02. Sede e fome

Capítulo 2 - Sede e fome

Eram cerca de onze horas da noite, Park havia terminado de tomar um banho longo e prazeroso. Seu cabelo preto se encontrava bagunçado, estava sem camisa e descalço, vestindo apenas um calção leve e os óculos de descanso de armação simples, preta, um pouco quadrada, que insistiam em ficar descendo pelo seu nariz pequeno.

Sentou relaxado em uma poltrona ao lado uma mesinha que continha um balde de gelo e uma garrafa de whisky dentro, os mesmos que estavam em seu copo e bebia enquanto se divertia assistindo um filme cheio de sátira.

O toque da campainha interrompeu seu momento de curtição a sós.

Pegou o celular perto do balde, ao lado da arma e algemas que estavam jogadas na ali também, adentrando as filmagens do instante por precaução e deixando de lado ao reconhecer o algum coberto por roupas pretas e capa da mesma cor. A blusa justa de gola longa escondia boa parte de seu rosto, deixando de fora apenas os olhos afiados, atentos, brilhos, que para si eram inconfundíveis.

Portanto, desativou toda a segurança da porta, a abrindo e permitindo a entrada, ao passo que espiava discretamente lá fora para analisar se não havia ninguém por perto.

Logo a fechou, digitando a senha e travando tudo novamente.

- O que faz aqui? - perguntou calmo com uma pontada de curiosidade.

- Certo híbrido disse que um certo coelho devia guardar a excitação para mais tarde e o deixou esperando depois de mandar um presente que o excitou ainda mais. Isso foi muito mau. - um bico tomou seus lábios, ainda que tentasse não sorrir pela alegria de estar ali, na frente do homem a quem queria se dar por inteiro.

- Muito trabalho. Um relatório, outro ali, mais um lá, confirmar a versão para os superiores, para jornalistas, já que duelei com o mafioso mais procurado do mundo, e tendo cuidado de não cometer a loucura de ser visto com alguém suspeito, em um local talvez vigiado, até confirmarem que nada foi armação. Cuidado esse que um certo híbrido não tem. - sorriu sarcástico. - Você é louco?

- Às vezes. - deu de ombros, retirando a capa, deixando as orelhas longas a mostra que se remexiam excitadas, e abaixando a gola da blusa. - Mas, sabe, quando eu quero muito alguma coisa, não desisto até ter e sempre quero realizar, de preferência, o mais rápido possível. - seus olhos vagaram pelo corpo magro e definido, lambendo os lábios.

Greedy riu com malícia.

- É? O que você não podia esperar e que vale correr risco de pôr tudo a perder? Isso se não for por Namu que, certamente, deve estar te protegendo nesse prezado instante?

- Eu quero que você me pegue, mas agora de outro jeito. - mordeu o lábio.

Park alcançou a cintura delineada, firmando as mãos ali e aproximando seus rostos.

- Ah, é? E eu posso te prender também?

- Claro. - suas mãos tocaram, espalmadas, o peitoral do moreno, acariciando, e seu rabinho pompom na base da coluna remexeu animado - É hora de tirar a prova de que você é o parceiro perfeito.

Os olhos verdes de pupilas reptilianas caíram sobre os lábios desenhados aos quais descobriu serem tão macios quanto na aparência. O coelho correspondeu sedento por um beijo de verdade, por toques, por tudo o que Greedy pudesse lhe oferecer.

As bocas somente se pressionando em um selar não foi o suficiente, então, ansioso, o mafioso moveu seus lábios fazendo com que o outro acompanhasse toda sua euforia batendo os óculos na bochecha de Jeon. Este não se importou. Também não demorou a buscar pela língua bifurcada e erótica, entrelaçando com sua com gana enquanto empurrava Park até que ele caísse sobre a poltrona, sentando no colo dele e envolvendo os fios escuros nos dedos, puxando, bagunçando, e movendo os quadris sobre o volume que só foi crescendo.

Com a mesma ansiedade que o outro possuía, o investigador puxou a blusa apertadinha para fora do corpo dele, expondo um belo e másculo peitoral que o fez salivar. Ia lambê-lo, porém, o rapaz puxou seu rosto louco por outro beijo quente, envolvente e gostoso.

Durante este, o moreno então acariciou e apertou a carne das coxas grossas, sugando a língua alheia, recebendo unhares na nuca que o arrepiaram e resmungos excitados do jovem agitado em seu colo.

Ele não parava quieto ali, igual seu par de orelhas pretas longas e felpudas não sossegavam no topo de sua cabeça, tamanha excitação. Seus atos estavam instigando Park que o travou em seu colo, o forçando para baixo, o obrigando a rebolar lento sobre não um mas dois pênis, os sentindo com propriedade.

Curioso, Canny afastou um pouco, sentando nas coxas fardas, puxando o calção preto fino, observando os dois paus longos e circuncidados, soltando o ar em um arfar maravilhado, excitado.

- Gostou do Play 1 e Play 2? - debochou. O jovem riu, passando a língua entre os lábios.

- Amei. Que tal eles conhecerem o meu Cannizinho? - mexeu as sobrancelhas, assim como as orelhas, soando sedutor.

- Fala sério. - segurou a risada. - Você dá nome para paus?

- Achei que já tinha ficado claro. - deu de ombros, descendo do colo dele só para chutar os coturnos e retirar as duas pequenas mas infalíveis armas presas em ambos tornozelos e o seu famoso canivete que estava em um cinto na cintura, além das últimas peças de roupa.

Nisso, Greedy ajeitou os óculos que por um instante havia esquecido e estavam tortos e despiu o calção.

Canny voltou a se sentar sobre as coxas dele, sorrindo largo e danado ao que o moreno mesmo tomou a atitude de juntar os falos, iniciando um mover desajeitado entre os três, mas que os permitiam sensações que os atiçavam.

O coelho tinha uma vida sexual super ativa, mas nunca ficou com um cobra. Era estranho ter aquelas outras duas "cobrinhas" se esfregando na sua e difícil de conciliar os movimentos mas não era menos excitante. Ah, não mesmo. Parecia que só de tê-los ali, se chocando contra si, aumentando a certeza de que ia poder se divertir e gozar muito naquela noite, deixava seu tesão ainda maior.

Apertou o botão que inclinava a poltrona de couro, descendo um pouco e deitando o corpo por cima do homem, ainda que continuasse com as pernas abertas dobradas ao redor dele, podendo colar seus abdômens e se roçar naqueles paus, enquanto o beijava com desejo.

Aos poucos os picos de arrepio quente de tesão e deleite por estarem se esfregando, causando sensações apreciativas, iam ficando mais intensos. A vontade de gozar foi ficando clara, tornando os movimentos da pélvis de Canny mais rápidos e desejosos, ansiando o ápice.

Park agarrou as laterais de sua bunda o fazendo arfar, o forçando para baixo de novo, erguendo um pouco o quadril, os pressionando ainda mais. Jeon tremeu, amando suas peles juntas e as sensações, não contendo o gemido ao gozar pela primeira vez naquela noite sendo acompanhado mas apenas pelo Play 1 que era mais sensível.

- Porra. - o mais velho soltou o ar junto do xingamento. O mafioso, sorriu largo, o peito subindo e descendo um pouco ofegante. Se sentou, sentindo as pernas bambas, sorrindo largo e pegando o copo com whisky abandonado ao lado, o tomando em um gole só.

Gelos tocaram seu beiço, se fosse um desenho animado, uma lâmpada acenderia no topo de sua cabeça. Sorrindo travesso, encaixou um deles entredentes, o homem de óculos ergueu a sobrancelha intrigado, sexy, o vendo se aproximar e o envolver em um beijo quente, molhado, que teve um choque pelo gelado.

Ao que a pedrinha derreteu, Jeon levou os lábios molhados e gélidos ao pescoço do parceiro, fechando e sugando, o ouvindo puxar o ar entredentes, sentindo um aperto maior em sua cintura.

Pegou uma das pedras intactas do balde de gelo, levando a um lado do pescoço enquanto beijava e chupava o outro, iniciando a provocação tão instigante.

Afastou um pouco, vendo a expressão afetada de Greedy quando desceu a pedrinha quase toda derretida pelo peitoral dele. Pegou outra, levando a um dos mamilos, pressionando, causando um arrepio na espinha do homem e logo trazendo um fogo alastrar pelo corpo dele ao pôr a boca quente no ponto, beijando com a língua.

- Caralho, Jungkook! - grunhiu, se sentindo pulsar lá embaixo em ambos os paus, um duro, babando, e o outro melado de gozo e aos poucos ficando ereto novamente.

O rapaz também se sentiu pulsar pois o cobra usou seu nome verdadeiro e isso foi música para seus ouvidos. Por isso, fez novamente, com o outro mamilo.

- Jungkook-ah! - ralhou rouco.

Sorriu largo, satisfeito, as orelhas felpudas se remexeram alegres, excitadas, da mesma maneira que o rabinho.

- Eu quero que continue a me chamar assim. - os lábios tocaram a orelha dele, só para que murmurasse sedutor - E eu preciso saber o nome que vou gemer hoje a noite.

O moreno sorriu com malícia, enfiando os dedos entre os fios castanhos escuro, e pendendo a cabeça do parceiro para trás.

- Irá saber na hora certa. Agora continua com essa porra. - o forçou a descer a cabeça.

Ele riu, não deixando de pegar mais uma pedrinha, agora contornando cada pedaço daquele tronco magro, cada centímetro de curvas, fazendo o favor de lamber e morder deixando um rastro de calor principalmente em cada gominho.

- Sexy. - comentou ao chegar na pélvis em formato V, sentindo vontade de lamber e chupar por ali, não perdendo tempo em fazer sem dó e pressionando um novo gelo nas bolas.

- Puta que pariu! Jungkook! - grunhiu o nome do rapaz de novo ao que ele subiu a pedra pelo comprimento do Play 2 e pressionou na glande enquanto que o Play 1 tinha na mão quente que o punhetava, ajudando a crescer de novo. Park pulsou instantaneamente.

A língua atrevida tocou o segundo pênis, subindo e descendo por dele, esquentando onde o gelo passou antes ao que brincava resfriando o primeiro. Decidiu engoli-lo, permitindo que a glande sensível tocasse sua garganta.

- Caralho! - olhando para cima com seus mirantes brilhantes, viu o parceiro franzir o cenho, os óculos embaçados pelo calor. Conteve o sorriso, iniciando movimentos de vai e vem, chupando com vontade, misturando pré gozo com sua saliva, deixando os barulhos eróticos ecoarem pelo cômodo junto de seus resmungares prazerosos por ter o pau daquele gostoso na boca.

Voltou a apenas massagear o Play 1 com a mão fechada em torno dele. Às vezes recorrendo a pedrinha que enviava arrepios e aguçava o tesão.

Justamente pelas sensações carícias instigantes mais as deliciosas do boquete, a vontade de gozar veio. O mais velho sentiu que viria em ambos como raramente acontecia devido a estar excitado demais e sentindo demais. No entanto, ao perceber, Canny parou os atos, impedindo, afastando e rindo sapeca.

O investigador rosnou, ajeitando os óculos tortos.

- Desgraçado. Você não devia ter feito isso. - sua fala fez o outro aumentar o sorriso e aquele brilho típico no olhar de "te desafio a entrar no meu jogo".

- É? E o que você vai fazer?

Greedy usou toda sua habilidade ágil e sorrateira para pegar as algemas, agarrar o corpo alheio e o jogar de bruços no chão, forçando o joelho em suas costas enquanto prendia os pulsos do rapaz que arfou pelo baque, pela pressão, perdendo o fôlego por um instante. Em seguida sorriu, o rabinho mexendo empolgado, porque, caralho, isso foi excitante! E algo lhe dizia que ia se tornar ainda mais.

- Vou te punir por não ser bonzinho, não ter sujado a sua mãozinha, nem ter engolido minha porra.

- Ah! - soltou o ar carregado em forma de gemido apreciativo ao receber um tapa na bunda.

Os olhos verdes reptilianos vagaram no que poderia usar para a brincadeira e seu sorriso se abriu ao ter uma ideia. Abriu a câmera do celular, a posicionando de maneira estratégica para filmar apenas o rapaz - sabia que já estavam sendo filmados pelas que estavam espalhadas pela casa, incluindo ali na sala - mas queria algo que pudesse ser claro, contendo áudio, para instigar don e também para que podessem assistir quando quisessem.

O puxou pelo cotovelo, o obrigando a sentar, ele logo procurou ao redor o que o outro faz barulho até arrumar.

- Vou gravar a sua punição. Você nunca mais vai esquecer que precisa me deixar gozar.

Jeon não se opôs, nem mesmo quando o viu pegar sua arma e rodar conferindo se tinha balas, se ele destrancou ou não o gatilho, não sabia e não queria pois tudo aquilo lhe trazia adrenalina e aguçava seu tesão.

Ela tocou sua bochecha, se arrastando até a boquinha entreaberta que mostrava os dentinhos avantajados, onde com a ponta Greedy passou por cada curva dos lábios, admirando os detalhes.

- Abre. - mandou, rouco, sexy.

Com o coração acelerado, o pau correspondendo, as orelhas vibrando em expectativa, ele o fez.

- Põe a língua para fora. - não o fez de imediato, tendo a bochecha acertada com o metal. - Faça.

Ele expôs a língua que foi tocada pela ponta da arma.

- Lambe igual estava fazendo agora a pouco com, como diz você, o "Play 2".

Obedeceu, olhando no fundo dos mirantes verdes reptilianos através dos óculos que só agora, ao observar com mais atenção, notou que deixavam o cobra ainda mais sexy. Como as escamas em pontos aleatórios que estavam pintando seu corpo cada vez mais, pois quanto mais Park ficava excitado mais elas apareciam.

Lambeu o metal com gosto, a saliva começou a escorrer, parou para então lamber os lábios mas isso fez o homem segurar seu maxilar com força, obrigando a engolir o cano. Safado como é, fechou os olhos, assim como os lábios, se empenhando em chupar o cano - não muito grosso - com gosto.

- Filho da puta safado. - o rapaz resmungou apreciativo, agora não mais importando de ter saliva escorrendo pelo seu queixo, só se importava em chupar e chupar. Queria devolver ao parceiro a excitação que estava sentindo então nada melhor que um boquete ainda mais intenso que o anterior enquanto recebia vários nomes humilhantes que aumentavam sua excitação.

Em certo momento voltou a abrir os olhos, encarando o homem que lhe dava nomes chutos, que tinha um olhar intenso e predatório que lhe arrepiava e pulsava todinho.

Ele devia estar doido para lhe comer e, ah, queria tanto que o fizesse, que lhe degustasse por inteiro, com o Play 1, depois o Play 2, ou ao contrário, não importava a ordem desde que fosse bem fodido. O pensamento lhe trouxe a ansiedade outra vez e o fez começar a se esfregar nos próprios calcanhares, contraindo o rabinho pompom. E a ideia de que a arma poderia estar destravada e o gatilho poderia ser puxado a qualquer instante - mesmo sabendo que seu protetor nunca o faria - lhe deixava em um misto de emoções que beiravam a euforia.

O medo, a adrenalina, o tesão, se misturaram se tornando uma sensação só que não conseguia descrever, apenas reconhecer como intensa.. Tão excitante que o fez apertar as coxas e gozar.

- É um puto aventureiro mesmo. Não tem vergonha de ser tão sujo e gozar chupando uma arma justamente durante sua punição? - a mesma foi retirada de sua boca com brutalidade, levando junto fios de saliva - Agora teremos que te punir novamente.

- S-sério? - um pouco ofegante, se obrigou a gaguejar com toda a degonsidade do mundo, abaixar as orelhas felpudas, franzir o cenho e dar o melhor olhar inocente apesar de que era difícil tamanha maldade que brilhava deles - O senhor promete que não será bonzinho? Uhm? Promete? - fez biquinho.

- Desgraçado, filho da puta! - rosnou, afetado, se sentindo pulsar com a ceninha. - Porra, você ainda vai me deixar louco. Vamos ver se assim será mais eficaz.

Don sorriu e sorriu mais ainda ao ser jogado no chão e virado com selvageria, tendo a bunda empinada. Seu rabinho pompom até vibrou animado.

Park colocou uma camisinha assim como bastante lubrificante no item e, sem dó, enfiou o cano de metal gelado dentro do canal anal, o que causou em Jeon uma careta e gemido mudo devido a surpresa e choque do quente com o frio. Ardeu um tantinho, claro, mas era mesmo um sujo, depravado, até isso o fazia pulsar de tesão.

- Não acredito nisso. Está ficando duro? Que coelho vadio.

- Ahn... Sim. Eu sou. - lamuriou, o sentindo tirar e colocar com precisão, lhe dando prazer pois gostava de coisas inusitadas no sexo, da forma bruta que o metal o estocava, e aquelas emoções mixadas junto da sensação euforica de ser uma arma, ah, lhe deixava embriagado de puro tesão.

Passou a rebolar, o pompom contraindo, acreditava que poderia gozar logo. Sim, de novo e rapidinho porque o coelhinho quanto mais gozava, mais tinha vontade - e disposição - de sentir todos os prazeres de novo e gozar mais.

- Tsc. Eu desisto. Não dá para punir o diabo. - tirou a arma, a jogando para o lado. - E já que não dá, vamos aproveitar o que ele tem a oferecer.

Desligou a câmera pois planejava contar seu nome em breve e usar o verdadeiro do outro também.

Agarrou sem nenhuma delicadeza as bandas daquela bunda durinha, levando a língua birfucada sem aviso prévio ao buraquinho maltratado. Canny gemeu, a bochecha pressionava mais contra o chão frio ao que empinava completamente a bunda em direção àquele músculo.

A região cheia de terminações nervosas sendo abusada pela língua ágil e sedutora o deixou um tanto mais embriagado. Gemia sem pudor, jogando a bunda, sentindo o músculo molhado bifurcado investindo contra suas preguinhas e a baba quente escorrendo... Gostoso demais. Íntimo. Intenso.

Suas pernas passaram a formigar, tanto quanto o pé da barriga mas este por outro motivo.

- Porra, Greedy! - exclamou, estremecendo todinho, jorrando, ao que ele chupou seu cuzinho com força.

Desabou no chão após sabe-se lá quantas gozadas.

- Nada de mandar sua resistência para o inferno de onde você veio. Ainda não terminamos por aqui, coelhinho. - a voz rouca dizendo tão sexy em seu ouvido o arrepiou inteiro.

Agilmente o mais velho pegou almofadas, as colocando embaixo dele de forma estratégica para que continuasse bem empinado. Colocou um novo preservativo e passou mais lubrificante, então, novamente sem avisos prévios, o penetrou. Dessa vez foi com o Play 1, o segundo ficaria roçando nas bolas do mafioso durante todo ato.

- Ah! - ofegou, o sentindo investir cada vez mais forte, mais preciso, mais rápido.

Ele mandava excepcionalmente bem com os quadris. Era ágil, voraz, delicioso. Canny se sentia cheio pelo pau avantajado, satisfeito pelo imenso prazer de tê-lo se esfregando em suas pregas que na opinião do parceiro eram quentes, apertadas, delirantes. E também se sentia instigado pelo outro pau roçando em seus testículos.

Na visão do outro, ter aquele corpo grande, musculoso, de braços fortes presos, costas largas, coxas grossas e bumbum arrebitado a sua mercê, ver seu pau roçando e o outro entrando e saindo daquele aperto delicioso, era insano...

Pois bem, analisando ali, notou algo interessante: o rabinho preto em formato de pompom se mexendo.

"O que será que esse rabinho causa se eu apertar?", pensou curioso, já o fazendo. O resultado foi impressionante: Jeon estremeceu, gemendo altíssimo e completamente manhoso, sofrendo um orgasmo sem gozar, pois o primeiro é um fenômeno e o segundo é outro. Eles podem acontecer juntos ou, no caso, separados.

Foi tão incrível que, diante disso e das contrações, Park gozou.

Ele saiu de dentro do coelhinho que pediu dengoso:

- Eu quero de novo.

Foi fácil atender seu pedido visto que o Play 2 estava a ponto de bala. Colocando a camisinha, penetrou. Seu outro pênis agora roçava no pompom, o melando de gozo.

- Greedie... - resmungou sensível ao que ele apertou suas bandas com força e estapeou uma.

- Você gosta disso que eu sei. É um masoquista de merda. - ralhou, o batendo mais e quanto mais forte ia dentro do interior alheio e mais violento era o tapa, mais ele gemia.

Firmou os dedos na base do pompom, puxando o quadril alheio para trás, chocando no seu, o que causava um som erótico de seus corpos batendo. Mas mais erótico ainda era as lamúrias manhosas que vinha de Canny por seu rabinho hiper sensível estar sendo maltratado.

Resmungou que os pulsos estavam machucando e não sentia mais as pernas assim. As algemas foram soltas e ele deitou no chão de barriga para cima.

- Não pare de me foder. - o moreno puxou uma de suas pernas para cima, voltando com o Play 2 ao qual não tinha gozado ainda por ser mais resistente que o outro que inclusive voltou a endurecer.

Com o cenho franzido e olhos cerrados, arremetia com veemência, degustando bem daquele interior, se perdendo no mar de excitação e prazer do sexo.

Mesmo igualmente perdido, de cenho franzido, porém olhos fechados e mão sobre a boca cobrindo um pouco de seus resmungos, Jeon se esforçou a abrir os mirantes brilhantes que brilharam mais ainda ao ver o cobra gostoso todo atraente com o cabelo úmido de suor bagunçado e franja grudada na testa, o rosto gracioso rubro pelo esforço, o maldito óculos na ponta do nariz um pouco embaçado, o peitoral, cintura delineada, linha em V, parte das coxas ajoelhadas já cheias de escamas... Nossa, ele falava de si ser o diabo mas era o próprio dono da luxúria.

Os espasmos lhe acometeram. Sua mão entrelaçou a que estava na sua coxa dobrada - a outra estava na perna erguida, longe de alcanços - enquanto gemia, apertando os olhos e se entregando a mais um ápice, dessa vez jorrando bastante.

Observar o rosto bonito tão expressivo ao sentir o mais puro prazer e ter o interior apertando seu pau com força, fez com que o cobra viesse, as sensações intensas espalhando pelo seu corpo devido ter demorado tanto para chegar ao final com o Play 2.

Ofegantes, ficaram ali no chão, até o coelho, ainda com vontade de mais pelo menos umazinha para completar suas satisfação, levantar e puxar o homem para um beijo envolvente mas dessa vez calmo, o retirando os óculos e deixando na mesinha perto do balde de whisky.

Fez o parceiro sentar na poltrona e sentou no Play 1, dessa vez o dois quem ficaria roçando e melando seu pompom.

Abraçado ao pescoço de Greedy, rebolava, lento, porém sensual. Ele lhe abraçou a cintura sem força, permitindo que Canny usasse o restante de suas forças como quisesse. Apenas abaixou o rosto, lambendo o peito cheio, para então arrastar os dentes e morder.

- Ahn - arqueou as costas, levando a mão para os fios escuros e pressionando para que ele não se afastasse e continuasse ali na sua tetinha.

O homem capturou o mamilo, mordendo, ouvindo um grunhido e o sentindo remexer o corpo em prazer, sem parar de rebolar. Sorpou ali, lambendo, usando a língua bifurcada em círculos, voltando a morder... Deixou o pontinho úmido e rijo, assim como os paus presentes naquela foda.

A necessidade de obter mais e mais sensações, fora a lembrança de uma promessa, fizeram o rapaz firmar as mãos nos ombros alheios e passar a quicar.

O ritmo foi cada vez mais intenso, até ele estar sentando com força deliciosamente.

Suas forças não demoraram a acabar. O investigador então o envolveu o tronco, lambendo do ombro à orelha humanóide, onde murmurou:

- Jimin. É assim que deve me chamar.

O rapaz arfou, buscando o rosto que nesse estágio também possuía algumas escamas. Seus olhos brilhantes conectaram os verdes reptilianos e a boca saboreou aquele nome.

- Jimin. Jimin. Jimin-ssi. - o moreno nunca acreditou que ouvir seu nome da boca de alguém fosse tão excitante e satisfatório. Colou os lábios carnudos aos desenhados, os encaixando com gosto. O beijo agora era cheio de paixão e com a química que nessa noite provaram ter pra caralho.

Apertou o tronco do coelhinho em um abraço, movendo o quadril para cima enquanto ele se forçava para baixo. O encaixe os causavam gemidos que sopravam na boca um do outro.

- Jungkook-ah... - murmurava, embriagado pelas sensações deliciosas vindas de comer aquele interior que o delirava como nenhum outro.

- Jimin-ssi... - murmurava de volta, agarrado ao seu pescoço, os olhos fechados enquanto se perdia novamente em prazer intenso, extasiante, que ia se espalhando por cada uma de suas células até explodir.

Ao ver as orelhas felpudas vibrarem, Greedy levou os dedos ao pompom, o massageando, iniciando os gemidos manhosos do dono e por fim apertando com força. Igual a outra vez, Canny manhou altíssimo e estremeceu por inteiro, a única diferença é que dessa vez orgasmo e gozo vieram juntos. Intensos. Tanto que desabou completamente, satisfeito e sem nenhum pingo de força em cima do peito do parceiro.

Este queria tentar o que poucas vezes conseguia: chegar ao limite com Play 1 e Play 2 no mesmo tempo. Logo passou a punhetar o de fora enquanto mantinha as estocadas com o que sentia todas as contrações... Grunhiu o nome real do mafioso ao ter espasmos, conseguinodo atingir o ápice tão desejado.

Com muito custo eles foram para o quarto onde desabaram na cama, satisfeitos e exaustos após tanto gozar da maneira que a tempos não faziam.

- Ah - Canny soltou o ar pesado, ofegante, as orelhas e rabinho mexendo felizes, um tanto lentos devido ao cansaço. - Isso foi incrível. Pelo visto somos como a sede e a vontade de comer.

- O ditado não é juntar a fome com a vontade de comer?

- Eu estava sedento por você e você com vontade de me comer então deixaremos assim. - ele riram.

- Então você teve a prova que somos perfeitos um para o outro? - o coelho assentiu sorridente.

- Sabe, você fez o que quis comigo, eu te dei com força... Foi o suficiente para expressar minha infinita gratidão como na promessa que fiz para o híbrido errado? - o que queria dizer era: agora que fodemos muito, vamos continuar a ficar ou encerrar por aqui?

- Ainda falta muito o que quero fazer com você, precisa manter a promessa por mais tempo. Até porque não foi você quem disse que seria grato pela eternidade?

- Sim.

- Pois apenas começamos. - disse com um meio sorriso.

O coelhinho expôs a língua, lambendo a boca carnuda enquanto o fitava intenso. Então sorriu safado, dizendo:

- Eu sou todo seu, Park Jimin.

- E eu sou seu, Jeon Jungkook. - sorriram.

Foi assim que o elo deles começou a se tornar intenso e inquebrável. Tanto no mundo do crime, quanto sexualmente e também emocionalmente.

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➼ Ô lemon difícil de sair esse aí haha. Deu trabalho pois queria fazer algo mais diferentão porque foi o que me pediram rs. Espero que tenham gostado, coelhinhos e cobrinhas. Nos vemos por aí. Beijos doces e tchau ❤

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