Capítulo 17
"Olá, pessoal, como vão? Mackey está voltando com tudo! Vou postar três capítulos hoje para recompensar essa ausência de meses, e se preparem que vem revelações por aí! Enfim, obrigada por cada leitura. Não se esqueçam de clicar na estrelinha ali para me ajudar! Boa leitura e beijos!!"
Chegando ao prédio pediu sua chave de volta ao porteiro da noite, que a olhou como se estivesse vendo um soldado que acabara de voltar da guerra.
Subiu direto para o apartamento e foi com alívio que o adentrou. Tudo estava como havia deixado. Aquele era seu lugar, sua cidadela, seu refúgio, seu esconderijo.
Tirou todas aquelas roupas sujas e se olhou no enorme espelho do quarto. Aquela não estava sendo uma época muito boa para ela. Quase fora internada e quando se recuperou conseguiu um tornozelo torcido, vários hematomas por pancadas, um corte no abdome, um tiro de raspão na perna, um corpo dolorido e agora fuligem no rosto.... E mais uma camiseta arruinada,
Precisava descansar, tomou um banho gelado, cuidou dos ferimentos mais uma vez, virou um copo de whisky na boca e depois de escovar os dentes se deitou para dormir um sono pesado. E mais uma vez a noite trouxe aqueles sonhos esquisitos, estava na mesma posição de antes, deitada na cama, mas dessa vez estava com os olhos fechados. Aquelas vozes continuavam ali a seu lado dizendo termos médicos e científicos que ela não entendia, talvez por estar um pouco grogue. De repente uma onda de enjoo a invadiu e ela rapidamente abriu os olhos, se virou para o lado na cama e vomitou um líquido amarelo. Provavelmente era a bile, o que indicava que não tinha nada no estômago.
- O que está acontecendo? - Soou a voz de Augusto.
- Isso é normal. Os medicamentos são muito fortes, precisa de um tempo para o organismo dela se recuperar. - Respondeu um outro homem a deitando novamente na cama.
- Não, isso não é normal!
Depois de ouvir essa frase tudo ficou escuro novamente e Mackey acordou mais uma vez perturbada. Aquilo parecia ser uma continuação do sonho anterior, mas ela sabia.... Sonhos não têm continuação.
Aquilo já estava começando a incomodar.
Levantou-se às 09h00min e foi direto para agência, não poderia continuar perdendo tempo.
- Primeiramente devo perguntar se você é a responsável pela explosão de ontem. - Disse Augusto.
- Como é que desconfiou disso?
- Você disse que sabia o suficiente de química para não atirar num botijão de gás, e foi justamente o que fez ontem, não é? O peixe morre pela boca, Mackey.
"Ele e seus ditos populares".
- Não tive muita escolha.
- Você nunca tem muitas escolhas. - Respondeu ele se sentando na cadeira.
- Então, disse que possuía mais informações para mim.
- Claro. Depois da morte de Pietra mantivemos o cerco mais fechado sobre eles, sem despertar muitas suspeitas claro....
- Eu não tenho tanta certeza, senhor, ontem a conversa entre Galhardo e o tal homem estava indo para um rumo estranho, acho que o homem em questão desconfia de algo. Mas disse que os negócios estão indo melhor do que com Pietra.
- Isso já observamos, a clientela deles aumentou. Além disso a análise daquela substância que você trouxe, ficou pronta há alguns dias, descobrimos se tratar de uma droga nova, só temos de achar o homem que a consome, embora não saibamos se ele está vivo. O cientista disse que ela tem um poder devastador sobre o organismo.
- Nisso concordo, Senhor. Só de cheirar aquilo meu nariz sangrou! Mas acredito que posso dizer de onde vem essa droga, ontem durante a conversa eles abordaram sobre um tipo de produto, acho que é sobre a droga. Devem estar comercializando e Pietra não queria isso, então acredito que a tenham matado.
- Isso não me surpreende, ela já devia estar com medo de algo ser descoberto, se começasse a comercializar a droga poderia chamar mais atenção.
- Mas tenho algo que talvez o surpreenda, senhor. Pietra era namorada de Galhardo.
- Como disse? - Perguntou Augusto se inclinando para frente de olhos arregalados.
- Ouvi tudo isso ontem. Acho que Galhardo é sócio do negócio.
- Isso fica cada vez melhor, descobriu alguma outra coisa?
- Bom, além disso, ele tem algum compromisso na segunda, mas não sei do que se trata. Preciso segui-lo. E preciso de um carro para isso.
- Mackey, você é uma simples secretária. Um carro iria estragar o disfarce.
- Bom, não posso segui-lo de táxi, não acha, senhor? - Perguntou com uma sobrancelha arqueada - Eu posso ser cuidadosa, garanto.
- Tão cuidadosa quanto foi com Iolanda?
- Aquilo foi um pequeno contratempo, que já resolvi. Agora creio que possa me aproximar mais de Galhardo.
- Tudo bem, Mackey. Pegue o carro, mas é bom que esses "contratempos" não se repitam.
- Eu lhe garanto, senhor.
- Precisa ficar mais atenta. Se o plano de Galhardo é agir no evento da Franz, então precisamos de toda cautela. Cada detalhe é imprescindível.
- Ficarei atenta a tudo. Não se preocupe.
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