♛05♛
Acordou sentindo dores nas articulações e percebeu que não estava mais na rua, e sim num hospital. Ele odiava hospitais mais que tudo.
Se mexeu um pouco e conseguiu sentar-se. Uma enfermeira que entrava, logo saiu após vê-lo acordado. Ficou poucos minutos parado, olhando ao redor e tentando entender o que lhe acontecera. Passou a mão pelo cabelo e logo decidiu deitar-se outra vez.
— Park Ji Sung! — anunciou o que parecia ser o médico, entrando no quarto. — Foi por pouco! Se não fosse por seu amigo, poderia nem estar mais entre nós. Pode fazer algumas perguntas e um rápido check up? Sorte sua não ter passado apenas por arranhões...
— Então foi real? Mark me salvou? — perguntou Jisung, com a voz rouca.
— Mark? Ah, é um apelido... Sim, ele te salvou, sim. Pelo menos é o que dizem as testemunhas. Lee Min Hyung é um heroi. Você poderia ter olhado antes de atravessar a rua, Park Ji Sung.
— Eu estava em choque. Não me dei conta.
— Hm... Podemos começar?
Jisung assentiu.
Após fazer tudo o que o médico pedira, Jisung ouviu-o dizer que já poderia voltar para a casa. Por conta do empurrão brusco e tontura, acabou desmaiando ao lado de Mark; já estava explicado. Apenas sairia com um band-aid no joelho direito e outro no cotovelo esquerdo.
— Que bom que você esteja bem, meu filho! Se algo de grave tivesse acontecido... — dizia a sua mãe, abraçando-o forte.
— Estou bem, mãe. — garantiu Jisung. — Como está Lee Min Hyung?
— O garoto que te salvou? Bem... Ele está bem. Está com alguns arranhões e um braço quebrado. — explicara a sua mãe.
— Eu quero vê-lo. — decidiu Jisung, levantando-se da cama e tirando a agulha de soro do braço.
— Não, Ji Sung. É melhor você descansar. — dissera o seu pai.
— Mark foi atropelado por minha causa. Não posso deixar de vê-lo. — exclamou, ajeitando o cabelo e abrindo a porta do quarto. — Em que quarto está Lee Min Hyung? — perguntou.
— 23. — sua mãe respondeu.
Jisung se curvou rapidamente e saiu andando atrás do quarto 23. Não demorou muito à encontrá-lo e entrou sem cerimônias.
Sua mãe havia dito que ele estava com arranhões e um braço quebrado; mas não explicou que ele estaria coberto de hematomas na sua pele alva. Jisung estava se sentindo mais culpado ainda ao vê-lo naquele estado.
Mark ergueu o olhar para ele e sorriu. Tinha um ferimento nos seus lábios que fazia aquele sorriso ser uma mistura de dor e alívio.
— Você está vivo, Ji Ji. — comentou.
— Mark! — Jisung não suportou vê-lo e avançou para um abraço de agradecimento.
Afinal, se não fosse por ele, talvez Jisung nem estivesse vivo ainda. Por isso, esqueceu que o garoto estava totalmente dolorido e o abraçou forte.
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