JACQUIE NARRANDO
Estou em um hotel de Idaho, a festa de solstício de inverno, como Alejandro falou que se chama o leilão humano, acontece em uma grande propriedade de campo no final de uma floresta. Eu vou ficar aqui esperrando para ver quando Samuel vai começar a transmissão do ocorrido pelo Instagram, e então ligarrei parra o FBI e eles vão ver e invadir o lugar.

Eles pagarrão pelo que fizerram com minha Melissa.

SAMUEL NARRANDO
Estamos eu, Jacob e Alejandro na floresta, bem na divisa com a enorme mansão de campo onde ocorre a festa. Tem um monte de gente aqui. Eles vestem roupas elegantes. Deve ter uns 200 convidados. Seguranças em todo lugar. Estou até duvidando que vamos conseguir entrar.

Mas tem um local com vários contêineres. Esse parece o mais protegido de todos, e tem janelas nos contêineres. É lá que estão as pessoas. Tiro uma foto daquilo. Vou usar em breve.

Nos espreitamos pelo mato até um local que mais parecia um estacionamento. Tinha uma cerca elétrica gigantesca. É o único lugar com pouca segurança. Mas temos que pular a cerca.

- Como a gente passa pela cerca? - Jacob perguntou.

- Já pensei nisso. - Alejandro fala e pega em sua mochila uma faca. Mas, o cabo é de borracha. Ele também usa luvas de borracha. Ele corta o primeiro fio da cerca. - Aiii!

Mesmo com a proteção, ele ainda levou um choque. Ele corta mais 3 fios. Então temos um buraco grande o suficiente para passarmos.

Entramos e vamos ds mancinho pelo estacionamento. Tem 4 seguranças armados ali. Vamos andando devagar, sem fazer barulho. Chegamos até uma porta na lateral da mansão.

Entramos ali, e então caminhamos por um corredor deserto até chegarmos em uma cozinha. Os cozinheiros estão bem ocupados, então não repararam em nós. Passamos discretamente e chegamos a um outro corredor, mas este é cheio de quartos. Subimos uma escada e vimos que fomos parar em outro corredor, mas este não tem tem nada, tem uma parede de um lado. E do outro, tem um corrimão para impedir que não caia ninguém para o térreo. Esse corredor da vista para um salão onde há várias cadeiras e pessoas muito bem vestidas. Tem uma passarela no meio do salão.

Nós ficamos escondidos lá no corredor, até que vemos que tem alguém subindo na passarela. Cinco pessoas. A Xerife Wolverstyle, o Prefeito Wolverstyle, os Donos da fábrica de enlatados, Sr. e Sra.Wolverstyle. E o filho mais novo, Edward Wolverstyle. E no pé da passarela, havia um rapaz loiro e tatuado usando um colete a prova de bala e um uniforme similar ao da Marinha. Era Apollo. Se ele nos perceber, estamos ferrados.

- Senhoras e Senhores. A família Wolverstyle tem o prazer de iniciar a festa do Solstício de inverno! - Diz a xerife. - Essa celebração tem o objetivo de trazer diversas contribuições para a Sociedade. Cura gay, cobaias humanas e retirar drogados das ruas são só algumas das vantagens que trazemos para a sociedade.

Todos a aplaudem. Eles também descem e vão para a plateia. Menos Edward. Ele não está ali. Mas vi alguém correndo na direção da escad... Merda.

- Alejandro, Jacob. Tomem meu celular. Gravem o que vai acontecer. Acho que Edward nos viu. Se verem que Apollo também está vindo, então alertem Jacquie na hora, para que ele chame o FBI mais cedo. - Eu entrego meu celular para Alejandro.

O leilão começou, eu ouvi o leilão começando. Alejandro começou a gravar ao vivo e transmitir no instagram. Eles traziam as mulheres presas em algemas e com um maiô branco em cada uma. Os rapazes também estavam algemados e usavam só cuecas samba canção brancas. Era uma cena tenebrosa.

30 mil, 40 mil, 280 mil. Os preços variavam.

Eu tinha ido em direção à escada de onde Edward poderia surgir a qualquer momento. E lá estava ele. Avancei em cima dele e golpiei seu rosto. Enquanto nós nos agrediamos, surgiu alguém, que separou a briga. Então, Apollo apareceu. E sacou uma arma. Tinha um silenciador no revólver.

- Isso! Que bom que apareceu, Apollo. Acabe com esse idiot...- Ele foi interrompido por um tiro na perna.

Apollo atirou em Edward!

- Agora quem dá as ordens aqui sou eu, chefinho!- Ele fala com um tom sinistro. - Tenho munição de sobra, e mais duas armas na minha cintura. Vocês vão me acompanhar até os jardins.

Nós não discutimos. Eu ajudei Edward a caminhar. Fomos por um caminho secreto do qual não sabia que havia, e fomos direto a um jardim cheio de roseiras e árvores enormes. Essas árvores devem ser da floresta.

- Samuel! Não deixe que Edward escape. Eu volto logo. - Apollo fala e some.

APOLLO NARRANDO
Estou em rumo aos contêineres. Tem vários seguranças lá, mas eu sou o chefe de segurança. Eu passo com uma arma na mão sem ter medo de nada. Então, comecei a atirar em todos. Como tinha um silenciador na arma, eles só iam caiando mortos. E os que perceberam não tiverem chance contra um mercenário profissional.

Fui até as entradas dos contêineres, e então as abri. A metade de reféns que seriam traficados mais tarde ainda estava lá.

- FUJAM! ENTREM NA FLORESTA E SIGAM UMA TRILHA, VOCÊS VÃO PARAR NA ESTRADA. PEÇAM AJUDA. VOU LIBERTAR TODOS. MAS QUERO DUAS PESSOAS DE VOCÊS AQUI COMIGO. ROWENA E JUAN.

Então uma bela garota veio até mim. E junto dela estava Juan.

Todos os outros saíram correndo.

- O que quer com a gente? - Juan me pergunta.

- Você vai ser liberto. Samuel e Alejandro estão aqui. - Eu olho para Rowena. Realmente, ela era belíssima. Parecia o tipo de garota por quem Edward se apaixonaria.

Então atiro nela. Sei que ela é lésbica, mas ela representa algum laço afetivo para Edward.

-  Por que fez isso? Você me sequestra. Liberta inúmeros prisioneiros e mata ela? Qual é a tua? - Ele fala.

- A minha é estraguar o resto da curta vida de Edward.

SAMUEL NARRANDO
Eu ainda estou com Edward. A perna dele sangra muito. Eu rasguei a minha camisa e fiz um esparadrapo para estancar o sangramento. O tiro foi certeiro na coxa.

- Que belo funcionário você tem! Agora vamos morrer. - Digo a Edward.

- Eu humilhei ele por ser um mercenário e por ser pobre. - Ele me fala com temor na voz. - Ele era abusado, e minha irmã falou que eu não conseguia estar no comando depois que eu perdi as eleições para o Bello...

- E quis reassumir o controle humilhando um mercenário? Você é a pessoa mais burra do mundo! - Eu exclamo. - Sabe... quando eu entrei naquela escola, eu pensava que você era um idiota que gostava de intimidar os outros para superar uma crise de inferioridade. Acho que eu estava certo no final. Você quer se provar superior a sua irmã.

- Acho que sim. E olha no quê foi que isso me meteu. - Ele fala enquanto suava. - Não sei se você é bom em biologia. Mas uma das artérias mais importantes do corpo humano fica na coxa.

- Sim. Eu sei disso. - Acho que no final de contas, Edward não vai fazer mal a mais ninguém.

- Eu quero que me perdoe por ter implicado com você. Sei que ele vai me matar ou vai deixar minha perna sangrar até que eu morra. - Ele diz.

- E você está certo. - Apollo chega com Juan. - Samuel e Juan, eu ouvi sirenes no caminho para cá. E pelo meu celular, tem 200 mil pessoas vendo uma live de um leilão humano. Vocês estão livres. Edward no entanto, irá vir comigo.

E Apollo levou Edward para o meio da floresta. E esse foi o fim de Edward Wolverstyle. Assim como também foi o fim de um dos maiores leilões humanos do Mundo. Pois em instantes. O FBI nos achou e nos levou para junto de Jacob e Alejandro.

- Juan! Que bom te ver a salvo. - Alejandro parece aliviado. - O que houve, Samuel? Por que está sem camisa e com as mãos sujas de sangue?

Eu lhe contei tudo. Como Apollo chegou e fez tudo. E o que Edward fez para merecer aquilo.

De hoje em diante, Catarina estava livre dos Wolverstyle. Mas ainda tinha uma pessoa que não estava ali e que era tão culpada quanto qualquer outra. Taylor Wolverstyle.

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3 capítulos para o fim.