Cap 2: Reencontro

https://youtu.be/8l3pcOBIbig

Chegando em casa, Eldo se senta em seu sofá largando as espadas pelo chão, o sangue na lâmina escorre pelo piso de madeira do lugar. Apesar do que o seu pai falou despertar uma certa suspeita em seu interior, o jovem não conseguia ficar em paz.

Antes de ir visitar o tal do Koguita, ele decide tomar um banho e descansar um pouco.

Ao ligar o chuveiro de sua casa ele fica parado deixando a água quente passar pelos seus cabelos castanhos, assim como em cada curva de seu corpo. Após alguns minutos ele o desliga e começa a se enxugar indo deitar em sua cama.

O jovem começa a lembrar de algumas situações em sua vida, diversas vezes ele percebeu que não era normal, na escola já conseguiu carregar uma TV de tubo enorme sozinho, toda vez que se machucava o seu corpo cicatrizava rapidamente. Pensava em compartilhar essas suspeitas com o seu pai, mas temia que o mesmo o achasse louco, ou diria que era influência de algum jogo.

Quando ele cruzou as pernas, buscando uma posição mais confortável, percebeu algo surpreendente: o ruivo havia quebrado suas pernas mais cedo. No entanto, ele conseguiu andar algum tempo depois sem perceber a gravidade da lesão.

Ele balançou as pernas, tentando detectar qualquer sinal de dor ou dificuldade de movimento, mas estavam perfeitamente normais. Eldo sabia que seu corpo cicatrizava bem para feridas pequenas, mas isso era algo que ele não conseguia imaginar.

Parando ele tenta se acalmar e dormir, mas memórias do seu pai passam por sua mente, não deixando ele nem pregar os olhos. Como estava sem sucesso, ele se levanta para não perder mais tempo.

Ele vai até o armário e pega sua antiga mochila de escola. Coloca seus pertences dentro, pega um jornal para enrolar as espadas, lava-as por estarem ensanguentadas e as guarda enroladas no jornal. Assim, parte de sua casa.

Caminhando pelas ruas quentes de Maricá, o moreno fica imaginando quais desafios que o aguardam, e em como a sua vida mudou em menos de meio-dia. A única coisa que o faz não sucumbir ao luto é a esperança pela última fala de seu pai, que deram a entender que ele vai reviver.

Ele vai caminhando e cantando uma música mentalmente na tentativa de tentar se acalmar, o sol batendo em sua pele, mas não queimando muito trazendo uma sensação agradável ao corpo do rapaz (corpo lindo e atlétic... Para mulher!).

Ele passa no banco para sacar dinheiro. Antes de seguir para seu destino final e iniciar sua jornada.

Ele vai até a casa de sua amiga Madu. Ao ficar parado em frente a porta ele vê a casa simples pintada de vermelho com telhados de telha colonial. Antes de entrar na própria tinha um jardim que era coberto com uma muralha com arame farpado para evitar invasores.

Eldo toca a campainha que faz um som de natal.

"Ela esqueceu de trocar o barulho da campainha de novo, já se passaram 3 meses desde o natal" pensa Eldo.

— Quem é!? — se escuta uma voz um pouco rouca, mas doce de uma senhora.

— Sou eu tia Rita! Vim aqui falar com a senhora e a Madu — diz Eldo em voz alta.

Um silêncio é ouvido, seguido do barulho de um trinco de porta se abrindo. Quando a porta se abre, revela uma mulher já idosa, de pele parda e cabelos brancos e curtos. Ao ver o jovem, ela exibe um sorriso caloroso, mesmo não tendo laços sanguíneos ela o conhece desde pequeno, e o considera como se fosse de fato seu filho ou sobrinho.

— Eai, como está meu filho? É seu dia de folga hoje? — pergunta ela olhando para o jovem

— Não, o meu chefe morreu e o filho dele assumiu, então ele me mandou embora por não gostar de mim.

— Que isso meu filho! Você devia processá-lo, se quiser, eu tenho um número de um bom advogado.

— Muito obrigado, tia Rita. No entanto, tenho assuntos para resolver agora e devo ficar um tempo fora. Vim aqui me despedir de vocês, mas depois eu vejo isso.

— Tudo bem, a Maria Eduarda está no quarto dela, você quer que eu a traga aqui?

— Não precisa não, eu vou até lá pra ela não precisar vir até aqui, eu posso né?

— Claro meu filho, você é de casa, fica à vontade — diz Rita dando espaço para o jovem entrar e voltando a varrer o pequeno quintal.

Eldo pede licença e entra na casa, deixando suas havaianas pretas do lado de fora. Em seguida, dirige-se ao quarto da jovem, cuja porta branca ostentava uma placa com os dizeres: "Tá dominado"

Ele bate na porta então fala:

— Madu, sou eu.

— Pode entrar Eldo! A porta está aberta.

O jovem entra no quarto observando a sua amiga deitada em sua cama, com as costas na cabeceira, em suas mãos tem um exemplar do livro "Ghost Hunter e a cidade paranormal" de Rodrigo Silva.

Seu quarto é pintado de laranja que contrasta com o piso branco, nas paredes tem diversos pôsteres de banda de rock que ela incentivou o Eldo a gostar também. E do lado da cama dela tinha uma mesa com computador.

Assim como a mãe, Maria Eduarda (Madu) era parda, tinha cabelo preto possuindo a mesma altura da progenitora, que é 1.73. Seus olhos são pretos como obsidiana, e ela estava usando o seu pijama cor rosa.



— Desculpa chegar assim, é que a sua mãe falou que você estava aqui, e preferi que não tivesse o trabalho de ir até a sala — diz Eldo.

— Não precisa se preocupar com isso, eu e você somos amigos desde a infância.

Um sorriso de canto surge no rosto da morena, acompanhado de um olhar maldoso.

— Além disso, você já entrou muito nesse quarto para fazer "coisas" comigo, e agora tá de frescura? — ela diz, começando a rir, enquanto coloca o livro que estava lendo ao lado.

— Qual é! Não fala assim que me deixa sem graça — diz Eldo corando e escondendo o rosto, é incrível como ela conseguia deixar um extrovertido como ele sem graça — Bem, como é que está indo a sua fisioterapia? — pergunta Eldo.

Madu muda de fisionomia, fica mais triste.

— Está indo bem, eu estou conseguindo mexer um pouco, olha só — ela mexe um pouco a perna — o doutor ficou surpreso que eu estou me recuperando mesmo tendo passado um tempo desde o incidente.

— Que bom! Fico feliz por você — diz Eldo dando um sorriso — Agora, o motivo de eu ter vindo aqui foi que o meu patrão morreu, dai o filho dele me demitiu porque...

— O QUE ELE FEZ? Como ele ousa? Você era um funcionário exemplo! Se a empresa é o que é hoje, é graças à sua contribuição. Aquele filho de uma...— ela grita de um jeito que até na China devem ter ouvido.

— CALMA MULHER! DEIXA EU TERMINAR DE FALAR! Eu já arrumei outro emprego, não precisa arrumar tempestade em um copo d'água! — grita Eldo fazendo sinal com as mãos para ela parar.

Ela respira fundo e solta o ar.

— Pode terminar de falar, me desculpa — ela faz sinal com a mão para o amigo continuar.

— Obrigado! Estressada! — ela dá um sorrisinho enquanto Eldo tira um envelope da mochila.

— Com esse emprego que eu te falei, vou precisar ir embora por um tempo. Mas não se preocupe, adiantei um ano da sua fisioterapia e vou deixar um extra com vocês caso precisem. A cada três meses, mais ou menos, vou dar uma passada aqui para te ver.

Eldo tira um envelope com dinheiro do bolso e entrega para a amiga. Assim que o jovem entrega o envelope, Maria Eduarda fica cabisbaixa. Seus olhos começam a lacrimejar, e lembranças inundam sua mente. Ela recorda os dias em que era atendente no bar de seu tio, habilidosa em realizar várias tarefas simultaneamente. Além disso, relembra os momentos com sua turma de kickboxing e a empolgação que sentia ao se preparar para o campeonato nacional.

Mas todo o seu sonho foi despedaçado naquele fatídico dia. Quando tentou proteger o namorado e levou um tiro em seu lugar. Não só a vida dela ficou profundamente abalada, como a de Eldo também.

— Valeu, Eldo. — Ela aperta o envelope com mais força, e lágrimas começam a cair. — Não aguento mais isso! Tenho que ficar dependendo o tempo todo de você e da minha mãe. Isso me deixa muito frustrada. Não consigo fazer nada por mim mesma!

Eldo envolve os seus braços na sua amiga e encosta sua cabeça na dela. Madu então começa a se acalmar, sentindo uma sensação de companheirismo e cuidado vindo do amigo.

— Calma sua boba! Eu sou seu melhor amigo esqueceu? Amizade não é só para ficar zoando um e o outro, chamar para beber etc. Um amigo serve também para apoiar o outro em seu momento ruim, e encorajar os momentos bons, para mim é uma honra poder te ajudar nesse momento — diz Eldo enxugando as lágrimas da amiga.

Ela encosta a cabeça no peito de Eldo e ele a afaga.

— Eu agradeço muito por ter um amigo como você. Junto com minha mãe, você sempre esteve ao meu lado, me dando apoio e ajuda. Diferente de um certo alguém...

— De nós três ele foi o que mais perdeu algo naquele dia.

— Mas isso não justifica ir embora do nada sem nem dizer adeus! Você vai embora, mas pelo menos está se despedindo, ele nem fez isso! — diz Madu quando se afastou do corpo do amigo.

— Tem razão, mas... Quem sabe ele não pode aparecer e dar alguma explicação plausível, sei lá... — diz Eldo passando a mão na sua nuca.

— Ele que não ouse vir aqui! Posso estar destreinada, mas ainda dou um sacode nele! — diz Madu com cara de brava.

Eldo pensa em dizer algo, mas o seu amigo errou, a única coisa que ele torce é para o mesmo voltar logo e com uma desculpa convincente.

O moreno olha a hora no relógio de ponteiro que ficava acima da porta e já passavam das 10:00, era hora de agir.

— Bem, eu já estou indo. Vê se não vai fazer muita arte enquanto eu não estiver aqui, se não eu volto só pra puxar sua orelha — diz Eldo.

Madu o abraça novamente e diz:

— E você! Vê se não vai ser preso de novo ouviu? — diz Madu olhando para cara dele e rindo — mas Eldo, fica aqui please! — diz ela fazendo voz fofa e implorando para ele ficar com os seus olhos.

— Hum! E quer que eu me sustente como mulher? — pergunta Eldo rindo.

— Ué, eu posso vender algumas fotos minhas no onlyfans, ai o pessoal fica me dando dinheiro e eu te sustento.

Eldo então começa a rir.

— Obrigado! Mas eu prefiro ganhar dinheiro com o suor do meu trabalho! — diz Eldo fazendo cafuné na cabeça da amiga.

— Tá bom, você que sabe — diz ela fazendo bico.

Eldo então abraça sua amiga novamente e dá um beijo em sua bochecha.

— Só você mesmo para me fazer rir, vou sentir a sua falta estressadinha!

Madu retribui o abraço e também dá um beijo na bochecha de Eldo.

— Vai na paz, meu amigo! É pra voltar, hein! Caso contrário vou arranjar um jeito de ir atrás de você e te arrastar de volta! — impõe ela, apertando-o ainda mais.

Assim eles se soltam e Eldo vai embora. Ele vai até a cozinha onde sua tia Rita estava fazendo o almoço.

Eldo então explica para ela que vai sair, e que deixou um dinheiro com a Madu para elas gastarem em alguma emergência, Rita então abraça o jovem para se despedir dele.

— Boa sorte meu filho, vê se não some tá bom? — diz Rita com um sorriso no rosto — e o seu pai? Ele vai viajar com você?

Eldo então desvia o olhar para Rita não notar a tristeza que vinha dele. Respirando fundo ele fala:

— Não, ele foi visitar uns parentes nossos no interior, já já deve voltar.

Rita nota um tom um pouco melancólico na fala do garoto,e uma tremura em seu corpo, percebeu que havia algo estranho, mas preferiu não falar para não pressionar mais o jovem.

— Tá certo, mas almoça um pouquinho filho, para não viajar de estômago vazio — diz ela com um sorriso caloroso na cara.

— Não vou mentir não, quero sim.

https://youtu.be/Hb-pGwYz540

Em um shopping abandonado fora do Brasil se encontra um homem vestindo uma armadura marrom se contorcendo de dor, sua pele estava branca e marcas vermelhas cobriam todo o seu corpo.

Em sua frente estava Escarlet, seus braços estavam cruzados e uma aura branca saia de seu corpo misturada com o vermelho de seus olhos emanando poder.

Após um tempo agonizando o homem então relaxa, a sua pele fica um pouco menos pálida, mas permanece branca combinando com os seus cabelos que ficaram da mesma cor. Ele possuía a exata aparência de Escarlet.


— Pois é, infelizmente esse homem não sabe mais do que nós sobre os celestias, ele era só um ferreiro, vou destruí-lo — diz o próprio homem, na verdade, era Escarlet falando.

— Calme Escarlet, ele pode não saber, mas ainda continua sendo um deles, ele não possuía laços lá dentro? Podemos usar isso a nosso favor — diz Nhonker, o lambiue de cabelos castanhos.

Escarlet fica coçando o queixo em ambos corpos. Está fuçando as lembranças do rapaz que aparecem em sua mente como fragmentos de memória.

— Sim! Ele foi treinado por aquele alienígena que se veste como palhaço. No final, foi uma boa aquisição para a minha coleção — diz Escarlet, rindo.

Em seguida chega um homem ruivo com seus trajes desgastados, ele estava ferido com sangue escorrendo em seu corpo, e vai caminhando lentamente até a direção dos companheiros

— Desculpem o atraso, Aragon estava mais forte do que imaginei.

Encostado em algo que um dia fora uma coluna, Arus observa a chegada do companheiro. Ao vê-lo, deduz que o ruivo pode não estar mais tão forte quanto antes.

Sem perder muito mais tempo, Escarlet invoca uma aura branca em seu corpo novamente, o ar é movido devido ao impacto causado pelo movimento. A labiue junta suas mãos na frente e raios brancos começam a se espalhar pelo seu corpo, eles se juntam no ar formando uma espécie de espírito.

Esse espírito é um cavaleiro montado em um cavalo branco, Escarlet o ordena para ir mais à frente, ele dá um soco no ar que começa a abrir uma rachadura no mesmo, um selo que estava ali havia sido quebrado.

O ar ao redor começa a tremer e fragmentos invisíveis se espalham pelo espaço, do próprio começam a surgir sete sombras.

— Sejam bem vindos meus generais, fico feliz de vê-los novamente após muito tempo. Espero que mesmo que tenha passado muito tempo vocês tenham se virado bem sem a nossa presença — diz Nhonker tomando a frente para falar com os seres que saíram do nada.

— Não precisa ser tão formal Nhonker, mesmo tendo se passado muito tempo ainda somos companheiros — diz um deles

Ele tinha a pele parda que combinava o seu cabelo castanho escuro, usava uma blusa de moletom e calça da cor preta.

— Finalmente, consegui escapar daquele lugar apertado e escuro após 23 anos de prisão —diz ele, esticando-se — Espero que os meus filhos que sobreviveram tenham feito algo útil durante esses anos. Não quero ter que matar mais nenhum deles — acrescenta, com um certo desprezo na voz

Maltor então se aproxima dele e dá um soco na sua cara, o segurando pelo colarinho.

— Escuta aqui, Krun! Se eles têm o seu sangue, significa que são lambiues. E uma coisa que eu não tolero são seres que prejudicam a própria linhagem! São seus filhos, meus netos. Pelo menos por eles, tenha respeito, ouviu? — diz o ruivo, gritando com o rosto próximo ao filho.

Krun levanta as mãos em sinal de rendição e Maltor o solta. Em seguida ele sente braços cruzando a sua cintura e um corpo encostando em suas costas. O ruivo olha de relance e fica feliz ao ver quem é.

— Male! Como você está? — diz Maltor virando-se para frente e abraçando a jovem que estava na sua frente.

— Estou bem sim, eu tenho treinado muito durante esses anos todos para impressionar o senhor! — diz a jovem.

Ela era uma mulher de pele parda, cabelo curto e preto, estava usando uma tiara na testa, blusa e calça laranja.

— Você não precisa fazer isso, apenas dê o seu melhor que já está de bom tamanho — diz Maltor acariciando a cabeça da jovem.

Havia uma outra olhando para os dois. Enquanto observava a relação entre eles, ela estava sentada em uma pilastra. Seus cabelos laranja, presos em maria-chiquinha, impediam que caíssem sobre seu rosto, revelando olhos brancos semelhantes aos de Escarlet.

Olhando para a relação de Maltor e Male, mesmo não possuindo laços sanguíneos ele sempre a tratou como se de fato fosse sua filha. Daí ela olha para Escarlet se aproximando dela e não deixa de sentir um pingo de inveja da amiga.

— Jeanie, não reparei como você cresceu, espero que tenha feito pelo menos algo útil nesse tempo — diz Escarlet.

— Pode deixar... Eu tenho tentado — diz Jeanie meio cabisbaixa.

— Tentar não adianta. Não te tive para ser inútil. Você existe para cumprir o meu propósito. Mostre-me que não foi um desperdício deixar uma parte do meu espírito com você — diz Escarlet.

Jeanie simplesmente fica quieta e olha para a sua genitora com as sobrancelhas abaixadas e bufando.

— Que foi? Eu hein, menina esquisita — diz Escarlet virando e Jeanie apenas balança a cabeça para os lados.

— Bem, agora que nos reunimos com os outros lambiues, precisamos discutir como lidar com os celestias. Da última vez, fomos derrotados por atacar sem um plano — diz Maltor.

— O Cheker tem falado comigo pela nossa ligação, e ele disse que desenvolveu uma técnica bastante poderosa que pode acabar com os celestias em um piscar de olhos — diz Escarlet com um sorriso no rosto — Esse é meu garoto.

— Desculpe bancar o pessimista Escarlet, mas não temos certeza se essa técnica pode destruir os celestias, não podemos contar com algo assim— diz Nhonker.

Escarlet faz uma cara séria, e se aproxima de Nhonker, mas Maltor a interrompe.

— O Nhonker tem razão — pontua o ruivo — muita imprudência agir com algo que não temos certeza. Não estou dizendo que devemos abandonar esse novo poder do Cheker, mas temos que ter outra carta na manga.

— Em 5 minutos de conversa não vamos desenvolver nada. Vamos sair daqui e ir para nosso esconderijo original, os celestias não sabem onde fica, lá conseguiremos pensar melhor — diz Nhonker.

— Isso se dois mestiços não acabarem falando onde ficam — diz um dos generais, este possuia cabelos azuis e pele parda.

Uma mulher sentada em uma pilastra se levanta e começa a pisar forte no chão, causando rachaduras. Ela emana uma intenção ofensiva em direção ao colega, e seu colete verde começa a se abrir devido à força de seu poder.

Ela dá um soco no rosto do mesmo e segura no colarinho da sua camisa azul ciano e amarela. Tal como Maltor fez anteriormente.

— Escuta aqui Og! Vê como você fala dos meus filhos ouviu bem? Não quero nem saber se você é um aliado ou não! — aponta a mulher com a sua voz ecoando em todo lugar abandonado.

— Desculpa! Eu só achei estranho eles terem desaparecido por esse tempo todo, e não deram as caras como combinado — diz Og afinando a sua voz e abanando as mãos.

— Eu tenho plena certeza que eles não fariam mal a gente, principalmente o... — explica Jeanie também se sentindo ofendida pelas falas de Og.

— DÁ PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ INSINUAR ALGUMA COISA! EU TE MATO, OUVIU BEM? — grita a mãe enfurecida, novamente com sua voz sendo ecoada por todo local.

Assustado e engolindo seco, Og acena positivamente que sim, e a mulher o solta voltando para trás.

— Isso é para você aprender a falar coisas sem pensar Og, nós lambiues nunca faríamos mal um para o outro — diz Maltor lançando um olhar severo para o general.

— Não vamos perder tempo brigando e discutindo aqui, os celestias certamente já sabem que voltamos, vamos pegar os outros antes que apareçam aqui — diz Nhonker passando a mão em sua barba marrom.

Todos acenam positivamente com a cabeça e saem dali, com exceção de Maltor que fica para auxiliar os demais lambiues que ainda estavam no selo.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top