Capítulo 21
Retiro minha jaqueta quando entro no quarto do Magnus. E encaro a porta do outro cômodo aberta, eu nem sabia se aquele cômodo tinha algum nome, uma gaiola talvez?
Retiro minhas botas, e levo as mãos aos botões da minha calça. Eu não disse nada demais, a não ser a verdade. Retiro minha calça, e puxo minha blusa.
Entendo a preocupação de Caio, até do Magnus, Brooklyn não é o distrito mais seguro de Nova York, principalmente a noite. Mas também não é o pior, até porque acidentes ocorrem o tempo inteiro, as coisas não vão ficar feias para o seu lado apenas a noite.
Quem dera fosse...
Entro no cômodo perturbador, estava tudo organizado, e a grade da cama estava fechada. Me coloco de joelhos ao lado da porta, isso de ficar de joelhos não me agrada, me causa agonia. Além da dor relativamente incômoda.
Ouço o barulho de passos no quarto, e olho para o local, vendo Magnus parado. Ele está sem camisa, e os botões de sua calça estão abertos, aonde posso ver perfeitamente o desenho de seu quadril descendo para "O caminho da felicidade".
— Não foi desse jeito que eu mandei você ficar. — a voz cortante faz os pelinhos do meu corpo se eriçarem.
Corpo traidor!
— Em pé! — faço o que ele manda. — Mãos na porta. — expalmo minhas mãos na madeira, e ele se aproxima. Por que toda essa demora me fazia deseja-ló ainda mais?
Quando ele se põe atrás de mim, meu cabelo é puxado para trás, e sua língua desliza por meu pescoço completamente exposto. Eu estava com as costas colada em seu peito, e com meus seios contra a porta.
— Sabe o quanto eu queria marcar a sua pele agora? — sua mão livre do meu cabelo tocam minhas costas, me fazendo encolher. Seus dedos traçam um caminho subindo por minha coluna, até o fecho do sutiã. O qual ele tira sem nenhuma dificuldade...com uma mão.
E eu preciso de 5 para vestir.
— Eu não f...
Sou calada por um tapa que faz a pele morena de minha bunda queimar. Ele puxa mais forte meu cabelo, e a mão que estava em minhas costas, sobem por minha costela, até os meus seios que estão com os mamilos eriçados. Toda a tensão do que ele faria comigo fazia minha excitação triplicar, ele era imprevisível, e isso de alguma forma aumentava o meu desejo.
— Eu queria jogar você nessa cama, e te foder até você implorar para que eu parasse. — as palavras sussurradas muito próximas a minha orelha, me faz tentar fechar as pernas. Mas ele é mais rápido, e põe seu joelho entre elas, me impedindo. — Mas isso lhe daria prazer, não é mesmo? — mordo o lábio com força quando seu joelho se move entre minhas pernas.
— Muito. — me surpreendo com meu tom rouco.
— Eu sei, e sabemos que não está merecendo. — Seu joelho deixa de me estimular, e ele solta meu cabelo. As mãos grandes tocam minha pele, descendo por minhas costas, até às laterais da minha calcinha, a qual ele desce, deixando uma mordida na minha nádega esquerda.
Tê-lo de joelhos era algo excitante, que me fez segurar a maçaneta da porta com força. Ele me faz afastar ainda mais as pernas, e solto um pequeno grito quando sua boca molhada suga meus grandes lábios, e sua língua se movimenta entre minha fenda quente, subindo para onde ele sabia exatamente que me faria gozar rapidamente.
— Magnus, santo Deus! — levo minha mão a boca quando suas unhas curtas apertam minha bunda, e sua língua áspera me chupa de forma desesperada e ritmada.
Minhas pernas tremem, e quando acho que estou chegando ao paraíso, Magnus para me trazendo de volta a realidade. Ele ainda estava furioso comigo.
— Não! Eu não mereço is...
Novamente sou cortada, quando seu peito se aproxima tão rápido do meu rosto, que quase caio sobre a porta.
— Sim, você merece. Isso é para o seu bem, é uma forma de disciplina-lá. — O encaro. — Está frustrada? — sua mão se encaminha para entre minhas pernas, e tendo mover meu quadril, mas ele me impede, juntando seu corpo ao meu. — Está irritada? Queria gozar? — Não respondo sua pergunta sentindo meu rosto fervilhar de vergonha. — Eu sinto o triplo dessa irritação quando você é rebelde. — ele puxa a minha mão.
Eu sou rebelde?
Ele me faz ajoelhar próxima a cama, e puxa minhas mãos para trás. Estou sentada sobre minhas pernas, e ele amarra meus pés, e mãos na grade que rodeia a cama. Grade que mais parece uma gaiola.
— Esse é o seu castigo! — os olhos azuis brilham excitados. — Se você se comportar, quem sabe não te conto aonde iremos amanhã, e te dou o que mais quer. — ele se ajoelha a minha frente, segurando meu rosto entre suas mãos grande.
— Se ser rebelde, é falar o que pensa, então eu sou mesmo. — Sua respiração se torna pesada contra meu rosto, e fico contente com isso. — E você não sabe o que eu quero.
— Ah não? — seus olhos descem para meus seios nus, o bico pontudo deixava bem claro e evidente o quanto meu corpo estava desejoso dele. — Eu acho que sei. — seus lábios se encontram com os meus, em um beijo erótico e lento, que tento aprofundar, mas as correntes me impedem de se mover, e grunho irritada com isso. — Vamos ver se muda de idéia com a sua punição. — ele levanta, fechando os botões de sua calça, em uma clara tentativa de me provocar, e o pior é que dá certo, pois meus olhos atrevidos se mantém na marcação saliente em sua calça.
— Você não pode me deixar aqui! — o olho caminhar até a porta, enquanto me choaqualho tentando me soltar das correntes.
— Que apostar? — sua sobrancelha grossa se ergue. — Uma dica para que não diga que sou um sádico, não se mova tanto. Suas pernas irão roçar uma na outra, sua excitação vai aumentar, e adivinha? Sua frustração só vai aumentar junto. — a porta se fecha.
— MAGNUS!
[...]
Não sei qual o conceito de punição nessa vida do homem que me deixou presa. Mas para mim, é algo frustrante, que te força a repensar o que você fez de errado. E não nego, talvez eu tenha exagerado, Magnus nunca mostrou ter uma visão equívocada sobre mim. Ele quer o mesmo que eu, o prazer.
E não a nada de errado nisso, o complicado é que tive que ser punida para ver isso. Estou com certeza a mais de meia hora presa a essa grade. Meus joelhos estão doloridos e nem posso sair dessa posição, pois meus pés também estão presos.
Barulhos no quarto me deixam alerta, e ergo a cabeça no instante que a porta se abre. Magnus entra por ela, e se aproxima de mim.
— Sua punição serviu para algo? — ele estava se divertindo com a situação.
— Desculpe. — o olho nos olhos. — Eu não deveria ter dito aquelas coisas infudadas.
Ele apenas assenti, e se aproxima de mim. Seus dedos tocam meu queixo, o erguendo, e ele me encara.
— Nota? Isso lhe faz a submissa perfeita, não está perdendo sua essência, e jamais pensei o quanto isso seria bom. Mas está finalmente aprendendo para que serve as punições, você erra, eu te puno para que aprenda com os seus erros.
— Eu já entendi, pode me soltar agora? A quanto tempo estou aqui? — questiono enquanto ele solta as correntes e algemas.
— Quase uma hora, Sara queria saber sobre você e isso roubou um pouco do meu tempo. — afirmo, e ele me ajuda a levantar. Faço careta quando sinto a sensação de queimação em meus joelhos. — Está sentindo alguma dor? Consegue andar? — assinto. — Pode ir tomar banho, estou na sala com a Eva.
— Ela está acordada? Tenho que coloca-lá para dormir.
— A tarde? — ele me segue até dentro do banheiro. Eu estava morrendo de frio, ficar nua durante todo esse tempo não foi legal.
— Crianças dormem Magnus. — ri. — Aliás, com quem ela está? — me preocupo, já saindo porta a fora, mas ele me segura.
— A dona Amanda está com ela. — Amanda é a governanta do Magnus.
— Ela sabe que você me deixou aqui durante todo esse tempo? — arregalo os olhos, e cubro as mãos de vergonha.
— Não exatamente como te deixei, mas pedi que ficasse atenta a você. — ele afasta minhas mãos do rosto, e me encosta na pia do banheiro. — Poderia passar mal.
— Aham. — é tudo que consigo dizer quando ele começa a se despir de sua camisa.
Não consigo conter a vontade de toca-ló, minhas mãos descem por sua barriga desenhada por músculos definidos. Minhas unhas deixam algumas marcas vermelhas quando subo por seu peito.
— Está planejando me marcar?
— E se estiver? — Provoco descendo para sua calça, o qual abro os botões, e empurro para baixo junto com a cueca. Seu membro surge rígido e estimulado, e quando penso em prova-ló batidas na porta do quarto me fazem saltar para longe do homem que grunhi irritado.
Magnus bufa puxando as calças para sua cintura, e sai possesso. Me olho no espelho vendo meu rosto levemente vermelho, e levando a mãos aos lábios.
Se a Sara soubesse...
[...]
— Ah, então a senhora já é grande? — Eva assenti agarrada a sua boneca.
— Do tamanho do tio Magnus! — ela levanta os braços animada, e dou risada. Ela não chega nem a coxa dele.
— É claro que é. Mas moças bonitas dormem cedo, você não é uma moça bonita? — arrumo os travesseiros.
— Sou sim! — ela cruza os braços.
— Então tem que dormir cedo. — a arrumo na cama.
— Cadê a mamãe, cor? — ela olha para o quarto de hóspedes da casa do Magnus.
Ela amava tanto a Sabina, que já era considerada sua mãe.
— A mamãe teve que resolver umas coisas com o Caio. Mas amanhã bem cedo eles vem te buscar. — beijo sua testa.
Caio viria buscar ela a tarde, mas eu avisei que ficaria com ela, para que ele tivesse um tempo com a noiva. Quem não gostou muito foi o Magnus, não que ele não goste da Eva, o que ele não gostou foi que passei todo o tempo brincando na sala com ela, enquanto ele queria outras brincadeiras.
— Qualquer coisa você me chama. — apago a luz do quarto saindo, e levo um susto ao encontrar o homem alto parado no corredor. — Meu Deus, não me assusta assim! — levo a mão ao meu coração acelerado.
— Ela dormiu?
— Parece que sim. Está com saudades da Sabina. — digo caminhando até a sala.
— Mas não faz nem um dia. — ele senta no sofá, e me sento do outro lado.
— A gente sente falta quando ama alguém Magnus. — pisco.
— Sei como é. — com certeza o fiz lembrar da mãe.
— Será que agora eu posso saber aonde iremos amanhã? Por que todo esse mistério?
— Pode, temos um jantar com a senhora Campbell. E com outros submissos e dominadores. — meus olhos não piscam.
— Você está falando sério? — levanto passando as mãos sobre os bolsos do meu short.
— Calma, senta aqui. — ele me puxa para o seu colo. — Eu não queria aceitar, até porque não gostos dos jantares e sociais que ela oferece. Mas vai ser bom para você ver como os submissos agem com seus dominadores.
— E se me colocarem para comer em uma tigelinha de cachorro?
— Isso não vai acontecer, é algo que você deixou bem claro que não faria, quando assinou o contrato ontem, lembra? — ele toca meus cabelos, e apoio minha mão em sua bochecha coberta pela barba rala.
— Por que não tira esse bigodinho? — ele rir, tirando minha mão do seu rosto.
— Algo contra?
— Te deixa charmoso, mas é estranho. — Admito, e ele se ergue comigo nos braços, caminhando até o seu quarto.
— Eu o tiro, se você cortar o seu cabelo. — Ele diz quando me senta na beira da cama.
— Isso não é um acordo, foi uma sugestão apenas. — ele senta na poltrona perto a cômoda.
— E eu aceito a sua sugestão, se você aceitar a minha.
— Não gosta do meu cabelo? — Provoco tocando as pontinhas que chegam ao meio das minhas costas.
— São lindos, mas ainda assim acho que você deveria testar outro corte. Não é isso que você quer para mim? — ele provoca.
— Eu aceito.
Os olhos azuis me encaram sentada sob a cama, e ele levanta, caminhando até o seu closet. Espero sentada ele voltar, e quando aparece, está com as sacolas das lojas de lingeries que fomos hoje. Caminhando até mim, ele coloca as sacolas do meu lado, e se curva sobre mim, seu rosto próximo ao meu, e as mãos sob o colchão.
— Quero que vista todas. Uma, a uma. — a lentidão de suas últimas palavras causa um arrepio sobre minha pele, e uma luxúria já conhecida.
— Você já me viu vestida. — O lembro desviando os olhos, ele havia feito questão de ver peça por peça no meu corpo.
— Não tem a mesma emoção que entre quatro paredes. — ele morde meu queixo, e me levanta.
Pego uma sacola caminhando até o banheiro, mas ele segura o meu braço.
— Quero que se dispa na minha frente. — ele tira a camisa, ocupando meu lugar na cama.
Mesmo envergonhada, faço o que ele pedi no centro do quarto. Apesar da situação já trazer uma tensão sexual, tudo piorava com o fato de que ele fazia questão de manter contato visual. O quebrando apenas para analisar as peças íntimas em meu corpo magro.
— Essa ficou bonita em você. — ele diz quando termino de colocar a cinta liga, era branca, e apesar dos detalhes lindos era um tanto que "reveladora".
— E é a última, olha que legal. — me apresso em tentar tira-lá, mas ele ergue a mão me parando.
— A noite é tão longa, por que a pressa? — suspiro olhando para o teto, noto seu movimento em levantar da cama, logo seus dedos estão brincando com a cinta liga presa em minha coxa.
— Posso tira-lá agora? — os olhos carregados de desejos me olham.
— Eu faço isso por você. — ele se livra peça por peça, fazendo questão de tocar o meu corpo no processo. E quando estou completamente nua ele me pega nos braços.
Seus lábios encontram os meus, e abraço seu pescoço, deslizando minhas mãos por suas costas. Ele esfrega meu clitóris, enquanto seus lábios machucam os meus de uma forma prazerosa.
— De bruços. — ele manda quando me deita na cama, e se livra de suas vestes de baixo.
Gemi mordendo o travesseiro quando ele ergue o meu quadril, e acerta minha bunda. Eu estava literalmente de quatro, e ele massageia a pele marcada, antes de me acertar outra vez.
— Magnus! — meu tom implorativo com certeza me envergonharia depois. Mas tudo que eu queria no momento é que ele parasse de me provocar.
— O que você quer? — ele agarra meu seio, apertando o bico entre seus dedos, e sinto seu membro duro encostado na minha buceta. — É só você falar. — outra coisa que eu me arrependeria de pronunciar, mas eu não estava em mim, eu só queria que ele fizesse toda essa excitação, e agonia gostosa passar.
— Me fode! — e ele fez, o impacto de sua masculinidade rígida me invandindo me faz gemer alto, e ele puxa meu cabelo para trás. Morde meu ombro enquanto ofego enlouquecida.
Ele havia passado o dia me estimulando e provocando, mas não havia me dado o que eu desejava. E toda essa descarga de ansiedade e frustração sexual, me fez sentir rápido minhas paredes vaginais lhe apertarem.
Minha bunda ardia de seus tapas, meu coro cabeludo pinicava com a dor de seus dedos o puxando, meus seios sendo apertados por sua mão, e seus lábios deslizando por meu pescoço, até a minha boca, me fizeram chegar a um clímax insandecido em pouco tempo.
Aperto forte seus braços ao meu redor enquanto sentia toda aquela sensação gostosa de libertação. Não demorou muito para ocorrer o mesmo com ele, e eu sentia seu membro pulsar dentro de mim. Ele me deita na cama de forma desesperada, e acaba gozando sobre minha barriga.
Meu coração acelerado logo se normaliza, e caminho até o banheiro para me limpar. Quando limpo minha barriga, volto para o quarto, e sou prensada contra parede o que me faz da risada.
— Sabe o que eu acabei de notar? — ele questiona quando minhas pernas abraçam seu quadril. — Que eu nunca vou cansar de te ter, sempre vou desejar mais e mais. — sua respiração estava quente, e ele me beija.
Sim, eu sempre desejaria mais e mais dele.
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