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|y u m a l a y|
Eu poderia está deitada na minha cama passado o feed do meu Instagram enquanto esperava o sono vir e acordaria de bom humor, ou não, para o primeiro dia no estágio. Mas aqui estava eu sendo puxada para fora do carro por Zendaya enquanto falava que eu deveria socializar, uma missão meio complicada.
- Zendaya, você 'tá me puxando para um bar a essa hora da noite. - começo a falar. - Amanhã é meu primeiro dia no estágio! - exclamo.
- Primiro di ni istagi. - me imita, me fazendo revirar os olhos. - Para de reclamar e aproveita, você não vai morrer. - ela tranca o carro. - E eu também vou trabalhar amanhã, Senhora Responsável, e cá estou eu.
- Mas vai ser meu primeiro dia e eu não quero aparecer com cara de ressaca. - explico enquanto sou puxada em direção ao estabelecimento.
- Você que está dizendo que vai beber, eu apenas chamei você. - diz rindo.
Entramos no local e logo vimos Harrison e Amara em uma mesa com um pessoal que eu desconhecia. Chegando lá, todos foram apresentados a mim, mas na metade do pessoal, eu já tinha esquecido o nome da primeira pessoa. Sentamos na mesa e logo um copo, com líquido rosa com um cheiro de álcool, foi colocado na minha frente e o tomei de uma vez.
Uma chuva forte começou, fazendo eu olhar para a entrada do bar e vendo uma pessoa correndo em direção a entrada. Ok, eu sei que sou fraca para bebida, mas no primeiro shot e já estou vendo coisas, é muito. O britânico passa a mão sobre seu cabelo molhado tentando arruma-lo, em seguida procura algo e para seu olhar na mesa onde estou, sendo mais específica, para mim.
- Por favor, diz que o álcool já fez efeito e eu estou vendo coisas. - digo a Zendaya e logo em seguida Harrison chama Tom. - Thor já pode mandar o raio na minha cabeça. - digo e bato na minha testa.
- Para de drama que você iria encontrar ele de qualquer jeito amanhã. - diz Daya.
- Amanhã não é hoje, pelo menos eu estava livre.
Tom senta na cadeira a minha frente e dá um sorriso para mim, bufo e chamo o garçom, querendo outra bebida.
×××
Eu estava abandonada e um pouco alterada. Zendaya saiu com o tal deus grego que ela entrou e disse que Amara me levaria para casa, mas assim que Daya saiu, Amada sumiu com Harrison em seguida. Resumindo, eu estou sozinha em uma mesa com um bando de desconhecidos, que não conseguir socializar. Bom, não completamente sozinha, mas Tom não contava.
Suspiro e tomo o último gole da minha bebida, pego minhas coisas, me levanto e vou para a saída sem falar com ninguém, não estou com paciência. Olho para o céu e vejo a chuva grossa que ainda caia, me abraço e começo a andar em direção a minha casa, que deve ser uns 2km de distância. Um carro cinza diminui a velocidade ao meu lado e buzina. Cai fora, Tom.
- Entra no carro, você vai pegar um resfriado. - diz Tom.
- Um resfriado não mata. - digo e tremo ao vento frio passar por mim.
- Mas um pneumonia, sim. - diz e eu o ignoro. - Por favor, Yumalay. - Tom para o carro e abre a porta do passageiro.
Era uma proposta encantadora, ir todo o caminho sentada, sendo aquecida, com um teto me protegendo da chuva e a pessoa que gosto. Não tinha nenhum contra naquela situação, seria tudo mais prático.
- Não. - continuo a andar.
- É sério, Yumalay. - sua voz era firme. - Está perigoso, não corra o risco de acontecer algo por puro orgulho. - paro novamente e o olho dentro do carro, encantador. - Além do mais, você pode ficar doente, de verdade.
- Você não fala comigo, está tudo ok. - Tom passa um zíper imaginário por sua boca. - Ok, não faça nenhuma merda. - digo para mim mesma.
Entro na carro e logo sinto o clima ficar mais quente, me fazendo suspirar aliviada e fechar os olhos, solto um espirro em seguida. Com certeza Tom está com uma cara de "Eu avisei", então nem decidir olhar para ele. Encosto minha cabeça no vidro e vejo as casas passarem de acordo que o carro anda.
×××
Abro os olhos quando sinto o carro parar e olho para minha casa vendo todas as luzes desligadas. Olho para minhas mãos e tento criar coragem para falar com o homem que me trouxe até aqui. Eu nem deveria estar nesse carro, eu só faço merda. Use a educação que sua mãe deu, ingrata.
- Ah... Obrigada pela a carona e desculpa qualquer incomodo. - falo rápido e tento abrir a porta com a mesma velocidade, fail. Suspiro e abro a porta, mas Tom segura minha mão.
- Como está na sua casa? 'Ta tudo bem em relação a... Você sabe. - pergunta meio desconfortável e eu o olho.
- 'Tá sim, 'tá tudo bem. Obrigada por perguntar. - minto e dou sorriso tímido. - Boa noite. - digo antes de sair.
•∆•
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MANO
VALEU
VOCÊS SÃO DEMAIS
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