📌 capítulo 7

— Não seja tão soberbo Theodore..eu tenho um compromisso importante para ir.

Sento-me novamente e bebo um grande gole e vinho.

— Algum admirador seu, pelo que pude perceber, você é muito cobiçado por muitos homens na cidade.

Ele fez questão de sentar-se ao meu lado. O maldito cheiro da sua colônia despertou-me novamente os sentimentos que eu pensei ter enterrado.
Ledo engano Laim Eugene Dunbar!

— Não acredito que seja da sua conta!

Ele riu-se zombeteiramente antes de evitar a taça de vinho que lhe foi estendida.

— Eu também tenho um compromisso importante para resolver, posso saber o motivo dessa reunião de família?

Olhei para ele com atenção, apesar de ele ser sempre vaidoso e sempre bem arrumado. Theodore está mais charmoso do que o costume. Desviei rapidamente o meu olhar para a minha taça, quando ele me pegou no flagra.

Ele sorriu de lado, perante o meu gesto. Maldito!

— Nós queríamos partilhar a informação durante o jantar, mas já que estão apressados penso que é melhor dizermos. — Disse mamãe. — Durante as ideias sobre o casamento eu e a Pierce pensamos no lugar ideal para a vossa cerimônia. Todavia não achamos um lugar memorável cá. Então nós pensamos que...

Eu e Theodore nos entreólhamo-nos.

— Eu pensei que o casamento poderia ser na casa de férias que o seu pai deixou Theodore. — Explicou a minha  madrinha.

Ele riu-se em escárnio.

— Acha mesmo que eu vou me casar com esse vagabundo na casa que pertencera aos meus avós? Vocês são uns interesseiros, não vou arriscar deixar que colocam os vossos olhos naquela propriedade.

Sem deixar que ele continue falando besteiras, jogo o resto do vinho que estava na minha taça no seu rosto e na sua camisa branca.

— Vá embora seu nojento! Como ousa referir-se a nós desse jeito?

Grito na sua cara histetiracamente, Theodore não parecia acreditar na minha audácia e continua sentado, encarando-me com frieza.

— Não disse mais que a verdade, vocês não passem de caçadores de fortunas.

Dessa vez a minha mão se choca na sua face, fazendo com que um estalo ecoe pela sala silênciosa. A madrinha cobre a boca com a mão, enquanto mamãe parece divertia-se com o espetáculo barato.

O rosto dele ficou vermelho e a sua mandíbula parece trancar-se. Eu esperava que Theodore me agredisse verbalmente ou fisicamente, mas ao invés disso ele dá-me as costas e sai pisando duro.

— O que você fez Liam, não se bate no rosto das pessoas. Enlouqueceu? Como pode perder a classe desse jeito!

A madrinha briga comigo.

— Ele ofendeu a nossa honra! Não poderia permitir que ele falasse de nós daquela maneira!

Ela solta um suspiro.

— Você ficou chateado porque ele lhe agrediu, mas você acabou de fazer o mesmo. Siga-o peça desculpas. — Disse mamãe.

— O homem Neanderthal está vivo e é aquele homem mamãe! Como podem permitir que ele desonre o vosso nome assim e não se revoltam? Ele é insuportável!

Grunho irritado.

— Insuportável e milionário. Ele é o único que pode acabar com as nossas dívidas. Não estrague as coisas, menino tolo, vá agora mesmo  desculpar-se com ele.

O olhar da minha mãe demonstrava pânico.

— Se não for o Theodore, será um velho enrugado que lhe obrigará a deitar-se com ele todas as noites. Você quer se casar com uma múmia, Liam?

Eu maneio com a cabeça em negação, sentindo nojo da possibilidade de me casar com algum velho que possui a idade de ser meu avô. E corro atrás de Theodore aflito.

O seu carro estava prestes a sair da propriedade quando eu me coloquei de frente para ele. Coloquei as mãos no capô e respirei fundo quando ele parou bruscamente.

— Si impazzito ragazzo quais ti investo con la macchina?

Theodore gritou furioso em italiano, saindo do seu Ferrari. Eu ainda estava estático no mesmo lugar, sem conseguir mover um músculo.

Eu pisquei algumas vezes antes de encara-lo

— Eu...queria....queria desculpar-me por ter-lhe batido.

Theodore parou diante de mim, a sua feição ainda demonstrava o quão furioso estava. Eu supreendi-me quando ele me puxou pelo braço e beijou-me com ardor.

Eu correspondia. Sabia que mais tarde iria me arrepender. Mas naquele instante só conseguia me concentrar no corpo musculoso que me agarrava com possesividade, enquanto me tomava para si com um beijo que me fazia delirar e ansiar por mais.

O nosso beijos foi interrompido quando começou a descer do céu chuviscos. Eu dei alguns passos para trás e segurei  o seu peito, olhando para os lados, me certificando que não estávamos sendo observados.

— Eu tenho que entrar se não a minha maquiagem vai borrar. — Murmurei aflito.

— É incrível como você é tão superficial. Incomoda-se com coisas insignificantes.

Joguei a mecha que caía em meus olhos para o lado e encaro-lhe irritado.

— Eu estou cansado de discutir Liam. — Ele passa a mão pelo cabelo, parecendo desgastado. — Diga para aquelas mulheres que não me importo que o casamento seja na casa de férias do meu pai, desde que seja logo realizado.

Theodore da-me as costas e abre a porta do carro.

— Espera! Você está falando sério?

Pergunto atónito.

— Quando nos casarmos farei questão de não olhar para seu rosto até a data do divórcio chegue, Liam Dunbar!

A firmeza da sua voz fez com que um calafrio percorre a minha espinha. Eu afastei-me para ele poder sair com o carro e abracei o meu corpo, vendo as nuvens ficaram mais carregadas.

                

                          [.......]

— Estou muito orgulhoso de você, Liam, vai se casar com um homem rico, um bom estatuto e que nos protegerá de uma possível humilhação.

Ela dá uma tapinha no meu ombro.

— Theodore disse que não vai querer olhar para a minha cara depois do casamento.

Confessei querendo parecer indiferente.

— vocês irão viver na mesma casa e isso já é um ponto ao seu favor. Vista-se de maneira provocando e seduza-o.

Eu acho essa ideia absurda.

— Disse jeito Theo vai me desrespeitar-me ainda mais mãe, eu não me quero deitar com ele.

Quando chegamos no salão onde a festa de casamento estava decorrendo, fui recebido com aplausos.

Theodore até a mim com uma expressão sombria e segurou a minha mão beijando-a logo em seguida com os olhos fixos nos meus.

Cumprimentei alguns conceitos percebendo que a maioria não conhecia e que outros pertenciam ao alto escalão.

— Quem são essa pessoas? — Perguntei para Theodore sorrindo e acenando para alguns convidados.

— São os meus conhecidos.

— Não vejo ninguém da academia nem mesmo Masson, Eu mandei o convite para ele, o que será que aconteceu?

Theodore ri

— Você e a sua mãe não se dignos de conviver com essas pessoas quanto mais as suas amiguinhas da academia e o seu amigo.

Olhei para ele triste.

— Você cancelou o convite do Masson? — Perguntei e ele deu de ombros indiferente. — Ele é o meu melhor amigo, como você pode fazer isso!

O seu olhar era frio e me fez ficar em silêncio.

— Não se atreva a fazer espetáculos em frente aos meus amigos se não vou-lhe dar uma lição que nunca esquecerá.

Eu estava cabisbaixo mas não poderia demostrar. Para mim o pior da festa foi ver Theodore flertando com a tal garota da festa dos Mccall. Eu pensei que fosse bobagem da minha parte imaginar que eles tinham algo mas quando os dois se beijaram eu pensei que iria desmaiar.

O mais chocante foi quando Theodore notou a minha presença, o mais natural seria que ele a empurasse e inventasse uma desculpa esfarrapada. Mas não, ele continuou  beijando-a com os olhos fixos em mim.

Naquele momento quis morrer, porque percebi que realmente o que eu sentia por ele ia além do ódio e que ele era a droga de um sacana e babaca!

Mas ele iria-me pagar bem caro por aquela humilhação.

Theodore Karl Reaken iria beijar os meus pés!

Quando é que eles irão admitir que se amam logo e param de fazer joguinhos.

Theodore fazendo ciúmes no Liam?
Liam com ciúmes?

Chocado com esse final

Que beijão foi aquele que Liam e Theo deram em frente ao Ferrari!!!

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