♛30♛
Quando todos estavam sentados, comendo, Mark segurava a mão do seu esposo e fazia carinho nele. Estava cansado, exausto. Mas estava feliz em estar com Jisung, seu amor.
A noite de núpcias se resumiu em filmes de romance e doces de montão. Os dois de conchinha e a batalha de Jisung para se manter acordado.
— Jisung, meu amor. Você vai mesmo dormir? — Mark o cutucara com a ponta do dedo indicador.
Estavam na casa de Mark, deitados em sua cama e sob os cobertores. Comida havia em todo o lugar, mas ambos não se importavam com aquilo.
— Hm? — foi o que Jisung respondeu, com os olhos cobertos de sono e entreabertos.
— Você vai mesmo dormir? — repetira Mark.
— Não. Estou apenas... Descansando — Mark riu com aquilo.
— Ok, pode dormir. Não irei reclamar. Só abrace-me melhor, tudo bem?
De fato, Jisung abraçou-o melhor e mais forte. Depois encostou a cabeça em seu peito e relaxou o corpo mais do que estava relaxado.
— Te amo. — disse entre um bocejo e um suspiro.
Mark acariciou o seu rosto de bebê, beijou a sua bochecha e sorriu.
— Te amo também. — fora a sua resposta.
Quando Mark acordou, sua família já estava saindo. Inventou uma mentira, fez um drama. Disse que Jisung já fora mais cedo e que mandara lembrança à todos.
Claro que houve estranhamento, mas estavam tão apressados que nem ligaram. Um beijo e uma cartela de comprimidos foi o que deixaram para Mark, e depois já haviam saído.
Então Mark partiu para a missão de preparar um café da manhã na cama para Park Ji Sung. A princípio tudo ia bem, à chegar ao ponto de queimar uma coisinha ou outra e entrar em pânico total. Cozinhar nunca foi a sua praia, mas estava se esforçando por Jisung.
Após muito esforço, conseguiu organizar numa bandeja e subiu lentamente as escadas até o seu quarto. Jisung ainda dormia, e abraçava fortemente o travesseiro de Mark. Deixou o café no criado-mudo e se aproximou do mais novo.
— Jisung... Acorda, Jisung... — sacudira-o levemente pelos ombros. — Ji Ji... — distribuiu beijos em sua bochecha e o viu sorrir, depois abrir os olhos.
— Bom dia, Lee. — o cumprimentara.
— Bom dia, Ji Ji. — sorriu. Jisung sentou-se na cama. — Olha o que eu fiz pra você. — colocou a bandeja no seu colo.
— Sério? Obrigado, amor!! — se inclinou para abraçá-lo, animado. — Ninguém nunca tinha feito isso para mim.
— Bom saber que fui o primeiro... — dissera Mark, sentando-se ao lado de Jisung e observando-o comer.
Depois de um banho, os dois foram andar de bicicleta pelo bairro. E Jisung não era experiente, então caiu diversas vezes.
— Você é péssimo nisso. — comentara Mark, ajudando-o a levantar.
— Acho que isso já está claro. — Jisung levantou a sua bicicleta e subiu outra vez.
Depois da tentativa de Mark em ensinar Jisung a andar de bicicleta, os dois foram até uma loja de doces e compraram os famosos chicletes. Fizeram uma competição de quem faz uma bolha maior, e Jisung ganhou diversas vezes.
— Eu posso até não saber andar de bicicleta, mas eu consigo ser melhor que você em bolhas de chiclete. — se gabou e Mark riu.
— Vamos fazer uma música. É, vamos fazer isso. — contara Mark, embora em sua mente ele estivesse gritando "Eureka!" — Chi chi chi chi chiclete... — fez um ritmo com a palma das mãos na coxa.
— Uma música, Mark? Eu não sei cantar.
— Sabe sim. Canta comigo: Chi chi chi chi chiclete! — e Jisung tentou acompanhar. — Vamos contar aos outros!
— Por quê? É só um ritmo!
— Vamos, Ji Ji. Vou te provar o contrário.
E puxou-o pelo braço, levando consigo as bicicletas e partindo para a casa de Jeno.
E talvez, um ano depois, eles estivessem cantando aquela canção como um verdadeiro grupo, num programa de TV famoso e num show especialmente deles. Talvez eles dormissem juntos na cama e dissessem palavras bonitas um para o outro. Talvez eles tivessem conquistado o mundo com o "Chi Chiclete", que começara com um batuque sem jeito de Mark e se tornara quase um hino.
E talvez, quando estivessem em seus momentos nostálgicos, gostariam de estar comendo o bolo de chiclete e vendo as fotos do casamento dos dois.
E de fato, talvez eles tivessem se casado realmente. Talvez Jisung tivesse aprendido a andar de bicicleta e Chen Le tivesse superado tudo aquilo. Talvez o grupo tivesse adotado um cachorro e apelidaram-o de "Chicletinho". Porque esse era o que o grupo era. Ou é. E nada mais que NCT DREAM, cujo o céu não chega a ser nem metade do seu limite.
E, apesar de tudo, apesar de todas as brigas, decepções, confusões, desentendimentos, "eu te amo", abraços, beijos, carinhos e sorrisos; continuaram sendo sonhadores, continuaram sendo um grupo e sentavam para conversar sobre a vida e sobre sabores novos de chiclete.
Porque são o que são: NCT DREAM. E ninguém pode mudar isso, e talvez nem os próprios.
E em pensar que tudo começou com um bolo de chiclete...
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