13# - Um Último esforço
Simon: Parece que vocês estão bem empenhados, mas todo vosso esforço será em vão.
Vlady: Em mesmo irei derrubar você juntamente com o seu orgulho, seu verme.
Os dois já estavam lutando. Erasto apareceu por cima e tentou atingir Simon, mas sem sucesso.
Erasto: Mas que veloz, nem cheguei perto de tocar nele.
Vlady: Nós vamos conseguir, é só apenas botar um pouco de empenho.
Eles haviam se separado em duas equipas, enquanto Vlady, Travor e Erasto lutavam com Simon, o resto ficou tratando do basilisco.
Travor: Acho que eu preferia ficar com a serpente gigante.
Atirou uma adaga contra Simon, mas foi facilmente defendida.
Simon: É inútil, vocês nunca irão vencer.
Erasto: Parece que esta batalha será bem longa.
Enquanto isso, Dalibor e Anastácia corriam do basilisco enquanto Drakel e Indira carregavam o canhão, teriam de acertar em cheio nele
Indira: Aguenta firme, só mais um pouco.
Dalibor: Vocês vão demorar muito?
Drakel: Estamos quase lá, é só fazerem de tudo para ele ficar quieto por 1 segundo.
Rapidamente a Anastácia virou para o basilisco e estendeu uma das mãos, metendo a outra em sua cabeça.
Anastácia: Isso vai ser perigoso.
Apesar de ser um criatura poderosa, Anastácia já tinha bastante experiência e poder mágico, conseguiu entrar na mente do basilisco sem muitos problemas.
Indira: Essa é a nossa deixa, dispara!
Inexplicavelmente, Travor é jogado contra eles dois e o tiro falha, mas atinge de raspão o basilisco.
Anastácia: Que droga foi essa?!?
Simon: Não deixarei vocês destruírem a minha incrível criação, só por cima do meu cadáver.
Vlady: Ei, não esqueça que estás lutando com alguém.
Deu-lhe um soco no estômago e enfiou-lhe duas adagas banhadas em magia negra nas costas.
Simon: Ah, seu desgraçado.
Vlady: Aconselho a não remover, senão o sangue escorrerá duas vezes mais rápido que o normal é nenhuma magia de cura impedirá que isso aconteça.
Começou a rir, mas levou um pontapé de Simon que o afastou para longe. Vlady tentou levantar, mas não conseguiu, o seu corpo havia chegado ao seu limite, ir além disso era assinar a sua própria sentença.
Ilsa: Parece que estás em maus lençóis, porque não pede ajuda pra nós?
As duas entidades que possuíam ele apareceram do nada a sua frente.
Vlady: Nunca, se eu vos deixar no controle, seria um problema muito maior que o basilisco.
Ilsa: Oh, querido Vlady, às vezes devias aprender a confiar mais nas pessoas que vivem dentro de ti, do que as de fora, não é isso, meu parceiro?
Homem de quimono: Claro que sim, mas ele não é obrigado a isso, sabes muito bem disso.
Vlady: Obrigado por respeitar a minha decisão, velho amigo.
Ilsa: Vocês os dois ficaram loucos, aquele desgraçado está caminhando na nossa direção para te matar e você não conseguirá mudar isso, nem um milagre irá te salvar, só a gente pode.
Vlady: Foi a tua falta de fé que fez com que não conseguisses me impedir de aprisionar você dentro de mim, então não venhas com lições de moral porque não és o melhor exemplo aqui.
Ilsa calou-se e Simon já estava bem na frente de Vlady.
Simon: Hora de morrer, seu maldito.
Erasto: Hoje não, meu caro.
Apertou um de seus braços sobre o pescoço dele, mas não impediu que ele atacasse. Naquele momento, misteriosamente a sua espada é travada por uma barreira invisível misteriosa.
Ilsa: Oh, quem diria...
Simon é empurrado com muita força para trás por, ninguém?
Vlady: Mas que diabos está acontecendo?
Voz feminina: Se acalma, sou eu, Rozaria, estou aqui para ajudar.
De repente, ela saí de uma espécie de manto de invisibilidade após tirar um anel mágico de seu dedo e estava vestida com uma armadura.
Vlady: Como você conseguiu se soltar de lá e chegar aqui?
Rozaria: Longa história, Vladyzinho, o importante é que cheguei a tempo.
Abraçou ele com muita força e depois ajudou-o a levantar e abraçou-o de novo, não largando mais.
Vlady: Tens noção que estamos no meio de uma batalha?
Rozaria: Certo, desculpa, me empolguei.
Vlady: Mas tenho de admitir, estou feliz por ver você, agora vamos!
Correram até onde Simon estava lutando contra Travor e Erasto.
Travor: Olha quem finalmente decidiu voltar, e, Rozaria?
Rozaria: Oi, pessoal, pelos vistos estão a lidar muito bem com a situação.
Erasto: Vocês podem parar de socializar e começar a vir ajudar-me aqui?
Habilmente, Rozaria sacou um mosquete de ouro que se assemelhava muito com um revólver e atirou em Simon que pelo enorme poder do disparo, foi empurrado para bem longe.
Vlady: Wow, onde você arranjou isso?
Rozaria: Fiz uma pequena visita ao armeiro pessoal do rei, e encontrei muitas coisas bem interessantes para ser sincera, como o anel, o mosquete e outras coisas.
Erasto: Quando tudo isto acabar, terás de explicar bem este teu atrevimento.
Travor: Acho melhor focarem-se na batalha, porque não vejo ele.
De repente uma explosão aconteceu no meio deles. Travor é jogado novamente até onde o Basilisco está, e dessa vez quem agarra ele é Anastácia.
Anastácia: Parece que a vossa luta está a correr lindamente.
Travor: Claro que sim, tão bem, que até a Rozaria apareceu para ajudar.
Anastácia: O que, como diabos ela conseguiu se soltar, despertou um poder oculto ou algo do género, ou o pai dela ensinou as artes avançadas de magia para ela?
Travor: Por mim, nem um, nem outro, mas felizmente ela veio equipada com o armamento do rei.
Anastácia: Já é uma grande vantagem contra o Simon, aproveitem isso em vosso favor.
Atirou-lhe de volta de onde ele veio, mas não teve tempo de ver o rápido feixe de energia que o basilisco havia lançado, quem salva ela é Drakel.
Anastácia: Ufa, quase virei pó, valeu raf...quer dizer, Drakel.
Drakel: Vou fingir que não ouvi nada, mas precisamos de mais um disparo.
Anastácia: Os únicos em condições para carregar o canhão são eu, Dalibor, Erasto e possivelmente a Rozaria.
Indira: Do que vocês estão à espera, carreguem logo!
Dalibor: Drakel, troque comigo, alguém tem de distrair ele.
Anastácia meteu o canhão no ombro, e Dalibor foi rapidamente ajudá-la.
Anastácia: Indira, ainda tens aquele espelho que anda sempre com você?
Indira: Obviamente, mas é muito pequeno, não acho que servirá de algo.
Anastácia: Vai ter de servir, apenas fique atenta, quando chegar a hora, saberás como usá-lo.
Drakel: Eu irei tentar ganhar tempo, espero que seja o suficiente.
Em seu pescoço havia uma espécie de coleira, que havia vários símbolos escritos, ele arrancou-a e em poucos segundos transformou-se em um lobo gigante que quase chegava do tamanho do basilisco.
Indira: Agora sim!
Drakel: Dessa vez eu irei com tudo!
Agarrou no basilisco como se fosse uma simples cobra e direcionou a sua cabeça para o céu por causa do ataque de feixe de energia. Imobilizou ela, ao mesmo tempo o canhão estava carregado.
Dalibor: Rafeiro, saí daí!
Drakel: Não se preocupe comigo, apenas atire.
Anastácia: Indira, agora é o momento!
Disparou o canhão. O basilisco vendo o perigo, usou o ataque com suas escamas que acertaram Drakel em cheio, que por causa da dor largou ele, fazendo o disparo passar bem no meio do pequeno intervalo de distância entre os dois, falhando.
Quando o basilisco ia escapando, Indira apareceu bem na frente de seu olho esquerdo com os olhos fechados e o espelho na mão fazendo com que olhasse para si mesmo. Assim fazendo com que perdesse toda a reação e caísse na água.
Simon: Não!
Gritou, mas não pode fazer nada para impedir que aquilo tudo acontecesse. Isso porque Vlady, Erasto e Travor estavam prendendo ele com muita força.
Vlady: Parece que o teu bicho de estimação morreu e em breve os teus poderes irão também.
Simon: Acho que dois minutos serão suficientes para acabar com vocês todos.
Anastácia: Isso nós veremos, larguem ele, temos assuntos a tratar.
Após o largarem invocou novamente a espada de prata e tentou atacar, mas Anastácia desvia facilmente é apenas com a sua mão, trespassa a armadura de ouro e o seu peito agarrando directamente no seu coração.
Anastácia: Sendo sincera, até eu estou surpresa com a facilidade que eu fiz isso, parece que em apenas um minuto após perder a fonte de poder, apenas resta cinquenta por cento de seu nível original, colocando você bem abaixo de mim em termos de poder em um instante.
Simon: Eu voltarei, sua vampira vagabun...
Arrancou o seu coração antes que pudesse acabar de falar, e ele caiu sem reação no chão.
Rozaria: Oh, isso foi cruel.
Anastácia: Que tal eu arrancar o seu também?
Após ouvir isso, em um segundo, Rozaria estava atrás de Vlady cheia de medo. Anastácia esmagou o coração e provou um pouco de seu sangue, fazendo os olhos dela brilharem com a cor vermelha, e a seguir, olhou para todo mundo despercebida.
Anastácia: O que foi, já não posso recolher uma simples amostra?
Travor: Era mesmo necessário fazer isso à frente de todo mundo?
Anastácia: E porque eu teria vergonha, aqui só há soldados e não civis assustados.
Dalibor: Deixa pra lá, soldados, peguem no corpo de Simon e vamos embora.
Erasto: Ahm, não se esqueçam do Drakel.
Após a luta, Drakel ficou exausto e sem energia, e voltou a sua forma original. Naquele momento estava flutuando pela água sem forças para mexer-se. Dois soldados foram buscá-lo.
Erasto: Como te sentes, amigo?
Drakel: Além de frio, fome e dores em todo corpo, nada demais.
Vlady: Então, vamos embora, mais uma missão cumprida.
Em pouco tempo voltaram ao palácio, onde o Rei Williams estava à espera no portão principal preocupado.
Rei Williams: Graças a Deus, vocês voltaram, já estava a começar a perder as esperanças, bem que eu queria vestir o meu equipamento de batalha, mas misteriosamente desapareceu...
Anastácia: Sua alteza se referia à aquele equipamento?
Todos olharam para Rozaria, que estava encostada na parede assobiando, quando deu-se conta, ficou toda atrapalhada.
Rozaria: Olha...eu lamento muito, vou retira-lá agora mesmo.
Quando tirou o peitoral, revelou que apenas tinha a roupa interior por baixo. Indira agilmente foi até ela e voltou a vestir o peitoral nela rindo inocentemente, e depois olhou para ela com uma aura de um demônio.
Indira: Porque diabos você está sem roupas por baixo, quer morrer por acaso?
Rozaria: É que a armadura é mágica e ajusta-se a pessoa que usa, e não sei o porque ele ficava apertado em mim quando o tentava vestir com as roupas, então não tive escolha senão usar sem elas...
Se pudesse, Indira cuspiria fogo para todos os lados, mas ela não era um dragão, então começou a arrastar Rozaria pelo pescoço.
Indira: Parece que ela não se sente muito à vontade aqui, irá retirar o equipamento em seus aposentos, com licença.
Rei Williams: Está bem, que estranho, eu poderia jurar que ela estava prestes a retirar aqui mesmo.
Anastácia: Desculpe sua alteza, mas foi impressão sua...mas tem algo para acrescentar?
Rei Williams: Sim tenho, quero organizar uma festa para celebrar a vossa vitória, o povo tem o direito de saber quem derrotou o basilisco e celebrar a conquista.
Travor: Será uma honra, sua alteza, teremos o prazer em comparecer.
Rei Williams: Então está combinado, vão, descansem, e às 9 da noite no salão central, estarei a vossa espera.
Juntamente com os campeões, o rei e os seus súditos entraram na sala do trono.
Vlady: Finalmente, o merecido descanso, estou com todo tipo de dores que são possíveis ter.
Anastácia: Olha quem fala, não foi você que quebraram o pescoço, ainda posso sentir os ossos que partiram nessa mesma zona, mas chega disso, durmam agora, porque mais tarde vamos beber até o sol raiar...hehehe.
Fim de capítulo.
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