📌 capítulo 12

— Liam, querido!

Tia Pierce gritou entusiasmada quando me viu. Ele e mamãe  abraçaram-me com um sorriso de orelha a orelha, ansiosas para que eu lhes pusesse a par de tudo o que aconteceu.

Nós conversamos durante horas, enquanto bebiamos vinho e comíamos morangos. O clima  agradável que estava na sala de vistas foi interrompido com uma ligação, Arregalei os olhos ao ver o nome Theodore na tela.

O que esse cachorro quer?

— Porra Liam onde você está? Os empregados disseram que você saiu de casa à três horas atrás.

Mamãe e a madrinha arregalaram os olhos mediante aos berros que viam do outro lado da linha.

— Estou em casa da minha mãe Theodore, aconteceu algo?

Perguntei constrangido.

— Aconteceu que você é uma puta! Passe o celular para a sua mãe, eu quero saber se você realmente está com ela, ou transando com algum amante.

— Não fale assim comigo, não tolerei tais ordinarices da sua parte.

Ele gritou do outro lado da linha para eu passar o telefone à mamãe. Ela  fez questão de receber o celular e tranquilizá-lo.

Minha madrinha manteve-se em silêncio, sem ousar comentar nada sobre as atitudes infelizes do seu enteado.

— Quero que venha para casa imediatamente! O que os meus empregados vão achar de você?

Ele deu-me o ultimato e desliguei-o na cara.

— É melhor você ir agora, Liam. Conversamos noutro dia. — mamãe disse num tom frio.

— Eu não vou, ele não pode me tratar desse jeito.

Eu queria chorar, estava cansado disso tudo.

— Ousa a sua mãe querido, E seja condescendente com o Theodore, não  atice mais a sua ira.

Madrinha reforçou com a mesma frieza. Bebi o resto do vinho que estava no meu copo e abandonei a mansão Dunbar.

Quando cheguei a casa, os empregados olharam-me de um jeito estranho, como se estivessem julgando-me. Subi até ao quarto e deparei-me com Theodore sentado sobre a cama, com os rosto entre as mãos, os seus ombros estavam intencionados.

Ele levantou o rosto como se estivesse sentindo a minha presença, atirei bolsa com raiva em cima da cama.

— Não vou permitir que me ofenda assim Theodore! Seu hipócrita.

Ele levantou-se ficando cara a cara comigo.

— Eu não tenho medo de você Theo. Pode intimidar os seus subordinados à sua volta com essa cara de bravo e o seu porte forte e a sua ignorância mas comigo não!

Tentei passar por ele, mas ele segurou o meu braço. — Não voltará a sair dessa casa sem a minha permissão.

— Não sou seu filho Theodore, sou seu esposo. Você até pode até pensar que não, mas eu também tenho sentimentos por você e magoa-me muito a maneira como você me trata e fala comigo.

Comecei enxugando as malditas lágrimas.

— Eu admiro você desde a primeira vez que o vi. Tive que camuflar os meus sentimentos pela maneira abominável que você sempre me tratará..... Por que me trata tão mal?

Confessei um por fim e a sua feição tornou-se dura. Ele afastou o olhar por uns instantes.

— Quer que eu seja verdadeiro?

Manenei com a cabeça positivamente.

— Eu sinto uma atração física, parecido com tensão, mas convenhamos que você é um belo jovem. Mas esse sentimento até as prostitutas que eu pago conseguem despertar em mim.

Sorri triste, negando com a cabeça.

— Já ouviu falar em amor e ódio andam de mãos dadas? Eu penso que toda essa dureza que boca mostrar é só para negar o seu amor.— Disse-lhe e ele automaticamente saiu do quarto.

    
                         [........]

Durante toda a noite não consegui fechar os olhos, sentia-me o mais miserável dos seres humanos por ter de partilhar a cama com um homem que me desrespeita e me trata como uma megera.

Virei-me ligeiramente para o outro lado da cama e observei o seus rosto adormecido, eu também sentia repulsa de mim por ansiar que houvesse reciprocidade dos meus sentimentos mais íntimos por ele. Mas era impossível, Theo me desdenha e menospreza como se fosse um objeto sem valor.

Repúdio pela falta de amor próprio e levanto-me da cama, mas o tom da sua voz rouca me detém.

— Aonde vai?

Soltei o ar que acabei de prender sem que me apercebesse e encarei os seus movimentos com atenção.

— Estou sem sono e a culpa toda disso é sua! Como tem a ousadia deitar-se ao meu lado, sendo que se solta infâmias ao meu respeito e não mede as palavras que diz.

Os seus os mostravam indignados com que-lhe dissera.

—  Você é um garoto desmiolado, não tem princípios. — Ele levantou-se da cama e caminhou até mim, ficando novamente cara a cara comigo.

— E os seus não são? Como reageria se eu beijasse outro homem no dia do nosso casamento? Ainda que não passe de uma completa farsa e evergalhase-me nos lençóis de estranho na nossa viagem de lua de mel?  Ainda se acha no direito de me julgar como se fosse um deus Theodore? Ou o fato de ser o provedor do lar confere-lhe a razão de ser um desavergonhado.

Ele engoliu em seco e baixou a cabeça sem saber o que rebater.

— Pois a verdade dói, não é? Tome na cara! — Disse sarcástico.

— O nosso casamento realizado por pura convivência Liam, nós não temos absolutamente nada em comum e não sabemos respeitar um ao outro.

Eu olhei para ele com o cenho franzindo.

— Eu sei muitas coisas ao seu respeito. O único que não sabe nada sobre mim é você. E como pode saber que não temos nada em comum se você não se esforça para conhecer-me? Se honesto comigo uma vez na vida Theo.... Diga-me o herdeiro motivo para não me achar digno da sua afeição.

Ele segura o meu pulso.

— Eu já fui honesto com você um milhão de vezes! Mas se você não consegue se conformar, isso é um problema seu!

Antonio move-se pelo quarto e paro no canto onde tinha uma garrafa de whisky

— Você tem outra ou outro não é ? Para mim é a razão mais plausível  para tratar-me assim!

Ele não responde e bebe o seu whisky calmante.

— Me responde seu desgraçado!

Ando na sua direção e pego num vaso mirando nele com fúria, mas ele desvia-se fazendo com que o vaso colida com a parede e um dos cacos Craven no seu braço.

— Porra você enlouqueceu?

Em questão de segundos o quarto torna-se um caos. Nós gritamos um com o outro até que os empregados batem à porta para perguntar se estava tudo bem.

Após gritar com eles dizendo para irem-se deitar, Theodore pega a chave do carro e abandona o quarto.

— Volte aqui Theodore, você está a ir se encontrar com alguma prostituta?

Sigo o escada a baixo,  gritando e  xingando-o como um belo ordinário que é.

— Você não vai sair e me abandonar para ir se encontrar com as suas putas maldito!

Soco as costas dele, antes que ele se aproxime da porta.

— senhor Liam, se acalme!

A governanta implora com um copo de água na mão. Eu pego-o e jogo na camisa do Theo, mas nem mesmo impede o de sair de casa.

— Vem senhor, precisa-se acalmar. — Ela diz num tom baixo, quando me jogo no chão e ajuda-me levantar, levando-me para a sala de visitas.

— Ele provavelmente está indo me trair!

Arrependo-me imediatamente por deixar essas palavras fugirem. Para mim era uma grande vergonha que as pessoas descobrissem, isso significaria que não era bom o suficiente, que ele precisava procurar outros na rua que o completassem.

Logo a seguir uma tontura e um enjoo insuportáveis tomaram conta do meu corpo e eu vomitei sobre a carpete todo o jantar e o vinho que tinha bebido, os empregados rapidamente prestaram os primeiros socorros e fui levado até O meu quarto.

— O senhor como está se sentindo?

A governanta Martin indagou em aflição.

— Eu estou bem obrigado.... — Murmurei sentindo a minha cabeça latejar. — Já estou melhor, deixem-me sozinho por favor.... E não comentem esse episódio ao Theodore foi só um mal estar.

Sorri tentando tranquilizá-la.


Esse foi o capítulo de hoje😁

Que capítulo minha gente! Que capítulo.

Finalmente o Liam criou coragem e disse grandes verdades na cara do Theo! Ele merecia ouvir isso e muito mais!

Liam foi muito corajoso.
Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de votar e partilhar e principalmente comentar. Adoro ver e responder os vossos comentários😁

Pessoas que eu queria que estivessem aqui lendo essa fanfic maravilhosa.

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