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daí que eu percebi que o cara é sadomasoquista
A respiração saiu pesada. Estava, quase, sendo esmagada naquele desconfortável banco de metrô. A sua direita, tinha uma mulher folgada, ocupando dois bancos, quase três, contando com o seu, e a pequena peste que ela carregava não parava de balançar as pernas, acarretando em chutes leves, mas incômodo, em sua perna coberta pelo jeans surrado. A sua esquerda, um adolescente a espremia em um bom sono, balbuciando sons desconexos, cogitou a ideia dele estar tendo um sonho erótico. Quase não conseguia mexer os braços.
"Céus! Isso é tão deplorável.", com muita dificuldade, levou as mãos às têmporas, massageando o local.
Os olhos seguiram para o painel, onde expunha todas as estações daquela linha. Agradeceu pela sua ser a próxima. Esperava chegar em casa e tomar um relaxante banho, de brinde poderia rolar uma transa com seu companheiro. Não aguentando mais ser prensada igual ao sanduíche que sempre comprava, levantou-se com pressa, o jovem que descansava em seu ombro, bateu a cabeça na perna da criança irritante, ocasionando no choro agudo da mesma. O riso involuntário saiu de sua garganta, aquela cena melhorou seu dia.
Seus passos eram despreocupados, não tinha pressa para chegar em casa. Ao avistar a lojinha de doces japoneses, a súbita vontade de comer dangos se apossou de seu paladar, suas papilas gustativas salivaram. Adentrou o pequeno local. Seus orbes focaram na decoração; tinha desenhos de gatos espalhados pelas paredes rosa, verde e amarelo, tudo remetendo ao seu doce favorito. Seu sorriso se ampliou, ao ver a vitrine repleta dos doces, comprou três dos coloridos e três dos caramelizados.
Sua animação atraía olhares estranhos das pessoas que passavam ao seu lado. O estabelecimento era próximo ao seu apartamento, pôde degustar apenas um palitinho, evitava comer o doce rapidamente, seu autocontrole para dangos era impressionante, apenas queria degustar do sabor adocicado.
O aroma de patchouli, bergamota e rosas preenchiam o espaço da sua modesta sala. Sentiu a fragrância ainda no corredor, sabia que ele se encontrava ali. A imagem do homem era sexy demais para a moça, acreditava que teria um sangramento nasal. Gong estava sentado na poltrona de couro preto, a perna esquerda sobre a direita, formando um quatro, e uma de suas gatinhas, Madara, estava no colo dele, se aproveitando daquela gostosa carícia.
"Poderia ser eu no lugar dela.", seus lábios que sofriam perante a cena, e um gemido baixo, próximo a um murmúrio escapou dos lábios tingidos de vermelho.
— Você demorou, querida. – o ritmo da voz aveludada ao pronunciar o apelido se prolongou, e novamente, causou efeitos em Haru, aquele homem a tinha na palma da mão. — Terei que castigá-la. A não ser que tenha uma justificativa muito boa.
Sentiu as pernas fraquejarem. Ele, agora, caminhava lentamente em sua direção, calculando cada passo e ação que iria desestabilizá-la. Era um predador caçando sua presa. O cheiro sensual impregnava suas narinas, a deixando inebriada. Os olhos escuros se fecharam, dando ainda mais continuidade a sua imaginação fértil, pensando qual castigo receberia, a boca carmesim automaticamente entreabriu-se, uma inaudível lamúria escapou.
— E-eu fui comprar dangos. – sua voz era baixa e vacilante. Sua garganta estava seca, seu coração estava descompensado. E tudo o que queria era sentir os finos lábios prensando os seus.
— Hm. – resmungou, tirando delicadamente a sacola de papel das mãos femininas, depositando-a na superfície mais próxima, no momento, não se importava com a mera mercadoria, apenas a mulher a sua frente e o que poderia fazer com ela. — É uma justificativa aceitável, mas nem tanto. – sua voz era mansa e sensual. Os dedos bem cuidados subiam pelos braços, os dedilhando, causando um arrepio prazeroso.
Um gemido sôfrego escapou dos lábios avermelhados ao sentir a língua quente percorrer seu pescoço até o lóbulo, onde foi depositada uma mordida leve. Ansiava por mais lambidas, chupões e mordidas. As enormes mãos eram ardilosas, percorrendo seu corpo com delicadeza, com apertões bruscos em sua cintura, quadril e bumbum. E cada ação do mais velho lhe causava um diferente efeito, a entonação de seus suspiros iam aumentando gradativamente.
— Hoje teremos apenas chicote e algema, querida. – arfou ao saber os objetos que seriam usados em si, mas seu desejo era poder sentir o estalo da mão sobre sua bochecha. Podia sentir a pulsação da sua intimidade, ocasionando na calcinha encharcada.
"Ele nem enfiou o pau em mim e já pareço uma cachoeira.", seu raciocínio fora interrompido pela virada bruta, ficando comprimida entre a porta de carvalho e o corpo avantajado, sentia o pau rijo roçando em suas nádegas. Era impossível controlar os gemidos que escapavam de sua boca.
As mãos que pressionavam a cintura, foram preenchidas pelos seios medianos. Em passos lentos, e apertões, fora guiada até o sofá.
— Tire sua calça e deite no sofá. – grunhiu quando as mãos a largaram, mas o tom mandão a excitou mais ainda. Amava quando ele era assim na cama, ou em qualquer lugar e hora.
As mãos pequenas e trêmulas seguiram até o botão dourado, deslizando o tecido azulado, junto da calcinha rendada, pelas coxas roliças. O olhar dominador não saia de si, ele parecia tirar a gravata e o blazer sem precisar ver o que fazia.
Antes que obedecesse a ordem lhe dada, seus lábios foram atacados com volúpia. Gong que ditava o ritmo do beijo. Era quente, intenso e lento. E novamente as grandes mãos passeavam por seu corpo como se estivesse em um parque de diversões, apreciando cada atração, desde os seios até as coxas; a blusa de seda verde juntou-se às outras peças de roupa no chão. Os dedos compridos brincavam com o bico do seio direito, os beliscando, causando uma lamúria manhosa. Céus, como mexer em seus seios a deixava mais sensível ainda.
Os lábios finos do marido trilhavam beijos pelo pescoço, deixando chupões e mordidas. Adorava deixar marcas na mulher, não importa em qual parte do corpo, e escutar os gemidos dela depois do ato era música para seus ouvidos. Abandonando o pescoço, levou sua boca direto ao vale entre os seios, lambendo, seguindo para o esquerdo e o abocanhando; o gemido agudo e alto surgiu, ficando mais alto com a mordida que recebera.
— Cansei das preliminares, preciso enterrar meu pau em você, querida. – a voz saiu rouca pelo prazer. A frase tinha sido tão erótica, e sussurrada em seu ouvido causou-lhe arrepios. — Vamos para o quarto.
Sua cabeça pendeu para trás, encostando no ombro do mais alto, deixando o pescoço à mostra. A cada passo, o parceiro prensava o pau duro em suas nádegas, e lamúrias manhosas escapavam dos lábios borrados pelo batom.
Sem delicadeza alguma fora depositada sobre a cama. Os pelos do cobertor grosso fizeram cócegas em suas costas. Seus pulsos foram esticados para cima, próximos a cabeceira; sentiu o gelado em sua pele, um sorriso ladino surgiu em seus lábios, já sabia do que se tratava.
— Hm, molhadinha. – comentou, deslizando os dedos pela parte interna da coxa. Os orbes escuros não desgrudavam da boceta encharcada. Haru gritando de prazer era sua imagem preferida, céus, como amava ver o rubor nas bochechas, os olhos ora abertos revirando de prazer e a boca carnuda entreaberta emitindo do mais baixo ao mais alto gemido. Aquela mulher era uma obra prima erótica.
Deslizou o polegar pela boceta, passando pelo ponto de prazer inchado, arrancando outra lamúria aguda. Como estava sensível e sedenta por aquele homem. Sentiu o couro batendo em seu clitóris, aquela sensação a levou ao céu, jurou ter visto estrelas naquele quarto. Um leve espasmo tomou conta do seu corpo, havia gozado com apenas uma chibatada. Sua respiração estava descompensada, seu peito subia e descia rapidamente. Queria mais, e mais forte ainda.
— Parece que você adorou seu castigo, amor. – o sorriso ladino não abandonava seu rosto. Outra chibatada fora depositada, do jeito que ela queria, forte. Enquanto a morena se recuperava das chicotadas, aproveitou para tirar suas roupas, ficando completamente nu, com a atenção dela em si.
Segurou seu pau pela base, deslizando a mão para cima e para baixo em movimentos lentos. Pincelou a cabeça melada do pré-gozo no clitóris inchado, recebendo um gemido manhoso como resposta. Seu pau era engolido lentamente pela boceta.
— Q-quero rápido e forte. – pediu com a voz vacilante, naquele momento era totalmente difícil ter uma dicção perfeita. Para provocar a esposa, entrava e saia lentamente, obtendo um grunhido de desagrado.
— Temos a noite toda. – sussurrou com sua voz galante. A língua quente passeando pelo pescoço, arrancando palavras desconexas e lamúrias manhosas.
As pernas finas enroscaram na cintura dele, buscando mais contato. Não queria lentidão, queria força e rapidez. Queria uma trepada brusca, um sexo violento. O que não daria por um tapa na cara?; desde que o viu na estação de metrô batendo em um desconhecido sonhou com aquilo, seus olhos brilhavam com as inúmeras cenas que criava em sua mente, ficava excitada.
Provavelmente no dia seguinte receberão alguma multa do síndico por fazerem muito barulho. A cama batia com força contra a parede; os sexos se chocando um contra o outro; os gemidos altos.
A lentidão das entocadas voltaram, causando um desgosto na mulher. Estava próximo de gozar e ele simplesmente desacelerou, o que era para ser uma sensação prazerosa, se tornou torturante. Um gemido e sorriso ardiloso a tiraram de seus pensamentos ao sentir o rosto virar para o lado; mordeu os lábios fortemente, aquele tapa havia sido tão excitante. Precisava de mais. Desejava mais. Ele parecia ler seus pensamentos apenas de olhar nos pequenos orbes ônix. Outro tapa foi deferido, do lado contrário. Recebeu uma lamúria rouca de resposta, sua esposa havia gostado, e até terminarem a sessão sadomasoquista, poderia desferir tapas pelo rosto bonito a vontade.
— Quero te comer de quatro. – até o palavreado chulo dele a excitava, era impossível não gemer. Do mesmo jeito que ele entrou, saiu, lentamente.
Soltou as algemas, facilitando na posição. Seu rosto estava enfiado no meio dos travesseiros fofos, e mesmo assim seus gemidos saiam altos; os dedos finos agarrados ao cobertor preto. Dessa vez não tinha lentidão, apenas rápido e forte, e os inúmeros tapas desferidos em suas nádegas. Nesse momento só pensava em uma coisa, cadeira de rodas. Sentia suas pernas fracas, seu corpo estava fraco, mas ainda queria cavalgar naquele homem.
Sentiu o dedo indicador de Gong em seu clitóris, a estimulando, gozaria a qualquer momento. Não conseguia mais se contar, seus gemidos agora eram gritos de prazer. Esperava que ninguém viesse atrapalhar achando que ela estava em apuros. O líquido quente lhe preenchendo foi o estopim, sentiu o seu líquido escorrer pelas suas pernas.
— Você foi uma boa garota hoje. – comentou sorrindo. Os cabelos que estavam sempre alinhados, se encontravam uma bagunça, grudados na testa suada. E o cheiro luxuoso que sempre impregnava suas narinas e qualquer ambiente havia sumido. O cheiro de sexo estava no ar, mas não se importava, pois era o seu favorito.
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