Chapitre trois
20 mars 2020; vendredi
PARAMOS na frente de uma casa imensa, não consigo ver o fim dela, parece ter uns três andares. Têm várias pessoas andando para lá e para cá com copos e garrafas de bebida nas mãos. Todas as meninas estão com vestidos parecidos, todos curtos de alça ou tomara que caia; já os meninos estão com shorts jeans e camisetas com o primeiro botão aberto.
— Uau! — Vieve diz.
— É uma das mais bonitas que eu já vi — comento.
— Vamos lá!
Vieve agarra o meu antebraço direito e dá pulinhos de empolgação. Ela parece eu nos dois primeiros anos da faculdade. Eu e ela íamos em todas as festas e eventos da faculdade, ficávamos até quatro da manhã nelas e íamos para as aulas às nove horas. A gente ficava com muitos caras e meninas diferentes, bebíamos e dançávamos horrores.
Mas desde o ano passado, eu comecei a me cansar, depois de três anos e meio indo em festas todos os finais de semana, agora eu só quero chegar da faculdade, tomar um bom banho e tentar ter uma boa noite de sono ou terminar um livro.
Já Vieve ainda não perdeu o costume e nem sei se vai, ela é muito agitada e sempre foi muito festeira, duvido muito que esse jeito dela mude. Não é que eu não goste, muito pelo contrário, eu amo a presença dela porque eu sei que é o que falta em mim. Eu nunca fui muito de festa, nem no Ensino Médio, mas aí sempre procurava ter os amigos que gostavam de ir, assim eu poderia terceirizar a minha socialização.
A casa é tão grande que provavelmente levariam semanas para conhecer todos os cômodos; e do jeito que eu sou desengonçada, eu claramente me perderia lá dentro.
— Vamos começar de leve — Vieve diz, servindo um shot de tequila para cada uma.
Dou risada dela, lambo a carreira de sal que ela fez e chupo o limão, em seguida viro o shot.
Uma das coisas que eu mais gosto nela é que ela definitivamente nunca se importou com a opinião alheia, ela não liga se vão falar que ela bebeu até entrar na pista de dança e começar a tirar a calcinha — não que isso já tenha acontecido.
Vieve sorri para mim e monta outro shot. Sinto o meu celular vibrar.
Nate: Cheguei no endereço.
Dessa vez foi rápido — penso.
Cher: Estou no bar com a Vieve, vem aqui.
Mando a mensagem e ela é apenas visualizada, em alguns minutos sinto mãos pela minha cintura, a mesma é apertada com delicadeza, lábios tocam o meu pescoço e eu sinto um arrepio.
— Oi — digo, me virando para ele, sei sorriso está mais branco e lindo do que nunca.
— Oi — ele diz.
— Que bom que você veio. — Sorrio, ele sorri de volta.
— Aceitam? — Vieve surge na conversa, com dois shots nas mãos.
— Uma de nós tem que estar sóbria para voltar dirigindo — lembro.
— Podem beber, eu levo vocês para casa — Nate diz.
Sorrio para ele.
— Bom garoto! — Vieve diz, dando um tapinha no ombro dele e logo me oferece o shot.
21 mars 2020; samedi
Depois de muitas bebidas e danças aleatórias na pista de dança, os meus pés estão doendo, eu sei que provavelmente não são nem duas da manhã.
Ando até o banheiro mais próximo e a porta está entreaberta, em milésimos de segundos os meus olhos se cruzam com os de um casal transando em cima da pia, a garota parece não estar nem aí, mas o cara se assusta, fecho a porta rapidamente.
— Tudo bem? — Nate surge atrás de mim, ele é tão alto que às vezes me assusta, ele deve ter 1,90m ou mais, eu sempre tenho que inclinar a cabeça para observá-lo bem.
— Sim, eu só estava procurando o banheiro e...
— Tem gente transando lá dentro — ele completa.
— Bem óbvio. — Dou risada.
— Quer ir para casa?
— Vou ver com a Vie...
— Ela vai com um tal de Mark.
— Mark? — Tento me lembrar, mas estou bêbada demais. — Será que ele é confiável?
— Eu tenho certeza que sim. — Ele sorri. — Vamos?
Apenas assinto e ele segura a minha mão, saímos do local. Eu estou com a chave do carro da Vieve na minha bolsa, entrego a mesma para Nate.
Durante o caminho deixo o vidro aberto e sinto o vento no meu rosto, Nate passa a mão sobre a minha coxa de vez em quando.
Ele estaciona o carro no estacionamento do prédio, mesmo sabendo que ele não vai embora hoje, sinto algo diferente.
— Quer subir? — pergunto, retoricamente, ele sorri.
Saímos do carro e vamos pelo elevador, esse horário não é nada movimentado aqui, então subimos os andares sem interrupções.
— Você está bem mesmo? — ele confere.
— Sim, eu só estou um pouco cansada... — Caminho até a cozinha para pagar um copo d'água.
— Como vai a faculdade? — ele pergunta, se posicionando atrás de mim.
Ele afasta os meus fios amarelos e os joga para frente, usa as mãos e massageia os meus ombros. Sinto o meu corpo em estado de êxtase.
— Vai bem, foi uma semana puxada e segunda-feira começo no último estágio.
Ele massageia bem o local e logo depois começa a beijar o meu pescoço e o lóbulo da minha orelha.
— Eu posso te ajudar a relaxar — ele sussurra.
— Eu acho que eu estou cansada demais hoje... — digo, sincera.
— Relaxa — ela pede, a voz dele muito baixa, quase rouca, bem perto do meu ouvido, me arrepia toda. Me viro para ele e ele me pega no colo, me guiando para o meu quarto.
Ele me deita na cama e fica por cima de mim, tira os fios de cima do meu rosto, distribui selinhos pelo meu rosto e pescoço, eu estou realmente cansada, mas isso definitivamente não é esforço algum.
Para facilitar o trabalho dele, desço o zíper lateral do vestido, mesmo com ele, é possível ver o meu corpo se contorcendo de tesão. Eu não aguento e desço todo o vestido, ficando apenas com uma calcinha preta de renda — o vestido não precisava de bojo e eu também não uso sutiã.
Ele morde o lábio inferior, como se tivesse ganhado na loteria. Aprecia os meus seios por alguns segundos e depois começa a chupar um deles com força, dando leves mordiscadas, variando entre um e outro. Com uma mão livre ele passeia pela minha cintura e brinca com a renda da calcinha, até que ele me massageia por cima do tecido.
Eu sinto uma cachoeira em mim mesmo sem ele ter me tocado de fato. Ele para de chupar os meus peitos e desce os beijos pela minha cintura até chegar na região da virilha. Beija delicadamente toda a região, até mesmo a coberta pela renda. Ele coloca o dedo indicador na altura da minha cintura e adentra a minha calcinha, puxando tão devagar que eu posso gozar apenas com isso.
Mordo o lábio inferior e respiro fundo. Ele finalmente ouve os meus pensamentos e tira a minha calcinha de vez, abro as pernas consideravelmente.
Com os dedos ele alisa a minha vagina e massageia o local, no começo é delicado e gostoso, depois fica mais rápido e eu já sou obrigada a gemer, esse filho da puta sabe usar as mãos. Só com os movimentos no clitóris eu já estou rendida, mas ele quer mais e eu também.
Ele aproxima seus lábios dos meus e explora a região que já está molhada há tempos, eu não sei colocar em palavras o quão excitada eu estou, eu quero gemer até todos ouvirem, só para mostra o quanto esse homem fode bem.
Ele passeia com a língua por toda a minha vagina, até que começa com os movimentos rápidos e me beija de fato, eu sinto o meu orgasmo cada vez mais perto, ele faz questão de não parar e aceitar que eu crave as unhas em seus ombros ou agarre seus cabelos. Tudo já está perfeitamente bom, então ele começa a passar os dedos perto da minha vagina, até que adentra a mesma, ele coordena os movimentos da língua com os dedos e eu solto gemidos cada vez mais altos, eu estou definitivamente explodindo de prazer.
Eu poderia claramente morrer agora, porque eu já estou no céu.
Depois de sentir cada parte do meu corpo vibrar e já me sentir cansada, ele vai alternando o ritmo até eu sentir que vou gozar.
Quando os gemidos se tornam uma respiração afobada, ele para de usar a língua e controla os dedos, que logo saem de mim junto com o meu orgasmo e eu gozo em seus dedos. Ele incentiva mais um pouco e eu sorrio.
Ele retira os dedos de mim e lambe os mesmo, sorri para mim, satisfeito. Sinto a minha vagina arder e ele vai se aproximando de mim, beijando o meu pescoço.
Eu te amo — penso.
Ele tira a calça e eu observo seu membro marcado na boxer, ele também tira a camiseta e revela seu abdômen sarado e seus ombros largos. Ele se deita ao meu lado e eu me aproximo, pego a coberta e jogo em cima de mim.
Me deito em cima do braço dele o mesmo se aproxima, deitamos muito perto, sinto seu membro perto demais e eu quero muito continuar a foda agora, mas eu definitivamente não tenho forças para nada.
Parece que o clima esquentou.
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