Reconhecimento.

Morgan... O sobrenome parecia-lhe familiar.  Conhecia tantas pessoas ao longo de sua vida, que tornava a tarefa de reconhecer a origem praticamente impossível.

Até que parou por um momento e passeou os olhos nela dos pés a cabeça, focou em seu rosto. Estava lado a lado mais não tinha dado a importância de encara-la.
— Ora, ora... Então você que é a filha do James?  Perguntou ele.

—Sou. Por quê?
Luna são costumava falar e nem prolongar conversa com estranhos, mas não adiantava negar. Seu pai era um homem publico e conhecido por todos, por consequência ela também. Bryan não era o tipo de homem que se poderia ignorar, era alto e bonito. Despertava o interesse de muitas com certeza. Pensou ela discretamente fascinada.

— Eu não sou bom em lembrar sobrenomes. Estava tentando lembrar o seu, conheço muitas famílias importantes e vai me desculpar, mas você não se parece em nada com seu pai... Muito simples. Ao contrário de seu pai que é arrogante, manipulador, um homem muito, mais muito sujo. Digamos que caráter é algo que ele desconhece. Quem diria que te encontraria num lugar como este.
O efeito da bebida retardou o reconhecimento da origem daquela moça e também lhe dava ousadia para falar o que pensava sem hesitar.

— Como ousa?! Ficou furiosa.

— Não precisa se exaltar, até parece que nunca ouviu isso antes. Fica quieta e senta! Se quiser saber sobre o seu passado...

Pegou o copo e bebeu o restante do uísque. Bryan sabia o motivo pelo qual estava ali, mas não perdia seu costumeiro gosto para beber, sempre levando em consideração que a diversão vem primeira e o trabalho depois. De fato surpreendeu-se que a sua tarefa de encontrar a moça da foto que lhe foi dado como uma missão havia sido tão fácil. Com certeza era o seu dia de sorte, pois juntou o útil ao agradável. Não tinha mais duvidas que fosse ela a quem procurava, era uma mulher de beleza única. Seus cabelos eram longos e dourados como os primeiros raios de sol que faz nascer um belo dia, embora ainda estivessem molhados era intenso o dourado que permanecia intenso e vibrante. Possuía um par de olhos grandes, verdes, que podia refletir toda pureza da sua alma e toda confiança de uma mulher forte e destemida, seus lábios eram finos e delicados, nariz pequeno e empinado, os traços do seu rosto eram dignos de uma deusa que não dava espaço para nenhuma imperfeição. Trajava uma camisa social cor vinho, seguido de uma saia preta que se estendia até no meio da sua coxa revelando sua pele alva, levemente bronzeada. Sim, ele havia estudado a foto que lhe deram com bastante apreço e atenção, estava ciente da beleza que aquela mulher era dona, e onde quer que esteja uma mulher tão bela como aquela que acabara de conhecer, jamais se esqueceria de tal beldade.

Embora tenha se encantado ele não era um homem que deixava transparecer seus sentimentos ou emoções facilmente. Seu semblante era neutro, também era um homem fabulosamente lindo apesar de todo seu desleixo. Bryan tinha cabelos negros, liso e caído sobre o rosto. A maça da face máscula vinha acompanhada de uma barba mal feita que lhe dava um charme especial. Seus olhos eram desafiadores e de cor vermelhada. Trajava uma camisa cinza desbotada com um casaco jogado por cima, e calça marrom, calçava bota preta e luvas. Um homem com físico forte e até sua presença era intimidadora.

Ela sentou novamente, olhando fixamente algo semelhante a revolver que Bryan possuía na bainha da cintura, Interessante, de fato, nunca havia o visto por ali, mas podia sentir que tinha algo que ele ocultava.

— Você não parece ser um homem do interior. O que faz por aqui? E o que te faz pensar que sabe algo sobre o meu passado?

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