♛20♛

O maldito telefone não parava de tocar, e Jisung foi obrigado à desativar o toque. Mesmo assim, o garoto queria navegar na internet mas a todo momento vinha uma ligação de Mark. Na trigésima vez, decidiu atender e terminar logo aquilo.

— Eu te amo, Jisung! — Mark falou rapidamente, quando o mesmo aceitou a ligação.

— Eu não quero o seu amor pela metade! — Jisung respondeu, e logo depois desligou. Mas Mark ligou outra vez, e Jisung soltou uma palavra feia antes de atender. — O que é?

— Me dê uma chance! — Mark praticamente implorava.

— Eu te dei um braço engessado, isso não é o suficiente? — perguntou Jisung.

— Não, você sabe disso.

— Me deixa em paz, Mark. Por favor!

— Eu quero me encontrar com você, Ji Ji. Vamos, diga-me um lugar!

— Eu não quero me encontrar com você, Mark!

— Ah, você vai, sim, Jisung... Te encontro na sua casa! — ele estava ofegante, como se estivesse correndo.

— Desiste, Mark... Eu estou fazendo a minha tarefa de casa. — suspirou.

— Tudo bem, te encontro na sua casa mesmo assim. — e desligou o telefone.

Jisung tentou focar na sua tarefa, mas em menos de meia hora a campainha tocou e a mãe de Jisung chamou-o para ver Mark.

O garoto apenas pegou um gorro e o pôs na cabeça, desceu as escadas e passou direto por Mark, saindo da casa.

— Oi, Ji Ji. — Mark o cumprimentou, fechando a porta.

— Ah, oi, Mark... — ficou andando e Lee Min Hyung o acompanhou.

— Você me perdoa por eu ser um idiota?

Jisung respirou fundo e virou a cabeça na direção de Mark.

— Te perdôo, Mark.

— Então... — Lee Min Hyung não terminou a frase, apenas ficaram andando pelo bairro. — O bolo de chiclete estava muito bom.

— É, eu sei. — respondeu Jisung.

— Ei, já disse que não gosto quando usa isso! — disse Mark, arrancando o gorro de Jisung com a sua mão boa e saindo correndo.

— Me devolve, Mark! — gritou Jisung, correndo atrás do amigo.

— Só se você me alcançar! — gritou Mark de volta. — Se bem que... — desviou de Jisung e colocou o corro na própria cabeça. — Fica melhor em mim, Ji Ji, você deve concordar.

— Por que implica com o meu gorro?

— Porque eu gosto de ver o seu cabelo. — Mark diminuiu os passos e virou-se para Jisung.

— Não precisa me roubar! — Jisung estava ofegante.,

— Não te roubei, Jisung, apenas peguei emprestado. — bagunçou o cabelo do mais novo.

— Não faz isso, já falei... Dá trabalho de arrumar isso daqui. — Jisung balançou a cabeça e ajeitou os fios do cabelo com os dedos.

— Desculpa, colega... — brincou Mark.

— Idiota. — Jisung o empurrou. — Eu vou para casa. — Jisung deu meia volta.

— Espera. — Mark segurou o seu pulso e o impediu de completar a ação.

— O quê? — quando Jisung virou-se, foi surpreendido por um beijo doce de Mark e sentiu-o fazer um cafuné em sua nuca.

Ele relaxou e, ao invés de recuar, retribuiu o beijo sincero do amigo. Amigo? Que palavra estranha...

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