Capítulo 5
Liz: irei te mostrar a onde você pode se trocar e vesti o uniforme.
Eu a fui seguindo até parar em uma porta e ela abrir a mesma, dizendo que ali ficava os armários dos funcionários, os uniformes e um pouco de tudo.
Liz: irei deixar você se trocar te espero no balcão.
Eu: pode deixar.
Eu entrei peguei o uniforme em minhas mãos, e o observei antes de vesti.
Uniforme ( feminino e masculino )
Eu: o que você acha?- perguntei já em frente ao balcão para ela ver.
Liz: ficou ótimo em você.
Eu: obrigada!
Liz: daqui a pouco começa o movimento maior aqui, então é o seguinte, eu fico no caixa, os irmãos Michael e Miguel servem as mesas, e claro o Renan é o que prepara os alimentos. Portanto os pedidos fica com você.
Eu: sem nenhum problema.
Algum tempo depois....
Ela não estava brincando com relação ao movimento, tem tanta gente que é capaz de eu esquecer os pedidos, e olha que eu estou anotando.
Eu: o que vão querer?- perguntei na mesa que havia 3 pessoas.
Xxxx: eu vou querer um caputino com cookies- o menino moreno pediu.
Xxxx: quero uma torta de limão, com um suco natural de laranja- garota ruiva.
Xxxx: o mesmo que o dela, so quero minha torta de morango- falou a garota galega.
Fui até a cozinha entregar os pedidos que havia pegado.
Eu: Miguel?- perguntei com receio de errar o nome.
Michael: não rsrs, sou o Michael.- ele riu.
Eu: não acredito que errei.
Michael: não se preocupa, vai perceber que com o tempo nem vai mais precisar pensar, que já vai saber quem é.
Eu: tomara.
E quando terminei de falar escuto o som dos sinos que tem na porta fazer barulho, e depois mais duas vezes entrando vários grupos de pessoas, e eu fui pegar os pedidos de todos. Depois de passar um tempo a cafeteria estava quase vazia, o último cliente estava pagando a Liz nesse momento, e após fazer isso deu tchau e se retirou do estabelecimento.
Renan: hoje foi puxado- falou o Renan aparecendo do meu lado, todos nós estavamos sentados na mesa e ele se juntou a nós.
Liz: e como, você precisava ver a cara da Livy, estava claramente desperada sem saber que mesa atendia primeiro- todos riram.
Miguel: eu vi, ela fez uma cara bem assim- falou tentando fazer a mesma expressão que a minha.
Michael: mas o mais engraçado foi quando ela ia para uma mesa e outra chamava, aí ela fazia tipo um zigue zague- agora foi a vez do Michael imitar o meu andado, e claro todos caíram na gargalhada inclusive eu.
Eu: em minha defesa era muita gente kkkkk.
Liz: a gente entende deveria ter visto o nosso primeiro dia, mas isso é história para outra hora.
Renan: verdade! o papo está bom demais, mas precisamos fechar o local.
Todos concordaram, eu junto com a Liz já haviamos limpado as mesas e passado pano no chão, o Renan junto com o Michael e Miguel deram um jeito na cozinha.
Eu: então é isso, eu vejo vocês amanhã.
Renan: com toda certeza, se saiu muito bem hoje.
Michael: seja bem-vinda oficialmente a família do café viajante.
Liz e Miguel: muito bem-vinda.
Eu: obrigada gente, vocês são super legais! É uma honra fazer parte dessa família.
Me despedi deles, e foi cada um para seu lado, olhei no meu relógio e já são 6:00 em ponto, atravesso a esquina calmamente por não ter movimento de carro, só algumas pessoas dispersas entre as ruas. Vou andando a passos calmos, quando sinto que estou sendo seguida, então aumento os passos para ver se é apenas impressão minha, mas mesmo assim continuo com mesma sensação, olho para trás e enxergo um capuz preto se escondendo atrás da parede, começo a ficar nervosa sem saber que direção tomar, as ruas vão ficando mais vazias e não vejo nada de táxi para poder entrar, acelero ainda mais meus passos quase correndo, percebo que estava se aproximando de mim e começo a correr. " meu Deus o que essa pessoa quer de mim? Me ajuda senhor", pelos traços parece ser homem e o medo só aumenta, com a dúvida do que quer e do que pode acontecer se essa pessoa me alcançar.
Já não tô aguentando mais correr, minhas pernas estão cansadas e não tem nada aberto por aqui, pois só abrem a partir das sete, já que esse lado da cidade são mais restaurantes e esse tipo de coisa. As pessoas também não costuma passar por aqui, não é que não passem mas não consigo achar ninguém que possa me ajudar a sair dessa situação, é em meio aos meus pensamentos que eu acabo caindo por cima da minha perna, sentindo dor e vendo a pessoa se aproximar, só que em passos lentos deixando o rosto baixo, sem eu conseguir ver quem é e o meu desespero não me deixar ficar quieta, tento me levantar mais sem sucesso a minha perna dói, e cada vez mais a pessoa se aproxima, eu vou me mechendo para tentar me arrastar.
Eu: Socorro, alguém me ajuda por favor- lembro do celular na minha bolsa e o pego desesperada, mas não consigo falar com ninguém, pois o celular está sem área.
Eu: Socorro, socorro- continuo a gritar na esperança de alguém passar, mas nada acontece parece até que faz horas que eu estou gritando, por conta da minha garganta está seca e meu coração muito acelerado, a pessoa anda tanto em minha direção, mas parece nunca chegar.
Até que de repente a vejo a dois passos de mim.
❤
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