10 | Fire
Amedrontados e com medo do que o destino poderia oferecer, os garotos sentaram-se no chão aflitos com a notícia do sumiço do restante da gangue. O ruivo estava pálido e suas mãos gélidas seguravam com força os papéis que tanto importava para o moreno, talvez seria aquela a única prova de incriminar de uma vez por todas aquele maldito matador. O pistoleiro cerrou seu olhar sereno no garoto que remetia temor em seus olhos, o medo de que algo tivesse acontecido a Yoongi o fazia se contorcer por dentro, jamais se perdoaria depois de anos se separar pela primeira vez do companheiro que por tempos o protegia.
— Park, cuide do restante, irei ao precipício ajudá-los com a fuga. — levantando-se depressa e encorajado o pistoleiro sem pensar duas vezes, se intimidou, limpou suas calças e ordenou com precisão aquela tarefa para o loiro.
— Farei o possível para acalmar o restante do grupo, deixe comigo Namjoon. — acalmou. — Nos mantenha informados a todo momento para não causar mais espantos. — sorrindo e coçando sua cabeça, o loiro se encarregou da missão, seria uma tarefa delicada para ele já que os demais estavam aflitos com o paradeiro dos meninos da gangue.
— Namjoon, irei com você. — de supetão, o moreno tomou frente da situação, mas logo foi impedido pelo pistoleiro que negou sua ajuda, com cautela e precisão foi acomodado em um toco de madeira próximo às extremidades do corpo do ruivo.
— Jeon, você não pode, tivemos muito esforço para te manter protegido. Você não pode simplesmente ir comigo e fazer nosso plano ir por água abaixo. — sentindo a mão suada do garoto tocar em seu pulso, ele abaixou a visão para o moreno que implorava para retornar a estrada, se sentia incomodado ao negar o pedido, mas havia nada que pudesse fazer, os riscos eram aparentes e se algo acontecesse ao moreno as consequências seriam arcadas por ele, não saberia como iria conter a raiva do coringa se algo os impedissem novamente de seguir seu plano.
— Eu prefiro estar em perigo do que ficar aflito com toda essa demora. Namjoon, por favor, te imploro por isso, deixe-me ir com você. — ajoelhou-se aos pés do líder que se contorcia por dentro ao ver toda aquela cena dramática. — Por favor, meu coração está apertado e isso me sufoca, não consigo me imaginar sendo o motivo do perigo de Taehyung, como fui o meter nisso tudo.
— Entendo o que você sente. — abaixou-se até encostar sua testa na do garoto a sua frente. — Você o ama com muita intensidade e não imagina um mundo em que vocês não estejam juntos. Mas é necessário que fique aqui, te prometo que trarei ele para você. — sorriu, deixando suas covinhas explícitas enquanto ainda estava encostado no garoto. Erguendo a ponta do dedo indicador, limpou os resquícios da tristeza profunda que corroía por dentro o jovem moreno, um líder jamais poderia perder sua postura diante de toda aquela situação, o pistoleiro tentou ser forte pelo amigo que tanto se culpava por todo aquele caos. — É preciso forças, Jeon, você é mais corajoso do que pensa e vai conseguir suportar o fato de não ir até lá. — decidido de sua escolha, deu um leve tapa na bochecha do garoto que deixou escapar um leve sorriso ingênuo.
— Prometa me trazer o Kim em segurança. — levantou sua cabeça e ergueu sua face corada que possuía novamente lágrimas nascentes.
— Isso é uma promessa que farei a você, confie em mim e não tema nada daqui para frente, pois sempre estarei a sua disposição. — o líder levantou-se e retirou do bolso da calça a chave do automóvel, impôs força no objeto e suspirou encorajado.
— Depois de todos esses anos vivendo na escuridão, achei que meu mundo não teria mais cores, sempre iria ficar no escuro com medo e sozinho, mas o Kim chegou tão de repente e me mostrou que aquela escuridão poderia se tornar um céu estrelado, foi ele que me deu forças para continuar e fugir do circo... Provou que se o meu dia fosse cinza ele seria o meu filtro. — sorrindo bobo, levantou-se confiante na esperança de ter o coringa em seus braços. — Só volte para cá quando trazer o meu amado, caso contrário, te peço que o procure pelos quatro cantos dessa cidade.
— Pode deixar. — com um olhar sério e determinado, adentrou a máquina e passou a chave, segurou firme na direção do volante e pisou no acelerador para partir em direção ao perigoso local onde se encontravam seus companheiros de crime.
🎪
Taehyung estava completamente nervoso, seus dedos apertavam com força o assento do automóvel, seus cabelos balançavam com o vento e o medo e a preocupação estavam cada vez mais presentes.
O carro estava em alta velocidade, o precipício que antes se encontrava distante estava cada vez mais perto.
— É agora. — Min, com um sorrisinho no rosto, continuou a acelerar cada vez mais o veículo.
E foi nesse momento que tudo parou, de repente tudo ficou devagar, só o que se podia ouvir eram os gritos de desespero e o enorme e estrondoso barulho de algo caindo ladeira abaixo. Taehyung respirou fundo e olhou para o lado, haviam chamas por todas as partes, e assustado, ordenou ao pálido que parasse a corrida, algo estava errado e nada acabaria bem.
🎪
Muito preocupado com seus companheiros, Namjoon ia em alta velocidade em direção ao precipício que todos consideravam o mais perigoso da cidade. Ele só esteve ali por poucas vezes e foi uma das em que o jovem pistoleiro quase perdeu a vida. Aquele local era muito utilizado em corridas ilegais e apostas entre rivais, em sua maioria o objetivo das corridas era eliminar um dos oponentes no tão famoso precipício com uma curva fatal no qual poucos conseguiram sobreviver. E era essa a razão da enorme preocupação do jovem Kim, a tão famosa e temida curva da morte.
🎪
— Pare o carro Hyung, faça o que mandei agora! — perplexo com o barulho do carro ao cair da ladeira, Seokjin ordenou a parada do automóvel que logo o sentiu desacelerar.
— Nunca mais ando de carro com você, Min, tem noção que quase nos colocou em perigo? Poderia ter nos matado, seu grande estúpido! — ainda enjoado da alta velocidade, o Kim logo saiu do carro e ficou paralisado por alguns segundos antes de ir para a beirada do penhasco, e sua visão estava turva.
— Que fracotes, um pouco de diversão nunca será demais para uma vida serena e sem graça. Mas vejamos o lado positivo da situação, estamos vivos. — sorriu e logo fechou sua expressão ao cerrar seu olhar no garoto enraivecido a sua frente. — Não? Então está bem, pelo menos a morte não quis nos levar dessa vez, talvez ela tenha medo de nos levar juntos de uma vez só... seria um episódio problemático.
— Yoongi! — gritaram em uníssono.
— Não está mais aqui quem falou. — revirou os olhos. — Vamos ver o carro tostar. — fez leves barulhos com os dedos e começou a assobiar. — Na boa, vocês não querem ver o velho ser queimado? Pois saiam da minha frente, preciso ver isso. — abriu a porta do carro e saiu em direção aos limites do precipício antes que Seokjin ousasse o jogar de lá pela sua ironia.
— Hyung, não saia de perto de mim ou mais alguém será morto hoje. — abriu a porta do carro e a fechou embravecido fazendo um enorme barulho.
— Agradeço o aviso, farei totalmente ao contrário. — retirou seus cabelos da face que estava suada e se dirigiu para perto do senhor Min.
— Só para avisar que o seu salário não paga nem a porta do meu carro. — riu enquanto observou os amigos irem para perto de si, sorriu ao ver Seokjin abrir um sorriso pequeno e fechado como sempre fazia, sentiu-o tocar em seu ombro e Taehyung fazer o mesmo, estavam os três parados vendo aquela cena de queimada.
— Enfim o pesadelo acabou, finalmente. — respirando aliviado e cheio de alegria em seu peito, Taehyung naquele momento somente desejou abraçar o moreno que tanto amava e o contar que aquele pesadelo havia chegado ai fim.
🎪
Namjoon, pouco distante do local, ouviu o eco vindo do precipício, suas mãos tremeram na direção o fazendo criar coragem e pisar com toda força no acelerador do carro, com medo do que poderia ter acontecido, respirou profundo e não ousou piscar os olhos pelo restante do trajeto. Aos poucos a fumaça chegava mais perto fazendo o motorista fechar as janelas do carro, o aroma inalado perturbou ainda mais a mente turbulenta do pistoleiro que se encontrava em um beco sem saída.
Tão pouco distante, o jovem cerrou seu olhar perplexo na cena do suposto crime, um carro parado a poucos quilômetros e ao redor dele seus companheiros inseparáveis. Sentiu-se aliviado, mas ao mesmo tempo aterrorizado com as chamas que se alastrava cada vez mais, sentiu seu corpo arder ao parar o carro próximo a cena e observar seus inimigos serem queimados vivo, talvez o cenário mais catastrófico visto em toda sua vida.
— Podem me explicar o que aconteceu aqui? Vocês quase nos mataram de preocupação. — Namjoon não conteve sua indignação que logo pareceu sumir ao ouvir as palavras irônicas de Yoongi.
— Nós estamos vivos, agora não posso dizer o mesmo daqueles ali embaixo. — riu observando a cara faceira do pistoleiro.
— Seu senso de humor é patético. — deixando suas covinhas explícitas, sorriu minimalista indo em direção aos garotos.
— Sei que você gosta, venha. — sorriu ao ver o pistoleiro tocar em sua cabeça bagunçando seus cabelos negros.
— Estamos livres. — o coringa deixou escapar um sorriso enorme no rosto. Se lembrava de Jungkook, do quanto haviam sofrido nas mãos daquele velho maldito. Agora estavam livres para viver a sua própria vida.
— Sei que tudo está divertido, mas temos que ir embora. — argumentou o pistoleiro andando em direção ao carro. — Os meninos já devem estar preocupados com a nossa demora, principalmente JungKook, que implorou para vir junto. — se sentou no banco do motorista e colocou o cinto. — Quem vai vir comigo? — indagou e Seok se aproximou.
— Eu vou com você. — falou entrando no carro. — O Yoongi é louco, nunca mais ando de carro com ele. — colocou o cinto de segurança e o menino pálido o olha divertido.
— Pare de frescura, ainda vamos ter muitos passeios. — sorri entrando no carro ao lado.
— Vejo vocês lá. — Taehyung sorri enorme logo entrando no carro com o Senhor Min que rápido dá partida.
🎪
JungKook estava nervoso, andava de um lado para o outro com os olhos pregados no chão, estava assim a pelo menos vinte minutos. O motivo era claro, a demora dos meninos. Desesperado, criava várias teorias malucas em sua cabeça: será que o tio havia alcançado Taehyung? Será que havia torturado ele e os meninos até a morte? Todas essas perguntas se repetiam constantemente em sua cabeça.
— JungKook, se acalme. — Hoseok sorriu tímido e confiante observando seu celular a espera de uma mensagem ou ligação. — A estrada fica longe daqui, é normal eles demorarem desse jeito. — argumentou na tentativa de acalmar o garoto que apenas o olhou com uma expressão triste.
— Desse jeito vai rachar essa parte do chão de tanto caminhar sobre ela. — Park se levantou e continuou andando em direção ao moreno. — Sente-se um pouco, eles já irão chegar. — insistiu o loiro que logo cerrou seu olhar no moreno que se sentou angustiado.
— Eu só queria saber se eles estão bem, não saber o que de fato aconteceu me assusta. — ergueu sua cabeça de leve, parou seu olhar na direção que se encontrava o ruivo que estava ainda mais aflito e preocupado com a demora, apenas não demonstrava para não deixá-lo mais angustiado.
É quando finalmente mostram-se revelados Namjoon, Jin, Yoongi e Taehyung. Foi quando o moreno sem pensar duas vezes saiu em disparada na direção do mais velho, abraçou-lhe o mais apertado que pôde, sentindo seu coração palpitar em sintonia com o do amado. Mal podia acreditar que estavam ali, finalmente juntos.
— JungKook, eu queria te pedir desculpas, é minha culpa você ter saído sozinho e... — é interrompido por JungKook que beija levemente sua bochecha corada.
— Está tudo bem, Tae, o que importa é que estamos aqui juntos. — abriu um sorriso pequeno e tímido no rosto logo apreciando todos os mínimos detalhes do rosto do coringa. — Vocês estão bem? — vergonhoso ao sentir os toques suaves do Kim em sua mão, ele indagou ao restante dos meninos que estavam mais sorridentes do que nunca ao se reunirem novamente.
— Melhor, impossível. — de supetão, Yoongi abriu um sorrisinho malicioso no rosto o qual deixava o ruivo atraído e perplexo. — Finalmente aquele velho teve o fim que mereceu. — se sentando ao lado de Hoseok, espreguiçou-se sentindo suas mãos arderem do esforço exercido a pouco.
— Como assim? — o loiro, curioso, perguntou.
— O que aconteceu? — sem obter respostas, um silêncio invadiu o local, apenas se podia ouvir o barulho das folhas que se movia bruscamente pelo vento, o ruivo em seguida reforçou a pergunta feita a pouco por Park, aquilo no fim das contas parecia uma interrogatório.
— O velho morreu. — expondo os fatos ocorridos, Seokjin por fim continuou a ajustar uma mecha de seu cabelo castanho para trás da orelha, que continuava a insistir sempre em cair em seus olhos. — Antes que me perguntem como, ele caiu ladeira abaixo na curva da morte. — sem preocupações com a reação do moreno, bateu de leve o punho na coxa ao observar a reação de JungKook que o olhava perplexo e confuso com as informações surpreendentes.
— Curva da morte? — sem saber do que se tratava o tal trajeto feito pelos demais companheiros, Jeon coçou sua cabeça ainda tentando absorver os relatos.
— Todos têm medo, seria uma espécie de matadouro humano, somente os fortes e habilidosos conseguem escapar da curva sem nenhum arranhão. O penhasco é enorme e no final da queda há várias pedras pontiagudas que poderiam cortar seus órgãos internos como se fosse uma lâmina afiada e precisa. — erguendo a mão até sua testa, o ruivo retirou seu cabelo da visão.
— Não se faça de sonso, Jeon, a curva a qual morre muita gente e tal... É patético. — se apoiou em Hoseok. — Somente fracos e pilotos horríveis morrem de maneira tão boba.
— Yoongi! — gritaram em uníssono.
— Calma, eu estava brincando, não superei a morte naquele precipício para chegar aqui e morrer, seria tão tolo que mal posso imaginar essa cena. — bocejou enquanto sentiu os dedos do ruivo se cruzarem em suas madeixas negras. — Entediante, vamos ao que interessa, o roubo.
— Não acha melhor descansarmos? Temos um longo dia amanhã. — ainda entrelaçando seus dedos, o ruivo começou a fazer leves movimentos na cabeça do garoto que adormecia em seu colo. — Seria egoísta de nossa parte não comemorarmos com uma boa noite de sono.
— Estamos no meio do nada, claro que seria entediante, o que podemos fazer para nos entreter até o amanhecer? Ideias. — sentando-se no chão e cruzando suas pernas, o loiro bocejou de tanto tédio.
— Poderíamos dialogar sobre o roubo que faremos, vocês têm a cabeça fechada para isso também ou terei de fazer tudo sozinho? — fechou lentamente seus olhos, o pálido logo começou a piscar, seus olhos pesados de sono logo o fariam adormecer no colo do companheiro.
— Eu sugiro colocarmos fogo no Yoongi, seria interessante e benéfico para todos nós. — sugeriu ironicamente o pistoleiro que tentava intimidar o senhor Min.
— E quem por acaso substituiria o meu papel de irônico do grupo? Francamente, pelo visto você não consegue fazer um trocadilho que me deixe um tanto quanto, emocionado. — bocejou pela última vez antes de adormecer.
O moreno abriu um leve sorriso no rosto, não podia conter a emoção que era ver seus amigos rindo e ameaçando uns aos outros, apesar de aliviado e sentindo prazer por finalmente estar livre depois de todos esses anos sofrendo abusos do tio, o garoto sentia um aperto enorme dentro do peito. E talvez fosse solidão, JungKook agora estava sozinho, sem família e isso perturbava sua mente.
Resolveu levantar e ir dar uma volta pelo local, sentir a brisa tocar sua face e suas mãos gélidas, seus cabelos começavam a balançar em sintonia com o vento, quando sentiu uma sensação quente vindo de outra pessoa. Era Kim segurando sua mão.
— Eu vou com você JungKook, não importa onde. — sorriu de supetão e entrelaçou seus dedos nas mãos do garoto que sorriu tímido. Após anos ao seu lado, o palhaço já conhecia todas as inquietações vinda do garoto, sentiu sua presença distante na conversa em grupo, estava machucado por dentro.
— Taehyung, não tenho mais família, me sinto culpado pela morte de todos, sou um completo fracasso e mereço estar só. Não há nada que eu possua por conta própria, me sinto perdido e sem rumo a tomar. — desabafou. — Meu peito está se fechando, não consigo mais suportar essa dor, por mais que eu quisesse ser livre, não era desse jeito. — deixando um rastro de lágrimas em seu rosto o mais novo foi finalmente interrompido pelo coringa que o puxou pela cintura e selou um beijo caloroso e reconfortante.
Foi naquela madrugada que o moreno teve certeza que não importava o que iria acontecer pela frente, o misterioso coringa que conheceu por ironia do destino seria sua luz na imensidão de suas eternas mágoas.
Seus lábios carnudos encostaram no garoto que tanto amava, e turbilhões de pensamentos invadiram sua mente o deixando aliviado por estar ao lado da pessoa que faria tudo pela felicidade de ambos. Sentindo-se sufocados pelo calor intenso dos corpos que agora não estremeciam mais, JungKook retomou o fôlego de tão intenso que fora o desabrochar de Taehyung, sorriu enquanto sentiu a mão macia subir até sua face corada e cheia de gratidão.
— Esperei tanto pelo momento que você me deixaria finalmente passear por todos os limites de seu corpo. — encostou a testa no garoto que logo retribuiu sorrindo, com uma das mãos segurou sua cintura e com a outra subiu novamente até seu rosto.
— Todos estão olhando para nós. — riu tímido ao cerrar seu olhar nos garotos perplexos próximos ao local que estavam. — Hyung, nós finalmente seremos felizes juntos, após o assalto tudo será diferente e poderemos recomeçar.
— Iremos executar o plano o quanto antes. — soltou-se do corpo caloroso do moreno.
— Eu tenho uma coisa para fazer antes, sinto ser a minha prioridade descobrir o que aconteceu com a dama da fotografia. — retirou do bolso o recorte da mulher assassinada pelo próprio tio.
— Iremos descobrir juntos o que essa pessoa tanto tem a esconder sobre o seu passado.
Décadas atrás
🎪
— Chefe, não encontramos nada, eles esvaziaram todos os cofres. — argumentou o jovem garoto com os olhos pregados no chão. Sabia que Chung-hee era meio explosivo quando se tratava daqueles dois, ele sabia que iria descontar toda a sua raiva nele e em seus colegas de trabalho.
— O quê?! — indagou Chung-hee incrédulo. — Eles já esvaziaram tudo de novo? Ah, mas aquele imbecil me paga, sempre me fazendo de idiota... — socou o punho na parede, o jovem mafioso andou com raiva até seu carro, retirando de lá sua pistola.
— Meu Deus, chefe, o que você irá fazer com isso? — intimidado com a ação inesperada do chefe, o outro capanga amedrontado deu um passo atrás.
— Não se preocupe,idiota. — deixando escapar uma expressão jamais vista, o garoto riu da cara de medo dos seus capangas. — Não vou atirar em vocês ou algo do tipo, eu tenho um plano. — ergueu o tom e abriu um sorriso malicioso nos lábios. — Aquele velho vai ter um presentinho... Assim ele aprende a nunca mais se meter no que é meu.
— Mas o que você vai fazer? — curioso um de seus capangas perguntou.
— Eu vou destruir tudo o que ele mais ama, aquela família feliz acabará... E será hoje. — abaixou a pistola, abriu a porta de seu carro e adentrou. — Venham, não tenho a noite toda! — ordenou e logo os garotos amedrontados obedecem. — Aquele otário vai ter o que merece.
🎪 Participação especial; Senhorita_Yoon
🎪 Beta; RM_Oliveira
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top