Cap 1: A volta dos que não foram (parte 1)

"E agora eu me torno a morte, o destruidor de mundos, e aquele que irá iniciar uma nova era."

*Som de despertador*

Terra, 2021, presente

— Eldo, acorde, filho! Já está na hora de ir para o trabalho — chama um homem idoso, de pele parda e aparência serena. Seus cabelos e barba brancos contrastam com as leves rugas que marcam seu rosto. Com 1,85m de altura, ele veste uma simples blusa branca combinada com calças marrons, refletindo um estilo modesto e acolhedor.

Um jovem, ainda deitado em sua cama, desperta com olhar sonolento. Ele se espreguiça lentamente, acompanhado de um longo bocejo, enquanto o torpor da noite dá lugar à energia de um novo dia.

— Obrigado, pai. Bom dia! Vamos à luta! Estava tendo um sono tão bom.

O rapaz, de 1,90m, exibe um porte atlético, fruto de treinos regulares. Sua pele parda reflete a herança paterna, mas os cabelos castanhos e os olhos negros conferem-lhe uma identidade única. Ele veste uma blusa de mangas longas azul, calças amarelas e meias na mesma tonalidade da blusa, criando uma combinação marcante e descontraída.

— Já preparei o café e assei um pão pra você — diz o pai, com um sorriso carinhoso.

— Obrigado, pai, mas já falei que não precisa se preocupar comigo.

— Não importa que você já seja adulto. Você é meu filho. Enquanto este velho coração continuar batendo no meu peito, eu farei tudo o que puder por você — responde o homem, com determinação e ternura em cada palavra.

Eldo sorri para o pai enquanto caminham juntos até a cozinha. Apesar de já ter 23 anos, o carinho e a atenção de Aragon pelo filho nunca mudaram. Ainda assim, Eldo cumpre suas responsabilidades domésticas com dedicação. Pai e filho formam uma equipe sólida, que se apoia mutuamente em todas as tarefas.

Na cozinha, Eldo se senta à mesa, onde Aragon já havia deixado um pão com manteiga e um copo de café recém-passado, ainda fumegante. A mesa, feita de carvalho escuro, tinha uma característica curiosa: podia ser dobrada ao meio, transformando-se de uma mesa pequena para duas pessoas em uma ampla, perfeita para receber convidados.

Enquanto saboreia o café, Eldo observa o ambiente. As paredes da casa eram pintadas de branco, mas na cozinha, o revestimento de azulejos brancos dava um ar mais prático e limpo ao espaço. Algumas prateleiras decoravam as paredes, repletas de utensílios e pequenos enfeites. No centro do ambiente, destacavam-se o fogão, uma geladeira antiga e um freezer independente posicionado ao lado dela.

Perto da mesa, Eldo olha para uma janela que, outrora, oferecia vista para a rua. Agora, sua visão estava bloqueada pela construção do vizinho, obstruindo completamente o horizonte.

— E Aí Eldo, como você está se saindo no trabalho? Está gostando?

— Sim, o senhor Antônio é muito gente boa, incrível como ninguém o odeia, desde alunos a funcionários, ele entendeu a minha situação, e não me julga pelo que eu fiz. Consegui dar a volta por cima mesmo fazendo besteira.

— Fico feliz que você esteja feliz com o emprego, não é de se ficar surpreso que você arrumaria um emprego bom, as empresas deveriam fazer fila pra contratar um jovem inteligente que nem você que se formou na faculdade aos 16 anos.

— Verdade, mas em compensação fui preso com 17, o que pesa um pouquinho no meu currículo — diz Eldo, com tom de eufemismo, juntando o polegar com o indicador.

— Esqueça isso,você já pagou o que tinha que pagar, chorar pelo leite derramado não vai fazer você desfazer o que fez. Foque em ser feliz.

— Tem razão, se não fosse aquele mauricinho do filho dele eu estaria mais feliz ainda, o moleque se acha o último biscoito do pacote, incrível como alguém tão gente boa como meu chefe foi ter um filho que nem ele.

— Sabe o que é? Falta de pulso firme quando ele era pequeno, aí ele cresceu desse jeito, a gente tem que corrigir enquanto é pequeno, depois que cresce já era.

— Concordo. Já a filha dele não é igual o irmão, ela puxou mais o pai, e que mulher, qualquer dia eu chamo ela para sair.

— Eldo, você tem namorada! — diz Aragon dando um tapinha de leve no ombro do filho dele.

— A Beatriz arrumou um relacionamento sério, e ela não era minha namorada, a gente só estava ficando.

— Ah vocês jovens complicam tudo, no meu tempo as coisas eram mais simples, a gente gostava de uma mulher, a conquistávamos, a gente namorava, noivava e casava, vocês ficam com esse negocio de sexo sem compromisso que até hoje não entendo.

Eldo curva as costas, esconde os dentes com os lábios, imitando um Banguela, levanta o dedo indicador, e repete o que o pai falou, imitando a voz de um idoso, e depois começa a rir, Aragon então dá uma moca na cabeça do filho.

— Olha o respeito moleque! — diz Aragon

— Desculpa pai! — ele esfrega a cabeça — mas o meu sentido de não me envolver romanticamente com ninguém é porque é difícil arrumar alguém confiável, aí para evitar de arrumar uma vagabunda tipo a minha mãe, eu prefiro ou ficar sozinho, ou ficar assim que é mais negócio.

Aragon segura a mão de Eldo que estava em cima da mesa.

— Relaxa filho, não é porque a sua mãe foi assim, que todas as mulheres são, você só vai descobrir se alguém é confiável dando um voto de confiança — Aragon faz uma cara séria em seguida — para falar a verdade, a sua mãe...

— Eu não quero saber nada sobre ela pai, desculpa te interromper. Bem, eu já terminei de comer, vou lavar a xícara, e fazer minhas necessidades para ir — diz Eldo com rispidez.

Aragon dá um sorriso. Em seguida, ao ver o filho indo em direção ao banheiro, Aragon pensa:

" É, toda vez que eu vou falar pra ele a verdade, ele me interrompe, ou algo acontece. Não o culpo, eu tenho o mesmo sentimento em relação ao meu pai, só acho que eu devia insistir e contar a verdade sobre a mãe."

Aragon suspira logo em seguida.

"Enquanto o selo estiver ativo Eldo não precisa saber, ele pode ter uma vida normal, sem se preocupar com essa dor de cabeça toda que são os Celestias, Lambiues etc" conclui seu pensamento.

Eldo escova os seus dentes, e depois veste uma roupa casual. No trabalho, ele trocava para o paletó e a calça cinza que era o seu uniforme.

Ele trabalhava para um dos melhores cursos profissionalizantes do Brasil como diiretor de criação do curso. Ganhava em torno de R$17.000 todo mês, fora os trabalhos que ele fazia por fora, sendo um dos mais jovens do mercado. Seria mais requisitado se não fosse pelo seu passado.

Então ele se arruma, e encontra o seu pai na sala que estava assistindo TV.

— Bem pai, eu estou indo, hoje eu vou direto pra casa da Madu para ver como ela está, então devo voltar um pouco tarde por isso não vou levar telefone, qualquer coisa te ligo de lá.

— Tudo bem meu filho, vai com Deus e tenha um bom dia de trabalho.

Eldo dá um abraço e um beijo em seu pai, e vai embora.

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Depois de algum tempo, Aragon decide que é hora de aparar a barba. Ele coloca o creme nas mãos, pronto para começar, quando um estrondo ensurdecedor reverbera pela área, fazendo o chão tremer violentamente.

— O que foi isso? Não pode ser! Espero que seja outro alarme falso! — exclama ele, com o semblante preocupado.

Sem perder tempo, Aragon larga tudo e corre para fora de casa.

Aragon e Eldo moravam em uma região que equilibrava áreas urbanas com elementos rurais. Próximo à casa, havia um pequeno campo cercado por vegetação abundante e algumas árvores que conferiam charme ao lugar. A grama bem cuidada e o clima ameno tornavam o local acolhedor, frequentemente visitado por moradores em busca de tranquilidade.

De tempos em tempos, uma brisa suave atravessava o campo, trazendo uma sensação de frescor que convidava as pessoas a permanecerem por ali por mais tempo. Entretanto, o ambiente, antes sereno, parecia agora ameaçado pela origem misteriosa daquele estrondo. 

De repente, um vulto emerge do chão e desaparece rapidamente à distância. Logo após, quatro mãos surgem da terra, criando uma cratera. A poeira se levanta à medida que o solo cede, espalhando-se pelo ar junto com a brisa suave que passava pelo local.

As pessoas ao redor interrompem suas atividades, atraídas pela cena incomum. Olhares curiosos e apreensivos se voltam para as figuras que emergem do chão. Eram quatro indivíduos, cada um vestindo trajes únicos e exalando uma aura sinistra que fazia a espinha de todos se arrepiar.

Entre eles, destacava-se um homem de pele clara, cabelos ruivos intensos e olhos vermelhos puxados, cuja presença parecia dominar o ambiente. Ele vestia um conjunto de roupas nas cores vermelho e branco e carregava um ar de autoridade inquietante. Seu nome era Maltor.

O outro era um homem pardo, com cabelo preto e olhos de tom arroxeado. Vestia uma jaqueta e calça pretas, combinadas com uma blusa branca. Seu nome era Arus.

O terceiro era o mais alto e musculoso do grupo. Tinha cabelo castanho, barba espessa e olhos marrons. Estava vestido com uma camisa branca e uma calça jeans. Ele se chamava Nhonker.

A quarta integrante era a única mulher do grupo. De pele clara, tinha cabelos brancos e olhos levemente alongados, também brancos. Vestia uma camisa branca aberta, que deixava parte de sua barriga à mostra, combinada com uma calça preta. Seu nome era Escarlet.

Todos pararam para observar os quatro que emergiram do solo. Algumas pessoas exibiam expressões de puro terror, enquanto outras, movidas pela curiosidade, se perguntavam quem eram eles e por que estavam enterrados. A única característica comum entre os quatro era o formato dos olhos, ligeiramente inclinados, diferenciando-se apenas pela cor.

— O que foi? Perderam alguma coisa aqui? Olhem para a minha mão, talvez encontrem — provocou Escarlet.

Ela estendeu a mão à frente, e uma esfera de energia branca se formou, iluminando a pouca escuridão que restava no local. Pequenos raios de energia começaram a crepitar ao redor da mulher, causando espanto e pânico. Alguns observadores, paralisados de horror, não conseguiam desviar os olhos da cena, enquanto outros já haviam começado a fugir desesperados.

O homem ruivo segurou a mão de Escarlet e a levantou. Nesse momento, ela lançou a esfera para o céu, evitando atingir qualquer pessoa. Ainda assim, o gesto assustou os que permaneciam, fazendo-os correr tão rápido quanto os primeiros que haviam fugido.

— Ficou maluca, Escarlet? Quer chamar a atenção dos celestias, por acaso? — questionou Maltor, com o olhar fixo nos olhos dela e um tom carregado de raiva.

— Eu não tenho medo deles, Maltor. Se vierem, eu os derrotarei.

— Claro, como da última vez, há 23 anos, quando "vencemos" eles, não é? — rebateu Maltor, com ironia evidente na voz.

Escarlet pensou em retrucar, mas optou pelo silêncio. Da última vez que haviam desafiado os celestiais sem o devido preparo, foram derrotados. Eles fariam de tudo para não repetir aquele fracasso.

— Não vamos perder mais tempo. O próximo passo é quebrar o outro selo. Diferente deste, que foi criado pelos Supremos, aquele foi feito por um simples celestia chamado Gustavo. Eu mesmo o matei. Quando nos reunirmos com os outros Lambiues, decidiremos o que fazer — declarou Maltor.

Todos concordaram com um aceno, enquanto Maltor ergueu os olhos para o céu e deixou-se envolver pela brisa suave que passava pelo lugar. Em silêncio, pensou consigo: "Como será que ela está? Deve ter crescido muito."

De repente, Escarlet quebrou o momento de introspecção:

— Quero pedir algo a vocês. Se encontrarem o meu filho, não o matem. Ele tem um potencial imenso para se tornar forte. Se eu tomar o corpo dele, serei praticamente invencível.

— E desde quando sou adivinho, Escarlet? Como vou saber quem é o seu filho? — retrucou Maltor, com sarcasmo.

— É simples, basta procurar alguém parecido com Aragon. Sendo meu filho, ele certamente será muito mais poderoso do que esses humanos frágeis e covardes.

— Muito útil, realmente — retrucou Maltor, com sarcasmo escorrendo da voz.

De repente, uma esfera de energia veio em alta velocidade na direção do grupo, forçando os quatro a saltarem rapidamente para desviar. O impacto no chão levantou uma nuvem de poeira. Logo em seguida, uma rajada de energia branca com pequenos pontos vermelhos avançou na mesma direção. Sem tempo para esquivar, Maltor reagiu instantaneamente, disparando uma rajada de energia rubra. As duas forças colidiram no ar, anulando-se em um clarão ofuscante.

Quando voltaram ao solo, todos voltaram seus olhares para a origem do ataque. Era Aragon, agora vestindo uma imponente armadura vermelha que refletia o brilho da energia ao seu redor. Uma marca peculiar atravessava seu rosto, destacando-se ainda mais em sua expressão austera.

— Aragon, parece que os anos finalmente te alcançaram. Está ficando velho — provocou Maltor, com um sorriso debochado.

— Então vocês foram libertados. Não importa. Foram derrotados uma vez e serão derrotados novamente. Se quiserem, podem vir os quatro de uma só vez — declarou Aragon, assumindo uma postura de combate.

— Deixem ele comigo. Quero uma revanche — disse Maltor, assumindo sua própria posição de luta.

— Nem pensar! Nós vamos... — começou Escarlet, sendo interrompida por Nhonker, que segurou seu ombro.

— Escarlet, não podemos perder tempo. Precisamos adiantar nosso plano. Deixe Maltor cuidar disso — disse Nhonker com firmeza.

— Certo! — concordou Escarlet. Ela lançou um olhar desafiador a Aragon e completou: — Espero que tenha cuidado bem do *nosso filho*, porque em breve o corpo dele será meu.

— Não OUSE chamá-lo de *nosso filho*! — gritou Aragon, avançando contra os três que tentavam se afastar. Antes de alcançá-los, foi interceptado por um chute de Maltor, que o lançou para longe.

— Seu oponente sou eu. Está preparado? — provocou Maltor, estalando os dedos enquanto se posicionava.

Aragon se levantou lentamente, limpando a poeira da armadura. Seus pensamentos correram como um raio:

"Então Arus os reviveu, como temíamos. Precisamos encontrar uma maneira de matar Arus de uma vez por todas, mas ele é imortal... Quem será que desfez o selo? Há um traidor entre nós."

Aragon avançou contra Maltor, desferindo um soco direto que foi facilmente esquivado. Aproveitando a abertura, Aragon acertou um chute preciso na costela esquerda de Maltor, derrubando-o no chão. Enquanto Maltor se levantava, foi atingido por uma joelhada no queixo, forçando sua cabeça para trás. Aragon, sem perder tempo, conjurou uma rajada de energia com a mão direita e aproximou-se, mirando o rosto do oponente. No entanto, Maltor rolou para o chão em um giro rápido, desferindo um chute certeiro no braço de Aragon, dissipando a energia acumulada. Em seguida, com um movimento ágil, Maltor derrubou Aragon com uma rasteira.

Maltor ergueu-se rapidamente e tentou esmagar a cabeça de Aragon com um pisão. Mas Aragon reagiu a tempo, agarrando o pé de Maltor com a mão direita. Chamas intensas emergiram de sua palma, obrigando Maltor a saltar para trás. Aragon aproveitou a distração, levantou-se e uniu as mãos, formando uma esfera de energia branca com pequenos pontos vermelhos que giravam em sua superfície.

— Agora você não escapa... MERROMIENDON! — gritou Aragon, lançando o ataque contra Maltor. A esfera atingiu-o em cheio, levantando uma cortina de poeira.

Uma aura vermelha irrompeu ao redor de Maltor, dispersando a poeira e revelando seu corpo ferido. Havia cortes profundos no rosto e buracos no torso causados pelas esferas vermelhas que perfuraram sua defesa.

— Tsc! Está enferrujado Aragon. Na última vez, foi um golpe a queima-roupa que me matou. Agora só estou levemente machucado. Que decepção — provocou Maltor, avançando em alta velocidade.

Ele desferiu um soco visando o rosto de Aragon, mas este esquivou com agilidade, deixando o punho de Maltor atingir o vazio. Em contrapartida, Aragon respondeu com um golpe certeiro no abdômen de Maltor, que, mesmo cambaleando, agarrou o braço do adversário e o torceu violentamente até ouvir um estalo. Aproveitando a vantagem, Maltor lançou um gancho poderoso no queixo de Aragon, fazendo-o recuar.

Aragon, acuado, conjurou uma barreira de chamas que queimou as mãos de Maltor, mas o ruivo ignorou a dor e atravessou as chamas com ferocidade. No entanto, Aragon desapareceu, surgindo logo atrás dele, empunhando uma espada de lâmina escarlate. Sem hesitar, cravou a arma nas costas de Maltor.

O grito de dor de Maltor ecoou enquanto o chão ao seu redor tremia. Uma aura intensa emanava dele, e raios vermelhos cortaram o céu, atingindo a terra com força devastadora. As árvores próximas começaram a arder em chamas, e um raio atingiu o próprio Aragon, que resistiu bravamente.

Maltor, aproveitando o momento, arrancou a espada de suas costas e a jogou longe. Aragon, atordoado pelo ataque, quase caiu, mas antes que pudesse se recuperar, foi lançado como um projétil pelo bosque. Árvores foram partidas ao meio enquanto Aragon era arremessado. Maltor o seguiu, segurou-o pelo cangote da armadura e o arremessou contra uma árvore robusta, que cedeu ao impacto.

Antes que Aragon pudesse cair, Maltor o segurou pelo pescoço e desferiu uma sequência de socos no peito do adversário. Cada golpe rachava a armadura de Aragon, até que ela finalmente se quebrou, expondo sua pele vulnerável.

Quando Maltor preparava o golpe final, parou abruptamente, seus olhos se arregalando em alerta.

— O que foi, Maltor? Viu algum fantasma? — provocou Aragon, com um sorriso arrogante. A marca em seu rosto brilhou, curando todas as suas feridas.

— Não é nada. Apenas verificando algo — respondeu Maltor, ainda observando ao redor com desconfiança.

Aproveitando a distração, Aragon conjurou uma nova espada, idêntica à anterior, e avançou. Maltor percebeu o movimento e invocou sua própria lâmina, interceptando o ataque. Sua espada era imponente, com uma lâmina cinza espessa, guarda-mão vermelho e cabo adornado.

— Então quer transformar isso em um duelo de espadas, Aragon? — questionou Maltor, exibindo um sorriso sádico.

Os dois engajaram em um combate feroz. As espadas colidiam em movimentos rápidos, liberando faíscas. A tensão aumentava a cada troca de golpes até que Maltor, em um movimento estratégico, ergueu uma nuvem de poeira, cegando Aragon por um instante. Ele aproveitou para desferir um golpe devastador, lançando Aragon ao chão e fazendo-o soltar sua espada.

— Foi uma luta digna, Aragon, mas não posso deixá-lo vivo — disse Maltor, levantando a espada e mirando o peito de seu oponente.

No entanto, pequenas esferas semelhantes a mini planetas começaram a cercá-lo.

— Maldição! — exclamou Maltor, tentando escapar.

As esferas explodiram, liberando uma energia intensa que tremia o ar ao redor. Aragon aproveitou o momento, conjurando chamas que se misturaram às explosões.

— Galáxia Fulgurante! — gritou Aragon com imponência.

As chamas se misturavam com os mini planetas que explodiam, e acertavam Maltor de ambos os lados, causando uma destruição massiva ao redor. Aragon pegou sua espada e se afastou, confiante de que seu golpe mais poderoso havia sido suficiente para derrotar Maltor.

Continua...

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