Capítulo 10
— E quem disse que a senhora já pode levantar? — encaro a mulher mais importante da minha vida. Não, a pessoa mais importante da minha vida.
— Eu estou dizendo Magnus — a senhora ainda é atrevida em revirar os olhos.
— Não sabia que a senhora havia se formado em medicina! — digo a forçando a deitar.
— Pare de graça!, Eu não vou ficar aqui nessa cama como se estivesse inválida — ela se irrita.
— Mama — me ajoelho ao seu lado na cama — A senhora não está inválida, mas sentiu uma dor no peito. Sabe que graças ao seu marca passo, tem que ficar aqui no hospital.
— Eu sei Magnus — ela se dá por vencida voltando a deitar-se — odeio esse troço no meu coração.
A três anos minha mãe descobriu um bloqueio atrioventricular de segundo grau, e com isso teve que colocar um marca passo artificial. Porém ontem a noite ela sentiu uma dor no peito, e o casal de empregados que cuidam dela a trouxeram para o hospital após me ligarem. O médico informou que não houve nada grave, mas preferiu que ela passasse essa noite em observação no hospital.
— Não seja reclamona, nem parece a mulher forte que eu c...
Sou interrompido por batidas na porta, e é minha mãe que manda entrar.
A primeira coisa que vejo é a cabeleira escura, seguido dos olhos tímidos. Corine coloca apenas a cabeça dentro do quarto, e fica envergonhada ao ver minha mãe.
— Bom dia senhora! — ela sorrir educada, fazendo minha mãe me olhar. — Magnus é só para dizer que eu já estou indo para casa.
— Eu levo você.
— Não, pode ficar com a sua mãe.
— Quem é ela filho? — minha mãe nos olha curiosa.
Eu ainda estava com Corine quando me ligaram. Sara, a amiga dela já havia mandado mensagem dizendo que ia embora, e já se passava dá uma da manhã. Óbvio que eu não colocaria ela em um táxi sozinha aquelas horas. Porém do Brooklyn até Nova Jersey me faria perder bastante tempo, então ela não se importou em vim comigo.
Claro que a culpa não foi da garota por minha mãe ter passado mal. Mas a única coisa que eu jamais desejaria na vida, é que a minha mãe conhecesse minha submissa em treinamento. E muito menos que Corine conhecesse a minha única família.
— Somos amigos senhora! — garota responde por mim, o que me faz olha-lá debochado.
Amigos dão orgasmos múltiplos um ao outro?
— Essa é Corine mãe, é uma amiga do restaurante. — tenho certeza que as duas notam meu tom de ironia — e essa é Luna, Corine, minha mãe. — as apresento.
— Finalmente estou conhecendo algum amigo do meu filho além do Enrico. Entre querida, saia dessa porta. — minha mãe sorrir animada.
Vejo o nó entre seus dedos se tornarem brancos, de tanto que ela apertava a porta, com certeza nervosa. Mas ela assenti entrando no quarto.
— Então, a quanto tempo você conhece o meu filho? — minha mãe questiona encarando Corine, que parecia um ratinho assustado pronta para correr porta a fora.
— Eu? — sua voz não sai mais que um sussurro, mas ela balança a cabeça negativamente. — A três semanas senhora. — ela nem me olha.
— Nos conhecemos recentemente mama. Estava dando uma carona a ela quando recebi a ligação do Sérgio. — Sérgio é o homem que contratarei para cuidar dela, ele e a esposa são de minha total confiança.
— Aquela hora? — ela sabe o quanto Corine está constrangida, mas insiste em uma pergunta na qual ela sabe a resposta.
Essa mulher não tem jeito.
— Mama, tenho que levar a Corine em casa. Mas prometo que volto para passar o dia com você. — beijo sua testa.
— Mais já? Não é todo dia que você me apresenta moças bonitas Magnus. — ela se vira para a garota que finge olhar o teto. — querida, prometa que virá me visitar. — seus olhos implorativos me fazem cruzar os braços. Ela adora uma chantagem emocional.
— Ela virá mãe, volto logo. — digo tomando Corine pela mão a tirando do quarto antes que minha mãe a bombardiasse de perguntas.
— Não sabia que nesse seu mundinho, contava mentir para a mãe. — ela passa as mãos pelos cabelos irritada.
— Ela gostou de você — digo caminhando com ela até o estacionamento do hospital.
— A sua mãe é incrível Magnus, é linda. Mas não é justo mentir para ela, viu a animação? — ela diz entrando no carro e colocando o cinto.
Sorri de lado, sim, minha mãe é incrível. Incrivelmente curiosa, já estou preparando meus psicológico para as chuvas de pergunta que terei que enfrentar.
— Não se preocupe Corine, o que houve ontem foi um imprevisto. — ela assenti encostando a cabeça no vidro do carro.
— Teria como você me deixar no trabalho? Não terei tempo de ir em casa me arrumar e depois voltar para a farmácia.
Ela parecia cansada.
— Quando sair, quero que vá direto para a minha casa.
— Como? — ela me olha.
— Isso mesmo, nosso treinamento ainda não acabou! — digo, estávamos entrando em Nova York.
— Magnus...
— Vai me desobedecer?
— Sou sua cachorra por acaso? Estou procurando um novo emprego! Não vou pode sair a noite! — ela se irrita, o que me faz estacionar o carro em um estacionamento de restaurante de beira de estrada. Retiro meu cinto, e faço o mesmo com o dela, a puxando para meu colo.
— Você não está colaborando Corine! — aperto seu maxilar descendo minha mão por sua barriga, seus olhos brilham em expectativas.
— Não sou um animalzinho para você adestrar! — acerto sua bunda com força, a puxando para perto do meu membro, ela geme.
— Você não é um animalzinho. — forço ela a me encarar! — é minha submissa, entendeu? — adentro minha mão para dentro de sua calcinha, não recebendo nenhum impedimento de sua parte.
— Aham! — ela joga a cabeça para trás quando massageia seu ponto sensível. Ela era sensível demais, isso era notório.
— Então aonde você vai estar hoje a noite? — questiono sério, usando um segundo dedo para adentrar sua fenda quente, e já molhada. O que me faz rir, se eu podesse a foderia aqui e agora, mas não quero atrasa-lá ainda mais em seu trabalho.
— Dormindo! — enfio dois dedos brusco dentro dela, e ela geme agarrando meus ombros com força! — Na sua casa! Na sua casa! — seus olhos queimam querendo que eu movimente ainda mais meus dedos, e seu quadril se move ainda mais querendo que eu vá mais fundo. Mas retiro meus dedos, arrumando seu short.
— Isso mesmo! — puxo seu rosto para mim, a beijando, ela se esfrega contra mim, e sorri de seu desespero. Agarrando seu quadril forte para que ela pare. — Quando você chegar no endereço que lhe darei, minha empregada lhe entregará uma carta minha. Leia e faça exatamente o que estará nela. Absolutamente tudo que estiver nela Corine.
— Se tiver algo como enfiar uma pedra no meu ânus, saiba que não farei! — Ela arruma o cabelo irritado por eu parar com os movimentos de meus dedos.
— Da onde você tirou isso? — dou risada.
— Vi em um vídeo uma vez, peguei trauma de internet.
Ela sai do meu colo, voltando a por o cinto. Me aproximo de seu pescoço, e sua respiração fica ofegante, aperto seu sexo sobre a roupa.
— Não teremos nenhuma pedra. Mas quem sabe não testamos outras coisas? — seus olhos arregalam me encarando.
Corine é muito diferente das mulheres que já conheci, e isso é fato. Uma hora parece uma mulher totalmente inocente, e no outro já está toda decidida de si.
— Você não irá enfiar nada disso! — fomos debatendo até chegar ao seu trabalho.
Ela que vá achando que não iremos.
[...]
Chego um pouco atrasado para a reunião com o arquiteto que está cuidando da reforma do novo restaurante. Eu tive que passar em casa para deixar claro para a empregada tudo que ela teria que fazer quando Corine chegasse a noite, e depois fosse embora.
— Bom dia senhor Venturine! — o arquiteto me estende a mão quando me ver. Ele havia trabalhado na planta dos meus demais restaurantes, e já sabia o meu estilo de construção.
Apesar de ser um restaurante mais sofisticada, eu gosto de uma decoração mais acolhedora. Aonde todo mundo se sinta bem indo lá, sem sentir vergonha por vestes ou algo do tipo.
— Bom dia! — O cumprimento.
— Sua secretaria havia me avisado que o senhor chegaria atrasado. Problemas?
— Nada que eu não possa resolver! — afirmo, e ele me mostra os tons que pretende usar no salão das mesas.
Ignoro as duas primeiras, um dos tons deixaria o restaurante muito sombrio, e o outro algo muito "circo". Mas ele me ganhou na terceira paleta.
Tivemos que subir para o segundo andar, aonde ele me mostrou os demais itens decorativos. Eu gostava de ficar a par de tudo que entrava no restaurante.
Após tudo resolvido com o arquiteto, tive que passar no restaurante do Bronx. Fazia duas semanas que eu não aparecia por lá e precisava saber como andava o funcionamos do local.
Após meu trabalho resolvido, voltei para Nova Jersey para ficar com a minha mãe. O médico a liberou a tarde, e eu a levei para a casa, e claro que a bela dama já se infurnou na cozinha. Momento em que a acompanhei, foi graças a ela que peguei a paixão pela culinária. E óbvio que com isso ganhei vários apelidos preconceituosos, além do fato de que na minha adolescente eu não era o rapaz mais bonito do mundo.
Foi difícil, mas a noite ela me liberou para voltar para casa, e me fez prometer trazer Corine para visitá-la. Promessa essa que será a primeira, e última que não cumprirei. Quando estava próximo a Nova York, recebi uma mensagem de Corine, ela estava irritada com a surpresa.
O que me fez rir sozinho dentro do carro.
Mal sabe o que te espera!
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