capitulo 20

chegamos mais perto do final, mas prometo altas coisas acontecerem, prometo mesmo.

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Aaa, sei que pouca gente quer entrar no grupo, mas mesmo assim criei ele, vou deixar o link na parte principal do perfil, na bio, já que aqui não tem como copiar e caso não consigam entrar me enviar uma mensagem no privado 🫶🏿

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Jason Hart

O carro saiu do estacionamento em alta velocidade, Faith deixando toda sua aura rachada para trás.

Olhei dentro do ginásio e foi impossível não notar a pequena poça de sangue no meio de todo aquele gelo.

Meu peito se apertou um pouco. Foi demais, tudo foi demais pra ela, e é inegável. Fico me perguntando se sou o culpado até ter plena consciência de quem foi ela que começou, apesar de eu ter provocado, não era minha intenção tudo aquilo acontecer.

Pego meu telefone e ligo para meus pais.

O dia está chegando, cada vez mais próximo, tudo ou nada pode acontecer dentro daquela mansão.

(...)

Alguns dias depois...

Me olho no espelho ajustando o terno justo no meu tórax e a gravata, um item extremamente difícil de ser amarrado, e apenas consegui com a ajuda da minha mãe.

Voltei para a casa dos meus pais, só porque minha mãe insistiu durante todos esses dias para eu vir, porque estava morrendo de saudade do seu único e mais precioso filho, palavras dela não minhas. E eu também estava, pra ser bem honesto.

Minha família é meio louca para dizer o mínimo. Sempre recebi o máximo de amor e carinho que poderiam me dar. Não tive tudo, não foi nada fácil, mas faziam o possível e o melhor pra mim. E continuam fazendo.

Não me lembro de brigas, apesar de saber que desentendimentos acontecem em casamentos de longo prazo, nunca ouvi nenhuma delas e isso para não me fazer frustrado, acostumado com versões duas facetas que uma criança não deve ver ou ouvir.

Quando se vê tão familiarizado com brigas e discussões dentro de casa, com os gritos e xingamentos, isso pode te afetar de uma forma tão negativa no futuro e até mesmo naquele exato momento. Traumas e problemas com relacionamentos, tantas consequências para brigas, as vezes, passageiras que causam danos por anos.

Meus pais são o oposto um do outro, não seria surpreendente uma briguinha ali e aqui, e na maioria das vezes são com tom de brincadeira, até porque o diferente que atraiu um ao outro. Minha mãe é espontânea, extrovertida, social, adorável, amável e meu pai o completo oposto de todos os adjetivos já citados.

— JASON! — ouço o grito de Carmela. — VAMOS NOS ATRASAR!

— Já vou! — exclamo no mesmo tom.

Já posso ouvi-la resmungando dizendo: "ele não deveria demorar tanto, eu, que sou eu, já estou pronta primeiro!"

Mas cá estou eu, tomando coragem em frente ao espelho para pisar daqui mais ou menos duas horas na casa de Faith.

A garota que não apareceu mais desde aquele incidente. A mesma que me fez perder o sono por puro medo e aflição. A mesma que sem precisar dizer uma palavra me faz perder todo o raciocino com apenas aqueles olhos me encarando como se fosse me estrangular.

Ela me faz perder a paciência com suas respostas vazias e frias, mas não tinha como esperar diferente.

Saio do quarto e ando até a sala, meus pais tão chiques quanto eu nunca tinha os visto, não sei da onde tiraram as roupas, mas estão incríveis.

— Awn, meu menino. Você está tão lindo. — mamãe chega até mim, com suas mãos passando pelo meu cabelo e ombros. Sorrio.

— Não toque no meu cabelo, isso tudo aqui leva tempo pra arrumar, tá? — Dou ênfase com a mão indicando todo meu corpo.

Ela ri e bate em meu ombro indo até meu pai.

Minha mãe veste um lindo vestido verde de cetim, justo em suas curvas e solto do joelho para baixo. Seu cabelo castanho com mechas naturais mais claras está preso em um coque meio estilo 2000, simplesmente maravilhosa, a maquiagem simples porém visível dando destaque em seus lábios finos.

Meu pai e eu, não temos nada demais além do terno.

— Vamos? — ele indaga, dando um passo pra trás querendo fugir do inevitável.

— Até parece que você não me conhece, Giovanni. — Ela o puxa pela bochecha e encosta seus lábios nos deles, me dando um deja vu arrepiante, não sei se muito bem vindo no momento.

Mamãe pega a câmera antiga que contém histórias, seja de amor, as engraçadas, as sérias, tudo que você pode imaginar em vários e vários cartões de memórias. Ela ama mais do que cozinhar, se posso dizer isso, tirar fotos de momentos que quer se lembrar no futuro.

Ali contém tanto quanto fotos de seu casamento que não tem no álbum profissional, como do meu nascimento, do meu primeiro dia na escola, patinando pela primeira vez e muitas outras.

Tenho saudade da minhas antiga casa, mas amo tanto essa que não gostaria que saíssem daqui. A outra ficava perto da faculdade, um lugar mais frio, aqui ao contrário tem uma praia apesar do sol não dar sempre suas caras.

Perfeito para um restaurante italiano, eu acho.

É calmo, familiar, eles queriam um lugar assim para passar o resto de suas vidas longas. Eles tem planos de viagens, de sucesso, mas estão felizes com o que conquistaram, as amizades e a família que sempre sonharam.

A vida perfeita, agora não tenho tanta certeza.

Tenho medo de nós envolver com quem não devíamos, o cara misterioso e cheio de segredos. Sua mansão deve ter portas secretas, eu não duvidaria.
E como não achei nada em todos os meios de comunicação existentes, vou procurar hoje e se possível fazer meus pais cancelarem essa ideia estúpida.

Não é porque meu pai conheceu Héctor Beaufort quando era adolescentes e um pouco em sua vida adulta, que ele continua o mesmo de anos atrás, e duvido que seja.

Agora eles juram que terão a ajuda necessária. Mas é aquele ditado: "situações desesperadas, pedem medidas desesperadas", por mais que eu acredite que possa haver outra forma de conseguirmos reestabelecer o restaurante.

— Fiquem aqui. — Minha mãe posiciona eu e meu pai em um lugar certo, aposto que todas nossas foros tem o mesmo fundo.

Ela vai até a bancada de madeira e coloca a câmera, ajustando o temporizador. E quando o flash da sua primeira amostra, ela corre até nos, mais uns 5 deles acontece até um mais duradouro ser o último e o som de "click" soar.

Carme vê a foto e sorri largamente.

— Eu amei! — Ela guarda a câmera na bolsa pequena e agora sim estamos prontos.

Entramos no carro do meu pai, e seguimos para uma pequena viagem até onde o nosso inferno pode começar, a não ser que eu arrume uma salvação. Porque eu preciso muito de um.

(...)

A casa já conhecida, daquele incidente do mês passado, está dessa vez com muita movimentação, acredito que a maioria segurança e outra parte sendo diversos convidados.

Todos vestidos de forma luxuosa e esbanjando riquezas que definitivamente têm.

Esperamos em uma fila, para entramos, minha mãe já com o convite em mãos, e vejo que lá na frente o segurança passa um detector de metal no corpo de cada pessoa que entra na mansão.

Um frio sobe na minha coluna, não que eu tenha algo, mas não sei, me dá uma sensação ansiosa a cada passo a frente que demos.

Assim que chegamos na frente, meus pais vão primeiro, e eu tomei no meu cu no momento em que vi o segurança daquele outro dia me encarando, da porta.

— Você... — ele aproxima-se forma ameaçadora.

— Eu? — Finjo de desentendido e isso só parece o irritar mais. Fudeu.

— O que você...?

Não ouço o que ele diz em seguida porque a visão que eu tenho em seguida é muito mais importante do que qualquer segurança furioso.

A vejo, sem nem virar a cabeça. Ela aparece atrás dele como uma cobra, sei bem qual. Sua pele, o nem metade dela, coberta pelo vestido decotado, se é que posso chamar assim.

Tentando meu melhor captar toda aquele informação, faço uma observação sobre.

Ele tem uma gola redonda fina, todo seu tórax composto por dois triângulos deitados que se encontram na ponta desde sua clavícula até o fim da sua cintura. Seus seios pequenos apertados e cobertos por apenas um pedaço minúsculo de tecido preto, o resto sendo uma saia longa meio esvoaçante, ou talvez seja pelo vento do lado de fora.

Deslumbrante, sexy, gostosa pra cacete, ousada e tantos e tantos elogios e adjetivos que se aplicam perfeitamente em cada parte dela.

Seus olhos pouco pintados em um rosa ou alguma cor meio clara, os cílios pintados perfeitamente por rímel, realçando o formato deles, e os lábios grossos pintados com um gloss brilhante e batom nude rosado, tudo aquilo me olhava, olhava sem dizer nada.

Ainda não aprendi e nem sei se vou algum dia, entender a língua visual de Faith.

Seu cabelo ondulado, mais do que diariamente, balançava um pouco. O queixo erguido e o rosto sério e frio me observava. Sua mão sem nenhum requisito de algum machucado ou curativo.

Ela me fitou por mais um segundo e levou sua atenção para o segurança, uma expressão mortal passando por suas irises.

— Deixe-o entrar, Marcus.

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não sei vocês, mas pra mim, esse vestido é icônico!

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