Família & Best 8
-Kou atrás– falei vendo que minha mãe tinha feito um toque pro fundo da quadra.
Ele recuou e caiu de cara na grama mas não conseguiu pegar a bola, eu ri de leve vendo que ele ficou deitado no chão por alguns minutos antes de se recuperar.
-Foi um belo passe meu amor – Meu pai disse da varanda com uma xícara de chá.
-Parece que eu ainda levo jeito – ela disse, Dan a abraçou pelos ombros beijando sua cabeça em seguida.
-Você é tudo mãe. – ele comentou, e eu ajudei o meu amigo se sentar. Não sei como que dividimos em dupla desse jeito, na verdade eu sei bem, minha família estava fazendo um complô contra mim.
-Hey juiz você não está sendo imparcial – reclamei.
-O que eu posso fazer se o amor da minha vida está jogando desse lado da quadra – ele deu de ombros, minha mãe soprou um beijo pra ele.
-Ah vocês dois me dão dor de cabeça – falei e me virei pro meu amigo – Oh você está com um arranhão.
-Estou? – Bokuto passou as costas da mão no rosto deixando uma mancha, era uma linha bem fina quase imperceptível mas que estava sangrando.
-Melhor encerrarmos por hoje – minha mãe disse – Deve estar quase pronto o jantar, venha querido vamos desinfetar esse seu corte.
Minha mãe o chamou e Bokuto olhou pra mim como que pedisse uma permissão sorri em resposta – Vai lá.
Minha mãe apoiou a mão nas costas dele e o guiou pra dentro de casa. Eu tinha certeza que ela ia dar uma de psicóloga pra cima dele afinal era a profissão dela.
Assim que o visitante saiu do meu campo de visão franzi o cenho – Qual é o problema de vocês todos? Não podem simplesmente cuidar da própria vida de vocês?
-Você faz parte da minha vida – meu pai respondeu aéreo, velho incorrigível.
-Vocês dois sabem do que eu estou falando – e olhei para Dan – Você principalmente sabe as minhas motivações e sabe que eu não vou abrir mão do meu objetivo por romance, agora.
-Agora? – ele perguntou – Quer dizer que depois vai então?
-O que vocês querem de mim um tipo de confissão? Vocês querem que eu diga que eu ame ele ou algo do tipo? – Talvez eu tenha falado um pouco mais alto do que eu deveria, coloquei a mão na minha boca e olhei pra porta da casa, eu esperava do fundo do meu coração que ele não estivesse ouvindo.
-Porque vocês não deixam eu resolver as minhas coisas do meu jeito, que saco. – falei rápido - Estou cansada de ouvir, você deveria fazer isso, porque não fala aquilo, fala pra ele... Mas e eu fico, como?
-A sensação de queeu não estoudandoomeumelhoretenhoum compromissocomotimeesenãodercertoaSoravaime-
-Wow, wow, wow – Dan se aproximou e colocou as duas mãos uma de cada lado do meu rosto e me forçando a encostar a cabeça no tórax dele – Respira capitã.
Só então percebi que eu tinha falado tão rápido que não tive tempo para respirar, respirei fundo enquanto sentia meu coração batendo acelerado a sensação era de que ele estava batendo dentro do meu ouvido.
-Tudo bem, desculpe. – Dan disse - Não vamos mais pegar no seu pé por causa disso okay, respira fundo.
Soltei o peso dos meus ombros, eu odiava ser cobrada de uma atitude que eu não estava pronta pra tomar, é egoísta por "n" motivos e eu sei disso, mas não adianta fazer algo para agradar os outros e ficar de mal comigo mesma...
Dan deu dois tapas de leve nas minhas costas e eu ergui a cabeça – Vamos lá little one, vamos levar as coisas mais com calma. Não quero a minha ace pra baixo.
A muito tempo atrás quando eu era criança Dan me chamava de little one, no sentido de "pequena" acho que era o único apelido que ele usava pra mim. Então eu soube que ele ficou realmente preocupado.
-Faz muito tempo que você não usa isso – falei enquanto entrava na casa, ele apenas deu de ombros. De longe pude ouvir a minha mãe rindo e Bokuto falando. Me aproximei da cozinha onde eles estavam.
O garoto estava sentado num dos bancos com a minha mãe de pé do lado e na frente deles um grande álbum de fotos.
Ah não.
Grunhi lembrando do fim de semana passado, durante a semana inteira eu fiquei remoendo a vergonha que minha mãe me fez passar com aquele álbum. Mas pelo menos alguém lá se divertiu, e claro que não fui eu.
Cruzei meus braços e mudei o peso das minha perna esquerda para a direita enquanto olhava o ginásio parecia estar mais cheio do que o comum, pelo menos em relação as outras etapas.
-Nervosa? – Sora bateu o ombro com o meu de leve, me empurrando.
-Claro que sim, chegamos no mesmo lugar do ano passado será que vamos avançar mais? – perguntei, meus olhos estavam vidrados nos times fazendo aquecimento, dessa vez pegamos um jogo próximo ao horário do almoço.
-Se eu falar que as memórias ano passado não estão gritando na minha mente eu estaria mentindo – Sora disse e eu me senti culpada já que eu fui o "motivo" de tudo ter acontecido – Mas passado é passado, não somos o mesmo time do último intercolegial, mesmo se acontecer alguma coisa com você temos a pequena gênio para nos salvar.
Ri do apelido que ela deu para Chizue – Realmente... Todas elas são boas não são?
-Boas? Aquelas cinco batem de frente com a gente em qualquer momento – ela respondeu. – Confie no seu time idiota do vôlei, vamos vencer.
-Capitã! – Aya me chamou fazendo com que virássemos na direção dela – Dan está chamando para passar as últimas instruções do jogo contra o Colégio Fuchu Nishi!
Descruzei os meus braços e ambas andamos na direção aonde o treinador estava – Vamos lá, sei que fizemos uma reunião ontem mas é sempre bom lembrar o tipo de time que nossas adversárias são.
-Fuchu Nishi é um time bem completo, não é tão agressivo quanto a Keimei mas está acima da Kichijoji com certeza. A meio de rede é a capitã ela não entra na rotação com a líbero também comando o bloqueio com perfeição. Sora, Keiko, Sayu esse jogo vai ser mais a luta de vocês, não se deixem levam pela manipulação de bloqueio dela. E nem pelas provocações, sei que as três tem a cabeça meio quente.
-Aya – ele se virou para a primeira anista - Quero você observe bem a movimentação da nossa defesa para cobrir os ponto em aberto, vai precisar se comunicar com [Nome] para que isso funcione. O que você não conseguir defender ela com certeza vai cobrir, vamos manter a sua rotação com Sora por enquanto, Keiko consegue pular mais alto vamos manter ela na quadra no primeiro set.
-Hai!
Era o primeiro jogo oficial dela então ela estava nervosa. Mas logo Emi bateu nas costas dela dando algumas palavras de conforto, assim ela pareceu se acalmar.
Bati duas palmas e chamei o time para se reunir – Já estivemos nesse lugar ano passado, mas queremos mais do que isso. Vamos ganhar e seguir para as quartas de final, certo?
-Eu disse vamos ganhar e passar pelas quarta de final, certo? – chamei de novo.
-Hai!
Juntamos as mãos – FUKURODANI!
-FIGHT – elas gritaram.
-FLY – chamei de novo
-HIGH!
Dan bateu high-five com as meninas e comigo, me virei para entrar na quadra eu adorava aquela sensação de adrenalina antes de uma partida.
Joguei o meu cabelo para o lado. Hora do jogo.
N/A: HEY, HEY HEEEEEEEYYYYYYYYYY!
Nossa reta final, final da vida. Calculo algo em torno de mais alguns caps apenas... Meeeeeeoooooo até onde será que a [Nome] e Sora vão chegar dessa vez?
Já vão ver a visão do topo ou será que ainda não?
Descobriremos em breve, vejo vocês aqui neste mesmo livro na semana que vem.
Até mais, Xx.
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