Capítulo 23
Olho para os olhos escuros que estão me implorando para sair da visão de curiosos, e tomo a pequena mão me virando para a Sra. Campbell.
— Muito obrigada pelo convite, mas temos que ir. — beijo seu rosto e a mesma olha para Corine.
— Claro, claro eu entendo. Volte para me visitar querida. — Corine afirma sorrindo e nos conduzo porta a fora.
Sem dúvidas essa foi a pior coisa que fiz, mesmo sabendo que a víbora e seu submisso estariam aqui, trouxe a Corine. E é óbvio que Morgana não perderia a oportunidade de abrir a boca para fazer o que sabe de melhor...merda!
— Você não deveria ter me trazido a esse lugar. — finalmente a morena se pronuncia quando abro a porta do carro para que ela entre.
— Eu sei.
— Aquela Morgana te odeia.
— Eu sei. — ela se vira para mim quando dou partida no carro, e a vejo abrir a boca duas vezes, até que coloca o cinto e se vira para a janela.
[...]
Havíamos acabado de chegar em casa, e Corine havia jogado os saltos sobre o carpete, e estava sentada me encarando fixamente do outro lado do sofá.
— Quem é Kimberly? — ela questiona me pegando de surpresa.
— Como você sabe? — ergo uma sobrancelha tentando parecer relaxado com a pergunta.
Kimberly era um assunto encerrado do qual eu preferia nunca mais ouvir falar. Mas pelo visto não seria do meu modo dessa vez.
— Não é essa a pergunta. — Eu não deveria, mas era excitante a forma que a mulher a minha frente me interrogava, com precisão.
— Kimberly assim como os seus pais, é um assunto proibido. — caminho até a mesa de bebida da sala, enchendo meu copo de gin e gelo.
— Não, não é. Porque os meus pais não afetam em nada você, mas a Kimberly me afeta. — ela levanta cruzando os braços, mas parece ter esquecido dos prendedores, pois ela entre abre os lábios ofegante, e isso me faz sorrir.
— Por que ela te afetaria?
— Ela estava no jantar da Sra. Campbell. Me procurou no banheiro, e ficou bem claro que a história de vocês ainda não acabou. Seja lá o que vocês tem ou tiveram, acho melhor você resolver, porque aquela mulher com certeza está desequilibrada. — ela me dá as costas sumindo pelo corredor, e tenho vontade de agarra-lá e marcar sua bunda por ser tão atrevida, mas me contenho.
Encho meu copo novamente com a bebida, e ingerindo o líquido caminho até meu quarto. O barulho do chuveiro ligado me chama atenção e caminho até o local. Podia ver a sombra de Corine através de box escuro, e retiro minhas roupas, entrando no banho junto a ela.
É óbvio que a mulher notou minha presença, mas não se move, se mantendo de cabeça baixa enquanto a água molha seu corpo pequeno e gostoso. Toco seus ombros, e ela encosta a cabeça no meu peito, não posso negar o quanto é cômico por ela ser tão baixinha e franzina.
— Kimberly é minha ex submissa. — início enquanto massageio seus ombros. — Eu resolvi encerrar meu laço de dominador com ela, ela havia confundido as coisas que tínhamos, quando eu havia deixado bem claro o que eu daria a ela. E claro, promessa é dívida.
Corine permanece em silêncio, e desço minhas mãos por baixo dos seus braços, descendo por sua coluna.
— E o que você tinha prometido a ela? — sua voz soa pelo box, deixando claro que o assunto não tinha morrido.
— Prazer. — sussurro perto a sua orelha, e noto os pelinhos eriçados em seu braço. — Eu havia prometido o que eu podia dar, eu a levaria ao limite da dor e prazer, seria o que ela mais desejava por ser experiente. Dominaria o seu corpo e seus pensamentos. — acaricio a barriga do ser pequeno a minha frente, a notando unir as pernas.
— E o que ela queria? — ela ergue a cabeça, e seus olhos escuros me analisam.
— Casamento, família, amor, união estável. E eu nunca lhe havia prometido isso, talvez tenha confundido a intensidade com amor, a paixão com algo eterno.
— Então você deu um chute na bunda dela? — suas sobrancelhas se unem confusas.
— Não necessariamente, eu conversei com ela, expliquei que estava confundindo. O que eu até fiquei surpreso, ela é muito experiente, até mais do que eu sou. Tudo e qualquer coisa que eu pedisse, dentro do combinado ela faria. Nunca me olhava nos olhos, sempre fui tratado por senhor, nunca se importou de se manter aos meus pés literalmente em eventos como os de hoje a noite, nunca falou sem minha permissão, n...
Me calo quando Corine se afasta, sem se importar de estar completamente nua na minha frente.
— Então é isso que você quer que eu me torne? Sempre aos seus pés? — ela parece perdida.
Tento me aproximar e tocar seu rosto, mas ela acerta um tapa em minha mão.
— Eu quero uma resposta Magnus, é isso que você quer? — ela cobre os seios com os braços como se não quisesse meus olhos sobre si.
— Corine, pare com isso. — massageio minhas têmporas, e a noite só ia de mal a pior.
— Já ganhei minha resposta. — ela sai do box pegando o roupão.
— Aonde você vai?
— O que você acha seu idiota!? — ela tenta abrir a porta, mas a agarro antes que consiga sair.
— Porra! Para, são duas situações diferentes, e duas pessoas completamente diferentes caralho! — soco a porta enquanto ela me olha assustada.
— Mas você é o mesmo. — ela da um maldito sorriso vitorioso.
— Sabe o que você está merecendo?
— Não, não! — ela tenta me afastar. — Você não vai mais colocar as mãos em mim, não vai! — ela aponta o dedo na minha cara e agarro sua mão, lhe virando e a colocando com o rosto colado na porta.
— Eu digo o que vou ou não. — desamarro seu roupão enquanto ela se debate. — E eu vou te foder, para você lembrar a quem você pertence, e depois vou te punir para que entenda que essas merdas que saem da sua boca não fazem o menor sentido. — A viro para mim. — Você e Kimberly, ou qualquer mulher ou submissa que eu já tenha tido, são situações e pessoas completamente diferentes. Que me fazem sentir coisas completamente diferentes.
— O que quer dizer com isso? — ela me olha confusa e agarro suas pernas, a trazendo para o meu colo, e ela abraça meu quadril com suas pernas.
— Melhor de conversar, você é muito baixinha. — a provoco apertando sua bunda. — O fato de ela ser uma submissa completa me satisfazia, demais. O fato de não se opor a nenhuma das minhas ordens, de sempre entender as punições, de eu conseguir dominar cada prazer de seu corpo, seus pensamentos. Não posso mentir para você, era bom. — ela assenti, e se assusta soltando um pequeno grito quando deslizo minha língua por seu mamilo pequeno e marrom.
— Magnus. — suas pequenas mãos puxam meus cabelos, enquanto seu rosto se contorce em prazer quando chupo seu seio sem a menor delicadeza.
— Mas. — deslizo minha língua para seu outro seio. — É ótimo ter que lhe ensinar, ver como você reage, que está se descobrindo submissa, isso é a coisa mais prazerosa que já possui na vida. — ela abaixa os olhos para mim.
— Por que proibiu a Kimberly de chegar perto de você? — suspiro irritado com o prolongamento desse assunto, e a coloco sentada na pia, me encostando na parede.
— Vamos lá, a Kimberly estava se tornando obsessiva. Me seguindo, indo ver a minha mãe, mesmo que eu tenha deixado claro que interações com a família não seria permitido. Eu deixei isso claro, e mesmo assim ela começou a me cobrar como se estivéssemos em algum relacionamento amoroso. — ela assenti arrumando o roupão. — Então a proíbe de chegar perto de mim ou da minha mãe. E querendo ou não ela ainda tem uma certa obediência por mim.
— Mas não a proibiu de chegar perto das suas submissas. Ela acha que eu roubei o lugar dela. — Corine cruza os braços, e me aproximo segurando seu rosto entre minhas mãos.
— Eu vou conversar com ela, não vai mais chegar perto de você. — beijo sua boca. — Nem ela, muito menos a Morgana.
Ela segura minha mão, e me encara.
— Seja lá qual são seus problemas com essas pessoas, não quero que estrague o que temos Magnus. Eu... é justamente por isso que amo o que temos, sem problemas, sem cobranças, sem dificuldades, apenas eu e você e algo que desejamos. — suas bochechas ruborizam.
— Eu sei, vou resolver isso. — retiro seu roupão. — Mas...
— Não sei como você pode ficar excitado com toda essa situação. — ela rir quando a pego nos braços entrando no box.
— Não estou excitado com a situação. — me defendo levando meus dedos até sua buceta. — Estou excitado com você. — esfrego seu clitóris, e tomo sua boca.
— Sra. Campbell gosta de você. — ela diz jogando sua cabeça para trás quando a encosto no azulejo do banheiro.
— Por que diz isso? — passo meus dedos com mais força sobre seu ponto de prazer, deslizando minha língua pelo seu pescoço e deixando uma mordida em seu ombro.
— Os olhares. — ela diz em um gemido. Isso era outro ponto, eu adorava o som de seus gemidos, não tinha um escândalo exagerado, e nem era contido demais, era tudo natural...tudo na mulher em meus braços é natural.
— E isso lhe incomoda? — abocanho seu seio pequeno, enquanto aperto o outro com minha mão, pressionando seu mamilo, e ela se esfrega em mim sem pudor, desejando que eu a foda.
— Não, só era engraçado. Ela disse que dois dominadores não dão certo, por que? — os olhos escuros brilham de luxúria.
— Cala a boquinha. — digo beijando seus lábios, e ela abraça meu pescoço, sinto minha pele arder com suas unhas, e isso me deixa próximo a meu limite. Pressiono meu quadril contra o seu, e uso minha mão para direcionar meu membro para sua entrada melada. Mordo seu lábio quando sinto sua buceta quente e molhada apertar o meu pau, seguro seu quadril a socando sem piedade, do jeito que percebi que ela gosta.
Seus lábios se afastam dos meus em busca de ar enquanto ela ofega agarrada a mim. Seguro seu rosto a forçando a me encarar, sei o quanto ela se envergonha quando faço isso, mas gosto de olha-lá. Gosto de ver sua expressão enquanto dou o que ela mais deseja.
Chegar ao seu clímax.
[...]
Olho para o ser pequeno jogado todo de mal jeito na cama. Sua bunda estava marcada de meus dedos, e os mamilos estão avermelhados da minha boca, e isso me deixa duro...de novo.
Mas apenas puxo o lençol cobrindo o seu corpo, ela estava cansada e eu não faria ela levantar para me saciar. Apaguei a luz do abajur, e sai do quarto com meu celular em mãos.
Procuro o número da pessoa que sabe e conhece qualquer pessoa em Nova York. Ligo e de primeira ela já atende.
— Que surpresa, resolveu virar meu submisso finalmente? — Sra. Campbell brinca assim que atende.
— Jamais, apenas preciso que me passe o endereço da Kimberly, e do buraco que a ratazana da Morgana se enfia.
— Não sei quem são.
— Ah, conta outra. Vai me dizer que também não sabia que a Kimberly estaria no jantar? — caminho até a sala, não queria que a Corine me ouvisse. — Quando ela parou de ir na terapia? Corine disse que ela parecia desequilibrada.
— Magnus...
— É o seguinte, quero o endereço até o meio dia, se não...
— Se não o que?
— Se não denuncio seus negócios ilegais. — desligo.
Sempre odiei usar de chantagem, mas com essas pessoas só funciona dessa maneira. Só me arrependo de saber tanto, da Sra. Campbell, Morgana, e mais dezenas de pessoas que mexem com coisas ilícitas.
Acho que o único motivo pelo qual estou vivo ainda, é porque eles sabem que comigo morto, todos vão presos. E nunca fui uma ameaça para nenhum deles.
E isso era um fardo, nunca me envolvi nesse tipo de negócio sujo. Porém quando Enrico começou a ajudar a Morgana nesse tipo de serviço anos atrás, para ajudar ele acabei descobrindo coisas demais.
Mas eu não deixaria Kimberly ou qualquer outra pessoa acabar com o que eu tenho junto a Corine.
Não mesmo!
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