II
Conforme a aurora surge ao fim do horizonte,
Aprazível raio amarelado revela-se distante.
Ainda afogado e com o amargor defronte,
A bordejar tudo que lhe traz a mim, neste instante.
Enquanto caminho pela casa fria,
Sinto o amanhecer sugar-me a alma.
Minha essência, já acabada, vazia,
A calcar as dores que minha mente espalma.
Ah, minh'alma!
Que escrutina o que carrego,
Abandona-me enquanto há calma,
Umbral repleto de frieza está perto.
A manhã me ameaça,
E engole meu ser ao nascer do sol.
Visto-me com ignóbil carapaça,
Proteção que me esconde do arrebol.
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