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Jisung estava incrivelmente fofo com aquela blusa de ursinhos de pelúcia, um short e o tênis. Sem contar no cabelo inovado com cachos louros. A música da festa estava entre coreana e japonesa. Os doces eram apetitosos e muito fofos também; tinha um ursinho de chocolate e de jujuba e vários outros.

Estava correndo de um lado para o outro, cumprimentando as pessoas que passavam e os seus familiares também. Como destaque, estava a mesa com o melhor bolo de chiclete do mundo.

Havia uma placa néon rosa escrito "Park Ji Sung" na parede. A iluminação também era baixa, de um néon rosa para destacar o bolo.

Mark ainda não havia chegado, o que deixava Jisung ainda mais nervoso. Pegou uma grande porção de M&M e enfiou tudo na boca.

— Ei, calma aí, Jisung, não queremos te ter diabético logo nos seus quinze anos de idade! — comentou a sua mãe, passando por ele com vários sacos de algodão-doce rosa.

Desculpa, mãe. Pode me dar um, por favor? — disse ele.

— Tudo bem. — entregou o algodão-doce para o filho e se afastou.

Jisung foi cumprimentar o seu tio enquanto comia o algodão-doce, depois se afastou e pegou mais M&M quando terminou. Estava ansioso, e os doces eram uma boa fuga para aquilo tudo.

Pegou três Kyungdan de uma vez e pôs um inteiro na boca. Se virou e logo foi andando, mas não esperava se chocar brutalmente com um corpo e quase deixar o seu doce cair.

Poderia ter até me derrubado, pensou ele, mas contanto que não derrubasse o meu doce está tudo bem.

— Oi, Jisung. Feliz aniversário. — não era Mark, como ele queria que fosse, era o seu primo distante que pouco viu durante a sua vida.

Teve que ficar alguns segundos calado até reconhecer.

— Você! Que saudades! — abraçou-o, tentando lembrar do seu nome. — Fico feliz que tenha comparecido.

— Por que eu iria perder o seu aniversário, Jisung?

Talvez porque eu não lembre do seu nome, pensou Jisung

— De qualquer jeito, fique à vontade. Tem algodão-doce, quer? Ah, e tem bastante chiclete! — exclamou Jisung, apontando para as mesas carregadas de comida.

— Obrigado, Jisung! — dito isso, o primo se afastou do garoto e passou à atacar as jujubas.

Jisung continuou comendo o seu Kyungdan até reconhecer uma certa silhueta dentre àqueles quase-estranhos da sua festa de aniversário. Ele conversava com uma garota (sua prima, talvez? Ah, era tanto primo...) e ria com ela. Seu cabelo rosa também estava meio enroladinho, saindo do seu gorro da mesma cor; ele usava uma camisa rosa com desenhos de algodão-doce (rosa, com um tom diferente) de mangas curtas, o short era da mesma cor, assim como o tênis. O óculos era outro, já que o seu antigo havia quebrado com o acidente.

Mark balançava o gesso, tentando gesticular com as mãos enquanto falava coisas para a garota.

Jisung, sensível que é, ficou com a maior vontade de chorar. Por quê?nem ele sabia.

Mas depois pensou: não. Aquele era o seu aniversário e ele não iria ficar pelos cantos sofrendo de amor.

Amor!

Será que é isso o que Jisung sentia por Mark?

E de novo, lá estava ele confuso; plantado no meio da festa, os lábios melados de Kyungdan e os dedos também, sem contar no próprio doce em suas mãos e ainda tinha uma expressão neutra enquanto olhava-o com uma garota.

Por isso, enfiou todos os dois Kyungdan na boca e ficou perambulando pela festa. Não seria justo logo no seu aniversário que se aborreceria por conta de uma besteira daquela. Não mesmo.

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