26 gravidez
No dia seguinte o Dr John usou sua influência para, mesmo sendo feriado, fazer um exame de sangue para saber se eu realmente estava grávida.
Para meu desespero o exame deu positivo e nesse momento eu vi descendo pelo ralo todas as minhas expectativas.
Marcaram uma ultrassonografia para o dia seguinte e em seguida fomos para casa.
Subir para quarto e decidi não comer nada de repente conseguiria provocar alguma coisa que me fizesse perder aquela criança.
Mas ficava difícil fazer isso com Nina e o doutor Jon me trazendo comida de 3 em 3 horas e vigiando para ver se eu estava me alimentando.
- Eu não quero essa criança . Eu sei o que é uma gravidez inesperada fez como cada mulher da minha família e não quero esse futuro para mim.
O Dr John e Nina até tentaram ir no quarto e me animar mas não tinha nada que eles pudessem fazer que mudaria meu humor naquele momento.
No dia seguinte acordamos cedo e fomos mais uma vez para o consultório mas dessa vez para fazer o ultrassom.
A dutora passou um gel gosmento na minha barriga e em pouco tempo conseguimos ouvir o coração do bebé batendo. Nina e o doutor Jon abriram um sorriso enquanto eu chorava. Ao contrário da maioria das mães que passavam por ali, meu um choro não era de felicidade.
Enquanto a doutora passava várias informações das quais não prestei atenção em nenhuma uma pequena criança aparecia no monitor.
Sei que visse eu chorar muitos falaria: se não queria engravidar fechasse as pernas, mas a verdade é que nós nunca achamos que alguma coisa que pensamos ser ruim irá acontecer conosco sempre achamos que só acontece com o vizinho.
Não conseguiram ver o sexo do bebê mas tudo bem pois eu não estava tão ansiosa assim.
...
Em casa...
Quando chegamos em casa o Dr John encheu Maria de informações e descobri que iria ter que ficar 14 dias em casa, devido a um descolamento de placenta.
- O bebê está abaixo do peso , mas já daremos um jeito nisso. Maria ficará aqui com você até chegarmos do serviço. Tem alguns remédios na cozinha que terá que tomar todos os dias. -o Dr falava entusiasmado.
- Eu não quero ter esse bebê.- Murmurei, mas ninguém escutou.
- Assim que você melhorar podemos começar a preparar o quarto do bebê , podemos colocar cores neutras ja que ainda não sabemos o sexo. Acho melhor trazer as suas coisas quarto de baixo, não deve ser muito bom você ficar subindo e descendo escada com esse descolamento – Nina falava .
-Eu quero essa criança. – Gritei.
- Desculpa não entendi. – Nina falou , e eu não sei se realmente ela não entendeu ou não queria acreditar no que eu falei.
- Eu não quero ter um filho nem agora nem daqui a 10 anos depois pode até ser. Era para esse ano ser o melhor ano da minha vida: é o primeiro ano que não estou morando com a minha família em uma casa de três quartos onde moram tanta gente que já perdi a conta, eu estou em um emprego legal, tirei a carteira de motorista, estou namorando com pessoas maravilhosas e estou a menos de um mês do vestibular. A pior situação possível é eu engravidar agora , eu só tenho 18 anos. – Falei chorando.
- Você não vai tirar o meu filho. – O doutor Jon falou adivinhando minhas próximas palavras.
- Meu amor, eu entendo que você está confusa, mas você não está sozinha, estamos aqui para o que precisar. – Nina falou com voz calma.
- O que todos irão falar de mim? Eu vim morar aqui na casa de vocês de favor e ainda fico grávida. Eu não quero essa criança, tá muito bem do jeito que estava. – falei enxugando as lágrimas.
- Vamos fazer assim, você fica tranquila e se quando a criança nasce você ainda não quiser ficar com o bebé Nina e eu criamos a criança, se você quiser ele nem vai saber que é seu filho , se você quiser. Mas eu tenho certeza que quando ele nascer e você olhar rostinho dele você vai cair de amores e de todo jeito ele vai ser criado aqui nessa casa com contudo de bom , você não precisa se preocupar com nada, só com a sua saúde. – Doutor Jon falou entre aceno de cabeça de Nina mostrando que estava de acordo com o quê o doutor falava.
...
No mesmo dia colocaram todas as minhas coisas no quarto de baixo, todas as coisas que eu digo são as roupas o notebook que eu havia ganhado do doutor e minha cama; de três em três horas Maria vinha com alguma coisa saudável para eu comer e fui proibida de andar de skate.
No dia seguinte todos foram trabalhar com exceção de mim, Maria ficou-me vigiando quase o dia inteiro e já que não tinha nada para fazer, peguei meus livros para estudar mais um pouco afinal de contas faltava menos de um mês para o vestibular.
No terceiro dia fiz algumas pesquise na internet e tomei doses cavalares de chá de canela e chá de salsinha mas nada disso funcionou pois às 22 horas , quando assistia um filme com Nina e Dr Jon senti pela primeira vez o bebê mexer. Quando comentei com os dois eles quase pularam em cima de mim e colocaram a mão na minha barriga não aconteceu mais nada durante pelo menos uns 3 minutos.
- Que sensação esquisita meu Deus !
No quarta dia tive uma ideia mas não tive coragem de executá-la.
No quinto dia tomei coragem e quando Maria foi fazer o almoço subi a escada para o primeiro andar e sem pensar muito me joguei do alto da mesma.
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