Capítulo 14

Havíamos acabado de chegar no salão alugado para o jantar de noivado do meu irmão. Caio havia se deparado com Magnus na porta de casa, e óbvio que por não ser burro, e me conhecer. Logo adivinhou aonde havia sido a "casa da Sara" na noite passada.

E seu olhar sobre mim já havia deixado as coisas bem clara "ele iria me encher de perguntas na volta". Eu vim com Magnus e Sara no carro dele, e meu irmão foi sozinho para o lugar. A ansiedade dele era engraçada, parecia que já ia casar.

— Vou procurar o Thomas. — Sara se pronuncia assim que chegamos ao lugar. Quando vou descer do carro, sinto aquelas bolinhas mexerem dentro de mim. O que me faz morder a boca para conter o som de prazer, e me encolher dentro do carro. — Está tudo bem Corine? — minha amiga me olha preocupada.

— Estou sim, vou procurar o Thomas com você. — Magnus que já havia descido me olha. Ele sabia exatamente o que eu estava sentindo, e mesmo assim desvia o olhar, ele estava se divertindo com minha situação.

Maldito!

— Vai? — Sara me olha, e depois desvia seus olhos para o homem em pé. — Vai deixar esse homem dando sopa por aí? — ela sussurra se aproximando de mim.

— Sara. — passo a mão sobre minha testa sentindo aqueles prendedores contra meus seios. — Eu não vejo o Thomas desde sexta, quero falar com ele. — levanto respirando fundo.

Magnus segura minha mão, e Sara assenti caminhando um pouco mais a frente. A mão grande do homem agarra minha cintura caminhando ao meu lado. A sensação de ter aquilo dentro de mim seria incrível se eu não estivesse em um lugar público.

— Está tudo bem Corine? — o homem ao meu lado força um olhar inocente. — Parece nervosa.

— Impressão sua! — acabo vacilando na mentira quando aperto forte sua mão.

— Tem certeza?

— Sim. — sussurro.

Preciso me sentar.

No salão havia as mesas separadas, e caminho até Sabina que estava com Eva no colo.

— Oi amor! — Eva sorrir quando me ver. E eu a pego nos braços. — Sua pequena traidora. — mordo sua bochecha devagar a fazendo rir, Magnus me olha curioso.

— Você está tão bonita Corine. Não que já não seja, só que...ah, você entendeu! — Sabina me abraça rindo por ter se atrapalhado.

— Quem sou eu perto de você? Se o meu irmão não casasse com você, eu casava. — Brinco retribuindo o abraço. Só que acabo suspirando quando Eva se mexe no meu colo, por cima do prendedor.

— E esse? É seu namorado? — ela questiona apontando para Magnus que sorri. Tenho vontade de rir quando vejo a mãe de Sabina que está ao seu lado, secando o homem.

— Um amigo. — Digo, e ela assenti cumprimentando Magnus. A mãe da mulher abre a boca para se dirigir ao homem ao meu lado, mas as duas são chamadas pelo pai da Sabina. A noiva pede licença se retirando enquanto a velhinha olha para trás analisando Magnus.

Meu Deus!

— Amigos chupam a buceta da amiga no café da manhã? — Magnus sorri para um casal que passa por nós, aproveitando para sussurrar na minha orelha.

Olho horrorizada para ele, seguindo meu olhar de volta para Eva. Notando meu constrangimento ele sorrir contente.

— Não seja assim! — o repreendo.

— Quem é ela? — ele me ignora.

— Minha irmã Eva. — levanto ela no colo. — Eva meu amor, esse aqui é Magnus, meu amigo. — ele me olha debochado, segurando a mãozinha pequena dela aonde beija.

— Oi pequena? Sabia que a sua irmã mente muito mal? — ele questiona como se fosse um segredo, e Eva da risada.

Até parece que entendeu o que ele quis dizer.

[...]

Fecho os olhos disfarçadamente cruzando as pernas. Minhas unhas batucam devagar sobre a mesa, enquanto o pai da Sabina fala alguma coisa "bonita" no palco do salão.

As luzes do lugar estavam dirigidas a ele, enquanto todos estavam sentados em suas respectivas mesas. Eu já havia encontrado o Thomas e a Sara no local, estava com eles antes dos "discursos" iniciarem.

Eu estou com tanta raiva do Magnus por me fazer passar por isso, não lembro de ter feito nada para ser punida desse jeito. Eu estou tão molhada, que temia levantar e as bolinhas caírem. Havia um cordão de segurança que unia as duas bolinhas pequenas de metal. E esse cordão não está dentro de mim. Eu sentia a vibração e o atrito dentro de mim e aquilo me fez agarrar a toalha da mesa devagar.

Meu corpo todo estava arrepiado, e meus seios instumecidos, e doloridos do prendedor. Eu fazia todos os movimentos disfarçados, mesmo com a luz opaca, eu não queria correr o risco de ser pega quase gozando por alguém.

Passo minhas mãos devagar sobre minha coxa, apertando o tecido do vestido. Oh Deus! Sinto minha musculatura vaginal se contraindo, e minhas pernas tremerem. Minha pele arrepia. Eu estava temendo que alguém visse o pequeno tremor em meu corpo, tento conter por medo de ser punida. Mas suspiro quando meu corpo relaxa, gozo deliciosamente, enquanto solto devagar a toalha da mesa.

Olho assustada para baixo quando sinto uma mão sobre minha perna.

— O que eu mandei você não fazer? — sua boca se aproxima da minha orelha. Meus olhos estavam lacrimejando, eu havia tido algo intenso sem ser tocada. — Ah Corine, eu não queria estar na sua pele! — sua mão por baixo da mesa ergue o meu vestido. As toalhas de mesma eram bordadas e grandes, o fato de estar ocorrendo os discursos, evitava que qualquer pessoa visse aquele movimento. Pela falta de luz, e por estarem prestando atenção no que Caio fala.

— Magnus, eu tentei. Eu q...

Sou interrompida por sua mão subindo por minha coxa.

— Levante-se um pouco! — a autoridade em sua voz me faz obedece-ló. Ele puxa minha calcinha, e finge pegar algo no chão retirando a pequena peça vermelha. A guardando no bolso quando se arruma na cadeira. — Está ensopada! — Respiro fundo com sua constatação. E aperto seu bíceps quando ele me faz afastar as pernas. Ele aperta minha coxa bem próxima a minha virilha. Até seus dedos finalmente me tocarem. — Eu sabia que você não conseguiria. Está tão sensível. — ele massageia meu clitóris, e apoio minha boca no seu ombro contendo o gemido.

Quem nos olhasse apenas viria um homem e uma mulher sentados em sua mesa. Admirando o discurso do noivo, enquanto a mulher está apoiada no braço do homem. Mas as coisas são bem mais insanas de perto.

Eu jurava que ele não notaria as vibrações em meu corpo mesmo sentado ao meu lado.

— Quando terminar o jantar, iremos para casa. — o olho confusa por ele não falar "minha casa". Mas mordo devagar seu terno quando seus dedos deslizavam para baixo do meu sexo. — Eu te dei uma ordem, e você não cumpriu. Nota o quanto isso me irrita e me satisfaz? — Ele me olha, meu rosto com certeza estava tomado de devassidão. — Me irrita por você ser tão teimosa e rebelde, e não me obedecer. E me satisfaz saber que poderei puni-lá. Não espere sentir prazer vindo de mim quando chegarmos. — o olho sem entender. E um pequeno grunhido estrangulado sai de minha garganta quando ele puxa as bolinhas de dentro da minha vulva. Meu peito sobe e desce acelerado e gemo quando ele as enfia novamente em mim, mas meu gemido é encobrido por seu beijo.

Sua língua invade minha boca, e encolho minhas pernas quando ele mantém esse fluxo de enfiar, e tirar as bolinhas de metal.

— Quando chegarmos em casa não quero que me chame de Magnus. — Ele afasta sua boca da minha, mas seu rosto continua próximo.

— O que? Vai querer ser chamado de Daddy agora? — Ironizo e ele sorrir de lado enfiando as bolinhas novamente, mas agora com um acréscimo de um dedo.

— Não! Não vou ser seu Daddy. Até porque você não é uma baby, não é uma garota medrosa que precisa de alguém te protegendo. Sabe o que você vai ser? — Viro meu rosto para frente olhando meu irmão e a noiva no palco, Eva estava com a Sara e o Thomas em outra mesa. Magnus aproxima sua boca da minha orelha.

— Minha submissa! — Gozo em seus dedos quando não aguento o peso de suas palavras, misturado ao prazer do atrito das bolinhas de metal e seus dedos.

[...]

Havíamos acabado de chegar na casa do Magnus. Foi muito constrangedor explicar ao meu irmão que eu sairia com o homem ao meu lado. O fato da Sara e o Thomas estarem presentes tirava o meu argumento de sair com eles. Até porque Thomas iria passar a noite na casa da sua instrutora, e Sara...ela iria para algum lugar.

Meu irmão só não vôo na jugular no Magnus porque Sabina não deixou.

O homem que me acompanhou a noite toda era digno de um oscar de boas maneiras. Foi super gentil com todos que não conhecia, até mesmo com Caio que deixava bem claro que estava louquinho para pegar os garfos de cima da mesa e arremessar em suas safiras azuis.

Eu havia me desmanchado em prazer mais uma vez antes de sairmos, o fato de estar nua por baixo do vestido. E sentir as bolinhas vibrando dentro de mim não era algo que eu pudesse controlar.

— Vou na cozinha, tire suas roupas e me espere sentada no sofá. — Ele beija minha testa quando saindo, me deixando plantada no ambiente escuro. Que só estava sendo clareada pela lareira da sala. Era uma sala tão bonita.

Eu dormiria facilmente aqui!

Tenho um pouco de dificuldade em alcançar o zíper atrás nas minhas costas, mas o puxo. O vestido vinho cai sobre meus pés me deixando completamente nua, e o pego deixando sobre o braço do sofá.

Levo um susto quando Magnus aparece com uma corda em mãos. Engoli em seco sentindo o nervosismo.

— Em pé! — Ele diz se livrando do terno.

Minhas pernas pareciam gelatinas, e meu coração batia acelerado. Eu adorava a sensação do inesperado, de não saber o que ele faria comigo.

— Quem sabe na próxima você não me obedece. — ele abraça meu corpo por trás, e suas mãos se fecham ao redor dos meus seios. — Vê? Eu te dou uma surpresa incrível, e é dessa maneira que você me agradece? — ele puxa os prendedor me fazendo resmungar pela dor e queimação, mas me causa uma entorpecencia de prazer. Ele desliza seus dedos pelo bico dolorido e sensível.

— Então a culpa é minha de você ser um sádico que não me alerta sobre o que devo esperar? — Meu cabelo é puxado bruscamente para trás, e seu rosto se põe na divisória do meu pescoço. Sinto meu couro cabeludo latejar de dor.

— Sim, é sua. Se fosse obediente eu realizaria sua vontade essa noite. — sua voz soa rouca, e aquilo me causa arrepios, sua mão desliza por minha barriga. Fazendo carinho na minha costela, descendo pelo meu umbigo, até se alojar entre minhas pernas.

— E qual é minha vontade? — O fato de irrita-ló me causa um grande prazer, e tenho certeza que ele sabe disso. Seus dedos afastam meus lábios.

— Gozar! — ele sussurra e puxa as bolinhas de dentro de mim. Arfo jogando a cabeça para trás, e ele leva as bolinhas a minha boca, para que eu chupe, e eu faço sentindo o meu gosto molhado.

Esse homem acaba de me transformar em uma devassa...

Me esquivo de seu toque quando ele passa a corda sobre meu braço, meus pêlos eriçam.

— Está com medo? — Sua voz me causa tremor e eu nego. — Tem certeza? — assinto, eu estava sim nervosa e apreensiva, mas não com medo. — Sobre o que conversamos no jantar. É gostoso ouvir você chamando o meu nome, mas não quero que faça isso essa noite. — Ele puxa delicadamente minhas mãos para trás do corpo.

— Como devo chama-ló? — tombo minha cabeça para trás quando ele desliza a corda por ali, atiçando meus sentidos.

— Senhor!

Ala que doido.

— E por que? — ele junta seu quadril a meu traseiro, e choramingo sentindo sua rigidez peniana contra minha bunda.

— Adivinha! — ele me vira para si.

— Por que você é um sádico, e precisa se sentir sempre no controle? — ele rir jogando a cabeça para trás.

— Exatamente! — meu corpo novamente é virado de costas para ele, e sinto um nó sendo feito em minhas mãos. — Bunda empinada. — ele empurra minha coluna delicadamente para frente, me deixando empinada, em pé no meio da sala.

Eu sentia meu sangue correr rápido por entre minhas veias a cada nó feito em meu corpo. A corda é passada a cima dos meus seios e sobre minhas barriga. Magnus fazia questão de me tocar em casa parte do meu corpo, e eu junto as pernas. O fato de estar nua deixava molhada na parte interna da minha virilha.

Ele me deita sobre o tapete da sala. Sua mão acaricia meu corpo, e o fato de estar mobilizada me faz gemer baixinho. Tento me soltar de seus nós, mas eles eram muitos precisos e seguros. Sua mão sobe por entre minhas pernas.

— Mag...— Sou interrompida por um tapa muito forte na minha bunda. — Senhor! — me corrijo.

— Viu? Punições são necessárias para você aprender. — sinto beijos serem depositados sobre meu traseiro, descendo por minha coxa e pernas.

Meu corpo treme perto do orgasmo avassalador que me assalta. Meus músculos internos se contraem. As cordas roçam por minha pele, me causando um prazer nunca sentido, meus seios contra o tapete. Sinto minha libertação tão pe...

Magnus desfaz os nós da corda, me libertando, até isso me dá prazer. Meu corpo é virado no tapete, e o homem me senta, agarrando meu maxilar.

— Espero que não tenha achado que eu realmente lhe deixaria ter um orgasmo. — Ele aperta meu maxilar e beija meus lábios. — Eu até que fui bonzinho com você. — seus olhos azuis brilham maldosos.

— Eu não posso acreditar que vo...

— Pode acreditar. — ele beija os meus lábios, e furiosa levo minhas mãos para entre minhas pernas. Mas antes que possa me tocar, coisa que nunca fiz, Magnus me deita no tapete, se pondo sobre mim com minhas mãos sobre a cabeça. — Nem pense nisso! Não se toque, eu estou falando muito sério Corine. — seus lábios encostam no meu. — As coisas poderiam ter sido diferente, poderia ter sido prazeroso para você. — sinto meus olhos encherem de lágrimas, e ele beija minhas pálpebras, eu sentia minha intimidade latejante e inchada. — Quem sabe agora você não aprende a me obedecer. Eu já havia te informado que para toda ação a uma punição.

— Não é como se eu cons...

— Controlar? Você não tentou! Eu sei que não. — ele me beija, cálido e bruto. — Tenho que cuidar de você. — ele me pega nos braços subindo escadas a cima.

Eu nunca me senti tão frustrada assim na vida.

Vocês nem para me avisarem que eu estava doida, e que ontem não foi sexta, e sim quinta🤡.

Teremos mais um capítulo hoje, e finalmente amanhã é sábado rs. E como eu citei, eu não atualizo aos finais de semana.

Atenção: As bolinhas usadas no capítulo em questão foram bolinhas tailandesas. Que servem para estimular e fortalecer a musculatura vaginal. É usada na prática de pompoarismo. E o motivo de você sentir excitação com isso é graças a vibração e ao atrito das bolinhas (não use sem antes consultar uma ginecologista). A corda usada no capítulo foi específica para a prática do shibari e são feitas de fibras naturais.

Coloco essas observações apenas para caso alguém tenha ficado curioso(a).

Gif maravilhoso e perfeito no final do capítulo, feito pela dingcsbel muito obrigada sua diva❤️.

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