Capítulo 26

Gael se desespera ao ouvir isso, e corre pegando ela no colo ele tenta de tudo para acorda-la e arrancar a água do corpo dela ele tenta retirar a água com a boca mas não consegue ele tira a sua blusa coloca nela e sai correndo com ela para o carro

— peguem os três e prendam eles na pedra com arames, vigiem- ele vira as costas a levando para o hospital o trânsito estava enorme e sem paciência Gael sai do carro e corre com ela para o hospital
Chegando lá...

Ele entra correndo no hospital e gritando por ajuda

— socorro por favor alguém me ajuda por favor-os médicos pegam ela a levando e ele vai atrás desesperado

— senhor você não pode entrar aqui vamos fazer o possível senhor se acalme-diz um médico fechando a porta, ele passa a mão na cabeça e vai se sentar na sala de espera o tempo parecia se estender a única coisa que ele queria é te-la de novo, nenhuma notícia chegava ninguém avisava nada, o tempo parecia maior a cada momento, e finalmente uma doutora vém andando em sua direção ele se levanta para receber notícias

— senhor Gael sou a Eli e a garota talvez não sobreviva, O afogamento resulta em hipoxia, que pode danificar múltiplos órgãos, particularmente o encéfalo. O tratamento é de suporte, incluindo reversão de paradas cardíaca e respiratória, hipóxia, hipoventilação e hipotermia, vão leva-la para sala de cirurgia pelos outros danos antes do afogamento, onde ela esteve nos últimos dias ou até meses?- diz ela e Gael ném sabia o que dizer afinal, ele estava preocupado e esperava que suas esperanças fossem maiores do que sua aterrissagem

— onde ela está, onde ela está eu preciso falar com ela por favor ela vai ficar bém ela não pode me deixar-ele diz chorando

— precisaremos acionar a polícia ela tem sinais de torturamento e não podemos resultar ou explicar até que a cirurgia aconteça é só por enquanto senhor- antes que de tempo de Gael pensar em algo ele vê um investigador se aproximando e vão para uma salinha
...

— senhor Gael essa garota teve uma sorte grande de sobreviver ela tem sinais no pulso ela foi amarrada, torturada na cadeira de choque, choques elétricos,  a vítima sofreu espancamento com instrumentos perigosos, tentativa de asfixia o braço dela foi deslocado de uma forma que ela podia sofrer uma paralisia ela foi jogada e tirada da água várias vezes, o que você sabe sobre isso senhor Gael?- eles dizem mas Gael não podia ajudar é uma das regras da máfia não ajude policiais 

— eu não posso ajudar eu não sei de nada eu encontrei ela no lago eu não conheço a garota - diz Gael se levantando e saindo da salinha e o investigador já fala para o policial ao seu lado

— vamos interrogar a garota e coletar dados esperamos que tenha sido sincero senhor- Gael escuta e sai, indo para a sala de espera Eli vem se aproximando

— a cirurgia ocorreu bém e ela já pode receber visitas mas ainda não acordou- Gael sem pensar duas vezes se levanta e vai para sala de pressa o seu coração parecia bater fora do peito mas antes ele liga para os médicos de sua gangue e pede para que preparem tudo ele senta ao lado dela e aperta sua mão

— Laura still a garota da lanchonete, a garota do banheiro a garota da minha vida eu não vou mais te afastar e ném deixar que você se afaste, suas teimosias são suas manias e viram meu costume que vire rotina você ao meu lado na cama, no amor, na rotina, na vida eu amo suas imperfeições elas te deixam perfeitas como lida com elas e como lida com os problemas o seu amor ao próximo e honestidade você chegou me mudando como um furacão devastando meus planos, e como nunca antes eu parei e te escutei falar e depois de novo e de novo, vi sua compaixão entrando em seção vi sua coragem e determinação e tudo aquilo que me mostrou com você eu conheci o amor eu conheci o lado bom da vida e eu espero que quando eu apontar a arma para um inocente eu tenha sua compaixão, e aja de forma justa como você costuma agir...

— eu espero que aja mesmo porque vou precisar de você ao meu lado- ela diz sentando na cama e olhando para seus ferimentos

— vai receber tratamentos por causa do afogamento e você passou por uma cirurgia pelos ferimentos dos últimos dois meses, Laura eu sinto muito eu acho que eu acabei com sua vida e todos os dias eu faço a mesma coisa eu queria ficar com você e te fazer sorrir mas ficamos afastados e com tantos problemas que...-interrompo enquanto ele fala 

— não fala assim Gael a cupa não é sua, vem cá- estendo os braços para que ele me abraçasse e por primeira vez vejo ele chorar de verdade

Um mês depois

Senhorita Laura você vai ter alta amanhã de manhã estou feliz por você o tratamento foi de grande sucesso parabéns- a lua estava bém luminosa a noite bém calma, Gael foi ver como estavam as coisas na máfia, e eu fiquei sozinha no quarto do hospital vejo sombras de passos passando embaixo da porta tiro as agulhas de mim e saio da cama me escondo atrás da cortina uns caras entram esses eu nunca vi mas estão procurando algo

— a garota fugiu- analisando bém com certeza estão atrás de mim procuro a arma que Gael deixou para mim embaixo do travesseiro ela não estava mais lá, saio do quarto para tentar sair do hospital quando viro a salinha esbarro na Eli

— Laura querida sua alta é amanhã e amanhã também que, o investigador vai falar com você amanhã e também não tem mais ninguém no hospital -coloco a mão na boca dela e ela tira— eles estão aqui não é?

— quem esta aqui?

— acho que ela tá falando de nós-dois caras aparecem armados e tento disfarçar

— sério que bom que minha manicure chegou eu não estava mais aguentando minhas unhas assim- eles fazem cara de desentendidos e claro eu só estava tentando ganhar tempo eles apontam a arma e começam a atirar corremos e tentamos nos esconder das balas a porta da saída estava bém na nossa frente e saímos sem pensar duas vezes, a chuva estava muito forte dou a mão para ela e vamos correndo e eles vêm atrás

Corremos o mais rápido que conseguimos e eles atiravam balas que se perdiam as pessoas gritavam a rua virou um caos e bém hoje eles resolveram de fazer uma festa bem nessa madrugada mas ainda estávamos na mira deles Eli tira a blusa e a blusa dela voa com o vento da chuva, viramos a esquina e Eli tropeça e cai, ela estava suspirando de cansada o chão aqui estava muito lizo

— Eli Tem que levantar temos que continuar e estamos sem direção estamos correndo sem direção alguma, então levanta porque não vamos a lugar nenhum mas temos que ir-ela se levanta e voltamos a correr e eles vindo atrás na próxima esquina viro e puxo ela

— Gael vêm vindo-digo a acalmando

— como sabe?-ela diz arrancando o cabelo da cara que a água escorria

— ele colocou um rastreador em mim sério- ela sorri e começo a rir também não sei se era alívio ou nervosismo e não tínhamos muito para onde correr já iria amanhecer mas continuamos correndo até a próxima pista atravessamos na frente de um carro e eram eles

corremos com mais pressa e como estavam de carro entramos pela mata fazendo com que eles descessem do carro e assim vamos fazendo Zig zag por ali saímos atrás de uma moita e deitamos atrás delas para que eles não vissem agente assim teríamos mais um tempinho para fugir

Saimos dali retornando para cidade procurando onde nos escondermos sinto meus pulmões inchar e desinchar  como na noite em que me afoguei me encolho são algumas sensações ainda do afogamento eles chegam na nossa frente já não tínhamos mais como ou por onde correr vejo um carro parecia o Gael ou eu queria que fosse, avançamos nas mãos deles retirando a arma mas a arma vai longe e nos colocamos a lutar a enfrenta-los eles são bém treinados, dou um chute no joelho de um deles o lançando para trás e para virar ele do outro lado aproveitando o baque pego impulso e pulo por cima do ombro dele o lançando para o chão, porém ele revida e rapidamente levanta me jogando no chão e segurando minhas mãos para trás

— garota você não sabe no que se meteu-lanço os pés para traz tentando passar uma rasteira mas o que eu queria fazer é deixar a impressão ele enfraquece a mão que me segurava e eu me solto tento entrelaçar meus pés no dele para o derrubar mas ele me chuta e me lanço um pouco para trás ele vem em minha direção deitada no chão encolho meus dois pés e quando ele chega bem perto lanço no estômago dele ele cai no chão, jogo uma perna de cada lado de seu corpo para tentar enforca-lo dou um murro na cara dele, e ele ergue o corpo com tudo me lançando na parede a Eli grita meu nome vejo Gael vindo correndo enquanto o outro grandalhão joga a Eli ao meu lado corremos para pegar a arma e apontamos para eles

— eu quero vermelho- digo passando o dedo no lábio e vendo que estava sangrando e dou um sorriso leve de lado e um deles dizem

— boa escolha é a cor da guerra-o outro ri e eu solto uma gargalhada, Gael arma a arma apontando uma para cada um deles também

— você errou para mim vermelho é a cor do sangue e da vingança

Talvez eu não chore,
Mas dói.
Talvez eu não diga,
Mas eu sinto.
Talvez eu não mostre,
Mas me importo.
"Boy_solitary"

1.679 palavras.

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