3. Desprezível
Ao curtir este capítulo (clicando na estrelinha) você está ajudando a mim e automaticamente dizendo ao wattpad que vc está gostando deste tipo de história, assim o app pode te indicar livros parecidos. Você também estará sinalizando para mim que você gosta do livro e estará me incentivando a escrever mais capítulos e livros com este estilo.
===============
Esfriei a cabeça, mas ainda deixei minha emoção falar por mim; não iria deixar que eles vencessem. Lembrei do funcionário da prefeitura dizendo que eu não sobreviveria no alojamento por mais de uma semana. Também imaginei que Diego estivesse torcendo para que eu abandonasse aquele quarto para que ele pudesse ocupar. Se ele tivesse me recebido com mais empatia, eu poderia até sugerir a troca dos quartos, mas, como o próprio se portava como um pau no cu, decidi ficar. Se eles queriam incomodar, eu ficaria para incomodar também.
=================
Na enquete anterior, você votou e decidiu: Caio deve ficar no alojamento.
=================
Minutos depois, saí do meu quarto com minha garrafa. Fui à cozinha encher de água filtrada. Ricardo já havia saído do banho e estendia sua toalha no varal. Deu um sorriso sacana para mim. Depois passou por minhas costas para voltar para a sala.
Ouvi os garotos cochichar algo e logo começaram os risos abafados.
— Chega, galera! — disse Ricardo — O moleque já provou que merece ficar.
Mereço ficar? Quem esses caras pensam que são? Vão se foder!
Passei pela sala sem olhar para nenhum deles e retornei ao meu quarto. Deitei em meu colchonete e dormi.
Tive um sonho.
Sonhei que estava dentro do vestiário do campo da Universidade. Eu estava sozinho no corredor onde Ricardo, de repente, apareceu, vindo em direção a mim. Ele usava uma calça jeans e regata. Seus braços eram um convite ao deleite de todo o resto daquele corpo. Eu o olhei dos pés à cabeça e ele me olhava nos olhos sem desviar a atenção. Sua feição era séria. Tinha uma fisionomia de astro hollywoodiano, que sabia que era cobiçado.
Quando chegou perto de mim, sua fisionomia séria mudou para uma amistosa e gentil, que logo se abriu em um belo sorriso.
— O que foi? — perguntei — Tá querendo alguma coisa?
— Só queria te dar um beijo, Caio — disse ele sorrindo para mim.
Beijar aquela boca era o que eu mais queria. Queria provar de todo seu corpo, mas, não sem antes me deleitar nos seus lábios rosados. Sem hesitar, sorri de volta e me rendi ao seu pedido.
Beijei Ricardo e aquele estava sendo o beijo mais gostoso e quente que eu havia dado. Senti seu peitoral prensado contra o meu. Seus batimentos cardíacos davam o tom para que os meus batimentos seguissem. Suas mãos percorreram todo o meu corpo, invadiram minha camiseta. O meu tesão aumentava.
Alguns instantes, durante o nosso beijo, Ricardo chegou um pouco para trás, desabotoou a calça, abriu seu zíper, abaixou a cueca e mostrou seu mastro duro e bem na minha frente. Na mesma hora salivei de vontade de tocar, beijar e cheirar aquele pedaço de carne saltado bem na minha frente.
— Me toca — pediu.
Obedeci na mesma hora. Manuseei aquele pau com minha mão indo e voltando observando seu prepúcio cobrir e descobrir a glande. Olhei para Ricardo e ele estava com a cabeça inclinada para trás, movido pelo prazer.
— Me chupa, Caio.
Era o que eu mais queria, depois daquele beijo. E eu abaixei para alcançar seu pau com minha boca. Na hora que eu o alcançava com a minha boca aberta, meu telefone começou a tocar. A partir daquele instante o pau de Ricardo começou a ficar embaçado à minha vista. Uma escuridão tomou conta de todo o ambiente e logo meus olhos se abriram. Eu notei que estava em meu quarto, acordando.
— Droga! — exclamei baixinho.
Como Ricardo poderia ser tão lindo, tão gostoso, despertar em mim um desejo tão forte, mas ser um cara tão desprezível?
Demorei para notar que meu celular estava tocando e fora ele que havia me acordado. Conferi e vi que era meu primo. Atendi imediatamente.
— Oi.
— Caralho, moleque! Tava fazendo o quê? Tocando punheta? — perguntou Ian.
— Dormindo, porra! Você me acordou.
— Ah tá. Te enviei um milhão de mensagens e nada de você responder! Pensei que os moleques tinham te encarcerado aí dentro.
— Ainda não.
— Escuta. Já jantou? Tem comida pra você aí?
— Ainda não. São que horas? — perguntei já conferindo o horário — Caralho, já são oito e meia!
— Ei, vem jantar aqui.
— Valeu. Vou só tomar um banho e já estou indo.
— Beleza.
Desliguei o telefone, espreguicei-me e me levantei. Abri a porta da sala e não vi ninguém. Não sabia se estavam todos trancados em seus quartos ou se saíram. Peguei minha toalha e fui direto para o banheiro. Liguei o chuveiro e relaxei mais uma vez naquela água gelada e gostosa. Comecei a me ensaboar e quando fui ensaboar meu pênis, não resisti com o tesão que ainda sentia devido ao sonho que tive. Comecei a me masturbar com a imagem do pau de Ricardo em minha cabeça. Tinha visto aquele órgão mais cedo e não era um sonho. Estava meio bamba e a cara de safado que Ricardo fazia era tesuda demais.
— Seu escroto gostoso! Filho da puta! — disse eu ofegante no banheiro enquanto jogava todo o meu leite no box do banheiro. Estava delirando com o orgasmo.
Depois do banho, não demorei para colocar uma camiseta regata e uma bermuda leve e logo parti para o alojamento de Ian.
Quando cheguei, William e Rodolfo, os garotos que dividiam o alojamento com meu primo disseram que eu fazia falta porque eles mal sabiam cozinhar e todos estavam enjoados de comer macarrão.
— Quer voltar a morar aqui não, Caião? — perguntou-me William, que estava sentado no chão com o prato em cima do colo. Ele assistia a algum filme de ação.
— William quer é um cozinheiro! — disse meu primo rindo.
— Eu também quero — concordou Rodolfo. Ele estava sentado conosco à mesa — Ninguém aguenta mais seu macarrão com salsicha.
— Que isso, galera! — reclamou Ian — Não façam desfeita da minha iguaria especial.
— Com quem você aprendeu a fazer aquelas comidas que você fazia aqui, Caio? — William perguntou se inclinando para trás para nos enxergar.
— YouTube.
— YouTube?
— Isso.
Ele concordou surpreso com a cabeça com a expressão de: "como eu não havia pensado nisso antes?", depois voltou a prestar atenção em sua série que parecia estar em um momento de ápice com um tiroteio rolando na tela.
Depois de terminarmos o jantar, Ian quis descer para tomar um ar e conversar em particular comigo. Compramos refrigerante em uma cantina próximo ao alojamento, nos sentamos em um dos bancos dispostos entre os Blocos B e C.
— Como estão as coisas lá no alojamento?
— Estão bem — resolvi não contar tudo para o meu primo. Ele ficaria preocupado comigo e iria querer que eu voltasse a dormir em seu quarto. O que não tinha muitas condições.
— O Ricardo e os moleques estão te tratando bem ou estão fazendo alguma gracinha contigo?
— Estão me tratando bem — respondi olhando para o chão.
— Menos mal então. Eu estava preocupado contigo, porque aqueles moleques são foda!
— Que nada! Tá de boa!
— Ei daqui a pouco você vai estar tendo acesso a tudo o que eles conversam dentro daquele alojamento.
— E o que isso tem demais? — perguntei fazendo pouco caso.
— Primo, o Ricardo é presidente da Atlética, as garotas fazem fila para ficar com ele.
— Aff!
— Os moleques vivem puxando o saco dele em todos os corredores desta Universidade. O Ricardo promove várias chopadas e churrascos. Admito que o cara tem sua influência aqui dentro.
— Nossa! Agora estou vendo porque aqueles moleques são metidos pra caralho.
— São mesmo! E todo mundo vive lambendo o saco deles.
— Eu não sou todo mundo — disse eu orgulhoso lembrando de ter enfrentado Ricardo mais cedo daquele dia. Como eu queria ter contado aquilo para o meu primo, mas preferi não fazê-lo. Ian era muito da paz. Não queria envolvê-lo em minhas tretas, nem deixá-lo preocupado comigo.
— E por falar nele... — disse Ian, olhando para o longe.
Virei-me para a direção que ele apontava com a cabeça e avistei Ricardo se aproximando. Não consegui disfarçar o desgosto. Ian notou que minha fisionomia alegre se desfez e logo me perguntou:
— Você tem mesmo certeza que está tudo bem no alojamento?
— Tenho, Ian — disse eu olhando para ele.
— Caio, se tiver pegando alguma coisa você tem minha chave. Sabe disso, né? Qualquer hora da noite, da madrugada...
— Eu sei Ian. Está tudo beleza.
Ricardo se aproximou de nosso banco. Estava com uma prancheta na mão.
— Boa noite, senhores! Ia falar contigo no alojamento, Caião, mas já aproveito pra resolver contigo agora.
Caião? Que intimidades são essas? Vou te mostrar o Caião!
— Que foi?
— Só estou confirmando a galera que vai para a chopada de bem-vindo aos calouros.
— Essa festa é maneira! — disse Ian.
Ricardo sorriu.
— Então, Caião. Você é calouro, participou do trote, ajudou a arrecadar dinheiro, por isso tem direito a participar de graça. É só colocar a sua matrícula aqui e assinar do lado — disse ele me estendendo uma prancheta que tinha uma lista com alguns nomes já assinados.
— Não precisa, não vou assinar.
— Oi?
— Eu não vou pra essa festa.
— Como assim, Caio? — meu primo sacudiu meu braço.
O brilho no olhar de Ricardo se apagou na hora.
— Como assim, mano? Você participou do trote inteiro e agora vai deixar a festa que está sendo planejada para você de lado?
— Vou.
Ricardo me olhou incrédulo.
***
O que Ricardo Bruno deve fazer diante da negativa de Caio?
A) Ignorar. Fingir que não está "nem aí" e se afastar; ou
B) Demonstrar decepção e conversar com Caio depois.
VOCÊ DECIDE!
A enquete vai ser aberta já já em meu 1nstagram ( vitorfernandezautor ) e vai ficar disponível durante 24 horas.
Para votar na continuação da história, você precisa;
1- Seguir o meu perfil do 1nstagram;
2- Solicitar por mensagem para que eu te adicione a lista dos amigos. A enquete só fica visível para a lista de amigos;
3- Votar neste capítulo aqui do wattpad e nos demais.
Venha jogar e decidir destinos.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top