♛29♛
Antes de terminarem o beijo naturalmente, os garotos entraram no local, interrompendo os dois.
— SHIPPEEEEEEEI!!!! — gritou Jaemin, correndo na direção dos dois.
Jisung sorriu meio envergonhado pela interrupção dos amigos, mas então sentiu Mark abraçá-lo pelos ombros e sentiu-se protegido.
— Então, quando começaremos? — quis saber Jeno.
— Agora. — disse Mark, e depois fez um gesto para Haechan.
Jisung estava confuso, só viu Dong Hyuck trazer um paletó e vestí-lo em Mark.
— O que está acontecendo? — Jisung estava mais perdido que a Glória Pires no Oscar 2016.
— Nosso casamento, ué. — respondeu Mark, como se já tivesse avisado à Jisung.
Haechan trouxe um paletó para Jisung e vestiu-o, também ajeitou o seu cabelo e sussurrou um "Parabéns".
— Onde está o padre? — gritara Chenle, já sem a fantasia de urso, como todos os outros.
Mark se posicionou à frente do arco. Haechan puxou Jisung para a entrada do galpão. Jeno ficou perto de Mark, pois era o padrinho. Jae Min também, já que se intitulou de "madrinha". Chen Le ficou um pouquinho afastado, pois iria levar as alianças.
— Isso é sério? — Jisung estava incrédulo.
— Amor, eu não gastei o meu talento para ser brincadeira, não, querido. — disse Chen Le, nada delicado.
— Estou me sentindo pika ridículo! — Ren Jun brotara, vestido e maquiado como o Pikachu e Jisung se perguntou como ele conseguira fazer aquilo tão rápido.
— Ren Jun, o que nós combinamos? — irritou-se Jeno. — Tem que falar com a voz do Pikachu!
— Pikaaa!!! — tentou imitar, mas arrancou risos de todo mundo.
Chenle tirou diversas fotos da figura enquanto ele se encaminhava ao "altar".
— Eu vim pika oficializar esse pika casamento. — anunciou.
— Som na caixa Dj! — Mark sinalizou Chenle, que ligou a caixa de som, cuja começou à tocar um remix da música de casamento.
— Como fazem um casamento surpresa? — sussurrou Jisung para Haechan.
— Querido, é pra você andar, não falar. Sou o seu papai hoje. — dito isso, enlaçou o braço no de Jusung e começaram à andar em direção ao"altar" num tapete invisível.
Sem reclamar, Jisung obedeceu o papai Haechan e seguiu até o altar. Quando lá chegou, o outro deixou-o ao lado de Mark.
— Você está lindo, Jisung. — sussurrou Mark.
— Eu sou lindo. — corrigiu-o.
— Vamos começar esse pika casamento! — disse Ren Jun, e Jisung sussurrou uma idiotice para Mark, fazendo-os rir. — Dá pra vocês pika respeitar a pika que vai unir vocês?
— Sim, padre pika. — brincou Mark, e Ren Jun soltou um palavrão baixinho.
— Então, eu não seu muito pika o que um padre fala num pika casamento. Quando eu fui no pika da minha tia, estive muito ocupado com a pika da comida. — contava.
Chen Le não conseguiu aguentar e caiu na gargalhada. Ria alto, e então todos seguiram o seu exemplo e riram também.
— Essa foi a melhor ideia que tivemos! — dizia ele, enquanto tentava recuperar o ar.
— VAMOS PARA OS PIKA VOTOS!! — gritou Ren Jun, indo ele mesmo pegar as alianças na mão de Chenle e segurando-as. — Começa pika você, Mark.
— Tudo bem. — pigarreou, pegou uma das alianças (baratas) e a pôs no dedo de Jisung, cujo não parava de sorrir. — Quando eu te conheci, Jisung, você era quieto demais e isso me irritava. Então eu tentava te fazer se soltar e acho que consegui um pouco. Tivemos vários momentos, e eu sempre me lembrarei do meu acidente, onde coloquei a minha vida em risco para salvar a sua. Eu queria pedir desculpas por ter te derrubado no incidente dos morangos. Talvez eu te conte o motivo depois, porque tem fofoqueiros, aka Ren Jun e Chenle, por aqui.
Jisung riu, e depois inclinou a cabeça para o lado.
— O ponto é que... Eu te amo, Jisung. Eu sei disso porque eu nunca senti isso antes, não dessa maneira. Sei que tivemos nossas brigas e eu fui um tremendo idiota em diversos capítulos dessa nossa história e eu espero que me perdoe. É que somos ainda muito jovens para entender esse sentimento direito, e vamos aprendendo assim... Errando... Eu não sei o porquê de te amar, mas eu sei que a minha vida mudou desde aquele dia que fui comprar um bolo e vi aquela perfeição. E não estou me referindo ao bolo de chiclete, e sim você. Sei que teve o Chen Le e a friendzone, mas é que eu estive assustado demais para reagir de outra maneira. Eu te amo, Ji Ji. E exatamente nada irá mudar isso.
Jisung já estava quase chorando, pela linda fala de Mark, pelo o que sentia e por não ter a mínima ideia do que iria falar para o seu futuro marido.
— Que pika lindo! — exclamou Ren Pika Jun.
— Você está chorando? — perguntou Jaemin para Jeno.
— Você sabe o que acontece quando um cisco entra no olho de alguém? — foi a resposta do Jae No.
— Eu também te amo. — começou Jisung, pegando a outra aliança e colocando-a no dedo de Mark. — Eu confesso que estive confuso, e você não me ajudava. Eu... Amo você, Mark. E não é da boca pra fora. Eu realmente te amo. Fiquei um tempinho tentando entender o que eu sentia por você e mais ainda negando isso, o que me atrasou. Sim, você fez merda. E essas merdas me machucaram muito. Mas não se preocupe, não muda nada entre a gente. Eu fiquei com raiva de você no meu aniversário, porque eu estava bem mal naquele dia depois que vi algo. Eu... Tentei, de todas as formas, ignorar você e tudo. Mas isso teve efeito contrário do que eu esperava, e acho que por isso que estou aqui, nesse casamento surpresa e morrendo de calor. Não se preocupe, não ache que estou falando rápido só pra adiantar as coisas para comermos; é que estou nervoso. Acho que nunca estive tão nervoso. E se devemos culpar alguém, que seja esse maldito bolo de chiclete. E eu adoraria comê-lo inteiro com você pelo resto da minha vida. De verdade.
— Eu só acho que tem um olho na minha lágrima. — Jeno disse, e todos aplaudiram os dois.
— Você, pika Mark Lee, aceita Park pika Jisung, como seu legítimo esposo; prometendo ficar ao seu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, debaixo de briga e do cobertor, com fome ou estufado, hoje e amanhã, lindo ou bonito? Já que esse garoto é um deuso... — dissera o falso Pikachu. — Opa, esqueci do "pika".
— Sim, eu aceito e prometo. — sorria Mark, segurando as mãos de Jisung.
— E você, Park pika Jisung, aceita Mark pika Lee, como seu legítimo pika esposo; prometendo ficar ao seu lado na pika alegria e na pika tristeza, na saúde e na pika doença, debaixo de briga e do pika cobertor, com pika fome ou pika estufado, hoje e pika amanhã, lindo ou maravilho? Já que esse garoto também é um deuso e uma sedução...
— O boy é meu, rapariga! — Jisung deu um tapa em Ren Jun. — Sim, eu aceito e prometo.
— Então vos pika declaro, marido e marido. — determinou. — Pode beijar o pika noivo.
Mark sorriu e se inclinou para beijar Jisung, cujo abraçou-o e retribuiu o beijo com todo o seu amor.
— Está demorando demais! Deixa o resto pra noite de núpcias! — gritara Chenle e Jisung parou de beijar Mark para olhá-lo.
— De qualquer forma , nossa noite de núpcias vai se resumir numa provável diabetes. — contou Mark. — Vem, vamos dançar.
Puxou-o para mais perto e segurou-o com firmeza. Guiando os passos, Mark conseguiu ter uma dança de verdade com Jisung e com certeza estava feliz com aquilo. Todos arranjaram um par, menos Chen Le que ficou num canto comendo M&M.
Jisung não teve tempo de sentir-se triste pelo amigo, pois estava muito feliz em ter Mark como esposo. Não sabia se era de brincadeira ou não (tudo indicava que sim, pois não tinha como levar o Ren Pika Jun a sério), mas estava feliz com aquilo e para ele era tudo real.
Embora quisesse desesperadamente comer aquele maravilhoso bolo de chiclete.
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