Epístola XIII

De: Sr' M.M

Para: Sra' L.H

É por meio desta epístola que eu lhe escrevo.
Não sei muito bem o que falar para você,
Não sei mesmo!

Na verdade... eu sei,
Mas ao mesmo tempo eu não sei...
Se estou confuso?

Você conseguiu perceber?
Você não tem ideia
De quem me deixou assim, né?
Eu até sorrio de um jeito irônico

Por que?
Porque eu acho que você tem muita noção de quem seja essa pessoa.
E se mesmo assim não vier a saber quem venha ser

É só quando acabares de ler está carta,
Olhar no espelho e verás a responsável por ter me deixado assim

Eu fico pensando muitas vezes
No fato de como pode ser
Tão ingênua
Não consegue ver malícia

Eu ficava de certa forma
Um pouco estupefato contigo
De como era muitas vezes inocente comigo

Eu abria os seus olhos
Para poder enxergar
Melhor as pessoas
Tinha momentos
Que eu até conseguia

E outros momentos
Que quando não,
Eu ia desistia
Desistia de poder fazer

Você vê que a pessoa que sempre andou ao seu lado nunca valeu e nunca vai valer nada

E você como uma tola ainda tem esperanças
Que tudo pode ser diferente
Assim como você achou nas outras vezes também

E eu apareci como um raio
Na sua vida
Foi pouco tempo
Mas foi o suficiente

Para deixar uma marca
Do que eu podia ser
Viu que não era um moleque,
Viu o que era ser tratada por homem de verdade

Mas eu não quis insistir,
Primeiro pelo fato da pouca paciência que eu tenho com as pessoas,

E por fim,
Pelo fato que se queres viver no mundo das imaginações,
Que viva só

Mesmo construindo à cada dia sentimentos sinceros por ti,
Me fascinando a cada dia
Com seu jeito de menina moça

E olha...
Que moça!
Era tudo que qualquer ser
Desejaria ter ao lado.

Uma moça educada, simples, sincera, linda e muitos outros predicados mais

Mas, pena que se eu estou falando de ti aqui
É sinal que fazes  também parte
Das epístolas ao meu passado

Quero te ver feliz sempre
Contente também
Pois, saibas que és uma moça que merece toda positividade do mundo

Até qualquer momento.

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