capitulo 18
foto de jason cadelando a Faith, literalmente de joelhos
percebi uma leve caída no número de votos e comentários, acho que provavelmente a aula de vocês voltaram, então por favor assim que estiver lendo tente comentar o máximo possível, obrigadaa
meta: 10 votos e 30 comentários :)
espero que gostem do capítulo inusitado hehe
🫀
Jason Hart
Fomos atras de Brian pela sua demora, não sabíamos onde ele tinha se enfiado e queríamos entender que porra esse monte de gente estava fazendo na nossa casa.
Ele tinha avisado sobre essa festa a uma semana, mas não havia mencionado onde seria.
Que bela de uma surpresa.
Agora não tinha como simplesmente parar ela no meio, ninguém iria embora, porém não perderíamos a oportunidade de dar um sermão nele.
Vi Lee parado na porta da cozinha e imaginei que ele e Brian teriam o encontrado, então fui atrás.
Não imaginando que além de tudo, teria mais uma grande surpresa indesejada. A primeira coisa que pensei, foi a primeira que falei, não me importei de falar de um jeito seco e grosso, mais do que já disse com qualquer um deles.
Mas assim que vi o moletom escuro e jeans largo e o cabelo preso em uma presilha amarronzada, e toda aquela beleza até mesmo assim fez com que minha mente pegasse fogo, enviando calor pelo meu corpo instantemente.
Brooke, ao invés de me responder, olhou para Brian com facas afiadas apontadas para ele só naquele gesto.
— Se eu dissesse que era na minha casa você nunca viria. — sorri, dando de ombros, querendo aliviar a tensão que antes mesmo de eu entrar já conseguia sentir.
Ela respira um pouco mais forte, me dando as costas e saindo pela porta que leva para o jardim de trás com seus passos calculados e sem olhar para nenhum de nós.
Até poderia ser para outros uma ação feita de birra, mas eu sabia que naquela mente cheia de labirintos, algo estava sendo processado, queimando tão forte que ela simplesmente teve que sair de um lugar que não conseguiria respirar direito.
Algo que eu percebi que ela faz desde sempre, quando algo está prestes a explodir em si, ela se afasta, de tudo e qualquer pessoa, para que aquilo dentro de Brooke se amenize de certa forma.
Ninguém disse nada até eu resolver ir atrás, e percebi que só foi eu dar essa passo que todos saíram daquele cômodo.
Não a avistei em nenhum lugar, tanta gente se envolvendo e conversando que seria impossível, passei pelas pessoas olhando ao redor. Até olhar para o lado dos estacionamentos e a ver caminhando calmamente até, provavelmente, seu carro.
Sem chamar atenção chego ali, vendo-a sentando no asfalto e inclinando a cabeça para frente com a respiração controlada, ou parecendo que sim.
Nada é tão transparente em Brooke.
Por algum motivo, resolvo não me aproximar, nunca a vi em seu momento mais vulnerável e não vai ser hoje que verei. Não estou pronto pra ter qualquer sentimento além de ódio dela.
Quando ela parece se levantar, se recompondo, me
escondo para voltar a casa sem ser percebido.
Sento no primeiro sofá que vejo, sendo o único e o que a maioria de jogadores de hóquei estão. Deito minha nuca pra traz de fico ali, não querendo papo com ninguém.
Mas isso seria impossível porque claro, pra que inimigos se eu tenho os caras que moram comigo?
— E aí? O que aconteceu? — Adam pergunta, interessado demais no que não te interessa.
Não o respondo.
— Cara, caso você não tenha percebido acho que aquela garota é demais pra você... — Lee comenta, e eu franzo o cenho sem o encarar.
Mas que porra?
— Foi por isso que você não quis que eu chegasse perto dela né? Você tá afim da Brooke? Jesus, você tá fudido. — Adam continua.
Respiro fundo.
— Ela é fogo, Jason, vai te queimar tão rápido quanto um piscar de olho. — Lee também diz, parecendo realmente intrigado com alguma merda.
— Calem a boca. — Peço, querendo que apenas música entre nos meus ouvidos.
Percebo a quietação do Brian e apenas levanto a cabeça para olhar para ele. Percebendo sua atenção meio chocada em outra coisa, e nenhum sinal de Abi.
— Brian, cadê a Abi? — pergunto, com meu tom me entregando no quase desespero. O puro medo de qual será sua resposta.
Mas não preciso de nenhuma e nem ninguém, porque seguimos seu olhar e vejo Abigail e Faith conversando seriamente do outro lado da casa, quase sendo invisíveis por trás de tantos corpos.
Mas é claro o quanto aquela conversa parece meio... importante, mesmo que as duas nunca, acho, tenham se visto antes de hoje.
Que porra tá acontecendo aqui?
Quando ela se tornou tão... SOCIÁVEL?
🫀
Brooke
Um colapso.
Uma rápido e leve colapso, controlado e agora invisível.
É um ato automático. Ela sente quando ele está chegando, se rastejando entre pequenos espaços dentro dela e precisa de espaço o quanto antes, então procura por eles antes que faça alguma coisa que possa ou não se arrepender depois.
Não precisava de nenhum apoio ou palavras confortantes, precisava de silêncio, respirar fundo e colocar tudo em ordem novamente e isso só
poderia fazer sozinha.
Ninguém entende, e não quer explicar, não vê necessidade. Nas vezes que isso acontece não se importa de simplesmente dar as costas a qualquer situação e seguir para onde deve, querendo evitar qualquer faísca.
Coloque 20 anos de demônios famintos, psicopatas e sanguinários dentro de uma pessoa que consegue as vezes controlá-los, e a chacoalhe até os irritar, talvez você não saia machucado, mas Brooke com certeza sairia.
Agora sabia que precisava de calma, talvez sua cama e Neit, qualquer coisa que amenizasse a sensação agonizante.
— Oi. — a voz carinhosa e calma chamou sua atenção, enquanto se levantava do asfalto e se preparava pra entrar no carro. — Hum... desculpa se a gente fez alguma coisa que pode ter te irritado, acho que você não gosta muito deles então não sei porque Brian resolveu te chamar se não se sentiria bem com isso, sabe?
Sua única reação é franzir o cenho se perguntando o que exatamente está acontecendo agora.
É a garota que chamou Brian antes, com intimidade, o nome dela se não se engana é Abigail. Ela parece ser legal, mas não tem certeza se é alguém que Brooke gostaria de ter por perto. Já que aparentemente todo mundo que ela odeia, Abi tem como amigo, ou conhecido.
Brooke não acha que foi com intenção de fazer por mal, mas Brian fez algo que ela não esperava, e isso pode ter causado o quase colapso. Sabia que poderia encontrar Jason, mas estar na casa dele, na casa de vários jogadores de hóqueis não estava em sua lista de coisas que se preparava mentalmente hoje.
— Se quiser pode ir, só queria pedir desculpa por mim e pelo Brian e, acho que, pelos meninos, ou a gente pode entrar na casa e se divertir juntas... — sorri pequeno.
Brooke não parece animada com a ideia, na verdade, agora ela só quer passar o fim de semana em casa, recusando até mesmo a academia ou patinação.
— Sabe, eu já te vi uma vez saindo do vestiário do ginásio, você patina ou algo assim? — começa a puxar assunto.
— Sim.
— Oh! Isso é tão massa. Eu queria saber, igual ao Brian, mas já tentei e não pretendo tentar novamente. — Solta uma risadinha.
— Por quê?
— Bem, eu tive a ajuda dele, mas tenho zero equilibro, o que resultava em caídas doloridas demais para o meu corpo suportar.
Brooke entende, mas ela não desistiu depois de cair algumas vezes, apesar de ser realmente dolorido, ela seguia como se sua pele não latejasse.
Se forçou a fazer tais movimentos, mesmo com dor, se perguntou porque ela também não fez o mesmo, mas não era do seu interesse então ficou quieta.
— Então... você vai querer entrar? Preciso de companhia, e ficar longe de Brian por um tempo.
Brooke quase, por um fio, apenas disse não é se virou indo embora, o porquê? Não sabia, apenas foi em direção a Abigail e as duas entraram novamente dentro daquela grande casa para tentarem se divertir, mesmo que a bebida não estivesse envolvida.
As coisas pareciam extremamente diferentes do usual, como se agora Brooke agisse sem pensar algumas vezes, deixando que a vida tome um pouco do seu curso.
Mesmo que fazer amizades não fosse seu forte, e nem estivesse procurando por nada disso, parecia que ela apenas queria alguém para dividir alguns momentos aleatórios, sem escolher muito.
Agora parecia que ninguém se importava com quem ela era ou deixava de ser, apenas queriam algo com ela que não sabia muito bem o que.
De repente se deu conta de que parecia que aqueles que tanto odiava estavam se aproximando dela de forma tão natural. Se assustou por um instante se perguntando que porra estava acontecendo, mas se preocuparia com isso amanhã, porque hoje ela estava querendo fazer qualquer merda que a livrasse das sensações já acostumadas com.
Como aquela bebida de blueberry e morango.
🫀
Jason Hart
Tudo aconteceu rápido.
Eu estava bebendo alguma coisa que os meninos me entregaram para "relaxar".
Soube que era algo forte, e mesmo assim não me importei.
Faith Brooke Beaufort estava fazendo alguma porra com a minha melhor amiga, Abigail Hill, e agora eu estava querendo ir até ali e acabar com toda essa merda.
Eu estava estressado e resolveram isso.
Mesmo assim acompanhava cada movimento das duas. Elas não dançavam, não saiam de onde estavam, apenas bebiam alguma coisa e conversavam um pouco, nem pouco pelo o que parecia de longe.
Os lábios de Brooke quase nem se moviam e os da Abi pareciam contar uma longa história de vida e seus aprendizados.
Não sei que merda aconteceu na minha cabeça, talvez algum nervo do meu cérebro tenha pifado no momento em que vi Brooke dizer que iria no banheiro, ou estava com vontade de ir mesmo ou queria fugir daquela conversa em que só uma pessoa participava.
Eu fui atrás, simples assim, eu só fui.
Levantei e andei atrás dela como se fosse uma presa. A vi entrar no banheiro e esperei do lado de fora ela sair, meu estômago revirando e eu não sabendo se por causa da bebida ou do nervosismo.
Não sei que merda estou fazendo, minha mente parece nublada a qualquer pensamento lógico, mas não saio dali da frente.
Vi que na frente tinha um quarto, e notei ser o meu, mas que merda de imaginação que eu tenho.
Quando a porta de abriu não esperei, não me julguei, apenas fiz.
Ela não havia saído, só vi seu braço e o peguei, puxando pelo pequeno corredor e entrando no meu quarto com rapidez, não dando tempo de ela sequer notar ou reagir.
Fechei a porta, com Brooke encostada nela e eu na sua frente.
— Que porra você acha que está fazendo? Não era pra eu me manter longe, então porque carvalhos você está aqui?
Ela ergue seu queixo, olhando fixamente nos meus olhos, desafiando e com um sorrisinho irônico crescendo em seus lábios grossos.
— Responde! — Bato na madeira com força e ela nem estremece. Graça circulando pelas expressões de seu rosto, me irritando tanto quanto qualquer palavra que poderia sair da sua boca. — Você é ridícula. — Solto, exasperado e com raiva, os dentes rangendo.
Faith franze o cenho perdendo qualquer deboche, agora a expressão seria voltando com tudo.
Ela não perde tempo, ergue sua mão e coloca no meu rosto, o puxando para mais perto do seu.
— Eu quem sou? Acho que não sou eu quem te empurrou para esse quarto para mais uma vez dizer qualquer merda e repetir coisas que só fazem sentido na sua cabeça. — ergo as sobrancelhas pelo quase palavrão, ela não diz nada "imoral", pelo menos não com frequência e nem antes. — Você ao menos percebeu que estamos sozinhos aqui? Com certeza sim, o que você quer, Jason Massini? Aproveitar que não tem ninguém olhando para amenizar esse tesão incubado que você tem, interessantemente, pela pessoa que diz odeia tanto?
Ela aperta minha bochecha, sem muita força e não a paro. Minha respiração ofegante e sua voz e palavras grudando nos meus ouvidos como chiclete.
Brooke impulsiona meu corpo para trás apenas com o seu, me dando quase um deja vú, e empurra minha cabeça com seus dedos cravados em minha pele e usando força o bastante para me fazer cair na cama de costas.
— Ok. Se isso é o que você quer. — Diz seria e quase provocante, mas não sei se é realmente algo
que está acontecendo ou não. Talvez efeito da porra da bebida, então fico em silêncio, não querendo que acabe, porque se acabar e perceber que era tudo mentira eu vou me auto punir pro resto da vida.
Porque estou me sendo a uma ilusão.
Ela sobe na cama, ficando em cima de mim, propositalmente em cima do meu pau, mas não se mexe, fica ali em olhando por um minuto, e não sei o que fazer, se devo ou não toca-lá e saber se é verdade mesmo.
— Você... — começo, mas paro quando a vejo segurar na barra do moletom largo.
Faith sobe o tecido denso e escuro, me dando a vista da sua pele meio pálida por baixo dele e logo o tirando por completo e o jogando para o nosso lado.
Mas nunca, nem em outra vida eu teria acreditado por um segundo que teria Faith Brooke em cima de mim, com apenas um tecido reto branco com alças finas cobrindo seus seios, agora com uns fios do cabelo soltos e bagunçados lindamente por causa do moletom.
Olho atentamente cada detalhe que não sabia querer tanto até ver. Apesar do pano ser um pouco grosso, consigo ver claramente os mamilos duros e um deles chamando minha atenção por mais duas bolinhas ao lado.
Puta que pariu, mas nem fudendo.
Sei que mesmo não querendo, a imagem vai permanecer na minha cabeça durante muito e muito
tempo. Ela está querendo me fuder, e eu não estou impedindo. Ela me domina e parece que eu apenas quero deixar acontecer.
Brooke respira um pouco e inclina o corpo para mais próximo do meu. Encostando tudo em mim. Seu dedo desce desde as minhas pálpebras até minha mandíbula lentamente, parecendo me estudar, e passando meus lábios.
Continuo paralisado.
— Tenho certeza que isso vai ficar muito e muito tempo na sua cabeça — sussurra. — Você continua se apegando a pequenos momentos? — Se lembra da época em que eu dizia que ela poderia aproveitá-los, e esperar pelos grandes, não era tão importante a diferença porque de alguma forma os pequenos pareciam ser os mais memoráveis de qualquer maneira.
Tensiono minha mandíbula, não querendo lembrar de nada que já te disse.
— Eu me lembro de tudo o que você já me disse, talvez essa era sua intenção... me fazer lembrar.
Sinto um leve tremor em seu corpo, mas não faço nada, mesmo percebendo que aquilo pode significar algo. Continuo com meus olhos presos nos dela, seguindo cada movimento atentamente.
— Você sempre quis isso. Quis me ter assim, na sua mão. Mas você está complemente enganado se acha que terá, porque eu terei. Terei seu corpo e alma na palma da minha mão, Jason, e isso é só o começo. — Diz tudo com o lábios deslizando pela minha orelha e depois para meu rosto até chegar nos meus entreabertos.
Ela roça sua boca na minha, e pensando que ela apenas repetiria o que aconteceu mais cedo, deixo, deixo que ela me iluda.
Até que, mais uma vez enganado, Faith morde meu lábio inferior com força e o puxa para depois colar os meus no dela da mesma maneira, bruto e parecendo calor do momento.
Meu peito estufa no mesmo instante, todo o ar se perdendo na atmosfera desse quarto. Minhas mãos se coçam para eu tocar sua pele, para eu mexer em seu cabelo, da forma que sempre quis ou apertar partes suas que nunca imaginei poder.
Minha mente antes nublada, agora parece totalmente apagada apenas se aproveitando das sensações impossível que um pequeno beijo poderia me dar, é quase inacreditável e irreal.
Como que um beijo pode quase me fazer querer chorar e prologar toda o sentimento inexplicável dentro de mim?
Como se tudo parece tão errado e tão certo?
Toda minha raiva, não sumiu, agora parece querer se extravasar, explodir e desfragmentar em puro e mais bruto e utópico movimentos.
Se é que isso existe.
Só sei que preciso liberar, desfazer meu peito de alguma forma que dissipe esses sentimentos, mas parece que sei ser algo impossível, porque isso.... isso é como uma emoção que apenas Faith Brooke Beaufort pode me fazer sentir.
Raiva e muito mais misturados em um só.
Ela se afasta, lentamente.
— Espero que tenha desfrutado disso — profere com a voz baixa e sem nenhuma emoção transparente, nem mesmo em seus olhos, mas sua mão ainda em meu rosto, como se me segurasse, pode dizer tudo.
Tão rápido quanto entraram, Brooke saiu dali vestido seu moletom.
🫀
chorando, mas - não - passo bem!
Não se esqueçam de votar e comentar
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