Capítulo 18

Olho para Corine deitada sob minha cama, ela parecia em um sono bom e profundo. Estava de bruços, pois seu traseiro havia ficado completamente marcado, e dolorido. Do jeito que planejei.

Já se passava das três da manhã, e eu não havia pregado os olhos um único segundo. O restaurante irá inaugurar semana que vem, eu tive que organizar todo o menu, e sexta irei inspecionar todos os funcionários que estarão no dia.

Não posso negar para mim mesmo, que meu desejo e vício por Corine, tem me deixado fora dos trilhos. E óbvio que não irei culpa-lá jamais por isso. Quando estou longe independente se por horas ou minutos fico ansioso para ouvir sua voz, principalmente porque ela é o tipo de pessoa que não deixa o ambiente silencioso.

Minha mão coça em toca-lá, em beijar cada parte do seu corpo até ouvir seus gemidos contidos. De possui-lá a minha forma porque eu sei exatamente o efeito que isso causa nela, e, é maravilhoso.

— Parece que você se deu mal nessa, não é mesmo? — murmuro para mim mesmo fechando a porta do quarto.

Passo a mão sobre os cabelos exasperado, eu precisava de um banho, é isso. Caminho até o banheiro do meu quarto, e acendo a luz do local. As roupas da Corine estavam aqui pois a ajudei antes de dormir. As marcas vermelhas em sua bunda estariam presente por no máximo duas semanas, a fazendo lembrar de mim. A fazendo lembrar a quem ela pertence, e o único que pode fode-lá, o único que pode ser dono do seu desejo e prazer.

Imagino até o que ela diria se ouvisse meus pensamentos.

[...]

Acordo na manhã seguinte com cabelos jogados sobre o meu rosto, e uma perna sobre minha virilha. Retiro o cabelo devagar, e me ergo sobre os braços. A perna de Corine estava sob meu pau com uma ereção matinal, o que só piora por ela está me tocando. Mas ela está tão inconsciente que nem parece sentir nada.

Seus braços finos estão cobrindo o rosto bonito, e seu peito sobe e desce dentro do pijama que havia lhe arrumado. Seguro sua perna a afastando, e puxo o lençol sobre ela. O tanto que ela mexe, me fez temer que despencase da cama durante a madrugada.

Olho o despertador vendo que ainda não são nem sete da manhã. Quando cogito levantar para me livrar do incômodo duro dentro da minha calça com um banho, meu braço é agarrado.

— Que horas são? — Corine não abre os olhos, apenas murmura.

— Não está atrasada para o trabalho. — ela abre um dos olhos escuros.

— Isso é bom. — ela vira na cama, resmungando e levanta. — Viu minha bolsa?

— Está na sala. — ela olha para meu problema matinal, e desvia os olhos rápido quando a olho, corando.

— Obrigada, tenha um bom dia Magnus. — ela caminha até a porta, porém sou mais rápido a alcançando contra a porta. — Oh porra! Não me assusta assim, eu ainda nem acordei direito. — ela reclama tentando afastar meu peito, mas seguro sua cintura a puxando para mim.

— Algum problema? — questiono estranhando seu comportamento.

— Só não quero chegar atrasada, hoje é dia de fazer o balanceamento do estoque da farmácia. — seguro seu queixo para que ela me olhe. — É sério. — apenas assinto.

— Vou preparar algo para você comer, depois deixo em casa para se arrumar, e te levo na farmácia.

— O que? Não, eu pego um Uber.

— Acha mesmo que isso está em discussão? — ergo uma sobrancelha e ela revira os olhos, o que me irrita, apertando sua bunda.

— Aí Magnus. — ela se afasta.

— Irá revirar os olhos de novo?

— Queria ver se fosse com você! — ela sai do quarto como uma criança emburrada. — E reviro meus olhos quantas vezes quiser. — a ouço murmurar e apesar de morrer de vontade de ir atrás dela e arrasta-lá para o quarto para ensina-lá como se revira os olhos, me contenho caminhando até o banheiro.

Ela vai acabar me enlouquecendo!

[...]

— Atrasado! — Enrico só ressalta o óbvio quando entro no restaurante finalizado.

— Alguém morreu durante esses dois minutos? — tiro meus óculos. — Já analisou todo o restaurante? Vou fazer isso agora, mas é bom já ter um adiantamento.

— Já fiz isso, e olha, os arquitetos fizeram um bom trabalho. Assim como nos outros, já liguei para os funcionários para estarem aqui na sexta de manhã. Por ser mais de dez funcionários, acho que é bom começarmos cedo.

— Na sexta não vou precisar de você aqui. Terminei o Menu principal hoje de madrugada, e preciso que veja todas as coisas da cozinha com nosso fornecedor.

— Imprensa? — ele me lembra.

— Sabe que mesmo que não convidassémos ninguém, eles ainda apareceriam na porta. — Enrico dá risada, porque sabe o quanto odeio ser recebido com flashs. — A contabilidade?

— Tudo ok, tia Luna?

— Chateada com você por não ter ido visitá-la.

— Avisou que eu sou um homem muito requisitado em Nova York? — ele arruma o terno.

— Estamos falando do mesmo Enrico? — ironizo. — Falando nisso, como anda você e Morgana? — questiono como não quer nada enquanto subo as escadas do restaurante, o andar de cima havia ficado em cores mais vivas, do jeito que pedi.

— Magnus, não existe eu e Morgana. — ele fica nervoso, noto isso pela forma que aperta as mãos.

Enrico via em mim um irmão mais velho, principalmente pelos pais morarem no Canadá e ele não ter parentes aqui. Então ele temia sim minha opinião sobre a Morgana, até porque ela já era óbvia.

— Não? A senhora Campbell me mandou um convite para sua festa no domingo. E sabe muito bem que quando ela me convida, é porque será algo restrito, e com certeza haverá dominatrix lá. — checo as mesas do andar, assim como todo o salão.

— A Morgana vai estar lá. — ele solta.

— Sim, e imagino que você também estará lá como submisso dela, ou estou errado? — em nenhum minuto o olho.

— Acho que você já tenha problemas demais, não acha que administrar a minha vida, deva ser um problema meu? — não nego a vontade que tenho de socar sua cara, até o cérebro voltar ao lugar, mas me contenho em apenas  me virar para ele.

— Administrar sua vida era um problema seu. Mas não é mais, agora sua vida pertence a Morgana, e nós três sabemos muito bem aonde isso irá lhe levar. De dois um, ou a prisão porque você sabe que ela é metida até o pescoço com o tráfico de armas que entra no país. Ou ao caixão, até porque eu imagino que a essa altura ela já tenha mencionado quem era o homem por quem ela te largou no altar. — seu olhar vacila. — Ah, então ela não contou o que ele fazia na Rússia? Não te contou o motivo por ter voltado aos Estados Unidos?

— Não tem como você saber de tudo isso, ou será que sempre tem interesse nela. — ele se aproxima. — Por isso sempre quis me afastar, não é? Tem interesse nela. — aperto minha mão em punho.

— Morgana não me interessa nem para limpar a privada de um presídio. Se gosta que ela controle e molde sua vida, vá em frente.

— É isso que dominadores fazem, deveria saber.

— Não dominamos sua vida, se é isso que a Morgana lhe ensinou. — dou de ombros, e quando ela abre a boca, o arquiteto chega.

— Senhor Venturine. — o homem sorrir contente. — Enrico! — ele abraça o homem a minha frente.

— Bom revê-lo, mas preciso ir. — ele me lança um puro olhar de raiva. — Muito trabalho. — ele se despede do arquiteto descendo as escadas.

— Algum problema? — o homem fica confuso.

— Comigo não. — toco meu queixo, voltando a atenção ao homem de cabelos grisalhos. — Então, vamos a inspeção do restaurante? Que pelo que vejo fez um trabalho incrível.

— Só dou aos meus clientes o melhor. Vamos começar pela cozinha. Fiz como o senhor me pediu, principalmente o espaço.

— É algo que sempre fiz questão, são muitos funcionários trabalhando no ambiente. Facas e fogo em um ambiente pequeno com várias pessoas em um fluxo para atender os clientes, não é bom.

— Concordo plenamente, e espero que goste dos tons usados. — apenas assinto.

[...]

— Usou muito fermento de novo. — digo vendo minha mãe fazer uma expressão emburrada.

— Estou vendo que já virei uma velha caduca mesmo, meu filho está sabendo mais do que eu. — ela tira o avental, e aproximo o notebook.

— A senhora só ainda não pegou a receita da massa mama, é normal. — Pisco.

— E você e o Enrico, ainda estão brigados? — eu havia lhe contado por cima que havíamos discutidos, mas não o real motivo.

— Pessoas cegas não notam o óbvio.

— Magnus! Que preconceito. — não teve como não conter a risada.

— É apenas uma metáfora mama. Não me refiro as pessoas com deficiência. — ela assenti, noto as crianças da casa, mexendo em algo sobre a mesa suja de massa. — Não tem crianças para cuidar? — ela quase derruba o celular em um grito e desliga sem se despedir.

E ainda me pede netos.

Pego meu celular sob o sofá, Corine não havia me mandado mensagem o dia inteiro. Nem me respondido, o que me deixou ansioso, mas lhe entendo, ela havia dito que teria um dia cheio no trabalho quando a deixei na farmácia.

Me arrasto até meu quarto, meu corpo estava exausto. Eu havia ido em três distritos somente hoje, além de ter deixado minha secretária responsável por lembrar o Enrico do trabalho que o pedi. E até agora estou possesso por não ter quebrado a cara dele.

Quando me deitei não demorou muito para a chuva cair lá fora. Me repreende mentalmente por não sentir o corpo pequeno ao meu lado, principalmente por não ouvir sua voz. Mas me contive apenas virando de bruços.

Rolo mais uma vez na cama olhando o despertador 23:42.

— Você vai se arrepender Magnus. — digo a mim mesmo já pegando uma camisa qualquer no closet caminhando pela casa em direção a garagem. — Mas vai ser um arrependimento gostoso.

Eu preciso da Corine.

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