32| O jogo dos amantes - Parte 1

"Olá, meus amores! Como vão? Passando no começo do capítulo para dizer que FINALMENTE a nossa querida setinha (➡️) apareceu. Sei que foram muitos capítulos para chegar até aqui e confesso que até mesmo eu estava ansiosa. Mas enfim, sim, nós teremos um hotzinho aqui. Então, para quem não gosta, já sabem das regras, a seta vai indicar onde começa e onde termina a cena. Espero que gostem desse capítulo um pouco mais curtinho.

Tenham uma boa leitura!"

"Ele é um impostor, ele não presta

Ele é um fracassado, um vagabundo

Ele mente, ele finge, não é confiável

Ele é um idiota com uma arma

Eu sei que você me disse para me afastar

Sei que você disse que ele é como um cão perdido

Ele é um rebelde com um coração estragado

E até eu sei que isso não é bom

Mas, mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso

E esse tipo de amor não é racional, é físico

Mamãe, por favor não chore, eu vou estar bem

Apesar de tudo, eu apenas não posso negar

Eu amo esse cara"

Criminal - Britney Spears


DENTRO do carro percorriam as ruas em silêncio, até Melina quebrá-lo para sanar sua curiosidade.

- Então, o que irá fazer com todo esse dinheiro?

- Irei distribuí-lo. Vou dar um pouco para meu pai, um pouco para Helena e o resto para Lívia para ajudá-la no tratamento.

O encarando surpresa por alguns segundos, Melina voltou a questionar:

- Está com um milhão e meio nas mãos e não vai ficar com nada?

- Eu não preciso de muito.

- E depois não aceita ser chamado de generoso.

A resposta de Dorian foi apenas um breve sorriso constrangido, mas ao mesmo tempo satisfeito por ter sido reconhecido daquela forma.

Estranhou o caminho que tomavam quando só naquele momento notou que não estavam indo em direção ao galpão, mas sim percorrendo as ruas para o sentido oposto da cidade.

- Aonde estamos indo?

- Para meu apartamento. Está tarde, estou cansada e nem um pouco a fim de atravessar a cidade para te deixar no galpão. Já avisei a agência que você está comigo.

- Então vou dormir com você hoje?

- Tem um sofá-cama bem confortável em casa.

Encarando o sorrisinho travesso que Melina abria, Dorian se recostou no banco, resmungando:

- Você é uma estraga prazeres.

Não demoraram muito para adentrar o apartamento, as cores neutras e a pouca decoração revelavam a personalidade austera de Melina, mas ao mesmo tempo davam uma estranha sensação de conforto. Pelo menos era aquele sentimento que Dorian tinha em si naquele instante. Ou talvez apenas fosse pelo fato da presença dela junto de si.

Não era um apartamento muito grande, mas parecia ser o suficiente para uma pessoa. O pequeno corredor que partia da sala, levava à cozinha e ao único quarto, onde o banheiro ficava. Depois de trancar a porta, ela se dirigiu diretamente para o quarto, enquanto dizia:

- Pode ficar à vontade, irei apenas retirar esse vestido e logo prepararei alguma coisa para comermos.

- Não se apresse, não estou com fome.

Ele reparava nos poucos enfeites que estavam sobre o painel que abrigava a televisão, tendo a certeza do bom gosto de Melina. Ainda se sentia um pouco receoso de estar ali e principalmente de se atirar sobre o sofá quando sentiu o corpo reclamar de cansaço.

Esperava pacientemente por ela quando escutou seus resmungos virem de dentro do quarto.

- Vamos, abra, seu vestido idiota. Droga de zíper.

Lentamente, Dorian caminhou na direção do quarto, encontrando Melina se contorcendo e tentando abrir o zíper emperrado que ficava em suas costas. Lutou consigo mesmo para permanecer onde estava e não a incomodar, mas notando o quanto ela estava ansiosa para tirar o vestido, resolveu agir e calmamente adentrou o quarto.

Os dedos cálidos dele tocaram os dela, pedindo silenciosamente que ela o deixasse trabalhar, e entendendo o que Dorian queria, Melina rapidamente recolheu as mãos, observando pelo reflexo do espelho os olhos dele cravados em suas costas e concentrados naquela simples tarefa. Ao que parecia, ele puxava o zíper deliberadamente de forma lenta, observando cada pedaço da pele escura dela que era descoberta, a cabeça parecia acompanhar os movimentos dos dedos, inclinando-se para o lado à medida que o tecido cedia.

Por alguns instantes, os olhos dele se desprenderam das costas de Melina e a observaram através do reflexo no espelho, notando o quanto a respiração dela havia aumentado.

Mesmo que o zíper estivesse completamente aberto, Dorian não se afastou, pelo contrário, levou a mão até a cintura de Melina, deixando o vestido escorregar propositalmente pelo corpo dela. Ela também não deteve o tecido de cair no chão, continuou onde estava, encarando Dorian de volta como um convite.

➡️ Os olhos dele se desprenderam do espelho para se voltarem para ela novamente quando abaixou mais a cabeça, aproximando a boca perigosamente do pescoço, onde arriscou deixar um beijo lento e cálido. Quando ouviu um suspiro vir de Melina, não conteve o sorriso satisfeito e provocou novamente, depositando mais um beijo e daquela vez não se afastou, subiu distribuindo mais beijos até chegar à nuca, notando como os cabelos ali haviam se eriçado e como ela havia inclinado a cabeça para lhe dar mais acesso.

As mãos correram de sua cintura para a barriga, a apertando mais contra si, e quando sentiu a mão dela contornar seu pescoço e repousar entre os cabelos, o puxando mais para baixo, Dorian não hesitou. Aprofundou os beijos no pescoço e ombro de Melina, enquanto uma das mãos subia, repousando no ceio que já estava exposto.

E antes que ele tomasse qualquer outra atitude, ela se virou de frente para ele, apressada arrancou a gravata e abriu os botões da camisa, simplesmente para tirá-la e jogá-la longe.

Uniu os lábios aos dele, sentindo as mãos de Dorian descerem e pousarem sobre sua cintura e outra sobre o bumbum, a puxando para mais perto. As mãos dela também não permaneceram paradas e desceram para o cinto, o abrindo e trabalhando no botão da calça. Quando ele sentiu a mão dela dentro da roupa não conseguiu segurar o ofegar que escapou e sorriu satisfeito entre os beijos.

Não souberam quem tomou a atitude primeiro, mas em questão de segundos, estavam os dois sem qualquer roupa e em cima da cama. Com a personalidade dominante que possuía, Melina montou por cima de Dorian e se abaixou até perto do ouvido dele apenas para sussurrar:

- Você tem o direito de permanecer calado e ser um bom menino.

Dorian admitia que nunca vira Melina ser tão atrevida daquela forma, no entanto, era justamente daquela versão dela que ele precisava naquele momento.

Deixando um riso baixo escapar, ele girou a cabeça até estar com o rosto bem rente ao dela, provocando:

- E se eu for um menino mau?

- Então serei obrigada a te algemar.

Antes que ele pudesse responder, ela calou suas palavras com um beijo e correndo as mãos por seu tórax, até se prenderem em sua nuca e fazer os dedos agarrarem os cabelos fartos dele.

As mãos de Dorian haviam descido e permaneciam apertando as coxas de Melina, a puxando cada vez mais para si e encaixando os corpos perfeitamente. A cada espasmo que Melina sentia, mais ela firmava os dedos nos cabelos de Dorian, puxando sua cabeça para baixo e expondo o pescoço para que ali pudesse depositar beijos provocadores, arrancando gemidos dele. E embora aquela não tivesse sido a primeira vez que esteve com ele, ficou satisfeita em vê-lo tão entregue e principalmente sob o domínio dela.

Acelerou os movimentos, apertando as coxas ao redor da cintura dele arrancando mais suspiros e o fazendo erguer o tronco ligeiramente apenas para abocanhar um dos seios dela. Um arrepio percorreu toda a coluna de Melina, principalmente quando uma das mãos de Dorian deixou seu bumbum para se embrenhar pelos cabelos e puxar a cabeça para trás. Daquela vez, era ela quem estava exposta.

Antes que perdesse o controle, buscou pelas mãos dele e as prendeu acima da cabeça, limitando os movimentos e ditando o ritmo novamente.

Sentiam os corpos esquentarem e as respirações acelerarem assim como os corações à medida que o ritmo aumentava. Teve a certeza de que Dorian se segurava quando o viu comprimir os olhos e atirar a cabeça para trás, resmungando:

- Mel...

Foi ali que Melina atacou, se abaixou novamente apenas para percorrer toda a língua pelo pescoço dele, parando no lóbulo da orelha, onde deixou uma mordiscada.

Sentiu que seu limite estava perto quando o sentiu erguer o quadril contra o dela e tomar seus lábios, os sugando e mordendo.

Dorian foi o primeiro que chegou ao seu limite, deixando uma respiração pesada escapar, enquanto pressionava os lábios contra os de Melina, reprimindo o grunhido que vinha da garganta. Ele ainda se esforçou para ajudá-la a chegar ao seu clímax e mais uma vez se pressionou contra ela, se sentindo satisfeito quando ela reclamou e um gemido incrivelmente excitante escapou dos lábios dela.

Quando Melina finalmente cedeu, se deitando por cima dele, Dorian sentiu certo relaxamento se apossar de seu corpo. As respirações ainda eram pesadas e o suor fazia seus corpos praticamente colarem um ao outro. Os corações, incrivelmente, ainda pareciam em sincronia, batendo ensandecidos dentro do peito. ⬅️

Ficaram abraçados por longos minutos, tentando se acalmarem.

E só quando Melina percebeu que Dorian começava a cochilar que ela se desprendeu dele o fazendo acordar.

- Acho que preciso de um banho. - Resmungou ela.

- Eu vou com você.

O banho que tomaram juntos foi longo e demorado, mas não houve nenhuma segunda intenção, apenas se ajudaram a lavar todo o suor dos corpos e deixaram a água morna levar embora todo o cansaço e tensão que haviam acumulado ao longo da noite.

Por sorte, Melina tinha uma escova de dentes reserva e foi justamente ela que salvou Dorian naquela noite. E no final de tudo, ele não havia dormido no sofá-cama que Melina mencionara, mas sim na cama, junto com ela, a abraçando.

Enquanto ela demorara alguns minutos para sentir o sono lhe atingir, enquanto vários pensamentos passavam por sua mente, Dorian dormira quase que instantaneamente. Como ele conseguia dormir tão rápido daquela maneira, ainda era um mistério para ela.

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