Ah! Como eu gostaria...

Gostaria de te oferecer o melhor de mim, e que nossas conversas nunca terminassem em noites quentes de verão.

E de te ouvir sorrir como se o riso se harmonizasse com as batidas do meu coração e juntos criassem música aos nossos ouvidos.

Gostaria de te sentir como uma manhã ensolarada onde houvesse um jardim com as mais belas flores; onde as aves voassem livres e cantassem com alegria; onde eu pudesse passear e contemplar cada detalhe.

Gostaria de sair na chuva, me molhar, e te encontrar em meio à tempestade.

De ver o amanhã como um amigo que me trouxesse um presente: sentir teus lábios se aproximando dos meus.

De ver o tempo parar; de encontrar a terra girando ao contrário; de contemplar o sol se pondo no leste e a lua não minguando nunca mais.

As estrelas dançariam... Os planetas? Estes se emocionariam com o lindo espetáculo.

Suas lágrimas formariam cascatas de luz, e eu poderia vê-las no céu.

Ah! Como eu gostaria... Gostaria, sim.

De te ter em meus braços; de me encontrar em teus olhos; de amar sem limites; de extinguir a tristeza, o medo, o receio; de te ver sorrindo, cantando, dançando, tocando piano em um entardecer; de te surpreender com palavras em linhas corridas de um texto desorientado.

A vida, de fato, é uma caixa de surpresas. Talvez tenha eu encontrado a melhor delas: a surpresa de amar e ser amado.

Deitar sorrindo e levantar cantando. Dizer que passei a sentir meu coração transbordante; adrenalina que corre nas veias até desaguar no oceano da imaginação não verbalizada.

Promessas de sussurros aos ouvidos, de ápices literários em páginas arrancadas - palavras não ditas, mas pensadas.

E sentidas.

Afirmo que o azul do céu ficou mais bonito; vibrante; intenso.

Que as nuvens são elementos de um coral celeste cujas vozes reverberam-se em relâmpagos que se unem à terra, tal qual o desejo que alimento de unir-me a ti.

Um dia... Ah! Como eu gostaria...

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