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|y u m a l a y|
Essa festa tinha de tudo para eu não ficar nervosa, estava com meus amigos ao meu lado. Mas ver tanta gente junta e até alguns famosos, acabou me dando vontade de dar meia volta e ir assistir série. Tom segura minha mão e me dá um selinho, me fazendo dá um sorriso bobo.
Zendaya reclamou o caminho inteiro que iria ficar de vela a festa inteira. Eu e Tom estamos praticamente assumidos, mas Amara e Harrison insistiam em dizer que não tinham nada, mesmo sabendo que todos dentro daquele carro já os viram se beijando.
Zendaya esfrega suas mãos uma na outra, a mesma vai para o outro lado da festa enquanto eu e os demais vamos para o bar pegar alguma bebida. Dizer que não queria beber foi mesmo que nada, pois colocaram a bebida mais forte para mim. Olho para pista de dança e vejo Zendaya vindo em nossa direção.
- Estou nesta festa para sair da zona vela e entrar na zona casal, mas o universo não colabora. - diz Zendaya.
A mesma pega uma bebida e volta para a pista de dança, falando com várias pessoas no caminho. Amara e Harrison já sumiram e só sobraram eu e Tom, não que fosse ruim. Tom tem seu cabelo meio bagunçado, quando avisamos que iríamos sair, ele tinha acabado de acordar e então veio assim, mas ele não fica feio de quão jeito.
- Você pediu chá? - pergunto após sentir o cheiro da sua bebida. - Você não pode ser menos britânico nem nas festas?
- Chá é ótimo e eu vou dirigir. - explica e beija minha bochecha. - Tenho três crianças e uma garota linda para cuidar, não acho boa a ideia ficar bêbado.
- Realmente, Harrison é um mulherão. - digo e Tom rir com o comentário.
- Como você sabe que ele é hermafrodita? - pergunta entrando na brincadeira.
Tom me fica me observando, me deixando envergonhada e dá um sorriso, provavelmente fiquei vermelha. Ele pega minha mão e me leva para o quintal da casa. Bom, se fosse no ensino médio, eu diria que teria casais se pegando loucamente. Tem casais, mas poucos e elales apenas namoravam, todos aqui não pareciam adolescentes inconsequentes. Catuco Tom com meu cotovelo.
- 'Tô me sentindo uma criança no meio dessas pessoas. - Tom ri. - É sério, todos parecem seguros, cheios de si, maduros e eu ainda fico nervosa quando vou pedir meu Mclanche Feliz.
- E eu gosto de você por isso. - diz e segura meu rosto, me dando um selinho em seguida. - Você é a melhor.
Tom me abraça, deixando seu queixo apoiado na minha cabeça, sim eu sou menor que ele, posso me considerar uma anã. Escuto o britânico falando, mas estou concentrada demais com sua mão fazendo cafuné no meu cabelo. Quando vou perguntar o que ele estava falando, escuto um grito
Me afasto rápido de Tom com o susto e vejo Amara, aparentemente, bêbada, ela grita sem motivo algum e as vezes parava olhando para Harrison. Amara para em nossa frente e começa a rir, tenta falar diversas vezes, mas nada sai além da risada.
- Eita! - exclama a bêbada. - Por que tem dois pares de casais melosos na minha frente.
- É o Tom e Yumalay. - diz Harrison olhando preocupado para a mulher ao seu lado. - E eu conheço gente mais melosa.
- Eu quero ter um namorado meloso, de vez em quando é bom. - diz Amara e os olhos começam a marejar. - Harrison, me arruma um namorado. - Amara abraça Haz.
- Vamos, você já passou da conta. - diz Harrison e dá um sorriso amarelo. - Tchau, gente.
- Ele realmente gosta dela. - comento.
×××
Eu poderia ficar no momento onde estou agora para sempre, Tom passa seu polegar na minha bochecha e beija meu nariz, me fazendo dá o milésimo sorriso bobo da noite. Eu gosto demais do homem na minha frente e espero que ele sinta o mesmo. Ele fica comigo quando preciso e é compreensível com tudo.
Saio do meu transe quando sinto os lábios de Tom nos meus, coloco minhas mãos no seu cabelo. Quando separamos, encostamos nossas testas, sentindo a respiração do outro batendo no rosto. A porta abre com força e escuto uma tosse falsa.
- Entre em casa, Yumalay. - diz Robert.
- Paciência. - Tom fala baixo. - Senhor, você não pode mandar no que ela faz então faça o favor de coloca sua bunda no sofá onde estava minutos atrás. Agradeço.
- Garoto não enche meu saco. - Tom fala entre dentes.
- Nem tem mais o que encher. - rebate Tom.
- Tom. - chamo e ela ainda olha para Robert. - Tom. - ignorada novamente. - Amor. - falei com receio, mas tive sucesso. - Por favor, vai embora, amanhã falo contigo.
- Se acontecer qualquer coisa pode ligar para mim. - diz Tom
Ele me dá um selinho e vai para o carro. Robert me olha com desgosto e dou meu melhor sorriso passado pela porta da casa e indo para meu quarto.
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