seus pais, se sentou ao seu lado, mas não parou de falar com eles, apenas fazia outra coisa, não conseguiu evitar, apesar de ter público começou aquela brincadeira entre os dois que envolvia apenas a mão um do outro. Foi impossivel não notar o sorriso genuíno em seu rosto quando percebeu que ela não recusaria. Era tão boa essa sensação para ambos que era quase tocável na atmosfera.
Brooke com a outra levava a cerveja em seus lábios e tomava longos goles, um toque chamou sua atenção e viu que era o celular de Jason, quando o pegou percebeu um nome, quem o ligava naquela hora: "Cass" e um emoji de coração ao lado.
Por que um emoji?
Uma onda que começou pequena se transformou em uma arrebatadora, forte e que sem pena a derrubou, as questões em sua cabeça eram impossiveis de serem paradas, não tinha mais volta, precisava sair dali antes que seus demonios a devorassem na frente de todos. Não passaria por isso.
Antes que ela pudesse, Jason tirou seus dedos dos dela e pediu licença para atender a ligação, em seguida sem dar satifação foi na direção ao contrária dele, indo até o jardim de trás e sentando na escadinha. Respirou fundo e se concentrou no que estava acontecendo.
Por que ele colocaria um emoji de coração no nome de uma pessoa?
Qual seria o meu emoji? Teria ao menos um? Ele teria salvo meu número?
Ela era importante de alguma forma para ter um emoji.
E mais dessas foram se estendendo em sua mente como uma cobra rastejando sobre sua vitima para quando menos esperar a prender em seu próprio corpo.
Tomou o resto da cerveja de uma única vez e se levantou, dessa vez ouvindo o seu celular tocar, mas antes que pudesse o pegar ouviu Brian a chamando e aparecendo atrás de si.
— Está bem?
Essa porra de pergunta que nunca sabia como responder e o que caralhos deveria significar.
Para fugir dela, atendeu rápido sem ao menos olhar de quem se tratava.
— É surpreendente que tenha me atendido. — Quando reconhece a voz, trava e ergue a mão mandando o Brian calar a boca.
— O que quer? — Rosna, suas mãos fechando em um punho, apenas uma delas se machucando um pouco por causa do celular.
— Esperava uma recepção um pouco melhor. — Ri de escárnio.
Agora raiva tomando conta de si com força, ela o mataria sem pensar duas vezes.
— O que você quer? — Repete, pausadamente.
— Não, não. Pergunta errada, filha. — Brooke tensiosa sua mandíbula com tanta força que não seria surpreendente se um dente se quebrasse. — Você é quem quer algo.
Franziu o cenho.
— Acho que você deveria ter ficado mais de olho no seu namoradinho. Estou decepcionado mesmo, apesar de tudo o que leu ainda me superestimou e muito, acha que não vou capaz de matar esse filho da puta que invadiu o sistema de segurança da minha casa por sua causa? Eu sou capaz de matar você, Faith Beaufort, sem sentir nem um pouco de remorso. Então, ou você volta para casa ou eu faço exatamente o que disse.
Desliga.
Pela primeira vez, hoje está sendo o dia de emoções seguidas de outras, sentiu o seu coração parecer se despedaçar, parando e retomando as batidas, mas a dor continuava presente. O celular caiu e não importou de o pegar, empurrou Brian para o lado, não se importando com em responder suas perguntas preocupadas, subiu rápido e pegou a chave do seu carro em cima da bancada, quase agradecendo por não ter que procurar muito.
— O que porra está acontecendo? — Brian aparece na porta, então tem o deslumbre do terror em seus olhos.
— Não deixa ninguém sair daqui, entendeu? Ninguém, Brian. — Pede, uma clara súplica enquanto calça sua bota. — Por favor. — Disse, o surpreendendo, era incrivel como nunca tinha lhe pedido por favor por algo, mas agora que fez, ele soube que era sério, teve certeza quando proferiu a última palavra, assentiu e lhe deu passagem sem mais perguntas.
Brooke voou pela estrada, tão rápido, e ultrapassando todos os fárois que poderia, por mais que tenha passado na cabeça de Brian a impedir de dirigir em sua situação sabia que não a convenceria.
Dessa vez, Faith Brooke e Héctor Beaufort teriam o deslumbre da presença um do outro em um momento em que nem ela sabia quem sairia vivo.
🫀
Não se esqueçam de votar e fiquematentos a meta!!💌
É, infelizmente ou felizmente, oficial. Faltam 2 ou 3 capítulo + epilogo para o fim de Cold Heart. Estou em prantos, mas não se esqueçam, se quiserem mesmo, terá o segundo livro dessa sério sendo de um dos meninos que moram com Jason <3
sigam os couple endgame no insta🫶🏿
@beaufortbrookee
@jasonhhart
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top