Capítulo 39

— Obrigada — Agradeci ao motorista do táxi, descendo em um bairro popular de Manhattan.

— Vai precisar que eu espere? Desculpe, mas a senhorita está com uma expressão de quem está querendo sair correndo — o homem de estatura baixa, sorriu gentil.

Você não tem noção do quanto.

— Vou ficar bem, obrigada — acenei quando ele deu partida no carro, e olhei a fachada do consultório.

Quando Magnus me disse que me ajudaria com a entrevista para o meu projeto final na faculdade, eu não esperava uma entrevista com um dos melhores nutricionistas de Nova York. Minha voz parecia que havia sumido, eu nem ao menos lembrava quais as perguntas que faria.

Entrei no prédio, meus saltos soaram pelo piso liso de mármore, e eu entrei no elevador. Minhas mãos suavam e eu respirei fundo olhando meu reflexo no espelho do elevador. Passei as mãos sobre meu jeans, tirando uma sujeira imaginária. Vestido não seria opção, da forma que meu azar é grande, quanto menos chances de passar vergonha, melhor.

As portas se abriram, e eu caminhei até a recepção, uma moça em um terninho preto, e um coque muito bem feito me olhou.

— Bom dia, eu tenho horário marcado com o senhor Barker — sorri, e ela olhou para o computador.

— Nome?

— Corine, Corine Mc'Dan — minhas unhas cavavam meu salto e eu tentei relaxar ao máximo.

— O senhor Barker está lhe esperando senhorita Mc'Dan, queira me acompanhar por favor — ela se levantou, e caminhamos por um corredor, as colunas de mármore escuras, e as paredes cinza possuíam alguns alertas alimentícios.

Que lindo.

Ela bateu na porta, e um "entre" foi ouvido, ela apontou para porta, e me desejou um "boa sorte" antes de se retirar. Agradeci com um sorriso tenso, porque vou precisar.

Entrei na sala, e um homem alto estava sentado em sua mesa. Olhos castanhos, pele bronzeada, fios escuros muito bem aliados, um cinquentão e tanto.

— Bom dia senhorita, pode se sentar — ele apontou para a cadeira à frente de sua mesa, e eu sentei — Magnus me falou do que se trata, espero ajudá-la a adquirir uma boa pontuação.

Eu também.

— Ainda faltam alguns meses para a formatura, mas quero me adiantar no projeto final.

— Não quer se dar ao luxo de entregar algo convencional ou mal feito graças ao pouco tempo, inteligente, gosto disso — ele sorriu e eu assenti me sentindo mais relaxada.

Eu possuía uma lista com dez perguntas, nenhuma pessoal, todas seguiam o ramo das dificuldades que ele encontrou em sua carreira como nutricionista, como havia sido sua formação, suas técnicas de trabalho. E por incrível que pareça as respostas só me aqueceram, agora entendi porque ele havia crescido tanto no ramo.

— Muito obrigada senhor Barker, suas respostas me deram uma direção para o projeto — estiquei minha mão para cumprimentá-lo e ele apertou.

— Eu que agradeço, estou me sentindo lisonjeado pela entrevista da minha futura companheira de ramo — sorri com isso — Se não for pedir muito, quando receber a nota, poderia me dizer? Sei que ainda falta bastante, mas gostaria de saber como se saiu.

— É claro que sim, e mais uma vez obrigada — agradeci e levantei.

— Agradeça ao seu namorado, o Magnus insistiu que eu não me arrependeria de lhe dar essa pequena entrevista, e olha que odeio ser entrevistado — ele riu — Mas ele tinha razão, valeu bastante a pena, lembre-se da nota — assenti saindo.

Quando meus pés pisaram fora do prédio eu respirei aliviada, dei dois pulinhos alegre e uma senhora que passava me olhou com desdém. Eu ainda não estava acreditando que havia feito tudo certinho sem gaguejar.

Peguei meu celular na bolsa, 10:54. Eu deveria estar na farmácia, mas o meu chefe me liberou para a entrevista, mesmo que eu tenha implorado muito. Resolvi ligar para a pessoa que estava mais ansioso que eu.

— Oi, está ocupado? — o sinal estava fechado e eu esperei abrir para poder passar.

— O restaurante está cheio — A voz do Magnus soou por cima de outras vozes ao fundo — Mas você sabe que nunca estou ocupado para você, como se saiu?

— Muito bem eu acho, perguntei tudo sem gaguejar e ele me pediu para avisar quando minha nota saísse.

— E isso só nos custou um jantar romântico para ele a esposa — ri com isso — Está feliz?

— Como poderia não estar? — o sinal abriu e eu atravessei. Junto a outras pessoas.

— As respostas dele vão te ajudar no projeto?

— Sim, v...

Tudo aconteceu muito rápido, meus olhos arregalaram quando meu corpo foi agarrado e eu caí no chão com um homem. Uma moto havia acelerado em minha direção mesmo com o sinal fechado, e ele me salvou.

— Você está bem? — o homem perguntou e eu assenti — Esse cara é louco!

Um tumulto de perguntas se formaram ao meu redor com as pessoas perguntando se eu estava bem, se estava machucada, e meu cérebro ainda funcionava em câmera lenta. Tentaram me atropelar, eu processava essa informação, quando um papel vermelho aos meus pés me chamou atenção, o peguei.

"Espero que tenha gostado da surpresinha querida, o Enrico falhou, mas eu não sou mulher de falhas"

— Assinado, Morgana — amassei o papel entre meus dedos. Fechei os olhos com força e me levantei do chão.

Ela ainda tinha esse desejo de vingança? Depois de tanto tempo achei que ela e o Enrico tivessem se mandado para longe. Mas pelo visto mulheres como ela não esquecem, pior, ela não me esquece.

Olhei para meu celular, ainda estava em ligação e eu levei o celular a orelha, isso me fez notar o nó entre meus dedos arranhados.

— Oi — disse e a respiração pesada do outro lado da linha me fez questionar se eu deveria dizer.

O Magnus surtou com o Enrico no restaurante, atirou em dois homens, e não parecia de brincadeira quando disse que casaria o ex amigo e sua domme.

— Graças a Deus você atendeu, o que houve? Eu ouvi gritos, onde você está? Estou indo para ir.

— Não! — me apressei, eu iria contar, mas não aqui — Foi o movimento na rua, já estou indo para casa.

— Estou indo para lá — ele afirmou, e sua preocupação me deixou ansiosa, eu quase fui atropelada, Morgana havia mandado fazer isso, e se eu contar ao Magnus ele vai atrás deles, e se eu não contar ele vai me odiar.

— Eu estou indo para minha casa — enfatizei.

— Estou indo para lá — ele desligou.

Levei minha mão machucada a testa, pressionando minhas têmporas.

— Você está bem mesmo? — uma mulher perguntou e eu a olhei incrédula.

— Eu estou ferrada, muito ferrada — assumi para uma estranha.

[...]

Fui esmagada pelo monte de músculos quando abri minha porta, havia chegado antes dele em casa. Seus olhos azuis analisaram meu rosto, depois o meu corpo, até parar em minha mão machucada, ele a ergueu.

— O que foi isso? Quem fez isso? — ele fechou a porta atrás de si.

— Magnus, eu...

— Não tente desviar do assunto ou mentir, estou vendo você assustada, quem fez isso Corine? — ele insistiu, não me dando chance de procurar uma desculpa

— A Morgana — assumi e ele se afastou de mim.

— Eu vou acabar com ela, o Enrico estava junto? — seus olhos estavam queimando de ódio.

— Por favor, não vá a...

— E o que você quer que eu faça? Hã? — ele se alterou e eu recuei — Quer que eu espere sentado eles virem atrás de você? A Morgana nunca vai vim atrás de mim, eu quebraria o pescoço dela em dois se fizesse! Ela vai vim atrás de você, ela quer você, porque sabe o quanto é importante para mim. É uma psicopata que me odeia por ter tirado o Enrico da sua mira anos atrás.

Engoli em seco pelo seu tom agressivo, eu não estava com medo dele, sabia que ele nunca me machucaria. Estava com medo por eles.

Eu vou procurar a senhora Campbell, ela tem detetives excelentes ao seu dispor. Eu deixei isso de lado porque achei que a doente pararia, mas não parou — ele se aproximou e eu ergui o queixo, sua mão contornou meus quadris e ele apoiou sua testa na minha, seus músculos estavam tensos e tinha uma veia dilatada na lateral do seu pescoço. — Você vai ficar na minha casa por enquanto, não posso está vindo sempre aqui.

— Você sempre está aqui, quando não estou lá — brinco, como uma forma de descontrair, mas falhei. Suas mãos subiram para o meu colo, e ele se deslizou para o meu pescoço, seguida da minha nuca, seus dedos pressionaram minha pele, e seus olhos se cravaram em mim.

— Eu vou fazer o impossível se necessário, mas eu vou sempre proteger você — sua sinceridade me fez engolir em seco.

— E quem vai proteger você?

— Se você estiver bem, eu vou ficar bem, não se preocupe. — seus lábios pressionaram os meus em uma leve carícia — Eu vou proteger você — sua promessa velada me fez ficar na ponta dos meus para que ele intensificasse o beijo.

Eu não queria que ele me protegesse, porque não faria sentido ficar bem se ele estivesse em perigo.

[...]

A campainha da casa do Magnus tocou, e eu levantei do sofá. Ele estava na cozinha preparando nosso almoço, não voltou para o restaurante depois que me trouxe para a sua casa. Eu sei o que ele está pensando, que eu vou quebrar a qualquer segundo, mas eu não vou, eu só quero que a Morgana seja presa, e o Enrico...bem, ele tem que pagar de alguma maneira.

Abri a porta, e a Sara entrou com um spray de pimenta em suas mãos, e uma motosserra desligada na outra.

— Cadê ele? Aparece covarde! Vou fazer todos os seus músculos virarem pó! — ela analisou a sala, seus olhos queimando de raiva, tive que me aproximar.

Mais cedo antes da entrevista eu disse que passaria em seu apartamento para conversarmos, mas ela disse que não poderia graças a um compromisso, então fui obrigada a usar medidas drásticas. Durante o caminho até aqui, lhe mandei mensagem dizendo que o Magnus havia me machucado por estar com raiva, e bingo, 20 minutos depois aqui está ela.

— Sara — peguei a motosserra de sua mão, esse negócio sempre me assustou — Eu precisava falar com você, o Magnus nunca me machucaria. Mas foi a única maneira de você aparecer.

— Não posso acreditar que você fez isso — ela é mais alta que eu, então agradeci quando ela sentou no sofá desacreditada — Eu tenho um compromisso Corine, você não podia te...

— Um compromisso com o assistente do estilista, estou sabendo — sentei ao seu lado — Você tem que parar com isso, está ficando obsessiva.

— Eu não estou obsessiva! Eu apenas estou correndo atrás dos meus sonhos, achei que você me apoiaria — sua voz soou magoada e eu apoiei minhas mãos em seus ombros.

— Faz mais de uma semana que você não aparece no trabalho, seu pai ligou para o Tom perguntando se ele sabia o que estava acontecendo com você. Não sai mais comigo e o Thomas, ele realizou uma meta antiga que nós duas sabíamos e você nem ao menos estava para parabenizar ele. Olha para o seu cabelo, suas roupas, nem parece a mulher vaidosa que eu conheço — apontei para seu cabelo preso em um coque mal feito, e suas roupas largas.

— Eu só estou c...

— Usa essa frase repetitiva para me convencer, ou se convencer? — me irritei — Você vai conseguir, mas não transando com aquele assistente nojento, olho para esse braço roxo, o caro é um ogro! A Sara que eu conheço nunca se sujeitaria a isso.

Seus olhos azuis se encheram de lágrimas, essa foi a primeira vez que vi isso. Ela sempre foi uma mulher auto confiante e poderosa, raramente vi seus momentos chorosos como agora.

— Você tem razão — ela passou a mão sobre o colo desesperada — Deus, eu deixei minha vida de lado.

— Ei, está tudo bem — a abracei, ela só precisava cair na real — O Magnus está cozinhando, fique para almoçar com a gente, talvez você se sinta melhor.

— Não, eu tenho que conversar com o meu pai, pedir desculpas ao Tom, e pisar no saco nojento daquele cara — ela se ergueu, e eu sorri com isso — Amanhã vamos sair, só nós três como nos velhos tempos, e eu não aceito um não como resposta — ela beijou minha testa.

— Sara — a chamei quando ela abriu a porta — Sua motosserra — apontei para o chão e ela riu voltando para pegar.

— Minha bebê — ela saiu e eu me sentei aliviada.

Queria que meus problemas pudessem ser resolvidos dessa maneira, com uma conversa. Meu celular vibrou no bolso da minha calça e eu peguei.

"Não vejo porque seu namoradinho acha que a casa dele me impede de alcançar você, a queda vem quando menos se espera baby"

Respirei fundo, lendo e relendo a mensagem, em seguida bloqueei o número e apaguei. Olhei para o corredor da cozinha mordendo o lábio, eu tinha uma psicopatinha no meu pescoço, e pior? Ela estava vigiando os meus passos.

Eu nem sabia o que fazer, essa era a verdade, meu corpo estava tão anestesiado de pânico que eu nem sabia o que fazer. Ir à polícia? Isso colocaria o Magnus em maus lençóis por causa do Enrico. Chorar? Não acho que isso impediria a Morgana de chegar em mim. Gritar? Isso deixaria meu namorado ainda mais possesso, eu só queria uma luz.

Mas a única luz parecia esperar sentada uma psicopata vim atrás de mim.

— O alm... — Magnus se deteve no corredor, quando me viu encolhida no sofá — O que aconteceu? — seu olhar atento vasculhou a sala antes de se aproximar.

Contar a ele que recebi outra ameaça?

— A Sara caiu na real finalmente — forcei um sorriso, que mais parecia uma careta. Não, eu não contaria, não agora pelo menos.

— Você está mentindo — ele me puxou para o seu colo, e eu me encolhi, a cena com certeza era ridícula. Naturalmente ele já é maior que eu, encolhida então.

— Não estou mentindo — umedeci meus lábios, e ele ergue o meu queixo.

— Suas pálpebras piscam rápido quando você mente — ergui uma sobrancelha — E você está fazendo isso nesse exato momento. Porquê está mentindo para mim?

— Não quero te deixar preocupado.

Ele suspirou, e me tirou dos seus braços, se pondo a minha frente agarrando meu rosto entre suas mãos.

— Eu já estou preocupado com você, agora por favor pare de mentir e me diga o que aconteceu, algo com a Sara?

— A Morgana — me encolhi assustada quando um grunhido saiu de sua garganta, ele se virou, e atirou um dos jarros de sua mesa de centro na lareira. O vidro se espatifou em pedacinhos, e ele se virou para mim, suas mãos abrindo e fechando, as veias dilatando em seu corpo musculoso me assustaram.

— Eu vou matar ela! Matar, ela se meteu com a pessoa errada, e antes dela colocar um dedo em você, eu vou arrancar as mãos dela, isso eu te garanto! — ele pisou firme em direção ao seu quarto.

Olhei o lugar por onde ele havia passado, o Magnus nunca foi agressivo, nunca ameaçou ninguém, muito menos uma mulher, e isso me assustou. Mas porra, me senti uma pessoa horrível por uma faísca de excitação esquentar o meu centro, ele estava possesso de preocupação por mim. Quando imaginei que alguém se preocuparia a esse nível?

— Eu estou louca, é isso — sussurrei para mim mesma.

Pior, a Morgana me deixaria louca.

Caminhei em direção ao quarto, o barulho de chuveiro me chamou atenção, mas caminhei em direção a minha mala, procurando meu vestido azul. Quando achei olhei para a porta do banheiro, e me voltei ao vestido. O desdobrei e peguei o objeto prateado, estava travado, e eu me senti péssima a segurando, mas parece que substituiria o meu álcool em gel na bolsa de agora em diante.

Ainda não consigo acreditar que a Senhora Campbell me deu uma arma.

A enrolei de volta no vestido e guardei dentro da mala, minhas mãos pareciam queimar por segurar algo que pode tirar a vida de outra pessoa. Passei minhas mãos sobre minha calça, limpando a sujeira que de repente pareceu se infiltrar em minhas mãos.

Respirei fundo e tirei a minha blusa, em seguida a minha calça, consegui desabotoar meu sutiã e me questionei o que estava fazendo. Mas eu sabia, eu queria esquecer o dia de hoje por um tempo, só esquecer, e a única pessoa que pode fazer por mim parece ter finalizado seu banho pois não ouço mais o barulho do chuveiro.

Me ajoelhei aos pés da cama, sentada sobre minhas pernas senti a excitação tomar conta do meu corpo. Minhas mãos pousaram sobre meu colo, e eu abaixei a cabeça. Os passos vindo do banheiro me deixaram ainda mais ansiosa, vi os pés do Magnus descalços e não levantei a cabeça, ele já havia me explicado que muitos dominadores gostam disso, ter suas sub sempre de cabeça baixa, nunca olho a olho. E ele era assim, porém gosta de me ver, de me analisar, de me ter olho a olho.

— Levante a cabeça — sua voz fez meu centro pulsar, e eu ergui a cabeça, mesmo que a vergonha me corroesse, meu desejo falava mais alto — Não lembro de pedir que se ajoalhasse — ele se aproximou — Espero realmente que não esteja fazendo isso por causa da minha explosão de ódio.

— Eu quero você — seus olhos desceram pelo meu corpo — Eu preciso, de você! — fiz questão de deixar claro, e ele levou a mão ao nó da sua toalha, a retirando. Sua ereção estava a altura dos meus olhos, e ele me olhou, me desafiando.

Eu não costumava levar o Magnus a minha boca, houve apenas uma vez que foi na fazenda. Mas agora eu senti esse desejo corroer cada fibra do meu corpo e aumentar entre minhas pernas. Minhas bochechas queimam de vergonha, e me amaldiçoou por isso, estou prestes a chupar o homem, por meu próprio desejo, e coro?

Minha língua desliza por sua extremidade pulsante e rosada, minhas unhas cravaram em minhas coxas, e eu o coloco em minha boca, pelo menos o que dá. Cada cm seu adentra meu cavidade bucal e sinto minha paredes se contrairem, não suportando a lentidão da tortura e levo minhas mãos ao seu quadril, o sugando, intercalando entre lampidas e chupadas, pressiono suas bolas com minhas mãos, e ele agarra meu cabelo. Meu coro cabeludo pinica com a dor, e ele se pressionou  contra mim, seu quadril se move ritmado contra a minha boca, meus olhos lacrimejam, e meu corpo inteiro arrepia, minhas unhas arranhavam seu quadril.

— Olhe para mim — sua voz soa em um gemido quase desesperado, ergo meus olhos e por Deus, quase me desmancho com — Eu quero que você me olhe enquanto eu fodo a sua boca.

Senti a necessidade de me tocar quando seu pau se afundou no fundo da minha garganta, e pulsou, porém Magnus não permitiu, afastando minha mão com o seu pé. Seu abdômen com um pacote de oito, se contraindo.

— Nem pense nisso!

Ele me alertou de seu gozo, porém não me afastei, ele nunca se afastava de mim, sempre me provava, se deliciava com o meu prazer, e eu faria o mesmo. Seu aperto no meu cabelo aumentou e ele praticamente fodeu minha boca antes de se desfazer nela em um gemido que fez minhas pernas tremerem.

Meu peito subiu e desceu acelerado, e eu limpei o canto da minha boca com a língua, ele se curvou sobre mim, e agarrou meus cabelos novamente.

— Sua boca se transformou em meu novo vício — ele me ergueu, e me puxou para si, suas mãos pressionaram com força em minhas nádegas, fui deitada sobre a cama e ele afastou minhas pernas com seu corpo. Seu membro pressionando minha calcinha, que se prendia a minha carne molhada e quente. Ele puxou uma venda sobre a cômoda.

— Você tem um gosto bom — não entendi de onde havia surgido aquela ousadia, e arregalei meus olhos quando as palavras abandonaram minha boca.

Um sorriso brotou em sua boca, antes da venda ser posta sobre meus olhos. Sua língua deslizou por meus lábios, até abaixo da minha orelha.

— Não tão bom quanto o gostoso da sua boceta, e do seu mel escorrendo de prazer — agradeci pela venda em meus olhos.

Naquela noite ele me deu justamente o que eu precisava, prazer, a dor, meu clímax. Eu sabia que na manhã seguinte meu corpo tensionaria novamente em ter meu pescoço na linha de fogo de uma psicopata. Mas a tortura da boca do Magnus em meus seios, a provocação com o vibrador de madrugada, e seus lábios em meu centro de prazer me fizeram esquecer.

Como sempre acontecia, sempre era apenas eu e ele, nada mais importava.

Alguém está drogando a água da Corine, não é possível essa ousadia toda 😳

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