Capítulo 19
Me senti totalmente aliviada, mas pelo fato do chip existir ainda me apavora. Eu queria destruí-lo, mas isso ainda traria consequências, eu nem consigo medir quais seriam. Se eu conseguisse ser covarde o bastante eu entregaria o chip, assim eu conseguiria sair do país.
1 dia depois...
O sino da porta toca, avisando que havia alguém entrando. Me sento com dificuldade na cama, quando olho já vejo o Ed me procurar, não demora muito até ele me ver sentada aqui.
— Qual a merda do seu problema? — pergunta ele furioso.
— O chip — respondo. No mesmo momento ele revira os olhos.
— Pare de me preocupar — pede ele com uma expressão séria.
— Só não se preocupe — devolvo o pedido.
— Quem mandou você falar assim? Foi o Gael? — pergunto.
— Gente morta faz pedidos? — ele questiona com deboche.
— Cadê o Gael? — pergunto. Flower vem em nossa direção e o Ed sai.
— Laura, as coisas nem sempre acontecem como esperamos, né?. Gael saiu e não voltou e também não dá sinal de vida. Ele pode estar morto... — diz ela, mas ainda eu via em sua feição a incerteza se diria ou não. De uma certa maneira aquilo me quebrou, me destruiu, mas ainda eu tinha a esperança de que ele estava vivo. Eu tentava me convencer que ele estava vivo.
— Vamos achar ele, ele não pode estar morto, ele não está, droga — acabo não conseguindo conter minhas lágrimas. Flower me abraça dando alguns tapinhas na minhas costas.
— Sua palestra está marcada para hoje a tarde. Você vai ajudar muito — diz ela. Vamos para casa e o caminho todo eu permaneci em silêncio. Quando chegamos descansei um pouco, depois tomei um banho e me aprontei para a palestra. Começo a chorar novamente e Flower chega no quarto me dando um abraço.
— Laura, aguente firme estamos com você. Está tudo bem — afirma ela
— É isso o que vocês fazem quando as coisas apertam? Vocês fogem, eu sei que cheguei de repente e eu praticamente ou fazia parte disso ou morria, eu já não tinha ninguém do meu lado e ele mudou tudo e agora quem se foi, foi ele — digo com a voz rouca
— Laura, você tá sangrando... — diz ela olhando na minha blusa.
— Eu tirei o chip — digo pegando no bolso do casaco e dando para ela.
— Guarde com você e não conte a mais ninguém sobre a remoção do chip — diz ela. Concordo, logo saio dali e vou trocar de blusa. Saimos de lá e vamos para a palestra estava cheio lá, e tudo que eu tinha que fazer era subir no palco e fingir ser quem eu não sou. Espero que ele esteja por aí bêbado e feliz mais não consigo ném enganar a mim mesma.
Subo no palco todos me olhavam o que me deixava frustrada. Que merda.
— É um prazer o meu nome é Laura e vou fazer uma palestra sobre o amor de acordo com a organização da empresa Keni. Eu espero que gostem. É uma pequena pergunta e me indicaram para que eu pudesse responder. A pergunta é "O amor é mesmo um risco?". Particularmente eu acho o amor além de estranho um pouco cafona, mas as coisas mudam com o tempo. As coisas mudam quando os sentimentos começam a aparecer. O amor é um risco que muitas das vezes não estamos dispostos a correr, mas vale mesmo a pena? É uma decisão pessoal. Não é isso que eu tinha que vir falar, mas eu espero que vocês da empresa Keni se enganem sozinhos, as pessoas estão vivas e não merecem viver no reflexo de vocês. Eu não sei o que é o amor e a pessoa que podia me mostrar o que era isso, ela se foi, assim como todas as outras. Seja como for eu sei que o amor deve acontecer naturalmente. — encerro desligando o microfone.
— O que está fazendo? — o gerente cochicha.
— Contrariando vocês — respondo. Como eles podem me mandar dizer que o amor não é um risco?
C
HEGA AMOR É UM RISCO E QUANDO TERMINA ELE TE MATA POR DENTRO, TALVEZ VOCÊ SÓ FAÇA SEXO SÓ POR FAZER. QUAL É O PROBLEMA DE SENTIR PRAZER? DE REPENTE EM UM JANTAR INDESEJADO EM UMA noite FRIA em uma LANCHONETE, QUE POR SINAL VOCÊ FOI SÓ PARA SE DESTRAIR você conhece o amor da sua vida mais que meigo, NADA É O QUE PARECE MAIS MESMO ASSIM VOCÊ INSISTE PORQUE CADA VEZ EM QUE ELE TE FAZ PERDER O CHÃO, CADA VEZ QUE ELE TE TOCA Você PERDE O SENTIDO ATÉ QUE UM DIA TUDO ACABA. É melhor eu surtar mentalmente do que com alguém.
Todos aplaudem enquanto eu me retirava do palco. Nesse tempo com certeza os membros da máfia já conseguiram fazer o que vieram fazer. Saio de lá com algumas pessoas da máfia que estavam ali presentes.
Vamos para casa, chegando lá alguns homens vem em minha direção.
— Senhorita Laura, pegamos o Leon. Ele está no porão — aquele homem me avisa. Agradeço e logo em seguida vou para o porão. Leon estava amarrado em uma cadeira e fico sem paciência para ficar de papo furado.
— Leon, cadê o Gael? — pergunto.
— Eu não sei — afirma ele.
— Me tragam uma faca — peço para o Jean que havia vindo comigo. Jean me entrega a faca, pego e começo a passa-la no rosto do Leon.
— Cadê? — insisto.
Ele realmente parecia não saber então começo a arrancar os dedos dele ele só dizia que não sabia, dou mais socos na cara dele que já estava cheia de sangue, por fim dou um tiro na cabeça dele, subo para o quarto e tomo um banho.
Fiz um chá e deitei na cama pensando sobre o Gael. Ele realmente não saia da minha cabeça.
Fico pensativa sobre cada fato. Alguém bate na porta, quando abro a porta já não tinha ninguém, tinha apenas uma caixa no chão. Pego a caixa e levo para dentro do meu quarto e ela tinha um salto que era maravilhoso.
D
entro dele tinha um bilhetinho, mas antes que eu pegasse alguém bate novamente na porta. Jogo o salto em baixo da cama a tempo antes que a porta se abrisse.
— Cadê o Leon? — diz ela. Meu tédio se torna maior quando vejo que é a Karoline. Colo ela conseguiu entrar? Quem permitiu?
— Cadê o Gael? — devolvo a pergunta.
— Azi está te esperando perto da piscina, com o Gael. É impressionante, citou "Laura" e Gael aparece — diz ela.
— Vocês estão com ele? — pergunto
— Não, ele está com a gente. — responde ela
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