capítulo 6 - Perseguidos por um mesmo fantasma

MELISSA NARRANDO
Venho caminhando para casa junto de Jacquie esses dias. Acho que esses momentos ficarão marcados para sempre. Lembro da conversa que tivemos ontem.

Flashbacks

- Às vezes penso que não vale a pena ser nerd e tirar essas notas boas para ser zoada. - Falo para Jacquie.

- Não diga isso. As pessoas que fazem isso que estão erradas. Eu sinto muito e pesso desculpas por tudo o que Edwarrd fala.

- Não precisa pedir desculpas por algo que você não fez.

- Olha, Melissa. Eu te acho incrível. Sua inteligência é algo de que você deve se orgulhar. Escute com atenção. Todos tem sonhos. Os nerds tem sonhos, e os Largados que só querrem curtir a vida e zoar alguém também. Os sonhos são realizados. Esses sonhos geralmente são viagens e vidas legais onde se tenha condições de aproveitá-la ao máximo. Mas só quem realiza esses sonhos são os nerds. Se eles riem agora, fique tranquila. Pois no futuro quem vai rir serrá você. Você é linda. Nunca deixe ninguém lhe falar o contrrárrio.

Flashbacks

Desde esse momento, eu estou apaixonada por ele. Espero que ele sinta o mesmo.

JACQUIE NARRANDO

Foi muito estrranho. Eu comecei a irr parra casa todos os dias depois das aulas junto com a Melissa. Um dia acabei por desabafar um assunto com ela.

FLASHBACKS

- Sabe... às vezes, eu acho que a Katy não me ama.

- E por que diz isso?

- Ela tem se afastado um pouco. Em toda a época de eleição da capitã das animadoras de torcida, ela se gruda em mim. Depois ela se afasta. Têm gente que diz que ela me trai. Isso eu acho que é mentira. Mas eu também penso que ela pode ter se cansado de mim, ou pior, ter me usado para se candidatar ao posto de capitã.

- Olha, se ela faz isso, é porque ela não sabe o que está perdendo. Está perdendo uma pessoa maravilhosa, esforçada e de bom coração. E se ela não te quiser, pode ter certeza que em algum lugar nesse mundo tem alguém especial esperando por você.

FLASHBACKS

Agora eu estou caminhando para o centro com o Edward, bem a caminho da sorveteria que inaugurrou. Mas parrece que vai cair uma tempestade, e uma das fortes.

- Edwarrd, vamos lá pra casa, que não é muito longe. Vai chover, e não vai demorrar.

- Certo, eu vou ligar para a minha irmã ir me buscar.

Ele ligou para a Taylor. E disse que se ela se encontrar conosco no caminho antes da chuva cair, que ela não vai poder me deixar em casa, pois tá com pouca gasolina.

Continuamos o caminho parra a minha casa antes que a chuva pudesse começar.

Quando então percebi que estávamos sendo seguidos porr um menino encapuzado.

- Edwarrd, não olhe agorra, mas estamos sendo seguidos.

- Quando eu contar até 3, a gente começa a correr. Deve ser um assaltante de EastCity. 1... 2... 3.

Começamos a correr muito rápido. Mas olhei parra trás, e vi o bandido correndo tão rápido quanto a gente.

Continuamos a correr, e parra a nossa infelicidade, começou a chover. Chover grranizo. Eu estava de chuteirra de 10 travas, então não irria cair com facilidade. Mas o Edwarrd estava com um sneakerrrs. O resultado não foi outrro senão o tombo. Eu voltei parra ajudá-lo. Isso deu tempo parra o cara nos encurralar.

- Wolverstyle. - Ele disse. - Vamos ter uma conversinha. - Aquela voz. Ela é familiarr. Já ouvi ela antes. Ano passado. No dia em que desafiarram Edward pela primeirra vez.

- O que você quer com ele, Alejandrro? Não vou deixar machucar meu amiga. Entendeu? - Falo parra Alejandrro, que tirra o capuz.

- Não se meta, francês. Isso é assunto meu e do aspirante a criminoso. - Ele fala comigo e depois se volta parra Edward. - Como vão os negócios sujos do seu pai?

- Não sei do que você tá falando, seu filho da puta. Eu não vou tolerar essa sua perseguição. Você sabe quem são meus tios? - Ed fala parra Alejandro.

- Sei. Um corrupto e uma assassina. Eu sei muito bem quem eles são. E sei muito bem quem você é. - Ele fala com serriedade. - Mas não se preocupe. Não vou quebrar sua cara outra vez. Como eu disse, só quero conversar. Vi Taylor em um lugar muito suspeito um dia desses.

Edward estava mais pálido que gelo, deve ser a chuva. O grranizo estava caindo forrte.

- Então, para começar...-  Alejandrro é interrompido.

-  Para começar, você vai embora. O Edward é um tremendo filho da puta. Mas isso não quer dizer que você pode machucar ele. - Erra Samuel.

- Quer saber? A chuva está muito forte. E que eu não me engane, o carro virando a esquina é Taylor. Vou embora. Mas nossa conversa ainda não acabou, Wolverstyle. - Ele se virra e vai emborra.

Taylor chegou, e Edwarrd se despediu de mim e logo entrou no carro dela. Acho que me resta ir embora e encarrar o granizo.

- Ei! Jacquie,não é? Quer entrar?- Olho parra ver quem é, e é Samuel. Parrece que dei a sorte de Alejandro nos abordar na frente da casa dele. - A chuva tá muito forte. Entre.

- Obrrigado. - Aceito o convite, pois afinal a chuva estava forrte e eu estava ensopado.

Depois de entrrar, ele me oferrece algumas roupas secas, ficarram um pouco coladas, mas mesmo assim está ótimo só por poder tirrar aquelas roupas molhadas.

- O que o Alejandro queria com vocês? Nunca vi ele atacar alguém. - Ele me pergunta.

- Também non sei. Ele nos seguiu e depois nos encurralou. A chuva estava forrte, eu estava usando chuteira e não caí. Mas o Edward estava com um sneakerrrs. Então durrante a queda, ele nos alcançou.

- Vocês deram sorte de ter sido na frente da minha casa. - Ele diz e depois muda de assunto. - Mas... então. Você e a Melissa? Rola alguma coisa entre vocês?

- O que? Non. Esperre... conhece Melissa? - Pergunto a ele.

- Sim. Ela é minha melhor amiga.

- Entendo. Mas somos só amigos. Mas e você e o Alan?

SAMUEL NARRANDO
- O que tem eu e o Alan?

- Vocês são namorrados? - Ele me pergunta.

- Não. Pode não parecer, mas eu sou hetero. - Respondo e depois dou uma risada.

- Ata. Pensei que fosse. Nunca vi outrro gay aqui além dele. - Ele fala, e isso me deixa intrigado.

- Mas aqui tem umas 10,000 pessoas. É uma cidade pequena. Mas ter só um gay? Isso é impossível. 1 a cada 14 homens é gay. Deveria ter uns 500 pelas estatísticas.

- Semprre achei isso estrranho também. Mas porr algum motivo, ele é o único.

Que estranho. Sinto que tem algo muito errado com essa cidade. Um Bordel que dizem ser local de tráfico humano. Um adolescente botar medo no prefeito e na xerife. E agora me dizem que só tem 1 LGBT.

Algo de errado não está certo.

JUAN NARRANDO

Estou caminhando pelos corredores da escola com Katy. Ela é minha única amiga aqui. Acho que é porque ninguém quer ser amigo do filho da diretora.

Estamos em frente aos nossos armários conversando, quando vejo que Edward está começando uma briga no meio do corredor.

- QUAL É O SEU PROBLEMA.

- O MEU PROBLEMA É VOCÊ.

Ele e o Samuel discutirem não é mais novidade.

- Katy, a briga de hoje é por quê?

- Edward colocou um rato dentro do armário do Samuel. - Seguro uma risada e assisto aquela briga de camarote. - Acho que o Edward está perdendo o poder. Soube que ontem o Alejandro atacou ele e o Jacquie.

- De novo? - Pergunto incrédulo.

- E parece que quem impediu ele de levar uma porrada foi o Samuel. O Edward é mesmo um ingrato. Mas é um ingrato legal. - Assim que Katy fala, eu percebo minha chance de escapar de Alejandro.

Mais tarde, quando as aulas estavam acabando fui procurar Samuel. Achei ele embaixo de uma árvore junto de Jacob, Solange,  Melissa e Alan.

Assim que me viram, Jacob e Solange saíram. Poxa, nunca mais vou ter sossego. Pra que fui namorar a Taylor? Solange acha que sou má pessoa só porque namorei ela.

- Samuel, olá. Meu nome é...

- Juan. - Melissa completou. Tanto ela quanto Alan me olham com uma cara feia. Eu não os culpo. Eu ficava olhando Taylor fazer as maldades dela sem fazer nada.

- Sim. Eu soube que você enfrentou o Alejandro ontem. - Me ajoelhei na frente dele e comecei a chorar. - Por favor, me ajuda.

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