gatinhos e um novo amor | único
Andando por entre as trilhas que o parque proporcionava para o Han, estava o homem de fios castanhos entretido com a paisagem ao seu redor ao mesmo tempo que ele pensava em várias formas diferentes de fazer as fotos que precisava.
Não era uma obrigação como alguns devem achar pela forma abordada, mas sim um presente que Jisung decidiu dar a um de seus melhores amigos. Hwang Hyunjin, um artista em ascensão, que se encontrava de cama devido a diversas doenças que o atacou.
Ninguém sabia ao certo sobre a possibilidade de uma cura ou simplesmente o Hwang não quis dizer nada sobre a ninguém, mas cada um seguia a sua vida da forma que podia menos Jisung. Esse até tentava e no fim sempre sentia que estava cometendo um pecado.
Por outro lado, Hyunjin se sentia grato por ter o Han quase que ao seu lado o tempo todo. Ele seria a única pessoa que o Hwang contava quase tudo menos quando o assunto era seu tempo de vida uma vez que não via necessidade disso.
— Faça boas fotos na sua viagem e se precisar de um abrigo, sabe que pode voltar a hora que quiser. — Hyunjin disse na despedida que tiveram. — Mas não se prenda muito e curta a vida.
E Jisung fazia isso. Amava a natureza e o campo de todas as formas que ele sequer podia explicar isso em palavras exatas, mas fazia fotos incríveis com isso. Han era uma pessoa pura e com isso muitas vezes não precisava de muito para se expressar.
Sua viagem começou com muitas incertezas, o tempo não estava um dos melhores, afinal o fim do verão ainda trazia muitas tempestades e o nível da água não estava normal o bastante para que a navegação fosse um meio seguro.
Han teria desistido nesse primeiro dia mesmo se não fosse por Lee Minho. Esse que estava aproveitando alguns dias de folga colocando a vida em risco ao salvar pessoas que podiam estar ilhadas ou qualquer outra vida que precisasse de ajuda.
— Sabe, meus chefes odeiam que eu nunca pare, mas no fim agradecem pela vida que salvei. — Minho explicou com os olhos atentos ao seu redor.
Nesse dia, Han soube que tudo seria um obstáculo para si nessa aventura, mas que cabia apenas a si para escolher entre largar tudo e nunca ver muitas coisas boas ou então deixar esse fato ruim de lado e se abrir para boas memórias no futuro.
E Jisung amava esse tipo de vida quase tanto amava Minho, o salvador de vidas. Eles se encontravam sempre que davam e o mais velho usava esses pouquíssimos encontros para ensinar a Han novas formas de aproveitar a vida viajando por aí.
Onde comer em tal cidade, pontos que eram muito bons para se fotografar, mas que por outro lado não se tinha um grande fluxo de pessoas por perto para não dar muito trabalho. O que fazer quando estiver sozinho durante um incêndio ou uma forte tempestade o arrastar com a correnteza.
O mais novo aprendia muito e cada informação que recebia ele anotava num caderninho intitulado como '' salvador de vidas ''. Ele mudaria isso para algum outro nome mais tarde, mas por agora ele tinha seus olhos na cena diante de si.
Dois gatinhos estavam muito próximo a ponte de ligação para as duas florestas que havia no local. Não era uma queda muito brusca uma vez que abaixo da ponte era um belo gramado que levava a um jardim um pouco mais adiante de onde estava, mas Han tinha uma missão.
Salvaria os dois gatinhos ou não.
— Cada segundo conta muito lembra, gatinho? Não pense muito e apenas vá e tente. — A voz tão conhecida por Jisung o tira de seu transe e ele logo segue Minho até os gatinhos.
O Lee sempre dizia que o resgate de gatinhos era o mais fácil para si. Claro que apenas se eles não estiverem machucados gravemente ou não tiverem o costume de ter contando com algum humano, mas por sorte não era o caso dos pequenos filhotes.
Minho apenas se abaixou em uma curta distância dos felinos com os braços abertos de forma que eles pudessem vir até si onde poderiam se sentir seguros. Observar isso logo atrás do Lee fazia com que Jisung acreditasse que realmente estava amando a pessoa certa.
— Resgate perfeito, Lee. — Jisung brincou fazendo carinho em um dos filhotes. — Vai ficar com eles ou pensa na doação?
— Sempre tem espaço para mais um gatinho lá em casa, mas três talvez eu não esteja esperando.
O pequeno Han não entendeu de primeira o que o bombeiro estava tentando dizer a si, mas assim que notou onde isso iria dar deixou uma tapinha no braço alheio com um sorriso bobinho nos lábios. Não sabia que iria ser tão rápido assim.
— Um pedido te dá direito a um beijinho. — Jisung diz brincalhão enquanto a dupla segue com os gatinhos para o carro do Lee.
— Vem fazer parte da minha família de gatinhos mesmo que seja um esquilinho?
E como resposta o Han responde com um beijo calmo como se assim pudesse dizer vários sim de formas diferentes. Amava o Lee com todo o seu coração ao ponto de que iria topar tudo para tê-lo pertinho de si.
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