♛25♛

Mark empurrava seu braço, já bom — havia tirado o gesso há alguns dias —, na cara de Chen Le e o garoto tentava tirá-lo de cima de si. Mark segurou o seu braço para tentar imobilizá-lo, o que foi inútil.

— Não acredito que teve a audácia de me trair, Chen Le! — gritou ele, e Jisung apenas observava, assustado, sem saber se chamava por alguém ou tentava separá-los.

— Não sabia que brigava por conta de macho, Lee Min Hyung. — cuspiu Chen Le, e a raiva possuiu Mark a ponto de pressionar suas mãos no pescoço de Chenle. — Me mata logo, caralho! — disse com dificuldade.

Jisung tentou empurrar Mark:

— Para com isso, você está o machucando!

— Essa é a intenção, Ji Ji. — e Chenle tentava tirar as mãos de Mark do seu pescoço. Começou a esmurrar o seu rosto, para ver se assim ele desistiria de enforcá-lo, o que funcionou por um tempo.

— Jisung não é seu, Mark. — contou Chen Le, e logo após mordeu o braço de Mark.

— Filho de uma mãe! — praguejou o garoto, recuando um pouco por conta da dor. — Parece um bebê!

— Sai de cima de mim! — o outro gritava.

— Parem, parem! Onde está a compaixão, o amor? Parem com essa porcaria, parem! — pedia Jisung.

— Sai daqui! — Chen Le chutou a barriga de Mark, mas não o fez recuar. — Sai, Mark, para!

— Você é um traidor do caralho, Chen Le! Você é um traidor! É isso o que você é! — e o Lee não desistia de imobilizá-lo.

— EU NÃO AGUENTO MAIS!! — gritou Jisung, juntando toda a força do Universo (o famoso kamehameha) e empurrando Mark para longe de Chen Le. — EU TENHO MUITOS PROBLEMAS, SABIAM?!! E QUE DROGA VOCÊS ESTÃO FAZENDO? VOCÊS ESTÃO BRIGANDO INUTILMENTE!!

— Ji Ji... — Mark veio na sua direção. — Por favor...

— COMO PODEM SER TÃO IMATUROS? — esquivou-se do mais velho.

— Desculpa, Jisung. De verdade. — agora Chenle estava envergonhado, erguendo-se do chão e ajeitando as vestes.

Jisung não quis falar mais nada, apenas virou-se e saiu andando, ou melhor, marchando, pela rua.

— Ah! — virou-se para trás. — Se gostassem realmente de mim, não estariam fazendo tudo isso. Idiotas! — e continuou o seu trajeto de volta para casa.

Mark pensou em suguí-lo, mas temia receber um tiro de fuzil vindo de Jisung, então permaneceu ali parado.

— Desculpa, Chen Le. — era o que Mark estava dizendo, quando já estavam sentados no banco há minutos e não haviam dito nem uma palavra. — Desculpa.

— Você quis realmente me matar? — o garoto ao seu lado virou-se para ele, e Mark negou com a cabeça.

— Eu estava blefando. Te amo muito para isso. — e olhou para frente, e abaixou a cabeça até encostar a testa nos joelhos e chorar. Chen Le não sabia o que fazer e nem como reagir, então deu tapinhas amigáveis em suas costas. — Ele me colocou contra você, Chen. E eu o amo tanto...

— Talvez você o ame mais do que eu. — disse Chen Le. — Talvez você mereça ficar com ele. Mark ergueu o tronco e virou-se para o amigo. — Vem, vamos para casa.

E eles foram caminhando pelas ruas, como grandes amigos, como se um não tivesse tentado matar o outro e como se ambos não tivessem brigado por conta de "macho" (como diria Chenle).

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top